1356 Words
-- Para!__ouvi Anny gritar. Ela parecia estar paralisada. -- Fuja querida!__aquela filha da mãe da Marry gritou pra ela. No impulso me virei e voltei a ataca-la, quando derrepente senti uma pancada, não muito forte, mas o suficiente para tirar a minha atenção. No mais puro reflexo, virei um t**a com toda a minha força para trás acertando minha criança que desabou no chão, nesse momento corri até ela. -- Olha o que você me fez fazer querida!__disse um pouco aflito por ter acertado tão forte a minha princesa. Depois de discutirmos um pouco, percebi que ela não era mais a minha princesa. Ela estava me enganando assim como sua mãe, as duas eram farinha do mesmo saco. Essa conclusão me fez ficar mais do que irado, fiquei com tanto ódio que meu plano inicial era m***r a Marry e sumir do país com a minha filha, mas agora as coisas mudaram um pouco. Eu ainda pretendo matá-la, mas não só ela. Decidi acabar também com a vida de minha filha e por me suicidar no final, para que pudéssemos ficar juntos em outro plano, sem nenhum tipo de traição. Depois de chegar a minha mais nova conclusão, me direcionei a cozinha e em seguida voltei com uma enorme faca nas minhas mãos. -- Pra você ver que eu não sou um pai tão r**m assim, vou deixar você se despedir da v*******a da sua mãe__falei pra Anny que ainda se encontrava no chão. --...Flha, só não esquece que mamãe te ama! Foi a última coisa que aquela cretina disse antes de eu a encher de facadas, ao menos acho que é isso. Quando eu estava terminando o meu serviço e tirando coragem nem sei de onde para m***r a minha própria filha, fui golpeado na cabeça e perdi os sentidos. Karen... Eu estava de boa no meu quarto ouvindo música e lendo um de meus livros favoritos,quando minha mãe bateu na porta. -- Entra mãe!__falei um pouco de m*l humor. -- Filha, eu não queria te atrapalhar__fez uma pequena pausa e eu pude ver a preocupação em seus olhos__ Mas a Anny está ali em baixo e parece não estar bem. Fiquei muito preocupada com o que minha mãe disse e fui logo fazendo as perguntas que poderiam me ajudar com esse pequeno problema. --Calma mãe,me fala o que ela te contou? -- Esse é o problema filha,ela não quiz me falar__deu um pequeno suspiro__ Acho melhor você ir falar com ela. Minha mãe estava tão preocupada quanto eu. Também não é pra menos, ela e a mãe da Anny são melhores amigas desde o primeiro ano da faculdade. Por esse motivo, Anny e eu, somos como irmãs de mães diferentes, apesar de algumas brigas estamos sempre juntas. Depois do que minha mãe disse, não esperei nem mais um segundo e desci correndo as escadas. Assim que cheguei aos três últimos degraus, a avistei. A mesma estava sentada no sofá de costas para as escadas. -- Miga, você tá bem?__questionei a abraçando__ O que aconteceu? -- Karen, eu fug...__seu choro não permitiu que as palavras saíssem__Eu fugi de casa __completou por fim. -- Como assim?!__fiquei perplexa__ O que ouve? Por que fugiu? -- Eu não sei o que fazer Karen__suas lágrimas insistiam em cair desesperadamente__ Por favor me ajuda? --Tá, mas primeiro me fala do que se trata__éramos tão jovens e já falavamos como adultas__Porque só assim eu posso te ajudar. -- Karen,bo meu pai, el...__mais uma vez as palavras não saíram. -- Seu pai o que, Anny? -- Ele mat...__ela não completou a frase,parecia estar com medo de algo. -- Ele o que Anny?__voltei a insistir. -- Ele matou a minha mãe__completou por fim me deixando sem chão. -- Como é que é? Eu ouvi isso bem?__não estava conseguindo acreditar. Fiquei mais do que chocada com o que ela me contou, sempre soube o quanto a Anny amava a mãe. Não que ela não amasse o pai também, mas com ele era diferente. "Como foi que aquele desgraçado fez isso com a mulher que esteve do seu lado praticamente a vida inteira? filho da mãe dos infernos" pensei enquanto tentava digerir tudo o que eu ouvi. -- Amiga, é sério isso que seu pai...__não consegui prosseguir. -- Eu sei que é difícil de acreditar,mas aquele cara que deixou de ser o meu pai no dia em que encostou nela pela primeira vez__disse secando as lágrimas que não paravam de rolar__ Aquele desgraçado matou ela na frente dos meus olhos. -- Ainda não creio no que você tá me dizendo. -- Karen, ele não só a matou como queria me m***r também. Nesse momento minha mãe adentrou a sala. -- Quem queria te m***r Anny?__perguntou ainda mais chocada do que eu quando ouvi o começo da história. -- Não é nada,deixa pra la__disse ao abaixar a cabeça. -- Anny Jones Silver__minha mãe sempre fazia isso quando ficava nervosa conosco,sempre dizia nossos nomes por completo__ Não pode mentir pra mim. Eu esqueci de apresentar minha mãe. O nome dela é Katharina Grant,é uma mulher muito bela e incrível apesar de estar sempre no meu pé. Seus cabelos eram pretos, nem muito curto e nem muito longo, eles vinham até pouquíssimos centímetros abaixo de seu ombro. Seus olhos eram castanhos assim como os meus, e apesar de estar perto da casa dos quarenta ela aparenta ser bem mais jovem.Já o meu pai, bom,  não há o que dizer do maldito que eu ainda tenho a pretenção de chamar de assim. Aquele desgraçado, segundo minha mãe, a abandonou quando eu estava para completar apenas dois anos, então não possuo lembranças dele. Agora voltando o foco para o que realmente interessa. -- E então Anny, o que aconteceu? Quem tentou te m***r?__dona Kath- era assim que nós a chamávamos - voltou a perguntar. -- Bom,a senhora sabe que minha mãe estava trabalhando,afinal foi a senhora que a ajudou com o emprego e... -- Eu sei querida,mas por favor me chame apenas de Kath__Minha mãe interrompeu. -- Está bem, me desculpe__disse e então prosseguiu__Meu pai chegou em casa e não a encontrou,então ficou enfurecido, de um jeito que eu nunca vi antes. -- Tudo bem meu anjo eu sei,ela me contou qu...__antes que minha pudesse falar mais alguma coisa, ela foi interrompida. -- Eu não to falando desse dia Kath,estou falando de hoje__Anny não conseguiu se conter e as lágrimas voltaram a cair__ Aquele... não deu nem chance de ela se explicar e a agrediu novamente,dessa vez ele não quis saber de nada__outra vez ela fez uma enorme pausa e o silêncio tomou conta por alguns instantes,até que a mesma voltou a falar__ Quando eu cheguei na sala, o vi  enforcando ela, e a única coisa que pude fazer foi gritar para ele parar,mas foi em vão__tornou a secar suas lágrimas__ Então fui até ele com um taco de beisebol e o aceitei pelas costas. No reflexo ele a soltou e mandou um t**a com toda força de seu braço no meu rosto. Sentindo o impacto, cai e bati com a cabeça, e diante disso ele começou a falar alguma coisa comigo, mas não sei bem o que, porque estava um pouco disnorteada. -- Calma amiga,respira um pouco__disse tentando fazer com que ela chorasse menos. -- Até que ele foi a cozinha e voltou com uma faca em minha direção e me falou algo a mais__voltou a falar um pouco mais calma__ Só me lembro de ele dizer,que era para me despedir dela pra gente poder " partir" felizes. Anny não conseguia parar de chorar,eu podia imaginar a sua dor,não sei o que faria se perdesse minha mãe desse modo. Foi aí que olhei para mamãe e percebi que ela deixou escapar uma lágrima já imaginando toda a situação que minha amada amiga estava tendo de aguentar. -- Diante disso, ele me jogou mais uma vez no chão indo pra cima da mamãe e começou a esfaquea-la. Dessa forma, tornei a pegar o taco de beisebol e o aceitei na cabeça deixando o mesmo desmaiado no chão, então corri pra cá__finalizou entre soluços__ Foi o único lugar em que pensei...
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