JANTAR A LUZ DE VELAS

1420 Words
Analua Agora sim estou descente. Escolhi um vestido até bem comportado, vermelho com um generoso decote frente e colado ao corpo. Perfeito. Já posso descer por que pelo barulho todos já estão na sala. Uma coisa não se pode negar, apesar de não gostar dela, Camila sabe oferecer um belo jantar ou festa. No caso os seus jantares sempre acabam sendo festas, já que sempre tem musica, bebidas e dança. Desci as escadas decoradas com flores do campo em seus pedestais. A casa estava com cheiro de flores e algo mais. Quando dei por mim um cheiro amadeirado invadiu minhas narinas me fazendo fechar os olhos para degustar mais daquele odor. Foi quando meu pai me chamou e eu ao virar dei de cara com um olhar que me fez ficar de pernas bambas. Rafael Quando entrei o cheiro era inegável. Hora sentia o odor das flores, hora o cheiro forte do Chanel de Camila que insistia em ficar na minha volta e na do Sr. Roberto. Foi quando estava de costas e Roberto disse que sua filha havia descido e iria me apresentar. Assim que me virei dei de cara com uma b***a que parecia de outro mundo. Nunca tive problemas com mulheres. Já tive em minha cama mulheres magras, gordinhas, altas, baixas, enfim, mulheres. Mas nenhuma com uma b***a e uma cintura daquelas. O cabelo em onda caia pelas costas fazendo um perfeito ornamento com o vestido vermelho que realçava o bronzeado da pele. Rezei para que Roberto me dissesse que a filha estava na outra sala, mas não dei sorte. Quando ele chamou Analua e que aquele corpo todo se virou quase enfartei com a visão do que não tinha visto ainda. Um belo par de s***s me saudava e uma boca carnuda que só pensava em morder. Minha cabeça não voltava ao lugar e eu não sabia o que pensar. Quando ela disse oi quase tive um infarto. - Olá? (Repetiu) - Oi, desculpe me distrai. - Percebemos, certamente foi o traseiro de jamanta q te assustou. Ouvi Camila dizer baixo perto de mim e me incomodei muito com o comentário desnecessário daquela mulher. - Analua este é Rafael, meu braço direito na empresa. Estou o treinando para ficar em meu lugar e cuidar do nosso legado já que nenhum de vocês quer assumir a empresa. - Já disse pai que não é minha vontade depender do esforço que você fez para construir tudo e ainda só usufruir do seu suado dinheiro, como alguns já fazem. Senti Camila ficar vermelha e fulminar Analua com os olhos. - Sei disso e creio que seja uma das coisas que admiro em você, essa força de vontade de construir algo teu. Pena que a força de vontade para fechar a boca não existe. Poderia ser assim como a Camila. Magra e linda. Tive vontade de responder a Roberto, mas não tive coragem. - Pois não seria uma pessoa muito feliz, sendo fútil, inútil, e vazia. Analua revidou com um olhar tão sereno que até deu medo. - Enfim. Rafael essa é minha filha do meio, Analua, desbocada muitas vezes, come tudo que vê pela frente e ainda assim um amorzinho de menina. Analua simplesmente sorriu para ele como se nada do que ele disse a tivesse afetado e me estendeu a mão. Quando a toquei, um choque percorreu meu braço e creio q ela tenha sentido, pois puxou a mão e a massageou como se tivesse se machucado. - Vamos Lua quero que conheça os outros convidados. Ela pediu licença e saiu acompanhando seu pai sala adentro e eu só observando o seu balanço. Sentindo o meu p*u acompanhar o gingado daquela lua cheia que chama de b***a. Vou me ferrar com essa de querer comer a filha do chefe. Posso até ser demitido, daí adeus carreira. Tenho que fazer o possível pra ficar longe dela e não correr o risco de me perder em cada curva daquele corpo bronzeado. Que deve ter uma linda marquinha de biquíni e deve ser muito macia, derrapar em cada curva, me perder naquela boca carnuda, aquele bocão no meu... Ei pode parar de dar sinal de vida amigo, aqui não vai rolar nada. Não estou a fim de perder meu emprego e tudo o que já consegui. Tirei os pensamentos da cabeça (tentei), e me dirigi à sala para cumprimentar todos que estavam lá. E vi que vários dos homens do recinto olhavam diferente para ela com certo brilho malicioso, assim como eu há uns minutos atrás. E vi uma Camila muito irritada por não ter a atenção que desejava. - Então vamos com isso. O Jantar está servido. Vamos à outra sala. Camila saiu pisando firme como se fosse matar alguém. E eu parado observando aquilo tudo rebolando, aquele traseiro que queria tanto pulando no meu. Ei parou, não posso, não posso... Analua Que cara gostoso, pena que é o queridinho do pai. E pelo que percebi a Camila não gostou nada da atenção que estavam me dando. f**a-se, adoro quando ela percebe que não tem a atenção que queria. Ela se acha a última bolacha do pacote e quando percebe que eu "gorda" como ela adora dizer que sou, chamo mais atenção que ela certamente vai dar chilique. Adoro. Mas, não estava nem aí, pois minha cabeça só pensava naquilo tudo de homem bem peladinhos (risos). Dirigimo-nos a sala de jantar e sem querer quando sentei bati a mão na cocha de quem estava ao meu lado, quando virei para pedir desculpas dei de cara com aqueles olhos, respirando com dificuldade. Pedi desculpas e me sentei louca pra colocar a mão e apertar. Às vezes me assusto com minha maldade e pensamentos. Quer saber vou brincar um pouquinho com isso. (Minha deusa interna riu maleficamente) - Então Rafael como é trabalhar com meu pai? Coloquei uma garfada na boca e dei um gemidinho - humm, isso está delicioso. Olhei para ele quando pronunciei isto e ele estava parado vermelho e se engasgando com o vinho que havia recém-posto na boca. - Meu filho você está bem? Meu pai questionou assustado. Depois de um tempo tossindo. Ele respirou e respondeu. - Sim, só fui com muita sede e me engasguei. Enquanto isso olhei para o lado contrario da mesa e lá estava Linda e André se rindo e balançando a cabeça. Minha irmã e o seu amor sabiam como eu era quando queria provocar alguém. Uma vez tive um rolo com um amigo de André e o cara disse a ele que eu ainda ia matar ele só com as provocações que fazia. Lógico que André nos contou e morremos de rir. Voltei minha atenção para Rafael que estava meio sem graça pela situação do engasgo e perguntei se estava bem. - Estou sim. Ainda não vou morrer. - e me sorriu fraco. - Ainda bem por que se não perderia as delícias da vida. - destaquei a palavra delícia e ele respirou fundo e ficou vermelho. Resolvi comer um pouco e dar atenção a outro homem que estava ao meu lado com sua esposa. Foi quando a luz acabou e houve uma comoção geral. Rafael Quase morro de tanto tossir, não que as cantadas que ganhe não sejam mais descaradas ou coisas assim, mas o jeito com que ela gesticula as palavras me deixou nervoso. Não sei o que houve comigo, nunca fui assim. Estava me recuperando quando a luz apagou e todos deram seus feitos de susto e eu congelei. Uma mão apertou minha cocha bem perto do meu play e eu não sabia o que fazer, pois o sem graça do meu amigo resolveu dar oi e como a mão estava muito próxima dele foi perceptível. Quando no escuro só ouvi colado no meu ouvido. - Tô com medo, me protege? Meu Deus vou morrer, vou morrer. Tô muito ferrado. Fiz algo que de repente me arrependeria, vou perder meu emprego. - Protejo, se me der um beijo. Fiquei louco? Certamente não tô batendo bem da cabeça. Cuspi as palavras e me arrependi. - Aqui não dá, mas prometo que quando for embora dou meu jeito. Juro que meu cérebro congelou quando a mão dela apertou mais minha coxa e deu uma leve subida. Foi quando vi algumas velas sendo acesas. - O bom é que vai ser um jantar romântico com várias pessoas. - disse e todos riram. Exceto eu que ainda estava em transe com a mão na minha coxa que foi se soltando aos poucos.
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