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Marcela Hoff Tinha que admitir que aquele lugar não era tão r**m, mas não quer dizer que merecia elogios também. Demetria, Palomo e eu estávamos parados perto de um pequeno palco, onde uma banda de garotas cantavam algumas músicas consagradas do rock. Pelo menos a música já não era r**m como antes, quando passei por ali mais cedo e quando cheguei também. Essas meninas não estavam ali a muito tempo, mas os garotos que formavam a banda estavam, eles estavam tocando as músicas horríveis antes. Eles eram tão feios, coitados. Uma das garotas parecia não tirar os olhos da minha direção, até que passei a encará—lá também. Enquanto cantava ela piscou para mim, eu sorri negando com a cabeça. Ela era a típica garota que só te atiça para a própria diversão. A loira e a n***a que cantavam junto da garota bunduda e magrela que sorriu para mim, sorriram ao me ver negar. Demetria e Palomo estavam mais afastados naquele momento, abraçados enquanto compravam alguma coisa para comer. "Aposto que é algo para Demetria comer, o tanto que ela fala, tem que comer bastante para repôr as energias gastas." Mal vi quando as três garotas desceram do palco, apenas assobiei e bati palmas, até um pouco mais forte do que as outras pessoas ao meu redor. Logo um rapaz, ele não era estranho nem f**o os outros, começou a cantar uma música country, daquelas bem bregas. Vi vários garotos puxando garotas para dançar, vi também garotas puxando outras garotas, mas apenas por não terem pares. Cocei minha nuca sem saber o que fazer naquele momento. Avistei uma barraca de bebidas e resolvi ir até lá. Pedi apenas uma batida com vodca, não tinha muito dinheiro, para ficar comprando bebidas mais elaboras ou que realmente valessem ser apreciadas. Enquanto bebia resolvi dar mais uma volta naquele lugar, e aproveitar para achar Demetria, afinal a cidade poderia ser pequena, mas eu ainda não tinha me localizado de forma correta. Assim que avistei Demetria, praticamente me grudei a ela. A mulher até passou um de seus braços envolta do meu pescoço, rindo como se estivesse leve. E talvez ela estivesse, com certeza aquele copo que estava na mão dela era whisky, e eu realmente queria um pouco. Apenas um pouco. — Oi... Gostou das músicas? — era a garota bunduda e suas duas amigas gatas. Mordi o lábio antes de responder e sair doa braços de Demetria. — Toma, Marcela. — Ela estendeu o copo para mim sem mais nem menos. — Quero outra coisa. — falou e riu. — Obrigada. — Respondi para a mulher e logo depois a vi andando em direção a barraca de bebidas, onde eu havia comprado a minha. — Er... Oi, garotas. Gostei sim do show de vocês. — Show. — A loira falou rindo. Ela recebeu uma cotovelada da n***a. A de cabelos castanhos escuro me olhava atentamente com um sorriso bobo. — Vocês cantam muito bem... Ótimo gosto musical. — falei e bebi um pouco do whisky do copo que Demetria me deu, apenas para não precisar falar. — Obrigada. — A n***a agradeceu. — Hmm... Você está de passagem por quanto tempo? — Vou morar aqui por um tempo indefinido. — falei e dei de ombros como se fosse a coisa mais boba do mundo. — Oh... — a loira disse. — Você não faz muito o estilo daqui. — Nem você para ser sincera. — Retruquei. Ela apenas sorriu como se dissesse "gostei de você". — Nós apenas moramos aqui... Nossa alma pertence a Los Angeles e New York. — a n***a falou sonhadora. — Eu sinto muito pela alma de vocês... — brinquei. As garotas riram. — Sou Marcela Hoff. — Ester Campbell. — A loira falou e me abraçou de lado como se fôssemos um pouco mais do que estranhas uma para outra. — Laura Malik. — A n***a só acenou feliz para mim. — Er... Theodora... — Ester cutucou no braço da amiga que olhava para o nada com um sorriso. — Theodora Gutierrez. — falou quase em um sussurro. Eu a abracei, ela era muito perfumada, apenas quis sentir um pouco mais de perto. — Prazer, garotas. — falei por fim. — Vocês têm uma banda ou só cantam mesmo. — Nós tentamos montar uma banda, mas não deu muito certo, então apenas cantamos, por aqui mesmo. — Laura falou. — Ah sim... Eu gosto de cantar também. — Você deve ter uma bela v... — Ei, Marcela, vamos embora. — Palomo me chamou não muito longe dali. — Claro, vamos sim. — falei por mais que quisesse ficar mais um pouco. As garotas pareciam bem legais. — Tchau, meninas! — Até mais, Branquela. — Ester gritou como se fôssemos amigas a séculos. Não me importei, afinal logo iria me acostumar com ela, e as outras também. Inclusive Theodora que aquele dia estava quieta até demais.
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