Amante Sofrido

PDV DAMON Depois de tudo que aconteceu com Katherine... Ela simplesmente entrar em nossas vidas acabar com minha família, com minha vida. Me controlar feito um cachorro (sim, isso que ninguém sabe, nem mesmo meu próprio irmão...) Eu nunca amei Katherine! Tudo aquilo que eu sentia quando “ainda  era humano” tudo foi uma ilusão. Controle de mente! Ela sabia que Stefan não iria embora de Mystic Falls,  não se tornaria um vampiro sem me ter ao seu lado. Foi onde ela com seus poderes me controlou. Me fez acreditar que eu a amava e que seriamos felizes para sempre, nós três... Vivíamos um triângulo amoroso definitivamente. Onde ela se deitava com meu irmão primeiramente e no final da noite se deitava em minha cama. E esse foi o nosso erro. Escolhemos viver aquilo, seu sangue. Sem sabermos da real consequências aceitamos nos tornarmos vampiros como ela... Quando chegou aquela noite . Aquela terrível noite... Onde nosso próprio pai, Giuseppe, nós mataram, a tiros a queima roupa... Quando eu  acordei horas depois,  já era tarde demais, já estava ocorrendo o primeiro passo da transformação. E quando me alimentei daquela humana, que Stefan me forçou. Tudo se esclareceu... Todos os controles de mente, todas as mentiras , tudo que Katherine me fez, veio a tona. Eu a odiei Intensamente, odiei por anos e anos de minha vida. Eu queria vingança. Ela me tirou tudo...   Destruiu minha vida. A vida do meu irmão e nos transformou em monstros. Depois de anos, quando voltei a Mystic Falls atrás do meu irmão, em busca de inferniza-lo como eu havia prometido, meu real plano era ir atrás de pistas parar encontrar Katherine. Eu queria mata-la. Fazer pagar por todo m*l que havia me feito . (E não a ter em meus braços como todos pensavam,  principalmente Stefan pensava !) Mas foi ai onde tudo aconteceu... Quando a vi. Quando a conheci ... Elena, Elena Gilbert. Todo aquele pesadelo do passado se fez novamente. Mas agora, era real... Muito real. Eu me apaixonei por Elena! E ela ? Bom... Amava meu irmão assim como ele a ela. Era amor verdadeiro... E eu não podia ser egoísta e injusto. Durante anos fiquei vendo Elena ser feliz e realizada nos braços do meu irmão mais novo. E foi aí que percebi que ela nunca teria olhos, ou sentimentos a mais do que amizade e carinho por mim. E eu nem poderia apunhalar e nem magoar meu irmão dessa forma também. Foi nesse exato momento que tomei a minha decisão definitiva. Iria a esquecer... A veria como amiga, como minha cunhada! E pra começar eu iria embora daquele lugar que desde de quando eu era criança só me trouxe tristezas, traumas e infelicidades. Sairia daquela maldita cidade e foi o que fiz... E esse acontecimento eu me lembro como se fosse hoje: “Depois de ter tomado todas, eu já estava completamente bêbado e foi naquele momento de “não lucidez” que tomei o rumo pra minha vida, definitivamente. Rapidamente levantei daquele sofá, deixando as garrafas de uísque caírem espalhadas pelo  chão e fui pro meu quarto. Entrei pegando a mala e logo já tinha tirado as roupas tudo do guarda-roupa. Pra ser sincero nem me preocupava de dobrar, apenas as enrolava e jogava dentro da mala. Sim aquilo seria o melhor que eu faria a mim. Ah eles... A todos ! Colocava tudo o que eu via na frente e que me importava. De repente a porta se abriu fortemente batendo na parede. –O que eu vou fazer com você Damon? Se embebedando de novo. –Stefan dizia alterado, bravo. Logo sua voz morreu... Virei o vendo paralisado,  sua expressão de espanto, susto e ... Choque ? Sim, por um instante ele ficou  sem atitude. Sem me importar fui de volta pro guarda-roupa, pegando meus livros  e jogando na mala. Depois de alguns segundos, ele saiu de seu modo “sem entender nada”. -O que você esta fazendo? –ele conseguiu formar uma pergunta. –O que você acha que eu estou fazendo? –pergunto atrevido e com o álcool completamente já fazendo efeito sobre mim. –Damon não. –ele diz. –Você não pode ir embora. – sua voz saiu fraca e triste. –Não posso? Por que não posso? Diga-me? –grito. –Não pode... –ele disse desesperado. –Seu lugar é aqui. –Não Stefan. –digo triste o fitando. –Aqui não é o meu lugar, nunca foi. Alias, em nem outra cidade eu nunca me senti de lugar algum. –digo sentindo uma grande tristeza me invadir. Todos precisavam se sentir de algum lugar... Mas eu? Nunca me senti e nem fui de lugar nenhum. Parecia que me faltava algo...  Que eu não tinha uma identidade. Que eu não pertencia a esse mundo. Era estranho, mas não sei explicar e muito menos entender. Todos tem um lugar, as coisas que se apegam... já eu? Nada disso. –Não fale assim. –ele pediu. –Falo sim. –digo com uma lágrima silenciosa e sozinha descer pelo meu olho direito. Quando peguei minha arma, adagas e alguns brinquedos legais que Ric fazia, colocando dentro da mala Stefan segurou meu braço. –Não vai irmão, por favor... Você é tudo para mim, Damon. Você é minha família, meu irmão, você foi até meu pai.... –ele disse triste. (Sim, quando Stefan nasceu quem cuidou dele foi eu. Giuseppe era um louco, lunático, alcoólatra. Que nem foi capaz de cuidar do próprio filho recém nascido. Eu era só uma criança mas mesmo assim cuidei de Stefan. Eu fui um pai pra ele. O protegi, o mimei, o amei...) E o ver triste daquele jeito me machucava. Muito... Chegava a ser uma dor insuportável. Mas todos em um momento precisamos fazer as suas escolhas, tomar um  caminho. E o meu seria ir embora. –Não posso Stefan. Eu preciso ir. E você sabe que no fundo essa é a melhor escolha pra mim, pra você, pra todos...–digo puxando o meu braço. Naquele momento eu fui pegando os porta-retratos que eu tinha espalhado pelo quarto e guardando dentro da mala e finalmente a fechando. A peguei e quando fui passar por ele, Stefan paralisado com as lágrimas descendo por seus olhos, ele me segurou. –Isso tem a ver com a Elena, não é? –Suspiro. –Por que você a ama. Não é?- ele pergunta, mas aquilo era mais uma afirmação. –Balanço a cabeça. –Uma parte sim. Mas isso o que estou fazendo é pro meu melhor, pra eu não sofrer mais do que já estou sofrendo, pra eu conseguir um rumo pra minha vida Stefan... Pra finalmente viver e recomeçar. E sim a esquecer. Ela nunca será minha, então não tem porque eu ficar me iludindo. Não é mesmo? Stefan suspirou, sabendo que se eu continuasse ali, as coisas poderiam ficar feias. Poderia deixar a tristeza , as mágoas e o ódio me tomar, me tornando um monstro novamente. –Entenda... Estou fazendo isso buscando pela primeira vez, o melhor a mim. E pra você também. Eu aqui o seu lado, eu só dou problema. Eu sou uma bomba relógio irmão e você vive preocupado, tentando me manter bem, a salvo e no controle. Sejamos sinceros eu só atraso a sua vida. E eu não quero mais isso. Eu o amo e o quero que seja feliz, que viva em paz... -digo o abraçando. E ele retribuiu fortemente chorando. –Eu te amo irmão. –ele diz. –Sempre te amei e sempre vou te amar. –Dou um sorriso triste. –Eu também te amo, amo com todo meu ser. E por te amar escolho  ir .Assim será melhor. –digo descendo as escadas com a mala, e quando cheguei na sala, dei de cara com Elena que estava chegando. –Damon? –ela pergunta assustada. –Aonde você vai? Vai fazer uma viagem? Quando ela terminou de perguntar, viu Stefan atrás de mim, com cara de enterro, soube que não era bem isso. –Você vai embora?-ela perguntou desesperada. –Sim. –digo passando por ela, e indo pra porta. –Você não pode.- ela falou em choque. –Por que vocês acham que eu não posso? –grito irritado querendo ir embora o mais rápido daquele lugar, daquela cidade. –Não Damon. Não vai. -ela pediu já com a voz rouca segurando meu braço. Fito aqueles lindos olhos castanhos, que já se encontravam completamente úmidos.  Sim as lágrimas rolavam por seu delicado rosto... Definitivamente aquela escolha é o melhor pra todos. –Deixa-o ir, Elena. Essa é a escolha dele. –Stefan disse se aproximando de nós. Ela suspirou triste e me soltou inconformada. -Eu te amo, Damon. Mas não da forma que vocaê queria. –Eu sei Elena, e tudo bem. -digo sentindo um nó em minha garganta e uma forte vontade de chorar. -E é por isso que estou dando um rumo a minha vida. -digo saindo por aquela porta e entrando em meu carro. Não olhei em nenhum momento pra trás. Apenas assim que o carro já estava na rua pronto pra virar na esquina, foi ali que olhei pelo retrovisor e os vi tristes, chorando, se abraçando. Não aguentando todos aqueles sentimentos... Eu me permitir chorar. Era tão estranho sentir, se importar! Mesmo na minha essência agora, sendo um monstro, eu ainda tinha sentimentos. E isso era simplesmente perturbador. Chorei intensamente  enquanto eu pegava a estrada pra sair de Mystic Falls Era triste aquilo, eu gostava sim de morar ali. De amolá-los... Sorri com isso. Sentiria falta deles. Mas isso era necessário. E tentando não pensar mais nisso, eu segui pela estrada sumindo pelo mundo a fora..." Suspiro balançando a cabeça e afastando essa lembrança de anos atrás. Sorrio entrando na minha nova cidade... “Bem vindo a Caldwell” a placa dizia. Segui pelas ruas, olhando a tudo que era novo pra mim. Logo cheguei a casa que eu já tinha acertado tudo com o dono. Paguei adiantado, (pelo menos o dono acha que paguei) por 5 mês. Isso era o máximo que eu conseguia ficar em uma cidade. Logo eu já estava no meu quarto arrumando as coisas. Quando chegasse de noite eu daria uma volta. Procurar uma casa noturna pra me divertir, t*****r e é claro me alimentar... . . . PDV VISHOUS “Hoje já faz 2 anos que eu não penso em Butch, claro que uma vez ou outra é impossível de não pensar. Pois querendo ou não, moramos no mesmo lugar... Sim Butch saiu do PIT e agradeci imensamente, mentalmente, por isso. Convivemos na mesma casa, trabalhamos juntos e até frequentamos o mesmo lugar pra beber. Mas ainda bem que essa última opção vem sendo parada de ser praticada por ele. Desde do momento que ele soube que Marissa estava grávida... E agora a filhinha dele nasceu, ele passa todo o tempo possível com elas. E foi nesse momento, com todos esses acontecimentos que a ficha caiu... Percebi que não dava mais, e resolvi dar um rumo pra merda que chamo de “vida”. Foi e ainda esta difícil, mas eu estou conseguindo aos poucos. Voltei a ter aqueles meus relacionamentos, quer dizer aquilo não são relacionamentos... E sim apenas momentos de puro prazer e satisfação. Onde domino aquelas mulheres, homens, que se mostram fortes em aguentar a serem amarrados, chicoteados, torturados e é claro serem completamente submissos a mim. Eu era um louco, insano, completamente um fodido por gostar dessas merdas. Sim, eu sei. Mas praticar e ser dominador era a única coisa que me acalmava . Acalmava tudo o que eu sou . Todos meus pensamentos.A A minha maldição. Essa maldita “mão brilhante” e a minha incrível habilidade de ler todas as mentes e prever a p***a do futuro. É perturbador saber como cada irmão morrerá, mas sem saber quando e onde. Sendo que não poderia fazer nada pra impedir tal acontecimento...  Sinceramente isso acaba comigo. Com meu psicológico. Sinto muitas vezes que vou acabar perdendo o controle a qualquer momento. Surtar, explodir. E quando estou aqui com eles, meus submissos, os dominando, os fodendo, os controlando (por mais estranho que pareça) é onde eu relaxo... Me acalmo e esqueço de todas essas merdas.   Mas não nego... Eu gostaria sim, de encontrar alguém. Alguém especial... Que me amasse, que desse valor. Oh como queria isso. Pois todos têm aquele momento, onde se cansam de não ser retribuído, de não serem amados, admirados.  É, e eu cheguei nessa fase.  Cansei-me de querer Butch,  de não tê-lo, me cansei. Quero esquecê-lo, quero seguir e é o que eu venho fazendo...” Balanço a cabeça, me convencendo a não pensar nisso mais. Isso não importa mais... Suspiro. Não vejo a hora de ir divertir, beber e aproveitar a noite com muitas transas... Olho a hora e vejo marcar 20h. Saio do Complexo de Treinamento e segui pelos túneis indo pra mansão e assim seguindo para o PIT. Entrei indo pro banheiro tirando as roupas jogando no chão e rapidamente já estava tomando um delicioso e quente banho... ·