Mano… fiz merda. Merda das grandes. Daquelas que não tem volta, que destrói tudo, que muda tua vida de cabeça pra baixo. Quando eu vi, já tava no QG. Meu pai e mais dois fortões da contenção vieram me buscar lá na casa do Herus, calado, sério, sem gritaria. Eu até tentei falar alguma coisa, explicar, dizer que foi o calor do momento, que eu tava cego de ódio… mas nem me deram chance. Me enfiaram naquela salinha do fundo, a mesma onde a gente bota os vacilão pra confessar, pra gritar, pra pedir arrego. Sentei no chão gelado com a mão latejando. Provavelmente fraturei alguma p***a. Meu punho parecia pegando fogo. Mas, sinceramente? O que doía mais era por dentro. Fiquei ali sozinho, só com as lembranças martelando na minha mente. A Sophia… minha irmã. Sangue do meu sangue. O jeito que el

