Aula Prática

1098 Words
KEYLA O ar dentro do quarto pesava, carregado do cheiro do nosso suor e do sexo. Ele se ajoelhou na beira da cama, e eu, deitada, já me sentia completamente exposta e entregue. Mas o que ele fez a seguir me pegou de jeito. Em vez das mãos, ele se inclinou e, com os dentes, puxou minha calcinha num gesto tão inesperado, tão primal, que um arrepio percorreu toda a minha espinha. Era selvagem. Era delicioso. E quando a boca quente dele encontrou meu centro, não foi um beijo suave. Foi uma investida. Um choque de prazer tão intenso que meu corpo arqueou todo na cama, um gemido longo e alto saindo da minha garganta sem minha permissão. — Isso… assim… — foi tudo que consegui gaguejar, minhas mãos se enterrando nos cabelos curtos e suados dele, puxando, incentivando. Ele era um aluno rápido, mas com uma fome que era toda sua. Ele não explorava com calma; ele devorava. Bebia de mim como um homem sedento no deserto, sugando, lambendo, encontrando cada ponto sensível com uma intuição que era assustadora. Sentia cada tremor meu, cada contração, e usava isso como mapa. Era cru, era bruto, e era a coisa mais gostosa que eu tinha sentido em… talvez em toda a minha vida. Aquele menino de 18 anos, com a boca entre as minhas pernas, estava me fazendo perder a cabeça completamente. Quando a tensão no meu ventre ficou insuportável, uma corda prestes a arrebentar, eu puxei ele pra cima de mim com uma força que surpreendeu até a mim. — Quero você dentro de mim, Ben. Agora. — minha voz saiu rouca, um comando, uma súplica. Ele não precisou ser pedido duas vezes. Se posicionou sobre mim, o corpo quente e suado, e eu guiei ele com a mão até a minha entrada. A ponta do p*u dele, larga e dura, pressionou. Ele parou, os olhos escuros, quase negros, procurando os meus. Havia uma pergunta muda neles, uma última verificação. — Tem certeza? Em resposta, eu não usei palavras. Enterrei as unhas nas costas largas dele e puxei seu quadril contra o meu num movimento firme. A penetração foi… cataclísmica. Lenta, profunda, nos tirando o fôlego dos dois. Ele era grande, preenchia um espaço que eu nem sabia que estava vazio. Meu corpo, já mais que pronto, se abriu para ele com uma facilidade que era um milagre. — Meu Deus… — ele gemeu, o rosto se enterrando na curva do meu pescoço, os braços tremendo ao me segurar. — É muito melhor do que eu imaginei. A voz dele. Meu Deus, a voz dele. Era doce, cheia de um desejo puro, um t***o descoberto. Não era o chefe. Era o Ben. O Ben virgem, descobrindo o paraíso no meu corpo. E aquilo me deu um poder do c*****o. Ele começou a se mover. Era desajeitado no começo, uns movimentos curtos, nervosos. Mas eu estava lá para guiar. — Devagar… — sussurrei, minhas mãos nos quadris dele, mostrando o ritmo. — Sente… sente o corpo. Ele entendeu na hora. Era inteligente. Seu corpo aprendia rápido. Em segundos, ele já tinha encontrado uma cadência, uma profundidade que me fez gemer mais alto. — Isso… assim mesmo… — incentivei, minhas pernas se enrolando mais forte na cintura dele. — Mais forte agora… — sussurrei no ouvido dele, antes de morder o lóbulo suavemente. Ele obedeceu com um grunhido. As estocadas ficaram mais potentes, mais certeiras, acertando um ponto dentro de mim que me fez ver luzes. A cama rangia num ritmo ancestral, nossos corpos se batiam, a pele colava, os gemidos eram abafados contra a pele quente. Eu estava transando com o dono do morro. A realidade me atingiu entre uma estocada e outra. Eu, Keyla, de 33 anos, mãe do Douglas, estava ali, debaixo do Ben, o menino que eu via crescer, o virgem que estava me possuindo com uma intensidade que nenhum homem jamais tinha conseguido. Era errado. Era perigoso. E era a p***a do melhor sexo da minha vida inteira. Quando o orgasmo veio, foi uma explosão que começou no meu centro e se espalhou por cada célula. Eu gemi, meu corpo se contorceu todo, segurando ele com uma força desesperada. E ele, sentindo meu clímax, gemeu rouco e profundo, e eu senti o jorro quente dele dentro de mim, acompanhado de um tremor violento que percorreu o corpo todo dele. Ficamos deitados assim por um tempo que não dava pra medir. Ofegantes, encharcados, entrelaçados. A respiração dele, pesada, contra meu pescoço. Sua mão, grande e calejada, desenhava círculos lentos na minha cintura, num gesto quase de reverência. — Keyla… — ele começou, a voz um fio, cheia de uma emoção que eu não sabia nomear. Mas eu coloquei um dedo em seus lábios, suavemente. — Não fala nada. Só fica. Ele era jovem. Era proibido. Era a tempestade perfeita. Mas naquela hora, com ele quente e pesado em cima de mim, o cheiro do sexo no ar, eu só sabia de uma coisa: eu tinha cruzado a linha, e agora, de alguma forma, eu pertencia aquele garoto que o morro inteiro temia. E pior… ou melhor: eu queria ser só dele. Foi quando percebi. Ele estava quieto, ainda dentro de mim, mas ofegante, como se a jornada tivesse terminado. E o p*u dele… o p*u dele ainda estava duro como pedra. Um sorriso, lento e seguro, se espalhou pelos meus lábios. Ele achou que tinha acabado. Virei de lado, fazendo ele rolar comigo, ainda conectados. — Espera, mucilon… — eu disse, o apelido saindo naturalmente, carinhoso. — Isso foi só o aquecimento. Ele me olhou, confuso, os olhos ainda vidrados de prazer. Eu peguei as mãos dele, que estavam hesitantes no meu quadril, e as guiei para os meus s***s. — Assim… — sussurrei, mostrando a pressão correta, o movimento circular. — Mais devagar… não é uma corrida. Sente o corpo responder. O que ele tá te dizendo? Ele me olhava, e a expressão nele mudou. O desejo deu lugar a uma concentração profunda, uma curiosidade avassaladora. Suas mãos, que antes eram apenas firmes, agora eram curiosas. Eles apalpavam, exploravam, aprendiam o formato dos meus s***s, a textura dos m*****s endurecidos. Ele me olhava com a entrega de quem descobria um novo universo — e eu, pela primeira vez, sentia o poder intoxicante de ser a professora de um deus do morro. E a aula, eu sabia, estava longe, muito longe de terminar. ESSE LIVRO É UM SPIN OFF DO MEU LIVRO: FILHA DO MEU PADRASTO ADICIONE NA BIBLIOTECA COMENTE VOTE NO BILHETE LUNAR INSTA: @crisfer_autora
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