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A tentação de um novo mundo

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Blurb

Livro 1 da coleção Alice's Adventures

Em um piscar de olhos, a vida de uma jovem corajosa é virada de cabeça para baixo quando ela é transportada para um reino desconhecido, repleto de magia e mistérios. Dotada de poderes extraordinários, ela se vê em um mundo onde a beleza esconde perigos inimagináveis, e um ataque sombrio rouba dela o bem mais precioso: sua memória.

Determinada a reaver suas lembranças e proteger o novo mundo que a acolheu, ela se une à elite protetora do reino, enfrentando forças que ambicionam o poder que ela m*l compreende possuir. Sua jornada se complica ainda mais com a chegada de uma enigmática aliada, cuja lealdade é um mistério tão grande quanto o passado que a jovem tenta desvendar.

Entre batalhas que testam sua coragem e alianças que desafiam sua confiança, ela se vê diante de uma escolha arrebatadora: recuperar sua vida antiga e esquecer o que viveu nesse reino encantado, ou abraçar seu destino neste mundo, renunciando à chance de relembrar quem ela era.

Em meio a traições, segredos revelados e uma guerra iminente, a verdade sobre amigos e inimigos se entrelaça, forçando-a a questionar onde reside a verdadeira lealdade e o que significa ser um verdadeiro escolhido. Quando a traição vem de onde menos se espera, a luta por justiça se torna não apenas uma batalha pela sobrevivência do reino, mas uma busca pela essência do que é amar e ser fiel

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Um coelho?
O dia m*l começou e já está dando tudo errado, os gêmeos jogaram sabão no chão e assim que eu me levantei da cama, caí. Acabei ralando os joelhos e os braços, mas é claro que não iria deixar isso impune. Me levanto e começo a fazer minha higiene. Escolho uma saia azul lisa que vai até metade da minha coxa, uma blusa branca de botões, prendo um laço preto no pescoço, uma meia ¾ combinando com a blusa e um sapato da cor preta. Prendo meu cabelo em uma trança e vou para a cozinha. Na cozinha, vejo que a Violet está decorando um bolo e há uma enorme quantidade de formas com bolos para rechear. Dou um bom dia e vou até a porta que liga a cozinha ao balcão da padaria. Vejo meu pai organizando os pães na "vitrine ", vou até ele, dou um beijo na bochecha e volto para dentro. Pego um cupcake e dou uma mordida. — Não, Alicie estes são para o chá revelação da filha do prefeito, são contados — Anunciou preocupada quando me viu comendo. — Não se preocupe, tenho certeza de que o senhor Chafim não vai notar a falta de um — Brinco e limpo a minha boca que ficou suja de glacê — Ele não deve reclamar, já que isso vai ser de graça. — Mesmo que seja somente um agrado, devemos fazer o nosso melhor sempre — Explicar enquanto termina de decora um bolo de chocolate — Por que temos que ir para esta festa mesmo? — Pergunto quando ajudo a colocar os doces já prontos na bandeja para levar à padaria. — Você sabe que sou muito amiga da Camila — Diz de uma forma doce, faço uma careta pois não gosto daquela mulher e ela dá risada — Sabe o que é uma amizade, não é mesmo? — Mas é claro que eu sei o que é amizade — Afirmo e faço uma cara de ofendida, o que arranca uma gargalhada dela. — Só prefiro não estar rodeada de pessoas que não gostam de mim de verdade. — Se é o que você diz — Fala, pegando o tabuleiro e entregando para o meu pai, e volta para a cozinha. — Mas você deveria tentar às vezes, não é bom ficar sempre sozinha. — Eu não estou sozinha, eu tenho você, os meninos e o pai, não preciso de mais nada — Respondo enquanto raspo um pote que tinha um pouco de ganache. — Porque é bom ter alguém da mesma idade para poder sair e conversar — Indaga em tom preocupado. — Tente fazer amizade na festa, terá alguns jovens da sua idade. — Não entendo por que deveria conversar com as pessoas da minha idade. As meninas só querem falar sobre as roupas que pessoas famosas usam e listar todas as qualidades dos meninos, e os meninos só sabem falar sobre sexo e esportes. Aqui não tem como discutir assuntos importantes com ninguém. — Dispenso o convite — Recurso de forma educada, da melhor forma que consegui — Será mesmo necessário que eu vá? — Mas é claro — Informa enquanto desenforma outro bolo, bufo de raiva por ter que ir. — Se vamos todos para a casa do prefeito, quem ficará na padaria? — Pergunto enquanto tento pegar outro cupcake. — A senhora Miller irá ficar até voltarmos — Responde ela virando-se para mim — Agora saia daqui antes que você coma todos os doces da festa. Mostro a língua de brincadeira para ela e subo para o segundo andar, onde está o quarto dos gêmeos, resolvi pregar uma peça neles também. Em vez de fazer o chão ficar escorregadio, vou pintar os cabelos deles enquanto dormiam, aproveitando que nada os acorda. No cabelo do Adam, passo tinta rosa bem forte, e no do André, tinta verde. Adam e André são meus meio-irmãos, três anos mais novos. São filhos do meu pai com Violet. Os dois têm olhos claros como os de Violet e são loiros como o meu pai. São o total oposto de mim que puxei minha mãe, tenho os cabelos pretos abaixo dos ombros, tenho os olhos castanhos e não sou muito sociável ou sou boa em esportes. Eles adoram conversar com as pessoas, gostam de ir a festas e são muito adorados na cidade, o que é algo que meu pai adora comentar. Quando termino, volto para o meu quarto e começo a limpar o chão e arrumar as prateleiras cheias de livros. Escuto os gritos dos meninos e, em seguida, passos furiosos vindo na direção do meu quarto. Já começo a rir antes mesmo de eles abrirem a porta. — Sério, Alicie? — Gritaram os dois simultaneamente — Isso não vai ficar assim. — O que foi? Não fiz nada — Faço-me de desentendida e viro as costas para pegar um livro que estava na minha cama, o que deixou Adam mais irritado. Foi muito rápido, ele pegou o balde com água que estava ao lado da porta e virou todo na minha cabeça. Dou um grito e viro para ele com muita raiva. — Seu i****a, o livro! — Reclamo, pois o livro era uma edição muito antiga de um conto de fadas — Ele não era meu e você estragou. — A culpa é sua, estou ridículo — Gritou e jogou o balde no chão com toda a força — A gente tem uma festa para ir. Peguei uma blusa que estava no topo do cesto para secar o máximo que consegui. — Foram vocês que começaram quando deixaram o meu quarto todo escorregadio — Gritei de volta, pois o livro estragou e terei que comprar da biblioteca da cidade vizinha — E não é uma tinta permanente, ela irá sair quando lavar o cabelo, e não ligo que tenha que ir a esta festa i****a. — Mas é claro que você não liga, você não tem amigos — Esbravejou e puxou o livro da minha mão com força, acabando por rasgar a capa — Mas é claro que não vai ter, já que você pensa que é superior a todos nesta cidade. — Não penso que sou superior, entretanto esta cidade é toda composta por tapados sem conhecimento — Elevei minha voz enquanto tentando pegar o livro de volta — Me dê isso, você vai piorar. — Olha, como você se refere às pessoas da cidade, por isso que todos não te querem por perto, você é estranha. — Prefiro ser estranha a ser uma i*****l que não sabe fazer uma conta básica. Todos aqui são alienados que acreditam em tudo o que sai da boca de um i****a de gravata. — Alicie, tome cuidado com o desrespeito — Exclamou meu pai da porta do meu quarto. — Esta gritaria está chegando na padaria. — Ela que começou — Disse Adam apontando para mim — Ele que começou — Digo ao mesmo tempo e apontado para ele também. — Um de cada vez — Reclamou ele, e Adam fica na minha frente antes que eu pudesse começar a falar. — Alicie pintou não só o meu cabelo como o do André também, e ainda ficou rindo da nossa cara — Começou a se fazer de vítima e isso me deixou irritada. — Eu fiquei com raiva… — Mas foram eles que começaram quando colocaram sabão no chão do meu quarto. Eu… — Alicie, seu irmão está falando, deixa ele terminar. — Mas… — Tento explicar o que realmente aconteceu mas foi interrompida — Nada de "mas". — Diz já bravo o que me fez ir para trás, apertei meus punhos com raiva — Voltando, eu fiquei muito bravo e joguei água, molhando um pouco um livro i****a. — O livro era da biblioteca e esse i****a o estragou. — Alicie uma semana de castigo, ajudando na cozinha — Declarou ele sem nem ouvir a minha versão da história. — Mas por quê? Foram eles que começaram — Fico indignada com meu pai — Eles também devem ficar de castigo. — Não podemos ficar de castigo, vamos ficar de fora do campeonato se não formos aos treinos — Diz Adam para nosso pai, sabendo que ele leva os esportes muito a sério. — O time não tem só vocês nele — Informo, ficando ao lado dele — É justo que todos fiquem de castigo, já que eles começaram. — Você tem razão! O campeonato começa em uma semana, vocês têm que treinar muito para trazer a taça novamente para a cidade — Declara meu pai para Adam e eu os encaro inconformada. — Sério, pai? Eles não levam bronca e se livram do castigo por causa de um jogo de lacrosse i****a. — Alice, olha o linguajar. Ao contrário de você, mocinha, seus irmãos têm uma responsabilidade que não podem faltar — Diz meu pai. Adam sai do quarto quando percebe que não iria ficar de castigo. — Você tem que parar de implicar com seus irmãos e não pode ficar fazendo essas brincadeiras de m*l gosto com eles. Você não é mais criança. — Mas foram eles que começaram. A tinta irá sair definitivamente em duas lavagens, mas isso aqui não tem conserto — eu mostro o livro estragado para ele e, como esperado, ele não dá a mínima. — Alice, você não pode estar comparando este livro com o que você fez com o cabelo dos seus irmãos — diz ele com indignação. — É apenas um monte de papel. — Mas claro que pensa assim, já que não dão valor ao conhecimento contido neste "monte de papel", já que o prefeito charlatão disse que... — Ele me interrompeu, dando um tapa no meu rosto. Fiquei olhando para ele, sem acreditar que ele tinha me batido. — Não vou deixar que você fale assim do prefeito. Ele tem ajudado muito a nossa cidade e é um homem de respeito — Aumentou o tom da voz, quanto ia falar ele levantou a mão para me bater novamente — Você irá passar um tempo na casa da sua avó Raves, para ver se assim começará a se comportar corretamente. — O quê? — pergunto indignada. Aquela mulher me odeia, pois não fico quieta quando ela fala sobre a minha aparência toda vez que nos vemos. — Ela ainda pensa que estamos em 1500 e que mulheres não devem falar ou estudar. — Talvez seja isso que você precisa começar a fazer — Declara e começou a sair do quarto antes de passar pela porta, volta a falar. — Arrume suas coisas, você irá com sua avó depois da festa. — Eu não vou ficar na casa de uma fanática religiosa e machista. — Sim, você vai e não haverá discussão sobre isso. — Eu te odeio. Queria que tivesse sido você e não a mamãe a ter morrido. Ele não fala nada só foi em direção às escadas. Vou até à porta que está aberta, e a fecho. Encosto-me na mesma e começo a chorar abraçada com o livro, como se fosse me tirar deste tormento. Não sei quanto tempo eu fiquei chorando no chão. Escuto batidas na porta e a voz de Violet. — Alicie, minha querida, já está pronta? — Pergunta do outro lado. Seco minhas lágrimas e me levanto. — Não, mas fico pronta em 10 minutos — Respondo com uma voz chorosa, peguei uma bolsa e coloco algumas mudas de roupas e produtos higiênicos. Coloco todo o meu dinheiro que venho juntando trabalhando na biblioteca da cidade vizinha, e começo a me arrumar, não vou para a casa da minha avó. Vou ver com Melissa se ela deixaria eu passar uns dias na casa dela, escrevo uma carta e a deixo em cima da minha cama. Troco a roupa suja por um macacão curto listrado nas cores preta e branca, uma blusa de manga longa na cor azul clara, uma meia-calça preta e coloco uma bota de cano curto preto. Solto os meus cabelos. Saio do quarto, pego a mochila e vou para o andar de baixo e vejo que todos já estão esperando. Violet está usando um vestido verde rodado que vai até abaixo dos joelhos e sapatilhas da mesma cor do vestido. Adam e André estavam usando jaquetas jeans iguais, apenas as cores das camisetas são diferentes: a do André é vermelha e a do Adam é preta. Já meu pai estava com uma roupa social, uma camiseta de botão branca, calças pretas e um sapato da mesma cor. — Até que enfim você ficou pronta — Reclama Adam ao me ver descendo as escadas. — Vamos, já estamos atrasados — Declarou meu pai já saindo de casa. — Alice, eu sei que você está brava com o seu pai, só tome cuidado com o que fala perto do senhor Chafim. Não falo nada, apenas dou de ombros, saio e vou até o carro. André está esperando eu entrar para ele poder ficar na janela. Entro, coloco o cinto e cruzo os braços. Quando todos entram no carro, meu pai liga o carro e vai em direção à "festa". — Desfaça essa cara, Alicie — Ordena meu pai. Eu viro o rosto e só escuto ele bufar. Ele ia falar alguma coisa, mas Violet fala algo baixo. A viagem dura mais de trinta minutos, a casa do prefeito é uma das mais afastadas da cidade, tudo o que se vê são árvores por todos os lados. Na frente do portão da casa, há um homem de terno preto e óculos, ele pede o convite, e meu pai entrega, os portões estão abertos, a casa tem três andares e é de tamanho médio, feita de madeira na cor vermelha. Há várias pessoas espalhadas por todos os lugares, balões e cartazes por todo o lado quando o carro é estacionado, todos saem, e meu pai e Violet pegam as caixas. Vejo o prefeito vindo ao nosso encontro. — Arthur, que bom que conseguiu vir — Chega animado e abraçando o meu pai, que retribuiu. — Victor, desculpe a demora — Meu pai se afasta e entrega os cupcakes para um dos empregados da casa. — Ah, pode me dizer o que é? Para saber se ganhei o bolão. — Eu não posso, seria injusto, não é mesmo? — Brinca meu pai, e o prefeito dá risada e concorda. — Violet, como está encantadora toda vez que a vejo, está cada vez mais bonita — Elogiou ela e abraçando-a, e se virou para os meninos. — E vocês já estão preparados para trazer a taça mais uma vez? — Claro, nosso time é o melhor — diz Adam animado. — E você, Alicie, sempre tão quieta você mudou muito desde a última vez que eu te vi — Seu tom de voz mudou enquanto tenta me abraçar, mas dou um passo para trás. Meu pai fica vermelho e tenta vir em minha direção para me dar uma bronca vou para trás de Violet. — Ok, ainda não gosta de abraço. — Sim, sabe como esses adolescentes estão sempre cheios de frescuras — Diz meu pai, fazendo Chafim rir. — Sim, uma fase difícil para os pais, mas sem dúvida é uma fase cheia de mudanças — Declarou de uma forma que me deu arrepios, e fica me encarando, saio discretamente de perto dele e vou ficar ao lado de André. — Bom, vamos para a festa. Tem vários adolescentes da sua idade, Alicie, são todos meus sobrinhos. Você vai adorá-los. Ele se vira e começa a andar, e todos nós o seguimos. Meu pai pega no meu braço e fala: — Seja educada, não me obrigue a te bater aqui na frente de todo mundo — Não digo nada, apenas dou de ombros, puxei o meu braço e volto a andar. Na parte de dentro da casa não tem muitos móveis, acredito que foi pela festa ter várias crianças e crianças fazem bagunça. Tenho plena certeza de que tudo aqui foi comprado com dinheiro que era para investir na cidade. Este ano, ele já fechou a biblioteca e transformou em um hotel. Ele simplesmente deu todos os livros para a cidade vizinha, e todos acharam isso uma Maravilhas. Vou até uma mesa com várias jarras de suco e garrafas de refrigerante, pego um copo e coloco refrigerante. Quando estava saindo, um garoto para na minha frente e vejo que é o Caleb. — Como vai, estranha? — Perguntou e não respondo, apenas reviro os olhos volto a andar e sou impedida. — Sabe que tem várias maneiras que eu posso fazer você revirar os olhos. — Eu prefiro beber alvejante — Declaro e puxou meu braço do seu aperto. — Eu ainda vou ter o que eu quero de você, Alice, querendo ou não. — Se está tão necessitado, deveria procurar a Molly — Comento e ele me olha com raiva e completo — Ela deve estar em algum banheiro com um dos seus amigos. Não esperei ele responder e fui andando pela casa atrás de algo bom para comer, só tinha um monte de comidas estranhas: frutos do mar, uma gororoba muito feia e vários petiscos saudáveis. Continuei andando, indo para o lado de fora, e vi perto da cerca que vai para a floresta uma mesa cheia de doces e fui para lá e peguei discretamente alguns chocolates e balas. Encostei no portão e comecei a comer. Não havia muitas pessoas do lado de fora, somente crianças que ficavam correndo e brincando. Fico observando-as e percebo como é fácil para elas fazer amigos, nunca fui muito boa em conversar com outras pessoas, principalmente as pessoas desta cidade. Saio dos meus pensamentos quando escuto um barulho de algo caindo atrás de mim e vários resmungos vindo das crianças. Olho por cima da cerca e vejo uma bola, um garoto tenta abrir o portão, porém não o deixo. — Vocês não podem ir para a floresta. Deixem que eu pego para vocês. — Obrigada, moça — Agradece, dando-me um sorriso que retribuo. Começo a procurar a bola, pego e jogo para a criança, que assim que pega, volta correndo para os amigos. Quando estou prestes a voltar, vejo um coelho com chifres entre as orelhas. O animal vai indo mais para dentro da floresta. Olho em direção à festa e para onde o coelho foi, e decido ir atrás do animalzinho, ninguém ira sentir a minha falta se eu sair por alguns minutos. Começo a segui-lo até uma árvore com um grande buraco. — Vem cá, eu não vou te machucar. — Tento convencê-lo a vir até mim, porém não obtive resultado. Então, entro dentro do grande buraco. Ele não parece ser muito fundo. Coloco minha bolsa em um ombro e começo a me arrastar para dentro, porém acabo caindo em um buraco. Grito enquanto caio para o grande vazio. Vejo a luz da entrada ficando cada vez mais longe.

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