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O Que é Que Tem? O Reencontro

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Blurb

O coração de Laís em fim se abriu. As oportunidades surgiram após tantos obstáculos.

O que ela não esperava é que após tudo estar no seu devido lugar, Hugo aparece, a levando para longe da sua vida.

Após cinco meses se passarem, todos já estão conformando-se com a ideia de Laís estar em um lugar melhor.

Essa carta chegará nas mãos dos seus pais? Laís conseguirá ser resgatada? O que irão fazer quando descobrirem que ela está grávida?

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Capítulo 01
Laís narrando Já se passou um mês do meu aniversário e da data que a carta deveria ter sido entregue. Espero que Hugo tenha cumprido com o combinado. A minha barriga crescia aos poucos e me pegava imaginando o que meus pais falariam sobre essa gravidez. Será que aceitariam um neto vindo de um monstro feito o Hugo? Havia minhas inseguranças. Gostaria de acreditar que eles ainda estivessem buscando por mim. Principalmente Arthur. Sabia que ele não desistiria logo. Quer dizer, era no que eu acreditava. Só o fato de imaginar que ele poderia ter me esquecido, mexia com todo o meu lado sentimental e psicológico. Como ele olharia para mim com um filho que não era dele? Às vezes me pegava desejando que aquele teste de farmácia feito pudesse estar errado, mas era quase impossível. Não havia tido nenhuma consulta médica até então. Hugo prometia sempre que iria me levar, mas quem sabe o medo estivesse falando mais alto naquele momento. — Preciso ver como o meu bebê está. — comentei. — O nosso bebê está bem. — enfatizou a palavra "nosso". — Sabe que muitas vezes acontecem complicações, por isso preciso de uma consulta. — tentei explicar, mas a cabeça dura dele não levava nada que eu falava em questão. — Talvez na semana que vem. — utilizava a mesma desculpa de sempre. Os meus hormônios estavam cada vez mais atacados. Todo o momento me pegava chorando pelos cantos da casa. Hugo m*l aparecia, ele estava cada vez pior com essa história de gravidez. Talvez por eu insistir tanto em procurar um hospital. De qualquer forma, havia prometido que nunca iria fugir ou algo do tipo. Afinal, estava com uma barriga enorme. Não teria muitas opções, a não ser que alguém me encontrasse. Sentia vontade de escrever mais cartas. O problema é que Hugo afirmou que a próxima só iria ser escrita no dia do nascimento do nosso filho ou filha. — Será melhor sermos surpreendidos. — falava como se fosse simples. Não havíamos comprado nada até então. — Mas nós não temos nada. — comentei. — Nem sequer um berço. — Estou sem dinheiro agora, mas prometo que assim que conseguir um trabalho, irei comprar tudo. — a sua falta de interesse me incomodava cada vez mais. Queria correr para longe e fugir para outro lugar. A questão é que agora tudo começava a doer. Muitas vezes dormíamos em quartos separados. Não por ele chegar tarde ou coisa do tipo. Pelo simples fato do perfume e seu cheiro me enjoar. Precisava levantar diversas vezes e colocar tudo para fora. Não queria que as coisas tivessem acontecido dessa forma. Nós poderíamos estar muito melhores agora se não fosse a atitude egoísta do Hugo. Mãe da Laís narrando Havia passado duas semanas do aniversário da Laís. No dia não teve quem me tirasse da cama. As dores estavam acumuladas, sentia algo diferente em mim cada vez que pensava nela. Era como um instinto de mãe. Ela não estava morta. Não queria acreditar nessa possibilidade. Por mais que todos estivessem seguindo suas vidas, agora tudo estava modificado. A vida não tem mais as mesmas cores de antes. Não se há motivos para continuar. Só quem é mãe e perde um filho sabe esse sentimento. — Ela estaria fazendo dezoito anos, Laís esperou tanto por esse aniversário. — lembrei meu marido que estava ao meu lado. Muitas vezes tinha aquele momento mãe e filha. Nós conversávamos sobre assuntos aleatórios e de vez em quando, Laís se sentia confortável para contar os seus sonhos. Um deles era completar dezoito anos. — A nossa menina está em um lugar melhor. — sempre que alguém dizia essas palavras desabava em chorar. Um lugar melhor? Longe dos seus pais? Que lugar é esse? Dona Margott trouxe as cartas que haviam sido entregues. Algumas contas de luz, água, internet, televisão... Uma em especial que não havia identificação alguma a não ser o nosso endereço. Meu marido preferiu abrir primeiro. Muitas vezes poderia ser pessoas desconhecidas e não queria me ver sofrer. Seus olhos se encheram de lágrimas. Não sabia ao certo o que estava acontecendo. Suas mãos estavam tremuladas quando me entregou a carta. Foi quando comecei a ler lentamente. "Vocês devem estar imaginando que eu tenha morrido. Pensam que cansei de vocês por algum motivo, mas isso não tem nada haver. Que esses meses se passaram, cinco no total. Fui achando melhor ficar onde estou. Embora com o tempo você acaba se acostumando com a distância. Por mais que doa. Opção minha, chorei um pouco por saber que não estariam aqui nesse dia especial para mim. Minha felicidade estaria completa se estivessem aqui. Mas não quero que fiquem triste. Na verdade tenho certeza que vocês estão bem. Realidade agora é outra. Hugo precisava, quero que relaxem e pensem que estou bem. Me pego raramente chorando, isso já é uma boa notícia. Obrigou—se a me fazer feliz. Já posso contar que estou grávida.... Se querem saber é do Hugo. Passaram por muitos desafios nesse tempo todo. Cinco meses não são fáceis. Meses esses que precisei me acostumar com muita coisa. Desde que tudo ficasse bem, estava disposta a fazer de tudo. Que esse natal vocês passem bem. Tudo vai dar certo. Aconteceu e não temos mais o que fazer. Ele está sendo adorável comigo. Me trata bem. Trouxe até algumas guloseimas dos meus desejos. Canadá, Hugo me prometeu que um dia me levaria para lá. Mas iremos planejar. Não podemos ir agora, certo? Sei que devem estar preocupados. Exatamente consigo imaginar a reação de vocês quando desapareci. Onde devem ter passado a maior parte do tempo... Estou com saudades. Gostaria que não chorassem mais. De repente um dia nós podemos nos ver novamente. Ir visitar vocês, quem sabe? Para alguma viagem? Casa? Não se esqueçam. Desistam de me procurar. De repente vocês estarão acostumados assim como eu. Me sinto melhor assim. Procurar às vezes acaba sendo um erro. Amo muito cada um de vocês." As palavras e frases doíam a cada linha finalizada. Ela havia ido embora por opção própria? Estava feliz com Hugo e está gravida de cinco meses? Era inevitável não chorar. Os policias e detetives nos disseram que caso alguma coisa aconteça ou pista apareça, era para ligar. Havíamos deixado para trás tantas coisas que foi difícil achar o número deles. Estávamos preocupados e nervosos demais naquele momento para dizer qualquer coisa ou discar sequer um número. Esperamos nos acalmar primeiro antes de fazer a ligação. Nós conversamos com a secretaria do detetive por alguns minutos, ela precisaria marcar um horário na agenda dele, que segundo ela estava lotada. — Nós iremos encontrá—la. — meu marido agora se encontrava confiante. — Nossa filha está viva. — a minha ficha caiu, fazendo—me explodir em alegria. Por mais que ela tivesse ido embora. Era melhor acreditar que ela estava viva e feliz, do que morta. — Nós seremos avós. — meu marido não estava muito feliz com a ideia, principalmente pelo pai ser o Hugo. — Como acha que Arthur vai lidar com a notícia? — estava preocupada com o menino. — Ele já está seguindo sua vida. — comentou. — Talvez Arthur fique feliz por ela estar viva. Pelo que eu conhecia desse garoto, ele até poderia ficar feliz. Mas com certeza ficaria chateado com a ideia se ter sido trocado. Laís não era assim, não conseguia imaginar a ideia dela ter o trocado

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