Capítulo 3 - Dois podem jogar

648 Words
"Se você fosse uma estrela você seria o que eu estou procurando Todas as meninas que chamaram a atenção Mas eu sempre sinto que há uma necessidade de algo que você tem." Passaram-se seis semanas desde que eu estive sozinha na sala do Sebastian. Esbarrávamos nos elevadores todo o tempo, mas eu fazia questão de não fazer contato visual por mais tempo que o necessário. Depois de todos esses anos, negando, evitando sentir algo por alguém, esse homem aparece e mexe comigo de alguma maneira. Isso é pura insanidade. Deixar alguém entrar, pode ser a sua ruína. Pode destruir cada pedaço seu. E eu não pretendo experimentar isso novamente. Aliás, Sebastian me parece estar acostumado a ter todas as mulheres que quer ao seu dispor. Volto a me concentrar em meu trabalho. A semana está agitada aqui na HaydenS. Fechamos vários contratos, o que é ótimo para à empresa. - Vamos sair para dançar? - Ellie se aproxima da minha mesa. - Não, até porque da última vez que eu saí com você acordei no hospital. - Digo - Mas em compensação, o Sr. Hayden estava ao seu lado e eu duvido que não tenha rolado uma pegação básica quando eu saí. - Não aconteceu nada. - Respondo tentando ignorar o falatório da minha melhor amiga. - Oh! Não acredito em você. - Ela alfineta. - Vá a merda. - Reviro os olhos e Ellie dá sua risada exagerada. - Estão se divertindo muito, garotas? - Sebastian aparece e Ellie fica vermelha como um tomate. - O expediente acabou, Sr. Hayden. Acredito que possamos rir um pouco. - Seus olhos encontram com os meus e sinto uma tensão no ar. Ele abre boca como se estivesse prestes a dizer alguma coisa, mas algo o faz mudar de ideia em seguida. - A senhorita se importaria de falar comigo por um instante? - A maneira como me olha, faz minha pulsação aumentar. - Estou de saída, senhor. - Falo rápido o suficiente para me arrepender. Vou acabar sendo demitida. Sebastian faz sinal para que Ellie saía da sala, e a mesma em 10 segundos já não está presente no local. Ele se aproxima de mim lentamente. Sebastian me encara como se estivesse prestes a agarra meus cabelos com uma das mãos e com a outra segura-me forte contra o seu corpo. Imagino que seu beijo seja descarado, e avassalador. - Está com medo que eu conte o que vi em sua sala para alguém? - O questiono de forma direta. - Não. Estou querendo saber o que se passa em sua cabeça. A maneira que olha, não sei interpretar bem o que deseja. Não gosto de jogos como esses, Rosalie. Ouvir meu nome sendo pronunciado por ele, me faz tomar uma atitude impensada. O puxo para perto de mim e beijo seu pescoço. - O que você está fazendo? - Sebastian geme. Beijo-o, e exatamente da forma que imaginei, seu beijo é descarado e avassalador. Ele leva às mãos até meu quadril o pressionando contra o seu, de maneira firme e precisa. Ele quer que eu sinta o quanto ele me quer aqui. - Você gosta? - Ele está assumindo o controle novamente. - Talvez - Digo. - Mente tão m*l, Srta. White. Ele volta a me beijar, dessa vez é evidente que essa situação o diverte. - Eu sempre estou no controle, querida. - Seus lábios estão nos meus, ele lambe o superior e suga o inferior me fazendo abrir a boca para que sua língua entre em batalha com a minha. - Nem sempre, senhor. - Digo o pegando desprevenido. - Dois podem jogar seja lá o que isso seja. - Arrumo meus cabelos e dou o meu melhor sorriso. Sebastian ri baixo e lança seu sorriso lateral e intrigante. Leva minhas mãos até seus lábios e deposita um beijo delicado nelas. - Até mais, Srta. White.
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