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2346 Words
RIO DE JANEIRO-BRASIL POR MIGUEL DIAS ATUAIS Me chamo Miguel Bernardi Armed, tenho vinte e oito anos, e sou herdeiro de duas grandes máfias, tenho tudo que quero, dinheiro, carros, motos que são minha paixão e só perdem para as mulheres. Não tenho pontos fracos, ao menos não posso deixar que meus inimigos saibam que tenho, pois o meu ponto fraco é um ser de vinte anos, que se chama Antonella Bernardi Armed, sim minha irmã é meu ponto fraco. Essa diaba insiste em sair sozinha e ficar exposta, ela não se dá conta de quem somos, do quanto estamos expostos, todos acham que eu esqueci por ser novo na época em que aconteceu, mas me lembro perfeitamente do que aconteceu no casamento dos nossos pais. E eu mataria qualquer um que se aproximasse da minha irmã. E agora ainda tenho que aturar essa outra maluca da amiga dela, que quase sempre está aqui dentro de casa, lógico que já dei uma boa reparada na garota, ela bonita porém comum demais, dona de lindas curvas, mas só por ser amiga da minha irmã já sei que é maluca. —Guel, Guel—o furacão Antonella entra correndo em meu escritório. —Antonella, já lhe disse um milhão de vezes para não entrar sem bater—digo. —Ai que chato você, tá bom mas vamos ao que interessa, hoje é aniversário da Madu, e combinamos de ir naquela boate super famosinha aqui no Rio—ela diz enrolando os longos cabelos negros com os dedos. —E o que eu tenho a ver com isso Antonella—inquiro sem paciência. —Estou sem carro, irmãozinho, e papai não quer que eu saia sozinha disse que alguns homens da Espanha estão no Brasil e disse que eu só poderia ir se você fosse também—ela diz fazendo cara de santa. —Papai disse isso?—questiono. —Sim disse, e além do mais é aniversário da Madu, por favor—diz. —Antonella me ouça, eu vou porque não quero você sozinha, mas não me interessa se é aniversário da sua amiga tão maluca quanto você, esteja pronta às dez—digo. —Então vou ajudar a mamãe em um desfile até esse horário, mas não se preocupe mamãe me deixara na boate, só pegue a Madu neste endereço está bem?—ela diz me estendendo um papel. Olho o endereço no papel e digo. —p***a Antonella, é na comunidade do Alemão—digo mas ela já havia saído do meu escritório. Há alguns anos, eu era um frequentador nato da comunidade, um dos meus melhores amigos morava lá, certa vez houve uma troca de tiros entre os traficantes e a polícia, eu era novo mas estava apaixonado pela irmã desse meu amigo, eu tentei protegê-la, eu tentei salvá-la mas ela foi atingida no peito, ela morreu em meus braços, minha doce Carolina. A ideia de voltar naquele lugar realmente me apavorava, mas como dizer não a Antonella Armed. Pego as chaves do meu carro e confiro minha imagem mais uma vez no espelho, a calça clara e a camisa de manga preta me davam um ar mais despojado. Pego meu celular, carteira e coloco minha arma na cintura. Sigo rumo aquele lugar que me traz tantas lembranças ruins. Paro em frente a casa simples, buzino e saio do carro ficando encostado no mesmo, uma senhora sai na janela. —Ela já vem moço, quer entrar?—ela diz amavelmente. —Não, obrigado, vou aguardar aqui mesmo—digo educadamente. Olho em volta e vejo as pessoas me olhando com curiosidade. Ouço a porta bater e ergo meus olhos me deparando com a linda mulher á minha frente, ela estava diferente de todas as vezes em que a vi em minha casa, mais madura e mais mulher, e meu amigo que mulher é essa. —Boa noite Miguel, desculpa te fazer vir aqui, eu disse a Ella que eu iria de táxi—ela diz. —Não tem problema, entre no carro—digo abrindo a porta para ela. Me acomodo ao volante, e coloco o carro em movimento, seguindo para a boate. Entramos e encontramos Antonella, que veste um maldito vestido curto, tanto quanto a morena que fui apanhar esta vestindo. Sigo para o camarote que reservei, encontrando alguns amigos que frequentam o local, olho para a pista de dança e vejo Maria Eduarda dançando, um cara se aproxima e segura em sua cintura, ela se assusta, ele segura ainda mais firme. Tomo o último gole de uísque e desço rumo a pista me aproximando deles. Puxo ela pelo braço e o cara me olha. —Ela está comigo—digo irritado e o cara sai andando rumo ao bar. —Você está bem?—inquiro. —Sim estou, porque fez isso?—ela questiona. Passo a mão pelo seu rosto e digo. —Por que você é minha. —Que história é essa de sua? Você é maluco—ela diz me empurrando. Passo a mão em seu rosto colocando uma mecha de cabelo solta atrás da orelha dela e digo. —Ouça passarinho, você pode não ser minha hoje, mas será minha em breve, e quando estiver gemendo sob meu corpo não irá desejar estar em outro lugar—digo soltando-a e volto ao camarote, e enquanto caminho posso sentir o olhar dela nas minhas costas. Uma loira se aproxima exibindo belos s***s através do decote nada discreto de seu vestido, ela sorri deixando claras suas intenções, ela apalpa meu p*u sobre a calça, estou duro por ela? Não, estou duro pela aquela maldita menina que me olha agora. A loira me beija, esfregando seu lindo corpo em mim, eu correspondo, meu p*u pulsando dentro das minhas calças, ela guia minha mão por debaixo de seu vestido, e bingo sem calcinha, estava prestes a penetrar um dedo nela, quando vejo Maria Eduarda sair da boate sem olhar para trás. Merda! Me desvencilhei da loira e desci as escadas procurando por ela, encontro Felipe e Antonella no bar. —E ai seu puto—Felipe diz. —To com tempo não viado preciso resolver um problema—digo olhando em direção a saída. —Ela acabou de sair, corre que dá tempo—Antonella diz rindo. —Felipe leva essa demônia para casa—digo saindo. Entro em meu carro e começo a olhar as redondezas da boate, então a vejo, ela mexe no celular provavelmente chamando um carro por aplicativo. Vejo um cara se aproximando dela , ele segura em seu braço, eu acelero meu carro e paro em frente a eles, desço do carro. —Miguel—ela leva as mãos à boca após eu dar um soco no cara e o derrubar. —Venha—digo segurando em seu braço e a colocando dentro do carro, coloco seu cinto de segurança e me acomodo atrás do volante. —O que faz aqui? Não estava ocupado com a loira peituda?—ela inquire. —Você tem o que na cabeça Maria Eduarda? Sair sozinha a essa hora, com essa roupa, você consegue imaginar o que poderia te acontecer caso eu não viesse atrás de você?—questiono. Paro o carro na orla em frente a praia e a olho. —Me desculpe atrapalhar a f**a da noite, senhor gostosão—ela diz com tom de deboche, o que confesso me deixa seriamente irritado. —Repita isso—digo sério. —Qual parte? a que atrapalhei a f**a da noite?—ela diz visivelmente irritada. —Não, a parte em que diz que sou gostosão—digo, e então a puxo rapidamente para o meu colo, olho em seus olhos e digo. —Eu vou te beijar. —Me beije—ela diz manhosa. E como se toda minha vida dependesse daquele beijo selo nossos lábios, aprofundando o beijo, minha língua pedindo passagem. Suas mãos percorrem meu peitoral e eu espalmo a minha sobre sua b***a deliciosamente redonda, ela rebola sobre o volume em minha calça. —Preciso estar dentro de você passarinho—digo dominado pelo desejo. Ela se ergue, dando espaço para que eu liberte meu p*u, ela coloca sua minúscula calcinha de lado descendo sobre o mesmo. Iniciamos um movimento de vai e vem, a sensação de perigo nos dominava, o medo de sermos apanhados, mas o t***o ainda falava mais alto, os nossos gemidos preenchiam o carro e ouvir aquela mulher gemendo enquanto rebolava no meu p*u era sem dúvidas algo maravilhoso. Sentia o quão molhada para mim ela estava, abaixei a alça do seu vestido expondo seus s***s fartos que exibiam m*****s duros de desejo. Sem pensar duas vezes abocanhei um deles, massageando o outro com a mão livre, ela ainda subia e descia em mim se apoiando em meus ombros, o carro era todo desejo e calor. Nosso encaixe era perfeito, nossas bocas pareciam terem sido feitas uma para a outra, nossa pele era como o toque do mais puro cetim, e o sexo, ahhh o sexo era indescritível e eu não poderia ficar viciado nessa mulher, eu não poderia trazer ela para a minha vida, por que a minha vida era uma grande merda cheia de segredos. Assim que senti o expeço liquido saindo do meu p*u, me dei conta da grande merda que fiz, não usamos preservativos. Levo minhas mãos a cabeça e ela diz. —Não se preocupe, eu uso contraceptivos, que estudante de medicina eu seria se não me cuidasse, e ter um filho seu é uma coisa que realmente não quero, e me cuido faço exames periodicamente, estou limpa e espero que você também esteja. —É claro que estou, não saio por aí comendo qualquer uma sem preservativo, mas por que ter um filho comigo te assusta tanto?—questiono. —Por que você não é o cara que vai montar uma casa para nenhuma mulher, você não é para ser levado a sério, e a verdade é que nem gosto de você—ela diz enquanto arruma o vestido. Eu fico olhando para ela enquanto arrumo minhas próprias roupas. Coloco o carro em movimento e logo entramos no Alemão, ainda estou pensando no que ela disse, paro o carro e antes que ela saia digo. —Enquanto gemia você parecia gostar de mim. —Miguel eu não gosto de você, mas do seu p*u eu gostei muito, obrigada pela carona baby—ela diz saindo do carro e entrando pelo portão de ferro pintado de branco. Eu fico olhando ela entrar, vejo do outro lado da rua alguns caras armados eles olham meu carro, faço questão de abaixar o vidro e olhar pra eles, que parecem saber quem sou. Coloco o carro em movimento e sigo para casa. Entro em casa e caminho pelo longo corredor que leva aos quartos, tenho meu apartamento mas prefiro ficar aqui com os meus pais e de olho na Antonella. Passo pela porta do quarto dos meus pais e ouço o que não queria, credo esses dois ainda transam. Entro em meu quarto já tirando a camisa antes de acender a luz, e quando acendo dou de cara com Antonella em minha cama, até parece um anjo em seu pijama de unicórnio e um prato de brigadeiro ao lado. —O que faz aqui sua demônia? Vá para o seu quarto, quero dormir—digo. —Duvido que consiga, papai e mamãe estão animados hoje e além do mais quero que me conte tudo—ela diz levando a colher de brigadeiro à boca e me estendendo uma outra colher. Olho para ela, passando a mão pelos meus cabelos, pegando a colher. —Aquela sua amiga é maluca Antonella, acredita que ela estava sozinha do lado de fora da boate, com aquele vestido curto, aliás também não gostei nada do vestido que você estava usando e falaremos sobre isso depois, mas aquela maluca poderia ter sido sequestrada—digo irritado—ela não é boa companhia para você. Ela continua me olhando e sorri dizendo. —Essa parte eu já sei Guel, ela saiu irritada por que a loira peituda estava quase trepando com você no camarote, o que eu quero saber é o que aconteceu depois, afinal você a levou em casa, certo? Eu a olho e respiro fundo. —Que modos de falar são esses Antonella?—digo. —Ah vá a merda Miguel—ela diz me jogando o travesseiro. —Ela disse que não gosta de mim, aquela demônia disse isso na minha cara depois de ter transado comigo—digo irritado. Antonella então começa a rir como uma louca. —Ora ora, Miguel Armed sendo rejeitado por um ragazza como diria a mamãe, boa sorte irmão irá precisar, Madu não é fácil de lidar, e depois de tudo que ela e a mãe passaram por causa do irmão maluco dela até entendo—ela diz —O que aconteceu?—inquiro. —Tem que prometer não dizer o que te contei—ela diz. —Prometo, até porque acho que nunca mais a verei—digo. —Madu tinha quinze anos, e o irmão dela dezoito, ele começou usar drogas, e adquiriu uma dívida muito grande com o dono do morro, não tendo como pagar ele ofereceu a própria irmã como pagamento, a mãe deles quase enlouqueceu, e trabalhou dia e noite durante dois meses para pagar a dívida e libertar Madu, no entanto o tal dono do morro não queria libertar a Madu por que se apaixonou por ela, mas como a dívida estava paga e até mesmo no morro há regras ele a soltou, ela não foi abusada ou machucada por ele, mas ele é obcecado por ela até hoje—ela diz se levantando para voltar para o seu quarto—apenas tenha paciência Guel, Maria Eduarda vale a pena. Eu fico olhando ela sair do meu quarto, e começo a pensar e tentar absorver todas aquelas informações. Por quantas coisas ruins meu passarinho havia passado. Mas oque eu poderia fazer? Ela me odiava...
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