"Eu jurei que nunca iria cair novamente
Mas não sinto como se estivesse caindo
A gravidade não pode esquecer
De me puxar de volta para o chão
É como se eu tivesse sido acordada
Cada regra que fiz você quebrar
É o risco que estou correndo."
Passei o resto da noite falando bobagens com Ellie em minha casa. Mas durante um assunto e outro, Sebastian vinha a minha mente. Suas mãos tocando meu corpo, seu beijo, tudo isso era diferente pra mim.
Dillan nunca foi tão intenso. Eu tinha quinze anos quando começamos a namorar e logo depois, me vi apaixonada. Você sabe, o primeiro namoro é algo que te faz agir como i****a.
Na minha festa de aniversário de dezoito anos o peguei na minha cama com a Miriam ( Na época, minha melhor amiga). Os dois nem ouviram quando eu abrir a porta, eu quis matá-los, mas na hora apenas os mandei ir para vocês sabem onde, e sair do meu quarto e principalmente da minha vida.
Agora, com 22 anos, vejo o quanto tinha sido ingênua, boba.
Não tive mais ninguém depois dele, resolvi que era melhor assim. Ficaria melhor sozinha. Foquei na faculdade e rapidamente entrei para HaydenS, como estagiária.
O Sebastian é nove anos mais velho que eu, segundo a Sylvia. Quando entrei trabalhando como estagiária ele não demonstrou interesse algum, aliás, só me tratava rudemente até que em comecei a fazer meu trabalho de forma espetacular, ele acabou me tornando sua secretária. Contra o meu trabalho, ninguém podia falar m*l.
**
Acordo com a Ellie jogando o Totó em cima da minha cabeça.
- Vaca. - Digo com um sorriso enquanto Totó dá lambidas em meu rosto.
Ela dá risada e sai com seu pijama de sapinhos.
Preparo o café da manhã e vou tomar uma ducha. Assim que acabo o banho escolho uma blusa social roxa e uma saia preta que fica na altura dos meus joelhos. Arrumo meu cabelo em frente ao espelho, passo uma maquiagem leve e discreta.
- Vamos logo. - Ellie reclama na porta.
Pego minhas chaves do Jeep e dirijo até à HaydenS.
Ao chegar, vejo todo o departamento em puro estado de histeria.
- O que está acontecendo? - Digo.
- Os j*******s cancelaram o negócio com a empresa.
- Mas eles tinham assinado o contrato. Não podem desfazer assim de uma hora para a outra.
- O Sr. Hayden está irritado e gritando com todos, ele nos informou que assim que você chegasse era para ir até sua sala.
- Ok. Obrigada, Peter. - Sorrio. Ele caminha de maneira nervosa de volta para sua mesa, e eu entro na sala de Sebastian.
- Bom dia, Srta. White. - Ele diz frio.
- Bom dia, Sr. Hyaden. - O encaro profissionalmente.
Ele fala para que eu sente e puxo a cadeira que está a minha frente.
- O que deseja, senhor? - Pergunto.
- Preciso dos seus trabalhos, Srta. White.
- Mas é o que já eu faço, senhor.
- Eu sei, mas preciso deles no Brasil. - Sebastian não me olha, está mexendo em uma papelada na sua mesa.
- O senhor quer que eu vá até o Brasil? - Digo pasma.
- Nós vamos. Preciso que viaje comigo. Uma empresa brasileira nova, está subindo rapidamente no hank das mais valiosas no mercado. E como já perdemos os j*******s, não podemos perder mais ninguém e muito menos dispensar uma oportunidade de fechar um novo contrato. - Ele diz com seu tom profissional.
- Quanto tempo? - Pergunto.
- O necessário para que fechemos contrato com essa nova empresa.
- Certo. - Respondo. - Quando iremos partir?
- Amanhã, às 5 da manhã.
- Já? Céus.
- Algum problema, Srta. White?
- Eu preciso me organizar, senhor.
- Terá tempo o suficiente para fazer isso quando terminar o seu turno. Além do mais, ganhará um extra.
- De quanto estamos falando?
Ele mostra-me o talão de cheque e eu engasgo
.
O triplo do meu salário.
- Ok, senhor.
- Isso é tudo, Srta. White. Meu motorista irá passar em sua casa.
- A propósito senhor, como descobriu onde eu morava? - Pergunto.
Sebastian sorri de lado e encara-me descaradamente.
- Eu sou um homem informado, Srta. White.
O resto do dia passa rápido. Até que para uma Segunda-feira o meu dia não está r**m.
Pego o contrato dos j*******s e o releio. Acho uma brecha que pode comprometê-los. Perfeito.
O entrego à Sebastian e ele parece aliviado.
Mando uma mensagem para Ellie na hora do almoço e a digo que irei até a academia no andar debaixo do prédio.
Não vejo ninguém, então troco minhas roupas e prendo meu cabelo em um coque bagunçado.
***
Sebastian
Como é de costume para mim, decido ir até a academia. Preciso livrar minha cabeça de todos os problemas. O incidente de mais cedo, acabou com o meu dia.
Quando a Srta. White entrou no meu escritório com a sua saia justa e aquela blusa que realçava seus p****s, senti que estava em encrenca.
Ela jogava sujo, gostava de me provocar e era teimosa como o inferno.
Apesar de toda a minha vontade de jogá-la de quatro em minha cama, eu precisava continuar sendo profissional, e a nossa viagem não passaria de uma viagem de negócios.
Entro na academia e a vejo na esteira malhando.
Puta que pariu, ela só podia está de brincadeira.
- A senhorita não costuma malhar aqui. - Digo.
Ela percebe minha presença e tira os fones de ouvido.
- Estou malhando agora. É proibido? - Ela diz irritada.
Desde que Rosalie White chegou em minha empresa como uma estagiária eu sabia que ela podia ser bem mais do que isso. Sua personalidade forte, junto com a sua inteligência me deixou hipnotizado. Mas eu não podia fazê-la perceber. Meu pai a contratou, mas apenas há alguns meses quando a promovi para ser a minha secretária pessoal pude perceber que ela havia me notado.
Mulheres para mim não são nada além de uma boa trepada durante o dia ou noite. Nunca quis ter alguém de forma mais séria em minha vida.
Mas essa mulher, com todo o seu desafio nos seus lindos olhos azuis, com seus lábios que me deixavam com vontade de tomá-los para mim, mexiam com a minha cabeça.
- Problema algum. - Digo tirando minha camisa. Ela me olha, mas depois volta a sua concentração para a música em seus fones. Vou ao vestiário e visto uma bermuda apenas.
Decido ir a esteira e me junto à ela na corrida. A ignoro e toda a minha atenção vai para o exercício.
- Como você sabia que eu não malhava aqui? - Ela pergunta.
- Eu malho aqui, é algo fácil de se saber. - Respondo.
Termino e vou para o chuveiro.
A água fria está me ajudando a não puxá-la para mim agora mesmo.
Enrolo uma toalha ao redor da minha cintura e a vejo tirando os tênis. Ela me olha e sua postura muda. Está visivelmente incomodada.
- Algum problema? - Pergunto.
- Não.
Pego o desodorante e aperto o spray debaixo do meu braço.
Rosalie anda rápido em direção ao chuveiro e acaba tropeçando. A pego pela cintura.
- Pra quê a pressa? - Sinto seu coração batendo forte contra o meu peito.
- Tenho horário, não faço o meu, diferente do senhor.
Eu sabia que ela tinha horário, mas também sabia que estava mexendo com ela.
- Posso fazer algo que eu provavelmente vou me arrepender? - Pergunto. Ela não responde. Seus olhos mostra-me a incerteza dela. Pego sua nuca e aproximo seus lábios do meu. Sua boca tem um gosto doce. Seguro sua cintura com a outra mão e sinto meu p*u querer se enterrar nela. p***a.
Solto sua cintura e nuca e agarro suas coxas a colocando ao redor da minha cintura. A pressiono contra a parede e ela geme baixo.
Intensifico nosso beijo e ela coloca suas mãos no meu pescoço.
A solto para poder respirar e não fazer nenhuma besteira.
Ela me olha sem fôlego.
- Isso não pode acontecer na nossa viagem ao Brasil.
- Será uma viagem de negócios. - Digo. Ela assenti e corre até o chuveiro.
Visto-me e jogo uma água no meu rosto.
Hora de trabalhar, Sebastian.