Capítulo 4 - Viagem a negócios

1385 Words
"Eu jurei que nunca iria cair novamente Mas não sinto como se estivesse caindo A gravidade não pode esquecer De me puxar de volta para o chão É como se eu tivesse sido acordada Cada regra que fiz você quebrar É o risco que estou correndo." Passei o resto da noite falando bobagens com Ellie em minha casa. Mas durante um assunto e outro, Sebastian vinha a minha mente. Suas mãos tocando meu corpo, seu beijo, tudo isso era diferente pra mim. Dillan nunca foi tão intenso. Eu tinha quinze anos quando começamos a namorar e logo depois, me vi apaixonada. Você sabe, o primeiro namoro é algo que te faz agir como i****a. Na minha festa de aniversário de dezoito anos o peguei na minha cama com a Miriam ( Na época, minha melhor amiga). Os dois nem ouviram quando eu abrir a porta, eu quis matá-los, mas na hora apenas os mandei ir para vocês sabem onde, e sair do meu quarto e principalmente da minha vida. Agora, com 22 anos, vejo o quanto tinha sido ingênua, boba. Não tive mais ninguém depois dele, resolvi que era melhor assim. Ficaria melhor sozinha. Foquei na faculdade e rapidamente entrei para HaydenS, como estagiária. O Sebastian é nove anos mais velho que eu, segundo a Sylvia. Quando entrei trabalhando como estagiária ele não demonstrou interesse algum, aliás, só me tratava rudemente até que em comecei a fazer meu trabalho de forma espetacular, ele acabou me tornando sua secretária. Contra o meu trabalho, ninguém podia falar m*l. ** Acordo com a Ellie jogando o Totó em cima da minha cabeça. - Vaca. - Digo com um sorriso enquanto Totó dá lambidas em meu rosto. Ela dá risada e sai com seu pijama de sapinhos. Preparo o café da manhã e vou tomar uma ducha. Assim que acabo o banho escolho uma blusa social roxa e uma saia preta que fica na altura dos meus joelhos. Arrumo meu cabelo em frente ao espelho, passo uma maquiagem leve e discreta. - Vamos logo. - Ellie reclama na porta. Pego minhas chaves do Jeep e dirijo até à HaydenS. Ao chegar, vejo todo o departamento em puro estado de histeria. - O que está acontecendo? - Digo. - Os j*******s cancelaram o negócio com a empresa. - Mas eles tinham assinado o contrato. Não podem desfazer assim de uma hora para a outra. - O Sr. Hayden está irritado e gritando com todos, ele nos informou que assim que você chegasse era para ir até sua sala. - Ok. Obrigada, Peter. - Sorrio. Ele caminha de maneira nervosa de volta para sua mesa, e eu entro na sala de Sebastian. - Bom dia, Srta. White. - Ele diz frio. - Bom dia, Sr. Hyaden. - O encaro profissionalmente. Ele fala para que eu sente e puxo a cadeira que está a minha frente. - O que deseja, senhor? - Pergunto. - Preciso dos seus trabalhos, Srta. White. - Mas é o que já eu faço, senhor. - Eu sei, mas preciso deles no Brasil. - Sebastian não me olha, está mexendo em uma papelada na sua mesa. - O senhor quer que eu vá até o Brasil? - Digo pasma. - Nós vamos. Preciso que viaje comigo. Uma empresa brasileira nova, está subindo rapidamente no hank das mais valiosas no mercado. E como já perdemos os j*******s, não podemos perder mais ninguém e muito menos dispensar uma oportunidade de fechar um novo contrato. - Ele diz com seu tom profissional. - Quanto tempo? - Pergunto. - O necessário para que fechemos contrato com essa nova empresa. - Certo. - Respondo. - Quando iremos partir? - Amanhã, às 5 da manhã. - Já? Céus. - Algum problema, Srta. White? - Eu preciso me organizar, senhor. - Terá tempo o suficiente para fazer isso quando terminar o seu turno. Além do mais, ganhará um extra. - De quanto estamos falando? Ele mostra-me o talão de cheque e eu engasgo . O triplo do meu salário. - Ok, senhor. - Isso é tudo, Srta. White. Meu motorista irá passar em sua casa. - A propósito senhor, como descobriu onde eu morava? - Pergunto. Sebastian sorri de lado e encara-me descaradamente. - Eu sou um homem informado, Srta. White. O resto do dia passa rápido. Até que para uma Segunda-feira o meu dia não está r**m. Pego o contrato dos j*******s e o releio. Acho uma brecha que pode comprometê-los. Perfeito. O entrego à Sebastian e ele parece aliviado. Mando uma mensagem para Ellie na hora do almoço e a digo que irei até a academia no andar debaixo do prédio. Não vejo ninguém, então troco minhas roupas e prendo meu cabelo em um coque bagunçado. *** Sebastian Como é de costume para mim, decido ir até a academia. Preciso livrar minha cabeça de todos os problemas. O incidente de mais cedo, acabou com o meu dia. Quando a Srta. White entrou no meu escritório com a sua saia justa e aquela blusa que realçava seus p****s, senti que estava em encrenca. Ela jogava sujo, gostava de me provocar e era teimosa como o inferno. Apesar de toda a minha vontade de jogá-la de quatro em minha cama, eu precisava continuar sendo profissional, e a nossa viagem não passaria de uma viagem de negócios. Entro na academia e a vejo na esteira malhando. Puta que pariu, ela só podia está de brincadeira. - A senhorita não costuma malhar aqui. - Digo. Ela percebe minha presença e tira os fones de ouvido. - Estou malhando agora. É proibido? - Ela diz irritada. Desde que Rosalie White chegou em minha empresa como uma estagiária eu sabia que ela podia ser bem mais do que isso. Sua personalidade forte, junto com a sua inteligência me deixou hipnotizado. Mas eu não podia fazê-la perceber. Meu pai a contratou, mas apenas há alguns meses quando a promovi para ser a minha secretária pessoal pude perceber que ela havia me notado. Mulheres para mim não são nada além de uma boa trepada durante o dia ou noite. Nunca quis ter alguém de forma mais séria em minha vida. Mas essa mulher, com todo o seu desafio nos seus lindos olhos azuis, com seus lábios que me deixavam com vontade de tomá-los para mim, mexiam com a minha cabeça. - Problema algum. - Digo tirando minha camisa. Ela me olha, mas depois volta a sua concentração para a música em seus fones. Vou ao vestiário e visto uma bermuda apenas. Decido ir a esteira e me junto à ela na corrida. A ignoro e toda a minha atenção vai para o exercício. - Como você sabia que eu não malhava aqui? - Ela pergunta. - Eu malho aqui, é algo fácil de se saber. - Respondo. Termino e vou para o chuveiro. A água fria está me ajudando a não puxá-la para mim agora mesmo. Enrolo uma toalha ao redor da minha cintura e a vejo tirando os tênis. Ela me olha e sua postura muda. Está visivelmente incomodada. - Algum problema? - Pergunto. - Não. Pego o desodorante e aperto o spray debaixo do meu braço. Rosalie anda rápido em direção ao chuveiro e acaba tropeçando. A pego pela cintura. - Pra quê a pressa? - Sinto seu coração batendo forte contra o meu peito. - Tenho horário, não faço o meu, diferente do senhor. Eu sabia que ela tinha horário, mas também sabia que estava mexendo com ela. - Posso fazer algo que eu provavelmente vou me arrepender? - Pergunto. Ela não responde. Seus olhos mostra-me a incerteza dela. Pego sua nuca e aproximo seus lábios do meu. Sua boca tem um gosto doce. Seguro sua cintura com a outra mão e sinto meu p*u querer se enterrar nela. p***a. Solto sua cintura e nuca e agarro suas coxas a colocando ao redor da minha cintura. A pressiono contra a parede e ela geme baixo. Intensifico nosso beijo e ela coloca suas mãos no meu pescoço. A solto para poder respirar e não fazer nenhuma besteira. Ela me olha sem fôlego. - Isso não pode acontecer na nossa viagem ao Brasil. - Será uma viagem de negócios. - Digo. Ela assenti e corre até o chuveiro. Visto-me e jogo uma água no meu rosto. Hora de trabalhar, Sebastian.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD