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VOCÊ É MEU DESTINO

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Andrew Smith é o Fundador e CEO da Smith Engenharia. As pessoas o veem como um homem sexy, confiante e inabalável.

O que elas não sabem é que por trás dessa casca grossa que ele formou para se proteger, existe um homem solitário e sensível. Que tem medo. Medo do amor.

Sophia Withers trabalha a sete anos como assistente pessoal de Andrew. Acontece que além de não ter um temperamento fácil, ele é um maníaco por trabalho.

Ao ver que sua vida está passando sem que ela tenha tempo para si mesma Sophia decide se demitir. O que deixará o mundo de Andrew de cabeça para baixo.

O que Sophia não imagina é que para Andrew ela é insubstituível.

Andrew aceitará a demissão de Sophia sem objeções ou fará de tudo para que Sophia permaneça ao seu lado? Ele será capaz de se abrir para ela sobre seus segredos mais profundos?

Quando duas pessoas nascem para ficar juntas, elas ficarão juntas, é o destino. As vezes você está simplesmente destinado a conhecer alguém.

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CAPITULO 01
Sophia Exausta! É a palavra que vem me definindo nos últimos anos. Desde que comecei a trabalhar na Smith Engenharia minha vida se tornou uma correria. Meu chefe é literalmente um maníaco por trabalho, e me ligar fora do horário aparentemente é seu hobby predileto. São inúmeras horas extras sem descanso. O que é muito bem recompensado, aliás, mas até que ponto o dinheiro é importante? É o que venho me questionando no último ano. Gosto muito do que faço, e sei que aprendi muito aqui, mas não posso continuar levando minha vida desse jeito. A única coisa que me fez aguentar até hoje foi a cobertura de luxo que eu e minha amiga Anna compramos, e finalmente esse mês pagamos a última prestação. O que me traz uma certa paz, pois agora não há nada que me impeça de pedir demissão. Sim, eu PRECISO de descanso! Peguei meu celular para checar as horas, são 21:00 e só agora estou reunindo minhas coisas para ir pra casa. Peguei as chaves do meu carro e minha bolsa, em seguida fui até a sala do meu chefe. Bati na porta, mas sem resposta, eu a abri. Ele estava tão concentrado em seu notebook que não notou minha presença. — Andrew? — Chamei sua atenção. — Sim? — ele respondeu sem desviar a atenção do notebook. — Eu já estou indo. — Eu o avisei. — Precisa de mais alguma coisa antes que eu me retire? — Não. Você pode ir, boa noite. — Ele desviou sua atenção da tela e respondeu olhando em meus olhos, senti meu coração palpitar com aqueles olhos azuis, e totalmente intensos sobre mim. Trabalho como assistente pessoal de Andrew a sete anos, e esse olhar já me tirou várias noites de sono. O desgraçado me desarma sempre que me olha assim. Ele definitivamente pode ser um pé no saco quando quer, mas não posso negar o quanto ele é gostoso e sexy. O que tornou esses anos ainda mais difíceis de suportar. Mas apesar de tudo, claro, eu sempre tentei ser discreta e profissional. Creio que ele nem imagina, o poder que tem sobre mim. Sabe aquela fala do Damon Salvatore para Elena? se me chamar eu vou, eu sou facinho, facinho. Pois é! É exatamente por aí. — Sophia? — A voz de Andrew me trouxe de volta para realidade. Ele me olhava atentamente, com as sobrancelhas arqueadas. — Perdão Andrew, boa noite. — disse e saí apressadamente antes que ele pudesse falar qualquer coisa. Caramba Sophia! Isso não é hora de deixar que ele perceba o quanto te afeta. Repreendi-me enquanto caminhava em direção ao estacionamento. *** Ao chegar em casa, coloquei a bolsa sobre a mesa da sala e me joguei no sofá. — Ah! Eu estou tão cansada. — Falei para o nada, poucos segundos depois avistei Anna saindo da cozinha. — Você estava trabalhando até agora não é? Até quando pretende viver assim? Eu já te disse que isso não é saudável, precisa tirar um tempo para você. — Anna começou a tagarelar enquanto caminhava em minha direção e se sentava no braço do sofá. — E eu vou, estava esperando o projeto que estávamos envolvidos na empresa finalizar-se, não poderia deixar o Andrew na mão, mas pretendo pedir demissão. — expliquei, e antes que Anna pudesse dizer mais alguma coisa me levantei. — Eu preciso de um banho, e descansar um pouco. — Sophia, você sabe que eu falo isso, por que me importo com você certo? — ela choramingou. — Eu sei amiga, e eu te amo por isso. Mas agora eu realmente preciso descansar. — Caminhei em sua direção e segurei suas mãos. — Não se preocupe demais. — Ela me deu um sorriso cúmplice então eu soltei suas mãos e fui em direção ao meu quarto. Eu sei que Anna só está preocupada comigo, como ela sempre foi a vida toda. Somos amigas desde os sete anos de idade, a conheci na época mais difícil da minha vida. Com a separação dos meus pais eu e minha mãe nos mudamos para Manhattan, o que não foi uma adaptação muito fácil pra mim, pois vivíamos no Brasil. Então com o fim do casamento ela preferiu voltar para ficar perto da família. Já meu pai continuou no Brasil. Naquela época eu estava atordoada, sentia falta de tudo e então, Anna apareceu como um anjo, me dando forças para suportar toda mudança brusca em minha vida. Pouco tempo depois de completar 18 anos decidi voltar a morar no Brasil. Eu sentia falta do meu pai, e saudades daqui. Anna como a amiga louca que sempre foi, decidiu embarcar nessa aventura comigo. — Sophia, Sophia... Quanta coisa você passou para chegar até aqui hein? — Falei em voz alta para mim mesma enquanto pegava minha toalha, em seguida caminhei em direção ao banheiro. Após tomar um demorado e relaxante banho, me deitei na cama, pensando no que Anna disse mais cedo. Eu realmente preciso relaxar um pouco, e tirar um tempo pra mim. Não posso mais adiar, tenho que falar com Andrew sobre minha demissão. *** Acordei assustada com o despertador. Esfreguei os olhos e, putz, aqui estou eu, em minha rotina diária, de levantar as 6:00 para me arrumar e começar o meu dia. Mas hoje, finalmente, estarei informando a meu chefe minha decisão de sair da empresa. De certa forma, me sentia animada com isso. Me levantei da cama e fui direto para o banheiro. Tomei um banho, escovei os dentes, e como de costume, fiz a maquiagem leve. Coloquei uma saia lápis, acompanhada de uma blusa comportada e uma sandália de salto alto. Às 6:45 eu já estava pronta e prestes a sair de casa, quando escutei a porta do quarto de Anna se abrir. — Bom dia Sophia, já está indo? — ela perguntou com a voz sonolenta, enquanto bocejava. — Bom dia, sim. — respondi enquanto pegava as chaves do carro e caminhava em direção a porta — Te vejo mais tarde. Ela apenas assentiu com a cabeça, então me apressei para não me atrasar. Ao chegar na empresa, chequei a agenda de Andrew, vi que ela estará mais tranquila agora de manhã. Acho que é o horário ideal para uma conversa, quanto mais cedo melhor, certo? Parei em frente a porta de sua sala, dei uma batida e aguardei sua resposta. — Entre — ele respondeu após um minuto. Respirei fundo, e levei minha mão na maçaneta da porta para abri-la. Eu me sentia um pouco ansiosa por essa conversa, pois não sabia como Andrew encararia isso. Por um momento, me peguei pensando se Andrew se importaria com isso. Mas não, é obvio que pra ele, isso não fará diferença. Decidida a não pensar demais, apenas entrei em sua sala. Ele estava sentado em sua cadeira, com os olhos fixos em seu notebook como de costume. — Bom dia Andrew, gostaria de conversar com você um minuto. — eu disse enquanto caminhava em direção a sua mesa. — Bom dia Sophia. — ele respondeu, mas sem interromper o que está fazendo no notebook. — Sente-se por favor. Eu me sentei e respirei fundo pensando na melhor forma de falar. — Eu vou me demitir no próximo mês. — disse finalmente atraindo a atenção de Andrew para mim. — Estou te avisando com antecedência para que se organize para isso. — Ele arqueou suas sobrancelhas enquanto fechava a tampa de seu notebook com os olhos fixos sobre mim. — Por que? — ele perguntou. — Eu apenas quero tirar um tempo para mim. — Tem certeza disso? — perguntou seriamente. Me senti um pouco intimidada com seu tom e seu olhar sobre mim, porém, eu estava decidida. Não me deixaria abalar por isso. — Sim. — Tudo bem Sophia, deseja me informar mais alguma coisa? — Franzi minha sobrancelha enquanto o encarava. — Não — respondi. — Então pode se retirar, tenho muito trabalho a fazer. — ele disse enquanto levantava a tampa de seu notebook voltando sua atenção totalmente para o equipamento como se eu já não estivesse mais ali. Que tipo de reação foi essa? Isso será a única coisa que ele irá falar? Sem entender direito o que acabou de acontecer eu me levantei e voltei para minha mesa. De certa forma entendo que Andrew precise de um tempo para assimilar. É lógico que ele não iria aceitar isso com um sorriso no rosto, afinal, são muitos anos trabalhando juntos. E pelo que já ouvi por aí, antes de mim foram 5 assistentes em 4 anos, dá para acreditar? Devo admitir que tive vontade de jogar tudo para o alto muitas vezes, afinal, foram sete anos com muitas horas extras e ligações fora de hora “Sophia preciso que você venha ao escritório agora”, “Sophia você pode me ajudar a terminar esse projeto ainda hoje?”, “Sophia preciso que você esteja aqui mais cedo”, “Sophia, Sophia, Sophia....”. Então eu estou feliz por finalmente tomar essa decisão, agora eu poderei tirar um tempo para mim. — É isso Sophia, vamos voltar ao trabalho. — murmurei para o nada. Aproveitei a parte da manhã para começar a selecionar algumas candidatas para a vaga de assistente pessoal. Andrew me chamou poucas vezes durante o dia para tirar dúvidas sobre projetos que entrariam em vigor na próxima semana, mas falava apenas o necessário, pedindo para me retirar sempre que sua dúvida era sanada. Ele não tocou no assunto sobre minha demissão em momento algum. Por que ele estava agindo dessa forma? Sua atitude estava começando a me incomodar. Hoje com o status e influência que ele tem, tenho certeza que consegue contratar fácil uma pessoa com mais experiência do que eu. Então por que essa mudança de humor? — No que tanto pensa? — A voz de Andrew me assustou, tirando-me dos meus pensamentos. Olhei em direção a sua voz, ele estava com os braços cruzados se apoiando no batente da porta de sua sala. Deus! A quanto tempo ele está ali? — Hã... em nada. — Sorri tentando aliviar a tensão que pairou sobre nós durante o dia. O que devo dizer, não funcionou, pois Andrew se manteve sério. — O motivo de sua demissão é realmente apenas por querer tirar um tempo para você? — perguntou, me surpreendendo. Eu realmente não esperava que ele tocasse nesse assunto. Como não o respondi de imediato, ele voltou a falar. — Algo na empresa está te chateando? teve problemas com alguém aqui? — Não, não há problema com ninguém. — Não consigo entender porque quer se demitir então. — desabafou. Suspirei, e o olhei fixamente. Como eu poderia faze-lo entender? — Andrew, quero que saiba que sou muito grata a você por todos esses anos. Eu aprendi muito aqui, mas pare um pouco para pensar... Eu trabalho tanto que quase não tenho vida, preciso de um tempo para mim. — Andrew apertou a boca enquanto me ouvia atentamente. — Quero liberdade... poder viajar quando quiser, visitar minha mãe com mais frequência. — Ele assentiu e por um momento não disse nada, como se estivesse assimilando o que eu disse. — Tudo bem. — ele finalmente disse, descruzando os braços e olhando para o relógio em seu pulso. — Já são quase cinco da tarde, como projeto principal foi finalizado, você pode sair mais cedo hoje. — Ao terminar de falar, ele se virou e saiu, sem me dar tempo para responder. Eu ouvi certo? Ele me liberou sem o maldito apanhado que fazemos todos os dias? Isso era novidade, com certeza, mas quem sou eu para reclamar? Mais do que depressa ajeitei as coisas e me preparei para ir embora. Cheguei em casa por volta de 18:00 e estava tudo apagado. Anna ainda não tinha chegado do trabalho. Fui para meu quarto tomar banho, vesti meu pijama e fui para sala assistir um pouco de TV. Pouco tempo depois escutei a porta se abrir. — Hoje vai chover com certeza! Você chegou antes de mim mesmo ou estou vendo coisas? — Anna zombou enquanto olhava pra mim. Caímos na gargalhada, afinal ela sempre chegava antes de mim. — O que aconteceu para você chegar cedo hoje? — ela perguntou quando nos acalmamos. Anna se sentou ao meu lado e eu contei para ela tudo que havia acontecido sem esquecer nenhum detalhe. — Ai meu Deus Sophia! Eu já te disse que o Sr. Bonitão tem uma queda por você, pra mim isso só confirma. — ela disse animada demais. — Não viaja Anna! — Chamei sua atenção. — Acho que ele só está acostumado demais comigo, e como ele odeia mudanças, creio que seja por isso que ele reagiu assim — disse cortando logo de cara as teorias malucas de Anna. — Ele só não quer ter o trabalho de treinar outra pessoa. — Hum, se você diz... — Ela mediu-me com o olhar. — Bom, vou tomar um banho e me juntar a você. Que tal pedirmos uma pizza? — Perfeito.

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