capítulo 9

2313 Words
Deena's POV Eu e Sam estávamos deitadas, no parque, olhando as nuvens e aproveitando a companhia uma da outra, o seu perfume doce invadindo meu espaço e nossos dedos tocando um no outro. - Olha, aquela parece um esquilo! - ela diz, apontando para uma nuvem, abrindo um sorriso fofo e inofensivo, ela é tão fofa! - É verdade. - eu digo, e me viro para olhá-la melhor. Me perco ao observar o rosto de Sam de perfil, o nariz perfeitinho, as madeixas loiras espalhadas na toalha, os olhos azuis focados no céu, a boca, com uma tonalidade tão rosa que me faz perder o fôlego. - Você é linda, Sam. - eu falo, sem nem perceber, e ela se vira para me olhar, com um sorriso no rosto. - Deena, para. - diz, rindo e me empurrando de leve. - É verdade, você é a garota mais linda que eu já vi na minha vida. - digo, ainda prestando atenção em todos os traços do rosto dela, que agora já estava cobrindo ele, com vergonha. Eu rio da atitude dela e tento tirar suas mãos que estavam tapando o rosto, me movendo para cima de seu corpo, com uma perna de cada lado de sua cintura. Quando finalmente consigo, nossos rostos estavam tão próximos que quase, mas muito quase, que beijei ela. Ficamos naquela posição até que eu lembrei que eu não podia fazer isso em público, então deitei de novo do seu lado, suspirando, frustrada com a situação merda em que estamos. Por que as pessoas ligam pra relacionamentos gay, tipo, nem é da sua conta arrombado! - Sam? - eu falo, meio receosa a respeito da pergunta que estou prestes a fazer. - Deena? - ela diz, me olhando de lado. - Eu estava pensando sobre nós e a nossa... situação, e tipo, como nós vamos fazer isso funcionar na escola? A gente vai poder se ver, ou conversar, pelo menos? - Claro que sim! Digo, eu acho que a gente deveria fazer uns códigos ou programar horários para nos encontrarmos para, hm, nos vermos de verdade, mas conversar claro que podemos. Eu rio dela falando para nos encontrarmos de verdade como código para ficarmos, e entro em seu jogo, afinal, ela vale a pena todo o esforço. - Então, quando eu piscar um olho na hora do almoço, é porque vou subir para o banheiro do andar abandonado, ok?. - falo, sorrindo para ela. - Boa ideia. - ela diz, rindo. - E você tem alguma aula que pode sair por um tempo, ou um período livre pra gente se ver? - Eu posso sair de todas aulas pra te ver. - digo, piscando pra ela.- E acho que tenho um período livre na sexta, depois do almoço, e um na quarta, depois do recreio. Ela sorri para a minha piscada, passando a mão no cabelo e fechando os olhos, ainda sorrindo. - Sabe, quando você pisca é jogo sujo. - ela diz, suspirando e se virando para me olhar novamente. - Ah é? - eu falo, mordendo meu lábio inferior para provocá-la ainda mais. Eu sei que estou apelando, mas quero ver ela chegar em seu limite. Sam me olha, como se estivesse deliberando se vai me beijar ou não, mas continua me observando por um tempinho, enquanto eu sorrio pra ela, rindo um pouquinho da minha provocação. - Vamos para o carro. - ela diz, se levantando, com uma feição séria. - Oi? - eu digo, confusa com sua reação inesperada. Ué, achei que ela ia me empurrar ou rir, mas não achei que fosse ficar brava ou algo assim. Será que ela está brava mesmo? Ou triste? - Vamos pro carro. - ela repete, ainda séria. Eu levanto, e ela começa a juntar a toalha do chão, enquanto eu continuo parada do seu lado, a olhando se mover rapidamente para pegar as coisas e colocar em sua mochila. - Onde você parou o carro? - ela fala, meio nervosa. - Pra lá. - digo, apontando para o lado direito, e ainda não entendendo a sua mudança de humor repentina. - Então vamos. Ela começa a andar na direção em que apontei, mas eu fico meio paralisada com sua reação. Será que eu realmente fiz alguma coisa errada? Isso está muito estranho. Quando ela percebe que não a estou seguindo, ela volta e me pega pela mão, me puxando até o estacionamento, andando bem rápido. Decido não contrariá-la mais e começo a andar, ainda um pouco relutante. - Você quer que eu te leve pra casa? - eu falo, enquanto ainda andávamos com uma velocidade anormalmente rápida até o carro, que agora já estava visível. - Não. - ela responde, ainda focada em chegar no veículo. Meu coração começa a acelerar, pensando em o que ela deve estar fazendo, mas como não consigo adivinhar e nem chegar em uma conclusão plausível para a situação que está acontecendo, só me deixo ser levada por ela. Quando chegamos no carro, ela entra no banco no passageiro, jogando sua mochila de um modo meio... agressivo, para o banco de trás. O que aconteceu com a Sam que eu conheci? Fico meio surpresa com sua atitude, mas entro no carro também, sentando no banco do motorista e tirando a chave do meu bolso. - Vamos para a aquela floresta ali. - ela diz, realmente me assustando. - Você para naquela rua dai. - Sam, o que você quer fazer lá? - pergunto, já achando que ela vai me matar naquela floresta, que é famosa na cidade por ser assustadora. Ela se vira pra mim, e coloca uma mão na minha coxa, dizendo logo em seguida, com um tom sério: - Eu preciso de você agora, Deena. Ela dá ênfase na palavra "agora" e eu entendo, finalmente, o que está acontecendo. Dou sorriso e ligo o carro, correndo com ele até a floresta e nem me preocupando em colocar o cinto, e pelo jeito, nem ela. Sam fica acariciando a minha perna por cima do jeans, subindo e descendo a sua mão com delicadeza, o que me deixa louca e acelero ainda mais, chegando a 100km/h. Quando chegamos na rua escura e silenciosa de dentro da floresta, me viro para olhá-la, mordendo o lábio, ansiosa com o que eu acho que vai acontecer. Quando ela percebe o meu joguinho, se move até estar sentada no meu colo, ainda séria, o que me deixa com ainda mais t***o. O rádio estava ligado, tocando uma música perfeita para o clima, "Miss You" dos Rolling Stones, e Sam começa a me beijar calmamente, mas demostrando o quanto ela queria isso. Correspondo na mesma intensidade imediatamente, me apossando de sua cintura com minhas mãos e a apertando, aproximando-a de mim. Sam chupa meu lábio inferior, arranhando meu pescoço com uma mão e fazendo carinho em minha bochecha com a outra. A aproximo ainda mais de mim, a puxando com minhas mãos, fazendo movimentos de trás pra frente. Ela quebra o beijo e me olha, e então começa a rebolar, bem devagar, em meu colo, me fazendo fechar os olhos com força e a morder meu lábio para reprimir meus gemidos. Quando seu ritmo começa a ficar mais acelerado, e mais intenso, ela sussurra em meu ouvido, com a voz rouca: - Eu quero te ouvir. E morde o lóbulo de minha orelha. Depois disso não consigo mais me segurar, e acabo gemendo, enquanto a ajudo com minhas mãos a rebolar mais rápido. Ela se apoia com as mãos em meus ombros e abro meus olhos para apreciar a vista de Sam, agora com os olhos fechados e a respiração ofegante, gemendo baixinho. Desço minhas mãos de sua cintura para sua b***a, a impulsionando para rebolar devagar e mais perto de mim. Quando aperto sua b***a, ela geme alto e eu sorrio, sabendo do efeito que causo sobre ela. Sam de novo se aproxima de meu ouvido, dizendo baixinho: - Você me deixa louca. Me arrepio com sua voz tão quente e seu hálito tão perto de mim, e viro meu rosto para ficar de frente com o seu. Ela começa a traçar beijos em minha bochecha até minha boca, onde me beija com intensidade e desejo. Suas mãos descem dos meus ombros para meus p****s, os quais ela aperta, mas continua descendo até o botão de minha calça. - Posso? - diz, me olhando com as pupilas dilatas de luxúria. - Você tem certeza? - eu pergunto, desviando meu olhar de sua boca vermelha para seus olhos. - Absoluta. - ela responde, acariciando minha bochecha. Quando ouço sua resposta, desço meu olhar para sua boca novamente, e aproximo seu rosto do meu, a beijando. Ela começa a desabotoar minha calça e desce seus beijos para meu pescoço. Quando ela chupa meu ponto de pulso, aperto sua coxa, subindo minha mão até ficar do lado de sua i********e, fazendo sua respiração pesar. Quando ela termina de abotoar minha calça, posiciona sua mão em cima da minha i********e, me fazendo gemer alto. - Tão molhada... - ela fala, sorrindo contra o meu pescoço. Ela pressiona sua mão contra meu sexo, me fazendo morder forte meu lábio, e começa a massagear meu c******s por cima da calcinha. Não sei por quanto tempo mais vou aguentar. - S-sam, isso é t-tortura. - eu falo, com minha respiração curta e minhas mãos posicionadas em sua b***a. - Isso é o que você ganha por ficar me provocando daquele jeito. - ela fala, com um tom rouco e sério. Ela começa a fazer círculos ao redor do meu clítoris, me fazendo morder seu ombro e apertar mais sua b***a, rendendo gemidos baixos em meu ouvido. Quando ela aumenta o ritmo, eu paro de conter meus gemidos, quero dizer, literalmente não consigo mais. - S-sam, mais r-rápido. Ela atende meu pedido, me fazendo chegar muito perto do clímax, mas antes que eu pudesse alcançá-lo, ela para. - Sam?! Que p***a? - eu falo, frustrada, abrindo meus olhos. Ela apenas dá um sorriso safado e move sua mão para dentro da minha calcinha, me fazendo revirar os olhos com o toque repentino. - Eu quero que você goze nos meus dedos. Com essa frase, ela volta a me beijar, enquanto inseri um dedo dentro de mim. Eu a puxo para mais perto de mim e correspondo o beijo com dificuldade. Quando ela aumento o ritmo das estocadas, mordo seu lábio para conter um gemido e me apoio na janela do carro, que já está toda abafada com o calor de dentro do veículo. Quebro o beijo e começo a gemer mais alto o seu nome, indicando que estava quase lá. - M-mais forte. - eu falo, apoiando minha cabeça em meu ombro. Ela começa a estocar mais fundo, me fazendo cravar minhas unhas na pele de suas costas. Quando Sam começa a massagear meu c******s com o outro dedo, arranho sua costas e a ouço dizendo: - Goza pra mim, vai. Ela começa a distribuir beijos quentes e molhados em meu pescoço, para então chupar meu ponto de pulso. Tiro minhas mãos de suas costas e aperto sua b***a, tentando aproximá-la ainda mais de mim. Quando sinto um tremor em minhas pernas, sinto que meu clímax chega, e me desmancho embaixo da menina por quem estou apaixonada. Ela começa a diminuir o ritmo devagar, e levanta minha cabeça de seu ombro, me obrigando a olhá-la. Tento regular minha respiração, e digo, ainda ofegante: - Isso foi... - Incrível. - ela me interrompe, completando minha frase. Sorrio, satisfeita que ela também gostou, mas agora com certeza quero retribuir o favor, ela vai ver o que eu posso fazer ela sentir. - Sua vez. - eu falo, colocando uma mecha de seu cabelo atrás da orelha. Quando vejo que ela parece meio nervosa, pergunto, não querendo pressioná-la: - Sam, não tem problema se você não quiser fazer isso. - Não é que eu não quero, mas é que... eu nunca fiz. Uau, eu nunca teria imaginado que ela é virgem, ainda mais depois de tudo que acabou de acontecer. Mas tudo bem, vamos seguir com o tempo dela. - Será que a gente pode... esperar um pouco? - ela pergunta, parecendo meio receosa. - Eu sei que você já fez várias vezes, então entendo se não quiser mais ficar comigo... Franzo minhas sobrancelhas com a frase que ela acabou de falar, óbvio que eu quero continuar ficando com ela! Ela desce seu olhar para suas mãos, com uma feição preocupada. - Sam, olha para mim. - digo, abraçando sua cintura com minhas mãos. - Eu quero você, e só você. Nós vamos no seu tempo, não se preocupe que eu nunca vou te forçar a fazer nada. Ela me olha e suspira, me abraçando de volta e enterrando seu rosto na curvatura de meu pescoço. - Desculpa. - ela diz. Começo a desenhar corações com meus dedos em suas costas, por baixo da blusa, e falo, tentando reconfortá-la: - Você não tem que se preocupar, Sam. Não tem nada de errado em querer esperar, todo mundo tem seu tempo. Beijo seu ombro e a sinto relaxar mais no abraço. Ela dá um beijinho em meu pescoço e levanta o rosto, me olhando com aquela imensidão azul. Dou um selinho em seus lábios e falo: - Eu estou completamente apaixonada por você, Samantha Fraser. Me assusto com o que acabei de falar, já que nunca fui de me abrir assim com ninguém e muito menos me apaixonei por uma pessoa. Ela sorri, e acaricia minha bochecha, dizendo com um tom fofo e delicado: - E eu por você, Deena Johnson. Mordo meu lábio, contendo um sorriso, e ela me puxa pelo pescoço para um beijo sem língua, que sela nossos sentimentos e declarações, demonstrando tudo que sentimos uma pela outra. Foi o melhor beijo da minha vida.
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