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Um Novo Alguém 1

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Blurb

Melissa é uma jovem, nascida e criada no Canadá. Com seus 17 anos, está terminando o colegial e trabalhando na loja de calçados e roupas, que seus pais são donos.

O que mais é admirável nela, é a maneira como encanta todos que estão a sua volta, deixando-os felizes.

O problema é: ela sente que não está completa.

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Capítulo 01
Não é nada fácil quando tudo ao seu redor está completo, mas se dentro de você sempre lhe falta algo. A minha vida sempre foi assim. Fazer tudo que estava ao meu alcance para deixar as outras pessoas felizes, enquanto para mim só o que fosse necessário. Fora todas essas coisas que não estão dando certo na minha vida. Eu seguia com um sorriso no rosto, e trazendo felicidade por onde passava. Acordei tarde naquele dia, já havia passado a hora do almoço, e teria que preparar o meu prato sozinha. Como de costume nas férias. Por sorte, minha mãe como uma boa pessoa, havia deixado meu prato pronto, apenas faltava esquentá—lo e comer. Foi o que eu fiz. Tudo estava delicioso, o arroz branco, com as batatas fritas, o molho, e o frango. Voltei para o meu quarto e vesti a camisa de uniforme da loja dos meus pais. Ela era da cor azul escuro, e do lado esquerdo do peito, havia escrito Loja do Ander's. Afinal ainda não sabia o porquê daquele nome, mas seria mais um dia normal. — Bom dia. — Falei sorridente, para as funcionárias da loja. — Bom dia Melissa, como você está hoje? — Perguntou Eloísa, enquanto arrumava umas blusas. — Tudo está na mais perfeita ordem. — Respondi, entrando no caixa. Ficar atrás do balcão, aquele era o meu lugar na loja. No expediente da tarde, claro. Normalmente, o movimento estava enorme. O que era bom para os meus pais. Ele me pagava uma mesada de 800,00 reais por mês. O que satisfazia meus desejos, nos dias de compras, ou algo para comer. — Meeeel! — Falou Samantha entrando pela porta da loja, alto o suficiente para atrair olhares dos clientes. — Fala mais baixo sua louca. — Reclamei, ainda sorrindo. — Me desculpa Mel. Mas vim te convidar para sairmos mais tarde, o que acha? — Perguntou, parecendo bastante animada. — Talvez, quem sabe. Se eu sair cedo daqui, pode ser. — Respondi, olhando o relógio. — Então eu te ligo mais tarde, beijos. — Ela falou, acenando. Em seguida muitas pessoas passavam pelo caixa, para pagar suas compras. Quase sempre as pessoas que moravam próximos, e conhecia alguns deles. Tanto que não parávamos de conversar a nenhum momento. Saí da loja era exatamente 18:00. Ainda havia sol do lado de fora. Fui andando para casa, que não ficava muito longe da loja. As pessoas me cumprimentavam na rua, durante o trajeto. Alex morava perto da minha casa, ele era um colega, não chegava a ser amigo, porque sabia que suas intenções não eram só aquelas. E ele parecia não querer entender, que não tinha olhos para ele. Para ele, e para nenhum outro menino. Não conseguia gostar de ninguém. Às vezes, rolava uma paixonite, mas não durava nem uma semana sequer. Tudo ia bem naquela tarde. Sam me mandou algumas mensagens, e me pediu para passar em sua casa, que ficava cinco casas depois da minha. ColO quei um shorts preto jeans, e uma blusa branca. — Saaaaam! — Berrei do lado de fora da sua casa. — Parece uma louca, já pedi pra esperar. — Ela reclamou, saindo para fora. — Onde vamos? — Perguntei. — No centro né amiga. — Ela falou, piscando para mim. Samantha já estava com 18 anos, portanto ela já tinha feito sua carteira de motorista, e utilizava o carro do seu pai quando necessário. Ou seja, sempre. Ela era muito preguiçosa e não gostava de andar muito. Sam deixou seu carro em um estacionamento. E fomos andando para um bar conhecido, nosso. Muitas pessoas estavam lá dentro, como sempre. Nos sentamos na mesa do lado de fora e pedimos duas caipirinhas. — Nossa quanta gente aqui. — Sam falou, passando seus olhos pelo povo. — Férias né. — Falei, tentando explicar o motivo de tanta gente. — Pode ser. Tomara que tenha muitos meninos aqui. — Falou, com um olhar malicioso. — Nem pense em me deixar sozinha aqui. — Reclamei, fazendo cara de m*l. — Não irei desgrudar de você hoje. — Ela falou, passando seus braços ao meu redor. Ficamos conversando durante um bom tempo, e quando percebi já estávamos na quarta caipirinha. Tudo estava bom. O ambiente sempre foi agradável, mesmo porque, o dono era pai de um dos nossos amigos do colégio. — Acho que terei vizinhos novos. — Comentei, lembrando do que vi hoje quando saí de casa. — Como sabe? — Perguntou ela. — Vi um caminhão com móveis, na casa da frente, quando fui para o trabalho. — Respondi. — Viu algum menino? — Perguntou, toda interessada. — Não vi ninguém, só os móveis mesmo. — Falei, desinteressada. Continuamos conversando com ela, agora sobre outros assuntos, aleatórios. De vez enquanto alguns meninos trocavam olhares com Sam, que não tinha vergonha na cara de desviar. Quando eles achavam que iria rolar alguma coisa, ela era curta e grossa. Pelo menos não teria que ficar sozinha, no meio de tantas pessoas. Quando nos levantamos para ir embora, seguimos na rua. E quem que me apareceu? Alex. Quem eu menos queria ver. Ele veio com uma conversa mole pro meu lado. — Por favor cara, fica comigo, só hoje. — Ele falou, com os braços em volta de mim. — Já disse que não posso, estou namorando. — Falei, tentando fazê—lo desistir. — E cadê sua aliança? — Ele perguntou, apontando para o meu dedo. — Mandei fazer, não ficou pronta. — Falei, fazendo uma careta. — Para de mentir Mel, sério, me dá uma chance. — Ele falou. Não aguentava mais aquele garoto no meu pé. Todo dia era a mesma coisa, só me ver e começar a correr atrás de mim. Vi um menino alto se aproximando, não consegui enxergar muito bem como ele era. Mas não pensei duas vezes, tirei os braços do Alex do meu redor, e segui até ele. — Meu amor, você chegou finalmente. — Falei, enquanto envolvia o garoto com meus braços, e lhe beijava na boca. O garoto não falou nada, apenas correspondeu ao meu beijo, e eu lhe agradeci por isso. Quem sabe assim Alex finalmente sairia do meu pé. O beijo do menino era muito bom. Cheguei a perder o fôlego. Parei, encarando o menino, e comecei a sentir minhas bochechas arderem. — O que foi isso? — Ele perguntou, com um pequeno sorriso no rosto. — É que tinha um menino, que estava no meu pé. E esse foi o único jeito de ele parar de me seguir. — Falei, tentando explicar para o garoto o que aconteceu. — Ah bom, acho que ele acreditou. Até eu acreditei que era seu namorado, durante o beijo. — Falou, tirando uma onda com a minha cara e morri de vergonha. — Me desculpa, já pensou se sua namorada visse isso? — Perguntei, depois de ver o anel em seu dedo. — Relaxa nem estou namorando. É que assim as meninas não ficam se atirando tanto pra cima de mim. — Ele falou, piscando para mim. — Isso não funcionou muito comigo, torce pra não ter nenhuma louca, igual eu, por aí. — Falei, sorrindo para ele. Ficamos jogando conversa fora por mais um tempo. Ele me parecia um garoto muito legal. Mesmo porque, depois do que fiz com ele, achava que me sentiria estranha em relação a aquilo, mas tudo estava correndo bem. — Desculpa, mas já está tarde e preciso ir. — Falei, me despedindo dele. — Tudo bem. Quem sabe a gente se esbarra por aí. — Ele falou, me dando um beijo na bochecha. — Tchau. — Falei e saí andando com Sam. Ela me deixou na porta de casa, e primeiramente tomei um banho. Ainda era 2:00 da madrugada, e fiquei pensando na besteira que tinha feito. Quem sabe se eu não tivesse bebido nada, não teria acontecido aquele incidente, mais cedo. Acordei ao contrário do dia anterior, as 9:00 da manhã. Ouvia os ruídos que vinham da parte de baixo da minha casa. Escovei os dentes, e passei uma água no rosto. Desci para tomar o café, minha mãe estava sentada na mesa, enquanto meu pai lia um jornal. — Bom dia amores. — Falei, depositando um beijo na testa da minha mãe e logo em seguida do meu pai. — Como foi ontem filha? — Perguntou meu pai, já fechando o jornal. — Foi bem tranquilo, ficamos no bar de sempre. — Respondi, pegando uma fatia de pão. — Conheceu alguém novo? — Minha mãe perguntou, com um sorriso no rosto. — Na verdade sim. Mas agora que você falou, sabe que nem perguntei seu nome? — Respondi, e nós três rimos na mesa. Após o término do café e da nossa conversa. Meu pai foi para a loja, e minha mãe foi resolver algumas coisas no escritório. Logo, dona Barbara chegou, nossa empregada. Ela começou a limpar a casa, enquanto eu assistia televisão. Ouvi uns barulhos estranhos vindo de fora da nossa casa. Então resolvi ver o que estava acontecendo lá. Era a casa do vizinho, um senhor, parecendo ter a idade do meu pai, ajudava os entregadores a terminar de levar os outros móveis para dentro da sala. Voltei para o sofá, vendo que não era nada importante. Fiquei entretida assistindo um filme na televisão. Ao ouvir a voz da minha mãe me chamando. — Filha, a Barbara está terminando a torta, e você levará aos nossos vizinhos novos, tudo bem? — Perguntou ela, já sabendo que não recusaria seu pedido. — Claro mãe, só me avise quando estiver pronto. — Respondi, e continuei prestando atenção no filme. — Pronto Melissa, pode levar agora. — Barbara falou, se aproximando de mim, com a tigela. Fui andando até a casa vizinha, estava com um pouco de vergonha, não os conhecia. Toque a campainha, e logo uma senhora abriu a porta, com um sorriso no rosto.Cap

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