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Da Série Anjos Apresenta... E Se Eu Ficar?

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Você que leu o "Reflexo de um anjo", com certeza deve ter se apaixonado pelos personagens e pela história de amor que nos inspirou tanto! Mas o que será que aconteceu com o Pither e as gêmeas?E a Esther será que ela realmente se foi? Soa assustador né? Mas se por um momento você acreditasse que aquele anjo resolvesse voltar... Talvez dê uma forma diferente! A fantasia está na nossa cabeça, e temos a liberdade de sonhar!Você acredita em outra vida? Talvez o retorno de um amor verdadeiro? Nós sabemos que ela não se foi para sempre... Esther deixou pendências aqui na terra! Ela voltaria depois de tantos anos? E o Pither como estaria?...Essa é a História de Angel, bom ela acha que é dela, mas está presa á coisas que ela não sabe explicar! Angel não se lembra quem realmente é, e teve uma nova oportunidade de viver! Será um reencontro? Coisas do destino? Ou apenas uma ilusão? Eu estou curiosa e você? ?

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ANGEL
Meu celular despertou eram exatamente sete horas da manhã. Eu não sou acostumada a levantar cedo, mas me espreguiço sobre a cama ainda bocejando. Passo minhas mãos sobres os olhos e me levanto procurando as pantufas. Será que a vovó já fez o café da manhã? Espero que sim estou morrendo de fome! No quarto algumas fotos decoram o criado-mudo, são meus pais. Pra falar a verdade eu não me lembro deles, e isso é uma questão que até hoje eu não entendo. Quando eu tinha sete anos meus pais e eu voltávamos de uma viagem, foi quando sofremos um grave acidente. O carro entrou em colisão com uma carreta e meus pais morreram na hora. Eu que estava no banco detrás cheguei com vida ao hospital, mas tive duas paradas cardíacas me fazendo entrar em coma. Eu não me lembro de nada! Nem do acidente, nem do carro... E nem dos meus pais! Eu fiquei dormindo por três anos, os médicos já tinham dado meu caso por encerrado, mas ainda assim continuei alí. Um dia do nada eu acordei... Todos me disseram que foi um milagre! E dalí então começaram a me chamar de Angel! O milagre do hospital! Depois dessa etapa trágica na minha vida eu venho me adaptando. Perdi completamente a memória, é como se eu não me lembrasse de quem eu era! É estranho, os médicos me asseguraram que a amnésia seria passageira. Mas isso já dura sete anos! Pra falar a verdade eu não faço tanta questão de se lembrar, tenho medo que no dia em que isso acontecer, eu venha sentir toda a dor que á anos venho adiando. Com a perda dos meus pais eu vim morar com a minha Avó. Ela é tudo o que eu tenho, e eu também sou a única família dela. Por isso não há nada no mundo em que eu me importe mais do que o bem estar dela! Vovó se chama Abigail, mas a chamam de Abby. Ela tem cuidado de mim todos esses anos e até me matriculou numa escola, depois que saí do hospital... A escola! Sinto até um refluxo de mencionar aquele cárcere! Desculpa pelo modo como me refiro ao lugar onde menos me sinto a vontade. Eu não sou popular, nem líder de torcida! Não faço parte da turma de teatro e muito menos do pessoal do clube de ciências... Resumindo eu não faço parte de nada! Nada naquele colégio me interessa, também eu não interesso a ninguém, posso dizer que ficamos quites! Eu só não me considero antisocial porque tenho um amigo! "Olha lá ela tem um amigo!" No início achei que o Felipe fosse assexuado ou gay. Hoje tenho certeza, isso explica o motivo dele ser o único, a ser amigo da esquisitona do colégio. Felipe e eu fazemos uma bela dupla... Ele faz as piadas mais idiotas do planeta e eu dou risada, ele transmite as fofocas da escola e eu basicamente escuto e fico boquiaberta. E assim a nossa amizade já se encaminha à sete anos. A gente faz tudo juntos, desde comer no refeitório, até colarmos na prova de inglês. Vovó diz para mim não ficar muito grudada nele. - Angel não ande tanto com esse rapaz... As pessoas falam! Eu simplesmente sorrio e concordo. Vovó é conservadora, ela é daquelas poucas pessoas que ainda preservam os bons costumes, e eu a respeito. As vezes fico rindo quando ela questiona o jeito delicado de Felipe, mas no final ela sabe que ele é completamente inofensivo. Tudo parecia bem até eu perceber que as coisas não andam tão legais aqui em casa. Vovó não comenta mais eu sei que estamos passando por uma fase r**m. A falta de dinheiro tem sido constante em nossa vida. Isso sempre tem sido um problema, sempre vivíamos economizando mas ultimamente tudo veio se complicando. Os medicamentos da vovó Abby tem ficado mais caro, e o meu Toddy também. O jeito que eu arrumei foi comprar o jornal e procurar emprego nos anúncios. Porém eu tive a péssima idéia de levar Felipe comigo. - Me diz Angel o que você procura? Ele disse com um sorriso, como se fosse muito experiente. - Estou tão desesperada Felipe que pego qualquer coisa! Falei sem tirar os olhos do jornal que colocamos em cima da mesa de cimento da praça do bairro. - E o nosso sonho de fazermos intercâmbio nos Estados Unidos? Ele disse cheio de dramas como se o mundo fosse acabar amanhã. - Isso pode esperar fê! Respondi analisando as vagas. - Acho que vou procurar alguma coisa pra mim também! Ele disse me fazendo dar um sorriso discreto. Felipe e eu sabíamos muito bem como ele encarava os empregos. - Olha Angel! Felipe arregalou seus olhos castanhos. - Tem uma vaga aqui de ajudante de mecânico! E não precisa de experiência! Ele ampliou seu sorriso. - Nossa fê! Seria ótimo para você adquirir experiência! Falei entusiasmada. - Eu? Ele fez cara de repulsa. - Eu estava me referindo a você! - A mim Felipe? Você acha que eu serviria como ajudante de mecânico? Falei desacreditada da concepção dele. - Ué você que disse que estava desesperada! Disse dando de ombros.- Eu jamais que iria trabalhar como mecânico, os que eu conheci são todos muito estressados! E graxa não é o meu forte! Revirei os olhos com tanta besteira que saía da boca dele. - Olha! Aqui fala sobre uma possível oportunidade de ajudante de cozinha, mas precisa ter experiência! Falei desanimada. -Por que você não pede emprego na padaria da Cleide? Felipe me sugeriu. - Já fui lá! Ela disse que não tá precisando... Respondi. - Aqui só tem vagas para maiores de idade, e para quem já terminou o colégio! Felipe disse folheando o jornal. - Acho que devíamos deixar isso pra lá e tomar um milkshake lá no Ice cream, eu pago! Aos olhos de Felipe todos os problemas possíveis do mundo se resolveria com milk shakes de chocolate. Claro ele tinha uma vida boa! Realidade bem diferente da minha. Enquanto ele tagarelava sobre os acompanhamentos que escolheria eu continuei analisando os anúncios. Até que um despertou a minha atenção. - Felipe! Falei boquiaberta. - Achei o que estava procurando! Felipe virou sua cabeça para ler onde meus olhos focaram com esperança. - Precisa- se de Dama de Companhia para cuidar de duas meninas com idade de sete anos... Interessados encaminhar-se nesse endereço! Dama de companhia? Felipe perguntou após ler. - Sim! É o mesmo que cuidadora. Respondi. - E porquê não puseram cuidadora? Ele questionou confuso. - É coisa de rico! Respondi com desdém. - Eu não sou fã de cuidar de crianças! Felipe disse como se o serviço fosse torturante. - Mas é muito acessível pra mim! Respondi entusiasmada.- Veja é meio período, e não precisa de experiência! Só pedem que tenham boa aparência... - Aaah se eles virem o meu rostinho bonito me contratam na hora! Felipe disse tocando seu rosto e eu acabei rindo. - O anúncio deixa bem explícito, as Damas! Falei ainda rindo dele. - Se são duas, você já imaginou que só podem ser gêmeas?! Felipe me disse preocupado. - E qual o problema? Perguntei sem entender. - E se forem duas mimadas egocêntricas, com uma mãe superficial e um pai prepotente? Eu analisei a teoria dele ainda abismada. - Uau! Como você torce por mim Felipe! Com você ao meu lado nem preciso de inimigos! - Desculpa! Ele disse cabisbaixo.- Só estou preocupado com o que você está querendo fazer! - Felipe! O fitei nos olhos. - Eu só preciso de um emprego! Ele me deu um sorriso largo e tirou o dinheiro do seu jeans. - Toma! Você vai precisar pagar o ônibus para chegar até lá amanhã! - Felipe! Falei atônita. - E o seu milkshake? - Relaxa... Você é o meu investimento! Imagina a quantia de milk shakes você conseguirá pagar com o salário que ganhar? E nós dois gargalhamos sem parar em meio a praça, sem nos preocupar com os olhares maldosos. (...) Como previsto vovó já tinha preparado o café da manhã para mim. Sentei me na cadeira ao lado dela e me servi um pouco. Ela olhou para a mim alguns instantes por cima dos óculos. - Sabe que não precisa fazer isso se não quiser! Eu sabia que ela falava sobre o emprego que eu estava prestes a conhecer. - Tomar café? Mas está tão gostoso! Disfarcei. Vovó não sorriu e então eu bufei tendo que me explicar.- Vó! É só um emprego! Vai ser bom pra mim... - Eu não quero que se sacrifique para ajudar nas despesas de casa! Ela disse tomando um pouco do seu chá. - Não é sacrifício... Respondi.- Além disso já tenho dezessete anos! Todo mundo precisa arrumar um emprego um dia! Que Deus me ajude que esse seja o meu! Saí logo em seguida antes dei um beijo no rosto de vovó. Ela ainda estava grilada com a minha idéia do trabalho, mas sorriu me desejando " Boa sorte!" Eu peguei um ônibus até a tal casa, pelo jeito o bairro era nobre, e com certeza eles eram muito ricos. Estralei os dedos várias vezes de nervoso, e vi meu reflexo pelo vidro, imaginando o que eu teria que enfrentar. Antes de descer na tal rua que apontava o endereço do jornal, eu certifiquei a minha aparência. Eu usava um vestido florido sem mangas, e por cima um cardigan liso cor de rosa. Eu não estava nem um pouco sexy, nem poderia... Estava procurando um emprego de babá, e não uma carona para a boate. Quando desci do ônibus me veio uma sensação estranha, tipo um presságio. A casa na verdade era uma mansão! Toda murada com portões fechados que só dava pra ver a fachada. Que eram vários andares por sinal. Procurei o lugar da campainha, eu era tão atrapalhada que tive medo de ter tocado na casa errada. - Casa da família De'Fragma o que deseja? Uma voz feminina me atendeu no interfone. - Bom dia! Falei dando pulinhos de ansiedade. - Eu vim para a entrevista de emprego do jornal! Nossa será que falei direito? Pensei. - Pois não! Pode subir! A voz feminina me alertou e eu ouvi quando o interfone foi desligado. Hein? Como assim subir? O portão foi destravado e eu toquei de leve morrendo de medo de ter algum alarme ensurdecedor. Eu já vi muito isso em filmes, e não seria nada legal eu passar vergonha no primeiro dia. Do portão até a chegada da casa era todo gramado, fiquei boquiaberta de ver algo tão lindo assim. Eu subi um caminho de pedras que me levava para o jardim da casa. Levantei meu olhar para admirar a fachada, eu contava com os olhos todas as janelas que estavam abertas e as sacadas. Era tudo tão imenso, tão perfeito... - Gostou? Ouvi uma voz ao meu lado que dispersou o meu foco. Quando olhei para a minha frente vi uma mulher alta, loira, olhos claros e cabelos Chanel. Só poderia ser a dona de tudo... Foi o que eu pensei! Ela estava muito bem arrumada, era elegante e tinha um sorriso nos lábios. - Bom dia! Ela me ofereceu a sua mão. - Me chamo Diana, e você quem é?

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