Meu chefe obsessor

Camila Snr. Marcos: Me desculpa Camila mas não tem como você ficar aqui. A empresa está indo a falência e infelizmente dadas as condições sou obrigado a te demitir. Não me entenda m*l você é uma excelente secretária, creio que vai encontrar um trabalho logo em breve. Desculpe. Eu já esperava. É melhor eu arrumar minhas coisas. Com o pouco que trouxe, termino rápido de guardar. Tudo deu somente em uma caixa. Me despeço de algumas pessoas e chamo um táxi, ia ser complicado ir de ônibus e eu quero chegar o mais rápido possível em casa. O único problema que eu evito em casa, está lá, e não sai por nada de casa. Sem escrúpulos e sem vergonha. Ele não procura emprego, não faz nada além de viver nas custas da minha mãe que está completamente cega por ele. Desde que comecei a trabalhar, assumi a maior parte das despesas na casa. Com certeza, a conversa não vai ser agradável, aquele homem vai tentar de todas as formas fazer eu e a minha mãe discutirmos. E quando brigamos não é nada fácil. Não percebo de que já tinha terminado o percurso pra minha casa, pago o táxi e assim suspiro tentando lutar contra mim mesmo de que nada de r**m possa acontecer. Assim que abro a porta, sinto uma frieza percorrer por todo o meu corpo, e uma sensação de que algo r**m vem em frente. Vejo ele sentado em frente a TV, e não parece notar que eu havia chegado. Bom. Tento fazer o máximo de silêncio possível enquanto caminho pro meu quarto. Fecho a porta e me jogo na cama. Coragem, Camila. Coragem. Visto uma roupa mais confortável. Um short soltinho e uma regata. Minha barriga começa a roncar suplicando por alguma comida. Camila: Arroz, ok! Ah, dá pra enganar a fome por enquanto. Preciso fazer umas compras isso aqui tá quase sem nada. - sinto um aperto na minha b***a, me viro mais ele já tinha saído. Ignore, Camila. Ignore! Pronto, agora é só esquentar. Pego um copo e abro a geladeira para beber um pouco de água, novamente sinto um aperto na minha b***a só que mais forte, ele não tinha saído. O pânico começou a entrar dentro de mim. O copo cai da minha mão e sinto meu pulso esquerdo se apertado e pressionado, enquanto a outra apertavam os meus s***s. Eu tento me debater mas é inútil com a força que há em comparação agora. Camila : Por fa-vor! Para... Você tem que parar!... - o que eu deveria sentir agora? Medo? Angústia? Eu não sei... Só quero pedir socorro! Ferdinando : Eu sei que você vai gostar! Não me peça pra parar eu ainda vou continuar.... Você é muito gostosa não sei como me segurei esse tempo todo... - eu não mereço isso! Porque? Eu não sei mais o que fazer a não ser chorar. Sou muito fraca. Preciso me recompor e tentar, ao menos tentar fugir. Sua mão ainda pressiona os meus dois pulsos, enquanto sinto meu corpo sendo inclinado em cima da mesa. Novamente tento me debater mais ele larga o tapa em meu rosto. Meu mundo desabou. Escuto a porta sendo destravada e a única pessoa de nós três que tem a chave é a minha mãe. Esse verme sai de traz de mim e, se senta no sofá como se nada tivesse acontecido. Cretino. Perco a vontade de comer e corro pro meu quarto. Eu preciso sair daqui. Mas sem emprego pra onde eu vou? Se esse verme tentou hoje tentará mais vezes e eu não quero, não quero passar por isso! Adormeço. 20 minutos depois... Escuto fortes batidas na porta e minha mãe chamar pelo meu nome. Mãe : Precisamos conversar, Desça! - ela desce as escadas e em seguida eu atrás.- eu quero que você saia daqui. - disse com os braços cruzados me olhando e seu olhar era de raiva. Muita raiva. Camila : Como assim? - isso tem coisa daquele verme. Mãe : Quero que você saia daqui desta casa! Não ouviu? Não quero mais você morando aqui! Camila : Mãe, a senhora precisa se acalmar! Você tá falando coisas sem pensar, você tá nervosa. Eu vou pegar um copo com água pra senhora. Tento ir em direção a cozinha mas ela puxa o meu braço com força. Mãe : Você vai embora daqui agora. Lágrimas começam a descer pelo seu rosto e as palavras quase não são capazes de sair. Mãe : Eu confiava em você filha, mas você me traiu. Me traiu da pior maneira possível, enquanto eu estava trabalhando você me apunhalava. Por que você foi tão descarada assim? E porque com ele? Porque o homem que eu amo e que ama você como uma filha. Camila : O quê? Porque você não vê a realidade mãe? Ele está deixando a senhora cega, ele não é quem a senhora pensa. Mãe : NÃO FALE DELE DESSA MANEIRA, SAI DA MINHA CASA AGORA! - eu não aguento mais! Não... Não...! Eu sinto o ódio e a tristeza por não ter conseguido abrir os olhos da minha mãe, eu nem contei pra ela o que houve. Porque meu Deus? Porque? Pego as minhas roupas e as jogo na cama, retiro uma mala e empurro o máximo que consigo. Eu não consigo parar de chorar. Eu preciso me recompor. Suspiro fundo e aos poucos consigo me acalmar, está sendo muito doloroso pra mim ter que enfrentar tudo isso, mais um dia a minha mãe vai ver que eu estava certa. Olho em minha volta e eu já não tenho como levar mas nada além da minha roupa, era pouco coisa que eu tinha aqui. Eu já planejava me mudar. Termino de fechar a mala e a coloco no chão, percebo a sombra de um homem em frente à minha porta e era ele. E de novo pânico retorna. Assim que me viro eu percebo pela sua reação que ele estava me analisando, passava a língua pela boca e me olhava da cabeça aos pés. Isso me enoja. Ele começa a dar passos em minha direção enquanto eu dava os meus para trás tentando me afastar. Ferdinando : Você acha mesmo que eu ia deixar você ir embora sem eu antes te ter? Não ia deixar uma presa tão atrativa passar por mim assim. Camila : SAI DO MEU QUARTO! - ele começa a gargalhar alto a poucos passos de mim. Ferdinando : Não adianta gritar, docinho. Sua mãe dorme feito uma pedra e adivinha quem arrumou um tempo pra brincar com você? Sinto meu espaço ser terminado quando me encosto na parede, ele me vira e começa a apertar minha b***a com mais força. Não posso ter minha primeira vez com esse verme. Não vejo outra saída a não ser fingir. Camila : Tudo bem, desisto! Eu estava me fazendo de difícil, agora não dá mais pra segurar não é mesmo? - soltei uma risadinha. - Mas antes feche os olhos. Mantenha o controle... Ferdinando : Sabia que você não iria resis...- pego o abajur que estava perto de mim jogo em sua cabeça. Ele cai no chão. Pego a minha mala e corro. Avisto uma parada de ônibus e sento tentando conter a pouca respiração pelo cansaço. Meu celular vibra e assim que vejo quem é atendo. Dakota : Vai fazer alguma coisa hoje? Tem um lugar cheio de Boys gatos e quero que você conheça. - eu não consigo responder pelo pouco de ar que me resta. Camila : Na... parada... De... Ônibus! Perto de casa. - ponho a mão no meu peito e sinto meu coração acelerado demais. Dakota : Camila você está bem? Calma que eu já tô por aí, me espera. Encerro a ligação. Dez minutos depois... Escuto alguém buzinar e a pessoa abaixa o vidro. É ela. Percebo que ela olha pra minhas malas com uma das sobrancelhas arqueadas. Dakota : O que aconteceu? - ela desce do carro e pega a mala. - Anda vamos. Me conta dentro do carro. (quebra de tempo) Ela esbraveja com raiva. Dakota : Droga! Não acredito como ainda existem pessoas assim. - soca o volante. Camila : Eu também não. - respiro mas aliviada por ter saído de lá. Só que as coisas não saíram como eu tinha pensado. Não era pra ter sido assim. ... Dakota : Olha não é grande coisa mais você pode ficar aqui o tempo que precisar! - não pensei duas vezes e a abracei. Camila : Obrigada! - sussurrei. - Eu prometo que assim que eu conseguir um emprego te ajudo com as despesas. Dakota : Ei! Não se preocupa tá legal? Você sabe que pode contar comigo. Agora ande, vá arrumar suas coisas. Enquanto isso, eu vou dar um saída pra comprar umas coisas. Depois de guardar as minhas coisas. O que foi rápido. Já que comecei a limpar o quarto que vou ficar, decido limpar tudo e não ser um peso pra ela nessa parte. Jamais vou esquecer o que ela está fazendo por mim. ... Finalmente termino. Olho em minha volta e estou muito satisfeita com o resultado. Pego meu notebook que comprei recentemente e dou uma procurada por alguns sites a procura de emprego. Assim que carrega, a primeira oportunidade me surge. Uau! Vamos ver... Quem é o dono. Tomo um susto quando a dakota bate na porta. Dakota - O que você está vendo? Parece está bastante concentrada. - me levanto e a ajudo com as sacolas. Camila - procurando emprego. Dakota - Mas já? Não vai nem descansar um pouco? Você acabou de passar por uma situação horrível. Anda, descanse. Camila - Tudo bem! Um pouco sonolenta vou para o quarto.