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Golden Boy

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Blurb

A vida não é a mesma quando você atinge a maioridade dentro de uma casa de adoção e tem que se virar para sobreviver depois que sai dela, sem nenhum auxílio e sozinho. Theo sabia disso e por falta de opção, encarou o desafio. O que o garoto não imaginava era que ao colocar seus pés para fora da Foster House, sua vida mudaria completamente, principalmente depois de conhecer Sebastian Ferri.

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Capítulo - Epílogo
BABY THEO Mamãe entrou no quarto me acordando, já com minha dedeira entre os dedos como sempre faz, embora hoje não fosse um dia qualquer, as coisas pareciam normais como sempre. _Bom dia príncipe- disse ela. Deixando um beijo em meu rosto- animado? Respondi que sim com a cabeça. Hoje papai, mamãe e eu vamos passear de avião, estamos todos muito felizes e pelo o que papai disse, nós vamos comemorar os dez anos dos dois juntos em outro país que se chama França, eu não sei onde fica muito bem mas mamãe está falando disso desde o meu aniversário, no inicio do mês. Agora estou tão entusiasmado quanto ela. [...] _Já colocou tudo no carro amor? -perguntou papai, fechando o porta mala mais perdido que a mamãe e tão feliz quanto ela. _Sim meu bem, passaportes, documentos, remédios, tudo o que possivelmente iremos precisar na viagem já está ai dentro- respondeu ela segura de si. _Então agora é só estrada! -ele esfregou as mãos como se estivesse animado e sorriu. Enquanto papai me colocava na cadeirinha logo atrás de seu assento, mamãe terminava de ajeitar as ultimas coisinhas antes de irmos, me dando meu boneco para ir comigo, o nome dele é Lyan e ele está com muito medo de andar de avião, já eu, como sou corajoso, vou carregar ele no colo daqui até lá. As portas do carro se fecharam de uma só vez chamando minha atenção para os dois no banco da frente, mamãe estava linda, ela vestia suas melhores roupas e joias, papai acompanhava ela com todo estilo e classe que os dois sempre tiveram. O som começou e já estávamos indo rumo ao aeroporto. Minha musica favorita tocava enquanto nós três cantávamos felizes. Até eu estou querendo chegar logo, mamãe disse que perto de onde espera os aviões tem uma aera só para crianças brincarem enquanto os pais fazem outras coisas, e que eu poderei me divertir o quanto quiser e que ela ficaria lá comigo para nos divertirmos juntos se eu quisesse. Mas como sou um garoto crescido, vou ficar sozinho e deixar ela aproveitar com o meu pai. _Papai, demora muito para chegarmos ao aeroporto? Quero ver os aviões! -perguntei impaciente me esticando para tentar enxergar algo. _Não filhão, ele está logo ali na frente, veja só! -ele apontou para construção lá na frentona- Não falta tanto assim, falta? Me inclinei o máximo que podia no meu assento e tentei ver a distância. Ele não mentiu, mesmo que pequeno já conseguíamos enxergar o aeroporto, e ainda tive a sorte de ver um avião voando pertinho de onde estávamos! Me distraindo completamente enquanto o acompanhava no céu com os olhos. Mas ai do nada senti meu corpinho ser arremessado para frente e bati com as costas no banco de novo quando o sinto de segurança me puxou para trás, pude escutar mamãe gritando enquanto olhava para o lado vendo uma luz muito forte vindo da janela dela depois de um barulho de pneu alto, então tudo ficou preto. [...] O homem de uniforme de bombeiro me segurava com tanta firmeza que eu podia sentir o coração dele batendo acelerado por baixo de sua farda, minha cabeça estava doendo e eu me sentia um pouco tonto, ele me mantinha em seus braços falando a todo momento: "vai ficar tudo bem garoto", porém não parecia ter certeza do que estava falando e eu não entendia nada do que aquelas palavras queriam dizer. Meu peito apertou, senti o choro vindo junto com um sentimento estranho e não demorou muito para que eu já estivesse agitado, com medo de estar ali e chorando. Tudo o que eu mais queria naquele momento era o colo da mamãe e do papai, porem tudo o que eu via ali eram vários carros de policia, bombeiros e médicos levando dois sacos pretos enquanto um rapaz muito machucado era levado para a ambulância, em choque.

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