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Meu Maior Desejo

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Blurb

Light Yagami, um prodígio e filho de Soichiro Yagami, que é um delegado muito respeitado pela polícia de Tóquio, acaba por ingressar na carreira de detetive mesmo sendo muito jovem. Em meio a uma confusão para pegar um assassino, que está tentando acabar com a vida de Misa Amane, uma celebridade muito conhecida que atua como atriz, cantora e modelo. Light Yagami e L Lawliet, sendo um renomado e importante detetive, conhecido por solucionar casos quase impossíveis, são contratados para fazer a segurança de Misa. Porém, o que eles não esperavam, era que a investigação fosse demorada ao ponto de despertarem sentimentos irracionais no tão lógico e estrategista Yagami, e em seu parceiro tão inteligente e dedutor L Lawliet.

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Yagami
Se me perguntassem o motivo de ter entrado para a polícia na área de detetive, eu diria que em primeiro lugar, que sou bom em solucionar casos e em segundo, por sentir uma forte vontade de tornar o mundo um ambiente melhor. As ruas andam cheias de podridão, com ladrões, assassinos, e**********s e sequestradores sendo uns piores que os outros, parasitas nojentos que devem ser erradicados sem piedade alguma. E foi por esse motivo que escolhi ser detetive, mesmo tendo a referência de meu pai que é delegado, ele não foi o real motivo por trás dessa vontade. Mesmo que minha mãe tema por mim, julgando que a profissão é perigosa, eu realmente não acredito que ficar o dia todo no escritório me faça correr riscos, e ainda arrisco dizer que a única coisa que possa me ferir, seja o corte de um papel por puro descuido meu. Era realmente tedioso ficar no escritório e ver os outros detetives, saindo pela rua à procura dos marginais, o que eu realmente tinha me tornado naquele lugar não era mais, nem menos, do que um mero "conselheiro" para os casos dos quais eles não tinham ideia de como continuar investigando. Além de perder tempo naquele departamento, eu ainda tinha que aguentar L Lawliet, com suas manias esquisitas e seu fascínio exacerbado por doces, que me causavam uma certa estranheza. Como se não bastasse apenas isso, ele era meu superior na delegacia, por estar aqui a mais tempo e ser um profissional de prestígio não só no Japão mas também no mundo todo, conhecido por solucionar casos complexos. Apesar de ser basicamente meu colega de trabalho, eu não sabia muito sobre ele e nem mesmo a internet tinha as informações que eu gostaria, apenas especulações e algumas mentiras muito m*l contadas. Já havia procurado nos arquivos da polícia numa tentativa de achar a ficha de L, mas acabei por falhar miseravelmente, ao perceber que a mesma não se encontrava em lugar algum. - Yagami ? - Uma voz chamou minha atenção, tirando toda a minha dedicação aos meus pensamentos, e aos meus olhos focados na janela à minha direita. - O que ? - Respondi de forma rude, ao notar Lawliet. Com seus cabelos grandes, bagunçados e pretos, a pele pálida e as olheiras escuras, como alguém que passa, noites e mais noites em claro, a camisa branca de manga longa e a calça jeans azul larga. Tão relaxado, tão irritantemente informal. - Vamos, abriu uma nova doceria aqui perto. - Ele disse, com um mínimo de animação em seu rosto. Revirei os olhos e me levantei, seguindo o mesmo pela rua onde as pessoas nos olhavam me causando um certo constrangimento por ele, me perguntava qual era a dificuldade de usar roupas formais, pelo menos durante o expediente. Observando ele enquanto caminhava, notei que até sua postura era estranha, mas voltando meu olhar para baixo notei os sapatos nos seus pés, os mesmos no qual Watari, que eu ainda não identificara o que era de L, insistiu para que ele usasse. Assim que chegamos na frente da doceria, que tinha uma fachada na cor rosa e marrom, com um letreiro branco acompanhado de um desenho de um cupcake acima da loja, Lawliet parou para observar a vitrine cheia de bolos e cupcakes. Abrimos a porta que bateu em um sininho para indicar novos clientes, o cheiro de chocolate e bolo se fizeram presentes na primeira respirada, nos sentamos e eu apenas pedi um café junto de um croissant de chocolate, diferente de L que decidiu pedir chá e um bolo de morango. Assim que os pedidos chegaram à mesa, coloquei a xícara de café próximo a minha boca, sentindo o aroma líquido que era responsável por me deixar mais tranquilo. Após um pequeno gole e uma mordida no croissant, notei que Lawliet enchia o chá com inúmeros cubos de açúcar, me perguntava se ele não teria diabetes pelo doce exagerado que ele comia diariamente. - Não tenho diabetes, se é nisso que você está pensando. - Ele disse com a voz calma de sempre. - Como você…? - Perguntei mais para mim do que para ele. - Eu, deduzi. - Respondeu, e eu franzi as sobrancelhas irritado, tomando mais um gole do café. Enquanto ele comia e tomava açúcar puro praticamente, eu notava suas expressões que eram quase imperceptíveis, quase nulas, ele realmente não era muito expressivo mesmo quando se tratava de algo chocante no trabalho, isso fazia com que eu me perguntasse o motivo daquilo. - Você quer um pedaço ? - Ele voltou a falar, apontando com a colher para a fatia de bolo, já pela metade. - Desculpe, o que ? - Perguntei, balançando a cabeça tentando afastar minhas dúvidas anteriores. - Você estava olhando para o bolo, quer um pedaço ?  - Não, eu estou bem. - Respondi, sentindo meu rosto aquecer com o gesto, mas não ao ponto de ficar rubro. Depois de pagarmos saímos da doceria, e na rua os mesmo olhares atraídos por ele, não demorou muito para que chegássemos na frente da delegacia, onde estava um carro de luxo estacionado na frente. Assim que entramos, percebemos que todos estavam um pouco agitados e então decidimos nos aproximar para saber o que estava acontecendo, muitos policiais falando ao mesmo tempo era difícil de entender o que estava ocorrendo. Saí de perto deles indo para fora do departamento, pelo carro que estava na porta da delegacia, eu tinha algumas especulações, provavelmente teria acontecido um roubo, ou um sequestro de alguém bem rico. Minutos depois da discussão acabar, eu voltei para dentro da delegacia e me sentei na mesa de sempre, sem deixar de observar o ambiente tentando encontrar algum rosto não conhecido por mim, mas tudo parecia no lugar. - Senhor Yagami ?  - Sim ? - Respondi, dando toda a minha atenção a Aizawa. - O delegado Soichiro, está te chamando na sala dele. - Avisou. - Certo, obrigado. - Respondi, caminhando em direção a sala de meu pai. Dei dois toques na porta antes de entrar. - Yagami, feche a porta. - Ele disse e eu apenas obedeci, notando a presença de L na sala. - Apareceu um caso complicado para resolvermos, temos uma vítima que precisa de proteção de um assassino que está atrás dela. - Explicou. - Sei que não é o trabalho de vocês, mas preciso da ajuda dos dois para fazer a segurança dela. - Ele continuou. - Certo, quem é a garota ? - L perguntou. - Misa Amane.

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