Capítulo I

3095 Words
~Prólogo Porque quando eu perco o chão é a sua mão que me sustenta, quando o vento está intenso é a sua voz que acalma o meu coração, quando o medo me sobrecarrega é a sua presença que renova a minha esperança. - Sasuke? - Olhei para ele. - Quanto tempo! - E não é? - Ele rir. - Faz o que, 5 anos? - Ou mais! Sua filha está ansiosa para lhe conhecer. - Falo animado. - E eu a ela. >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> ~Naruto Hinata sorria como se aquele dia fosse o mais feliz de sua vida, eu até discordaria se não estivesse sendo o meu melhor dia da minha vida. Eu prometi a mim mesmo que iria fazer aquela mulher a mais feliz deste mundo e iria cumprir essa promessa. Não só ela, mas esse bebê que está dentro de sua barriga, agora que eu e Hinata estávamos casados, ele podia sair da barriga dela, estava começando a achar que ela ia explodir. Andei até Hinata e a abracei. - Eu já te disse que você está linda? - Beijei sua testa. - Um milhão de vezes. - Respondeu com as bochechas rosadas. - Então vou mudar a minha frase. - Me aproximei de sua orelha. - Você está maravilhosa. - Você também está... - Hinata fez uma careta e senti algo molhar os meus pés. Estava pronto para chutar Akamaru para longe por estar fazendo xixi nos meus pés, mas quando vi era a Hinata. - Por que não disse que queria ir ao banheiro? - Pergunto confuso, aquilo era nojento. - Eu não... - Ela fez outra careta. - Seu filho vai nascer. - Arregalei os olhos com aquela notícia. - Meu filho vai nascer. - Gritei e olhei para Hinata. - É um menino? - Não sei. - Ela se apoia em mim. - Combinamos de deixar para saber o s**o na hora. - Afirmei com a cabeça. - Temos que leva-la para dentro. - Tsunade disse e eu a peguei no colo, não queria que ela fizesse esforço naquele momento. - Meu vestido. - Hinata choramingo. - Sujou todo. - Isso não tem importância. - Disse a colocando no sofá. - Depois compramos milhares iguais a este. - Eu não quero milhares de vestidos iguais. - Ela sorrir. - Então mando lavar este. - Ela afirma com a cabeça. - No que eu posso te ajudar? - Pergunto ao ouvir o grito de Hinata. - Quer alguma coisa? Minha mão para apertar? - Eu quero que você cale a boca. - Hinata gritou. - De preferência, fique longe para que eu não acerte nenhum ponto vital do teu chakra. - Mas... - Cala a boca! - Ela grita e eu vou para um canto. - Vocês ficam ao fora. - Ouvir Tsunade falar com os convidados. - Quando o bebê nascer, podem entrar os familiares. - Ela fechou a porta e foi até a Hinata. Estava tudo bem, ela estava sentindo dor e precisava grita para aliviar. Se ela precisasse me bater, eu deixaria. Não queria vê-la sentindo isso. ~Hinata Aquela dor era h******l e eu tinha descontado tudo no Naruto, ele não merecia isso, o olhei encolhido no canto sem saber o que fazer, eu queria abraça-lo e pedir desculpas, mas a v*****e passou quando senti mais uma contração. - Esse bebê quer sair rápido. - Tsunade falou sorridente. Eu queria socar a cara dela até aquele sorriso sair dali. - Está com nove de dilatação, isso vai ser rápido. - É que ele esperou até esse dia e agora quer sair. - Naruto falou baixo. Eu precisava me desculpar com ele. - Vamos lá Hinata, faça força. - Fiz o que ela mandou. - Vamos lá Hinata. Pense que Naruto está te traído, use toda sua força para soca-lo. - Fiz o que ela mandou, mas não imaginei ele me traindo, pois aquela dor que estava sentindo era culpa dele. Não me conti, eu queria mata-lo e com a raiva que estava sentido, forcei a saída do meu bebê. - Isso, já consigo ver a cabecinha. - Dei mais alguns gritos de dor e por fim ouvi um choro de um bebê maravilhoso. - É um garoto. - Tsunade disse me entregando o bebê. - Isso foi o parto mais rápido que já fiz. - Acho que ela estava brava comigo. - Naruto falou sem sair do lugar. - Vou dá uns pontos aqui embaixo, rasgou um pouco. - Tsunade disse e eu corei. Resolvi não pensar nisso e olhei para Naruto. - Me desculpe! – Falei me sentindo uma i****a. - Eu não consegui me controlar e... - Está tudo bem! - Ele sorrir. - Eu deixaria você me m***r, se a dor fosse passar. - E como eu iria cuidar desse garoto sozinha? - Faço bico. - Ele vai ser como você, um rebelde. - Não fale isso. - Ele riu. - Ele vai ser tranquilo como você, por favor, não escute sua mãe. - Ele falou para o bebê. - Já decidiu o nome? - Fizemos uma aposta, se fosse menino você escolhia. - Falei sorrindo quando vi o bebê me olhar. Ele era tão parecido com o Naruto, até nos olhos. - O tempo que eu estive fora, pensei em alguns. - Ele toca a bochecha do bebê com o dedo. - Que tal Boruto? - Parece Naruto! - Dou risada - Ele se parece comigo em todos sentidos, vai ser um rebelde como você disse. Nada mais justo que ter um nome parecido com o meu. - Me mostra a língua. - Uzumaki Boruto. - O bebê me olha. - Acho que ele gostou. - Claro que gostou, Uzumaki Hinata. ~Naruto Todos estavam apaixonados pelo Boruto e não era para menos, ele era a coisa mais linda desse mundo. Boruto era igualzinho a mim, ele tinha seus cabelos loiros, ainda pequenos, mas tinha certeza que seriam iguais aos meus. Os olhos azuis e as mesmas marcas nas bochechas que eu tinha. - Está vendo, Kurama. - Falei sorrindo. - O que? - Ele disse calmo. - Ele é teu filho também. - Você é maluco? - Agora ele estava gritando. - Além de ter que ouvir toda m***a que você e Hinata faz, sou obrigado a ouvir que o seu filho é meu filho também? - Então me explique aquilo na bochecha dele. - Cruzei os braços. - É por causa do meu chakra, seu i****a. - Ele revirou os olhos. - Você tem noção do que está falando? - Dou de ombros. - Se Boruto fosse meu filho também, você seria corno. - Corno é o teu pai. - Se o Kurama não fosse tão alto, eu teria socado a cara dele. - Primeiro que meu pai é um i****a. - Ele rir. - Acredito que ele seja o Juubi, já que eu sou parte dele. - Você não tem pai? -  Falei triste por ele. - Igual você! - Mostrei a língua para ele. - E outra, se não quer ser chamado de corno, pare de falar que aquele filho é meu. Porque enquanto você o fazia, eu estava tentando dormir com toda aquela barulheira sua e da Hinata. - Você ficou ouvindo tudo? - Fiz uma cara estilo "Seu safadinho!" - Não era uma coisa que eu queria, mas fui obrigado por estar dentro de um i****a como você. - Continuei com a mesma cara para ele. - O que foi? - Então, o que achou? - Bati meu ombro no pé dele. - Eu sou bom de cama para um caramba, não é? - Kurama começou a rir e minha cara se desfez. - Você é um i****a até na cama, Hinata só fez o que fez porque ela te ama. - Cruzei os meus braços. - Não adianta fazer essa cara, você é r**m em tudo o que faz. - Mas olha para o Boruto, ele é lindo. - Realmente. - E foi eu que fiz. - Mostro a língua novamente. - Com a ajuda da Hinata. - Ele faz o mesmo. - Espero que ele não tenha puxado a idiotice de você, eu tenho é dó da Hinata. - Porque você apareceu mesmo? - Mudei de assunto. - Você que me chamou, i****a. - Ele vira de costas para mim. - É bom que vá dormir mesmo. - Gritei irritado. Onde já se viu, Kurama me chamando de corno e i****a. Dizendo que não quer que meu filho seja como eu. Ele seria o melhor ninja do mundo se fosse como eu. - Naruto? - Olhei irritado para o meu pai. - O que foi? - Pergunta assustado. - Não foi nada. - Respirei fundo. - Eu e Kushina queremos te mostrar algo. - Ergui uma sobrancelha. - É mais como um presente de casamento. - Mas... - Olhei para Hinata que apenas sorriu, eu soube que ela não se importaria que eu fosse com eles. - Meu pai nos deu quando eu e Kushina nos casamos, eu pensei que... - Minato. - Mamãe o interrompe. - Você tem que parar de falar as vezes. - O que eu fiz de errado? - Pergunta confuso. - Que tal contar a história depois dele ver o presente? - Eu não estava entendendo mais nada. - Certo! - Papai falou. - Queremos te levar em um lugar. - Afirmei com a cabeça. - Só me deixa dar um beijo na Hinata. - Eles afirmaram com a cabeça e eu fui até a cama que Hinata estava deitada com o nosso bebê. - Meus pais querem dar um presente de casamento para nós, mas como você está ocupada, eu vou na frente ver primeiro. - É muito gentil da parte de seus pais. - Ela diz corando. - Eu volto logo. - Beijei sua testa. - Volto logo, Boruto. - Beijei a cabeça dele e voltei para meus pais. - Podemos ir? - Claro! Então seguimos para o tal presente, eu não precisava que eles nos dessem nada, a presença deles aqui já era a melhor coisa no mundo. Mas presente é presente e eu não vou recusar ainda mais um que possa me trazer muitas lembranças deles. Eu andava como uma criança nas ruas da vila e pulava igual aquele animal do filme Bambi. Está com os meus pais tão perto era algo que eu sonhei aminha vida toda e por mais que eu saiba que eles vão embora em dois dias, eu não me importava, quero dizer, eu me importava sim, mas saber que eles estão aqui - agora -, me faz esquecer todo o resto. Parei de pular como criança e coloquei meu braço no pescoço da minha mãe, ela era a mulher mais linda desse mundo. Hinata também é linda, mas ninguém vai superar a beleza da minha mãe, os teus cabelos vermelhos eram lindos. - Porque eu dei o azar de nascer de cabelo loiro? – Comentei. - Porque você puxou ao seu pai. - Mamãe respondeu. - Igual ao seu filho, puxou a você. - Eu queria ter nascido de cabelos vermelhos. - Faço bico. - Eu queria ter nascido de cabelos pretos. - Kushina falou. - E eu de cabelos... - Minato pensou. - Loiros mesmo, eu sou lindo do jeito que sou. - Convencido, não? - Kushina ri. - Realista, minha garotinha. - Sorri ao percebe que eles me lembravam eu e Hinata. Eles pareciam está tão apaixonado, como se fosse a primeira vez. Continuamos andando para sei lá onde. Eu não me importava para onde iríamos, esse momento com eles estava sendo maravilhoso. - E chegamos! - Olhei ao redor procurando pelo tal presente, mas tudo que vi foi uma casa que parecia estar abandonada. - Tudo bem! – Falei confuso. - Então? - Este é o teu presente. - Minato fala abrindo o portão daquela casa. - Eu sei que parece estar um lixo, mas prometo que por dentro está bem arrumadinho. O terceiro prometeu cuidar desta casa para mim e depois da sua morte, deixou seu neto cuidando. - Konohamaru? - Porque ele não tinha me falado nada? - Acho que sim. - Minato fala e empurra a porta com certa dificuldade. - Só precisa de alguns reparos e ficará novinha. - Entrei ainda abraçado com a minha mãe e fiquei maravilhado com tudo o que tinha visto. Havia um quadro do meu pai pendurado na parede, outro dele com minha mãe juntos e um que tinha um bebê ao lado deles. Parecia o meu filho Boruto, mas quando olhei melhor, percebi que era eu. - Aqui era onde eu e Kushina morávamos depois de casados, meu pai havia me dado está casa para que eu e Kushina fôssemos muito felizes. Depois de um mês que casamos, meu pai morreu no meio de uma missão e este lugar ficou marcado na minha vida, era como se eu pudesse senti-lo dentro dessa casa. Deve ser porque ele frequentava muito aqui. - Ele sorri fraco. - Mas como eu e Kushina não pertencemos a este mundo, eu quero que você fique com essa casa. Eu sei que você não foi atrás de uma e que iria ficar naquele apartamento minúsculo com sua mulher, filho e até mesmo o Sasuke. - Minha mãe começa a passar a mão nas minhas costas. - Eu e Kushina conversamos e resolvemos te dar isto de presente. - Não precisava. - Foi a única coisa que consegui falar, eu estava paralisado de tamanha emoção que estava sentindo. - Eu sei que não, mas está casa iria ficar para você de qualquer jeito. - Kushina falou, mas só conseguimos te dar agora. - Obrigada! - Engoli em seco. - É maravilhoso. - Eles sorriram e meu coração apertou. - Me desculpem por faze-los perder a vida para me salvar. - Ei! - Minato se aproxima. - Não fizemos nada demais, somos teus pais e quando você nasceu, estávamos prontos para protege-lo com nossas vidas. - Você não se sente assim em r*****o ao seu filho? - Kushina pergunta e eu afirmo com a cabeça. - Em r*****o a Hinata? - Afirmei novamente. - Então, eu morri protegendo as duas coisas que eu mais amava. - Sorri. - Mesmo me deixando morrer no final. - Kushina fala e começamos a rir. Eles eram perfeitos, aquela casa era perfeita, Hinata e Boruto eram perfeitos, tudo aquilo era perfeito e era como eles haviam dito, se fosse preciso, eu entregaria minha vida para salvar Hinata e Boruto. - Obrigado! - Falei tentando conter as lágrimas. - Obrigado de verdade. Depois que meus pais me mostraram toda casa, resolvemos ir comer algo juntos e para minha surpresa, meu pai adorava comer no Ichiraku. Não tinha dúvidas, eu era realmente filho do quarto Hokage. Outra coisa que me deixou impressionado era que naquela casa já tinha um quarto para bebê, e o melhor ainda, era que era de um menino. Eu não sabia que meu filho seria um menino, mas parece que o destino resolveu dar aquela ajuda aos meus pais. Eles disseram que aquele era o meu quarto, que eu ficaria ali quando nascesse, acabou que eu não fiquei uma noite se quer. Ao ver as lágrimas nos olhos da minha mãe, eu a abracei e disse que aquele quarto seria usado pelo neto dela e que não precisava ficar triste, pois todo o trabalho que eles tiveram para montar aquele quarto não seria em vão. Ela me abraçou forte e me pediu perdão por não ter ficado ao meu lado quando criança, mas eu apenas disse que apesar da falta deles, eu fui feliz por que tive amigos que levaria para vida toda e graças a isso, uma garota me amou e hoje estou com ela. - Fala velhote! - Falei para o tio do Ramen quando entrei. - Quarto? - Ele diz assustado. Não era para menos, meu pai deveria estar morto. - Oi! - Ele sorri e sentou. Me sentei ao lado dele e minha mãe do meu. Acabei ficando no meio dos dois. - Queremos um Ramen com tudo que tem direito. - Falei. - Eu pago quando virar Hokage. - Você sabia que está me devendo muito dinheiro por causa dessa história? - Ele tira a atenção do meu pai e me encara. - Eu sinto que estou perto de virar Hokage, acredite em mim! - Juntei minhas mãos como se eu estivesse orando. - Acredite nele. - Minato falou. - Ele vai ser um grande Hokage, o melhor que já viram nessa vila. - Certo! - O tio do ramem falou. - Mas vou cobrar. - Ele sorri e eu afirmo com a cabeça. - Você n******e ficar falando essas coisas e se você não... - Ei! - Minato interrompe minha mãe. - Você ainda dúvida que o nosso filho será o melhor Hokage? - Não é isso, é que... - Esqueceu? - Do que eles estavam falando? - Não! - Kushina respirou fundo e eu fiquei olhando para os dois. - Do que vocês estão falando? - Perguntei curioso. - Vocês sabem de alguma coisa? - Não! - Responderam juntos. - Claro que sabem. - Afirmei. - Me digam! - Não é nada filho. - Minato falou. - É que eu havia dito para sua mãe não dizer qualquer palavra que pudesse te desanimar e ela estava fazendo isso agora, por isso falei daquele jeito. - Entendo! - Respirei fundo. - Mas não se preocupem comigo, eu estou feliz demais com meus pais aqui e com a minha nova família. - Fico feliz por você filho! - Minato fala me dando dois tapas nas costas. - Mesmo nós não... - Olha, não comecem com essa história de que não puderam está presente na minha infância e blá blá blá. - O interrompo. - Quando criança foi difícil, não vou negar, mas agora estou feliz de verdade. - Esqueceu, Minato? - Kushina fala sorrindo. - Você está descumprindo o que me fez prometer. - Você tem razão. - Ele fala sem graça. - Estou estragando tudo. - Apenas não fale mais sobre isso. - Mamãe fala e ele afirma com a cabeça. - Três porções de ramem saindo. - O tio do ramen falou e meus olhos brilharam com o que viu. Era o melhor e maior ramen que eu já tinha visto na vida. - Arigato! - Eu, Minato e Kushina falamos juntos começando a comer. Agora estava melhor do que antes, nada como um ramen para alegrar a vida de qualquer pessoa.
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