bc

O Dono da Rocinha

book_age18+
5.6K
FOLLOW
23.5K
READ
dark
sex
family
pregnant
dominant
band
drama
crime
brutal
like
intro-logo
Blurb

Kethelyn morava no asfalto com sua mãe, Juliana, que sempre odiou ela e seu irmão. Até certo dia, onde a mãe colocou a filha para fora de casa e a sua única opção foi morar com seu irmão no morro. Ela só não imaginava que teria que lutar contra seu desejo no melhor amigo do seu irmão, que inclusive é o dono da Rocinha

chap-preview
Free preview
1
Kethelyn Nonato Acordei com meu despertador tocando não exitei de tampa os ouvidos com o travisseiro. Queria gritar e jogar ele na parede. —Ah que droga eu nem dormir direito. — digo calçando minhas pantufas. Saio me arrastando para o banheiro, fecho a porta e paro na frente do espelho. Estava com a cara toda amassada e com olheiras fundas, sintomas de quem foi dormir tarde ontem. Tomei um banho e fiz todas minhas higiene pessoal, vestir o uniforme do meu trabalho, que tá mais para uniforme de presidiário. Uniforme feio viu. Peguei minhas coisas e desci até a cozinha, minha mãe tava sentada na mesa tava toda arrumada com certeza iria sair, o que é normal, ela só sabe fica na rua. Passei por ela peguei uma fruta na fruteira e sair de casa indo encontrar minha amiga no ponto de ônibus, de lá iriamos para o serviço. Minha mãe e eu não temos uma boa relação de mãe e filha, o quê é muito estranho. Sou a única filha mulher dela e ela me odeia completamente. Mas eu não ligo, estou juntando dinheiro para poder ir morar sozinha com a Bia, minha melhor amiga desde que me entendo por gente. Tenho um irmão também, ele é mais velho e minha mãe também odeia ele, ainda mais por ele morar na favela. Ela tem muito preconceito. Traduzindo, minha mãe odeia os filhos, uma ela julga ser p**a imprestável e o outro é traficante favelado. —Oi gatinha. — abraço a Bia assim que vejo ela vindo para o meu lado. — vamos? Não quero chegar atrasada, dona Sheila mata a gente se atrasarmos mais uma vez. —Nem me fala, aquela dali anda com o toco no cu, não tira aquela cara de b***a. — falou e eu rir. O nosso ônibus chegou e fomos para Copacabana. Trabalhamos em uma loja de roupas. A loja é bem aquelas lojas de madame, só vai gente de nariz em pé, metido a rico. A minha patroa é um saco, porém aguento tudo, já que o salário é maravilhoso. Daqui uns dois meses poderemos alugar nosso apartamento dos sonhos. Sonhamos com isso desde o nosso quinze anos de idade, ainda tem a nossa faculdade. A Bia quer fazer direito e eu psicologia. Assim que chegamos na loja, dona Sheila já veio encher o saco, eu estava cansada e demorando para processar as coisas. Mas aguentava tudo, na verdade, vale de tudo para sair de casa. |√| Cheguei em casa cansada, ainda tinha que ir para a faculdade. Fui para o meu quarto, tomei banho, coloquei uma blusa ciganinha preta e uma calça jeans. Desci para a cozinha, queria comer alguma coisa antes de sair de casa, quando eu chegasse tenho certeza que iria direto dormir. Me surpreendi ao ver que minha mãe estava em casa. Ela estava toda arrumada, perfumada e cheia de deboche. Novidade! —Mãe, vai sair? — perguntei indo até a geladeira para pegar alguma coisa. —Vou viajar pra fora do país hoje. — diz e da uma pausa, me fazendo encara-lá.— se comporta viu? Eu não tenho previsão de volta! —Quê? Que viagem mãe? Pra onde a senhora vai? Você vai me deixar? — disse desesperada. —Isso é para você mesmo. — disse se levantando. — se eu não for, você passa fome e também não tem todo seus conforto, então não enche o saco garota. —Eu trabalho, não é você que paga meus confortos, não te peço nada, pois tudo você joga na minha cara. —A casa em que você está nesse momento é minha, ou vai dizer que você não precisa? —Não preciso, eu posso me virar sozinha sem você. Aliás acho até que ficaria melhor sozinha, não sei o que eu fiz para receber esse ódio todo de você. —Você nasceu garota, você veio daquele imprestável do seu pai e atrapalhou toda minha vida. —Tá sempre jogando isso na minha cara, mais porque não me tirou? Eu prefiria mil vezes, não sofreria tanto na sua mão. —Só não tirei, pois não conseguir. Se não você e o Igor tinha ido pro lixo. — ela fala e meu estômago revirou e eu sentir vontade de chorar. —Se você queria isso, você conseguiu. Eu te odeio, te odeio. — gritei e ela veio para o meu lado deixando um tapa na minha cara. —Eu quero você fora da minha casa, fora. Vai para aquela muquiço que seu irmão chama de dele, some da minha vida sua vagabunda. — ela diz saindo, me deixando sozinha. Fui para a sala e me sentei no sofá, as lágrimas começaram a rolar em meu rosto sem que eu percebesse, por que eu não poderia ter uma mãe que me amasse? Ouvir o barulho na escada, e minha mãe descia com duas malas, uma grande e outra de mão olhou dentro dos meus olhos quando estava abrindo a porta, não disse nada e lá se foi ela. Olhei da janela, observei quando ela colocou suas coisas dentro de um táxi e nem olhou para trás, eu sentei no chão da sala e peguei meu celular. —Alô, Igor? — falo e do outro lado da linha ouço um gemido. — está ocupado né? Eu ligo depois — disse tentando manter minha voz firme. —Não Keth não to ocupado não. — ele diz todo eufórico. — mete o pé Ana já cansei, toma. —O que disse? —perguntei confusa. —Não é contigo que tô falando. Mas me diz, mocinha tá chorando por que? —Eu preciso de você Igor, eu estou sozinha agora, todo mundo me abandonou, não me deixa Igor, por favor. —Ih calma pô, eu não vou te abandona, tô aqui e já estou indo ai, tua mãe tá ai? —Não pode vim, vem rápido por favor! — respirei fundo. — talvez ela nem volte. — digo num sussurro. —Disse o quê? —Nada vem logo por favor. —To indo chego aí em umas meia hora, não se mexe. —Tá bom obrigada, pode deixar não tenho lugar pra ir mesmo. Fui para o meu quarto, se é que eu podia chama-ló assim né? E troquei de roupa, não queria nem ir para a faculdade mais. Desci para a sala e fiquei rodando igual uma doida, quando a campainha tocou meu coração acelerou e eu corri para abrir a porta. —Igor. — digo e abraço ele bem forte. Começei a chora assim que apoiei minha cabeça em seu peito, ele logo entendeu que eu não estava bem e apenas me consolou com seu abraço. —Está pronta para me dizer, o que aconteceu com tu? Eu não gosto de ter ver assim. — diz eu acinto. Ele entrou e sentou no sofá, fechei a porta e me joguei no seu colo como se eu fosse um bebê, contei toda a conversa com minha mãe para ele. —Eu sabia que ela iria ir embora com ele de novo, aquela mulher não me engana pô. — disse andando de um lado para o outro na sala. —Como assim Igor? Me explica o que está acontecendo, não estou entendendo nada. —Relaxa, não é nada só arruma suas coisas que você vai passar um tempo no morro, pelo menos até eu resolver com ela. —Igor e a faculdade? Minhas férias é daqui a um mês, não posso abandonar tudo assim. —Não tem problema, você vai ficar aonde ein? — ele perguntou e eu dou os ombros. — agora vamo' vou ajudar tu a arruma tuas coisas. — ele disse, e eu concordei. Subir para meu quarto e comecei a arrumar minhas coisas. Arrumei minhas mala, peguei alguns sapatos e coloquei em uma caixa. Troquei de roupa e vestir uma blusa branca com listas preta, um short jeans e um moletom. No meu pé, calçei minha sandália de salto que ganhei de presente de aniversário, ela era linda e parecia uma botinha. —Estou pronta. — gritei do meu quarto e logo o Igor apareceu na porta. —Então vamo. — ele disse e me encarou de cima a baixo. — p***a, tá uma gata. — continuou e eu rir. —Eu sei, a gata aqui só não mia. —Ih deixa de ser convencida fia e bora logo, que hoje tem baile. —Tá bom, essa é as malas que eu vou levar. — falo e ele pega duas, deixando uma e a caixa para mim. Organizamos tudo no carro dele e fomos para o morro, o caminho todo foi em um silêncio confortável. Eu olhava a vista do carro e m*l prestava atenção, minha cabeça estava cheia de pensamento, que hem havia visto que tinhamos chegados. —Vem Keth. — diz Igor me puxando para fora do carro, logo em seguida outro menino veio e o Igor tacou a chave para ele. —Vamo' ir ali no barzinho da dona Melissa, ver se o cobra tá la, depois podemos ir embora. — diz ele e eu concordo. Tinha várias pessoas olhando, como se eu fosse uma aberração. Eu segurei firme o braço do meu irmão que logo percebeu. —Pode ficar tranquila pô, ninguém nunca tinha te visto aqui, daqui a pouco eles se acostumam e não vão nem te olhar mais. —Tá bom, mas vamos logo nesse bar ai? Porquê estou com fome. — falo fazendo meu irmão gargalhar. —Tu sempre parecendo uma passa fome né? — dessa vez os dois riram. Sentia muita falta do meu irmão, só percebi agora com essa sensação boa que veio, de que tudo ia ficar bem. Fomos nesse bar, e o amigo do meu irmão não estava lá, na verdade tinha alguns lá, porém meu irmão só comprimentou eles e mandaram tirar os "zóio" de mim. Depois fomos embora, o garoto tinha levado o carro do Igor para a casa dele e a gente subiria de à pé até lá, justo no dia que eu resolvo usar salto. —Igor me levar de cavalinho? Meus pés estão me matando, olha, eu estou de saltos. — disse fazendo mainha. —Tá bom preguiçosa, devia mermo era ter subido direto para casa. —Também acho, agora vai ter que me carregar, igual fazia quando éramos mais novo. Ele se virou para mim e eu pulei nas costas dele. Estava bem melhor, meus pés agradecem, e só vi a hora que duas garota parou meu irmão. Pulei das costas dele e fiquei observando as pomba lesa, que me encarava com cara de b***a. —Quem é essa Igor? Você foi atrás dessa garota? — uma delas disse. —Ih garota é você, se liga. — digo e ela começou a rir. —Pelo amor de Deus, não estou falando com você. — diz e tenta beijar meu irmão porém ele deviou e empurrou ela que grudou no meu cabelo puxando o mesmo. Eu odeio levar desaforo para casa, e dei um soco no estômago dela e logo em seguida acertando um tapa na cara dela. —Se ame mais gatinha, fica ai se humilhando por homem, mais não quer nem correr atrás das suas coisas. — digo e ela vem nervosa para me bater, porem meu irmão entrou na frente. —Se tu encostar um dedo na minha irmã, eu vou acabar contigo Giovanna. — ele diz e ela me encara assustada. — vem Keth não era para isso ter acontecido foi m*l aí, tu ainda quer uma carona? —Mas é claro né? — digo e eu pulo na suas costas. Ele saiu e deixou as meninas lá, com maior cara de taxo. Andamos mas uns cinco minutos e enfim chegamos na casa dele, era realmente umas das casas mas bonita que eu vir na Rocinha até agora. Nos dois entramos na casa, era realmente um sonho aquela casa nem parecia que meu irmão morava aqui ele é muito bagunceiro. Quando entramos, tinha duas pessoas na sala que com certeza seria a Larissa e o cobra, um apelido bem estranho para um cara totalmente gostoso. Depois de um tempo a Larissa saiu para resolver alguma coisa com as amigas dela e meu irmão tinha feito um lanche para a gente. Meu irmão e o cobra conversava sobre o baile que aconteceria daqui a pouco e eu ficava calada mexendo no meu celular. —Cobra, toma conta da minha irmã ai, preciso ir ali resolver um negócio. — Igor diz se levantando pegando a chave dele. —Ih por acaso eu virei babá? Se manca pô, vou cuidar de ninguém não. —E até parece que eu pedi alguma coisa né? Já sei me virar sozinha. —Eu ein, daqui a pouco tão se pegando se continuar com essa frescura. — meu irmão continuou e deu as coisas para gente. Me levantei do chão esticando as costas e me sentei no sofá. Fiquei encarando o homem na minha frente, ele devia ter todas no pé dele, mas o que ele tinha de gostoso tinha de m*l educado. —Tá me encarando de mais ein? Ao invés de olhar porque não encosta pra ver se é real. —Até parece né? Tá se achando a última coca-cola do deserto. —Tô? Pelo que eu tô sabendo, o pai aqui é bem mais que isso. —Deus me livre, dessa água não beberei. — disse revirando os olhos e ele riu. —Vai se afogar em? Cuidado. — ele falou e eu não respondi só continuei olhando para ele com cara de b***a. Só porque ele é gostoso, tá achando que eu vou ficar com ele. Garoto ridículo, isso sim. Ele veio até mim e se sentou do meu lado, eu encarei o mesmo com cara de b***a e ele soltou um risinho de lado que quase me matou do coração. —Vai ser só uma rapidinha. — ele diz segurando minha cintura e me puxando para o seu colo, e eu prontinha para gritar por socorro. Ele colocou suas mãos no meus p****s e eu seguir com os olhos ele até chegar no seu rosto, que me encarava. Por um segundo sentir minha calcinha encharcando, fiquei sem reação e logo ele me puxou pela nuca, agarrando minha boca. Sentir minhas pernas ficando bamba e uma corrente elétrica percorreu por todo meu corpo me fazendo arrepiar toda. —p***a, tu é boa nisso, m*l posso esperar pra ver o que mais essa boquinha faz. —Ah vai se ferrar garoto, quem disse que eu quero te mostrar alguma coisa. —Então por que tu tá sentada encima do meu p*u, que tá igual uma pedra? —Porque você me colocou aqui seu e******o. — falei tentando sair mais ele me segurou. —E você vai continuar quietinha aqui. — disse me apertando contra seu p*u e sem querer eu solto um gemido. —Você é um escroto. — resmungo tentando me levantar e novamente sou impedida. —Mas elas gostam assim. —E eu não sou elas, agora me solta. — pedi e antes que ele pudesse responder a porta foi aberta e em questão de segundos eu estava de cara no chão. —Ih o que rolou aqui? — Larissa perguntou me vendo no chão. —Seu irmão que é um babaca. — digo me levantando e logo ele começou a rir. — não tô vendo graça. —Isaque? Deixa a garota em paz, Igor não vai gostar nada de saber que tu tá agarrando a irmã dele. — ela diz puxando minha mão e me guiando para o quarto.

editor-pick
Dreame-Editor's pick

bc

Chega de silêncio

read
2.3K
bc

INESPERADO AMOR DO CEO

read
36.8K
bc

Atraída por eles.

read
59.8K
bc

Atração Perigosa

read
8.6K
bc

O NOVO COMANDO HERDEIROS DO ALEMÃO ( MORRO)

read
14.2K
bc

Querido TIO.

read
9.8K
bc

O plano falhou: O Retorno da Filha Abandonada

read
8.8K

Scan code to download app

download_iosApp Store
google icon
Google Play
Facebook