Capítulo 02*

1328 Words
Fala pessoal,me Chamo Victor Almeida mas conhecido como Atos,tenho 33 anos e não sou um cara de muita conversa,não tenho paciência pra muitas coisas, principalmente pra mulheres emocionadas demais,durante toda minha vida só tive duas mulheres na minha vida, uma delas é a minha mãe que infelizmente morreu daquela doença maldita deixado um vazio muito grande na minha vida e a outra foi a Elisa o grande amor da minha vida,por ela eu fui capaz de tudo,virei um viadinho emocionado do c*****o e pouco me fodi pra essa p***a. A Elisa foi o grande amor da minha vida e com ela eu vivi os melhores momentos da minha vida,até que o pior aconteceu,eu estava bolando um assalto dos grandes com os parceiros dos morros aliados,só que o que eu não sabia era que pelas minhas costas estavam armando uma invasão para me tomarem o morro e uma emboscada. Parcialmente o assalto foi um sucesso por que conseguimos roubar dois milhões de reais e mais algumas pedras preciosas, só que o que eu não sabia era que a minha pedra preciso iria me deixar,na fuga começamos a trocar tiros com os botas e eu infelizmente levei um tiro que fez com que eu ficasse pra trás,o Vini tentou me ajudar mas eu sabia que não iria aguentar fugir por muito tempo,então fiquei pra trás pra que eles pudessem levar toda a grana,a única coisa que eu pedi era que ele cuidasse do meu amor por que eu iria voltar pra ela só que infelizmente não deu tempo,depois de uma semana recebi a notícia que na mesma noite em que fui preso houve uma invasão no morro e a Elisa foi morta e o pior,ela estava grávida. Aquela foi a pior notícia que recebi,me senti impotente,logo eu que prometi cuidar dela não pude honrar a minha palavra quando ela mais precisou de mim,naquela hora o chão se abriu pra mim e o meu mundo escureceu, que todo o amor que ainda restava dentro de mim foi embora junto com ela, naquela noite o meu colega de cela veio me peitar s crescendo pra cima de mim e eu como já estava desferindo o ódio não perdi tempo,comecei a socar ele até que o mesmo caiu no chão desmaiado, subi em cima dele e comecei a urrar enquanto desfigurada seu rosto,os guarda chegaram já me batendo e eu não sentia nada,até senti uma onde de descarga elétrica e caí me debatendo. - Esse filho da p**a desgraçado matou o Quirino. - ouço um dos vermes falarem e recebo dois chutes na costela,urro de dor. - Levem esse lixo pra solitaria e joguem um balde de água fria pra ver se a donzela se acalma.- e assim fizeram,me seguraram um de cada lado e saíram me arrastando pelos corredores do presídio,chegando lá apanhei bastante e fui jogado no chão,quando achei que tinha acabado recebo um jato de água na cara e sinto gosto de sal misturado com vinagre,meu corpo parecia estar queimando,mas eu tinha que ser forte pela Elisa e pelo meu filho que foram arrancados de mim da forma mais c***l,não sei se poderei me perdoar algum dia por ter deixado ela sozinha quando mais precisou de mim e eu juro que quem fez isso vai pagar. Passei os últimos 3 anos preso comendo o pão que o d***o ameaçou dentro desse inferno mas hoje graças a Deus saindo por bom comportamento,minha prima Nathalia a está vindo me buscar,e só de pensar que eu vou pra casa e a Elisa não estará lá me esperado sinto uma dor alucinante por dentro,sei que preciso ser forte por eles dois mas é difícil,nunca mais quero me apaixonar por mulher nenhuma,não sei se posso ser capaz de proteger,eu falhei e não vou cometer o mesmo erro novamente,os guardas abrem os portões e eu passo por cada um deles sem olhar pra trás,vou aprender com os meus erros em relação a segurança do morro,e o primeiro que se engraçar vai virar carne moída. -Pensei que nunca mais iria sair da colônia de férias. - ela diz assim que eu passo pelo portão do presídio. - Vai se f***r Nathalia eu m*l sair desse inferno e já tenho que te aturar.- ela ri e me abraça forte,ouço ela fungar e sei que está chorando. - p***a garota não precisa chorar,estou de volta pra cuidar de você. - falo mas ela não me solta,confesso que ter ela aqui me recebendo não era o que eu queria por que podem querer usar ela contra mim. - Fiquei com tanto medo,pensei que nunca mais iria te ver de novo, principalmente depois da..... - ela para de falar. - ........da morte da Elisa e do meu filho? Estou bem,eu preciso que você me leve onde estão,por que agora o que me resta é apenas lembrança do que a Elisa e eu vivemos.- ela balança a cabeça e afasta. - Claro vamos - pegamos o capacete e ela me entrega a chaves da moto,dou partida e no instante que sinto o vento batendo no meu rosto a sensação de liberdade me domina,agora sim estou livre,acelero a moto e sinto a Nathália segurar minha cintura cada vez mais forte,ela me dá uns tapas e eu desacelero,assim que chegamos no cemitério fico parado em frente os portões e pensativo,depois de alguns segundos dou os primeiros passos entro andando em direção ao tumulto da pessoa que mais amei, não deixei Nathália entrar comigo pois esse é o momento só meu,preciso me despedir da Elisa do nosso jeito,fiz questão que a enterrasse no jazigo da minha família. Conforme eu ia caminhando sentia meu coração bater tão forte que parecia que iria sair do peito,paro em frente e leio o nome dela ali escrito naquele mármore,se eu pudesse arrancava ela dali e a levaria embora comigo mais infelizmente não posso,fico ali conversando com ela quando uma leve brisa toca a minha pela,eu gosto de achar que era ela me abraçando e dizendo que está cuidando de mim,diante do seu túmulo eu jurei que só descansaria quando encontrasse os desgraçados que fizeram aquilo com ela e com o nosso filho e que em amor e respeito a ela eu não vou me envolver nunca mais com mulher nenhuma amorosamente,saio dali depois de um tempo e encontro Nathália que me aguardava sentada na moto. Olho para o lado e vejo um filho da p**a olhando pra ela como um predador,a sorte dele é que eu não estou aqui com a minha arma por que senão ele iria ficar por ali mesmo,cruzo os braços e olho sério pra ele só m percebe depois de alguns segundos,ele sorri sem graça e samba fora entrando dentro do cemitério,se ele soubesse que era pra onde eu queria mandar ele,ele não iria pra lá,coço a garganta e a filha da p**a me olha,me aproximo dela e dou um tapa em suas pernas que grita. - Ai Vitor p***a,por que fez isso - ela fala dengosa. - Pra tu ficar esperta,você não tinha nada mais descente pra vestir não c*****o se eu não chegasse agora estava arriscado você ser atacada. - ela me olha confusa olhando os quatro cantos. - Sei me defender muito bem meu querido e oh não me bate mais por que não sou suas putas e você não é meu pai. - ela fala apontando o dedo pra mim e minha vontade é de quebrar um por um. - Eu prometi ao seu pai que cuidaria de você até o meu último suspiro e é isso que vou fazer goste você ou não. - ela revira os olhos e eu subo na moto,saímos dali e guio direto para o morro,quero ver tudo e saber de tudo o que aconteceu,com certeza vai ter aquele baile final de semana pois o dono chegou nessa p***a, tô ligado também que chegou moradores novos no morro e espero que não sejam causadores de problemas por que dessa vez não vou ter pena de ninguém.
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