📘 NARRADO POR LEONARDO VERANO — O CEO E A RESSACA COLETIVA Domingo. O dia internacional do silêncio, do arrependimento e da promessa falsa de que “semana que vem eu me cuido”. Abri os olhos. Devagar. A luz da janela parecia me julgar. O travesseiro tava gelado, mas a cabeça quente. Meu corpo parecia um PowerPoint travado. E o cérebro… bem, o cérebro ainda tava tentando entender se a noite passada foi real ou um delírio coletivo patrocinado por vodka de morango e glitter. Levantei. Andei até a sala. E lá estava ele. Felipe. Sentado no sofá. De óculos escuros. Cueca samba-canção de abacaxi. E um copo de Gatorade azul na mão como se fosse um cálice sagrado. — “Tu acordou…” — ele murmurou, sem nem virar o rosto. — “Parabéns. Agora volta.” — “Você tá bem?” — “Tô vivo. Isso já é 70%

