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intro-logo
Blurb

Ciro trabalha como capataz desde os 16 anos. Ele sempre ouve o patrão falar de sua sobrinha e afilhada Juliana, mas não conhece a garota.

Quando ela vem visitar os padrinhos, a atração entre a jovem e o empregado é mútua e instantânea. Mas será que vai ser possível viver esse amor?

Ele é pai solteiro e sonha em trazer o filho para viver consigo.

Ela está se preparando para ir morar com o pai na capital e cursar faculdade.

amor secreto + intrigas familiares + hot de milhões!!!

Lê e me segue no ** @helenita_1984

Tô te esperando lá ?

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A casa da dinda.
Juliana chegou à casa da madrinha e tomou um banho. Após jantarem, ela ficou na cozinha conversando com sua dinda enquanto esta lavava a louça. - Ai dinda. Faz um ano que eu não visito vocês, e agora que eu vim a senhora não me deixa fazer nada! - Ju, quando que você viu a dinda mandar a visita fazer alguma coisa? Visita é visita! - Eu sei tia, mas eu me sinto m*l. A mãe sempre mandou a gente lavar os pratos depois de comer. - Eu não sou a tua mãe. - Bem lembrado. Mas dinda, pra que vender a casa lá na beira da Principal onde passa ônibus, táxi e onde tem mais vizinhos que possam dar um carona caso vocês precisem, pra vir pra cá? Olha esse lugar tia. A casa é bonita, espaçosa, confortável. Mas aqui nesse fim de mundo? O ônibus passa aqui quatro vezes por dia, a iluminação da rua é parca, e a lagoa fica dentro do pátio.Imagina se dá uma enchente! - Eu sei. Mas seu tio quis vir pra cá. E no mais, a casa lá era mais cara de manter.Agora não tem mais que estar pegando ônibus lotado lá na faixa de manhã cedo. Podemos acordar mais tarde e sair mais perto da hora do trabalho por que vamos de carro. - É, faz sentido. Quando as meninas chegam? - Daqui a pouco. – Disse a madrinha virando para a sala e gritando – Guido não vai lá buscar as meninas? - Já vou. – Disse o padrinho de má vontade. Estava passando futebol, e as primas de Juliana saíram da escola bem na hora em que a partida começou, sendo o trajeto longo e ermo demais para que viessem sozinhas. Era o último dia de aula antes do recesso de Junho, e a menina passaria o primeiro fim de semana com os padrinhos que não via há tempos. Na segunda-feira seu pai viria buscá-la. Contrariado, o padrinho foi até a garagem retirar o carro. - Dinda, enquanto o tio vai lá eu posso mudar de canal? - Pode meu amor. Juliana se sentou no sofá da sala e antes de fechar a porta escutou o padrinho gritar para que alguém o acompanhasse. Olhou pela janela e viu um rapaz vir em direção ao portão e abri-lo. O tio de Juliana saiu com o carro e o rapaz fechou o portão. Após isso ele entrou no carro e ambos saíram. - Aquele ali é o rapaz que cuida aqui. Ele trabalha de dia e só vem em casa de noite. Quando a gente viaja ele cuida da casa pra nós. - Pois é dinda. Viu como aqui é perigoso? Precisa até de capataz, coisa que eu nunca vi em casa de pobre. Só na novela. A madrinha riu. - Ele já trabalha aqui faz tempo, o antigo dono era caminhoneiro e ele quem cuidava de tudo. Só continuamos com o serviço dele. - Esse lugar é medonho. Já eram dez e quinze da noite quando Guido e o capataz chegaram com as meninas. O pai e as filhas entraram e o moço parou na porta. - Boa noite seu Guido, dona Marcelina. Se me dão licença eu vou dormir. O olhar dele se demorou em Juliana e ela percebeu. - Boa noite moça. - Boa noite. – Disse ela encabulada. Marcela e Vitória eram as amigas inseparáveis de Juliana desde a infância. Aproveitando a ocasião, lá se foram altos papos até de madrugada. - Até que enfim sexta. Não aguentava mais prova, trabalho, prova, trabalho. - Ai Marcela, se tu soubesse o que levantar cedo passar a manhã inteira ouvindo os professores falando, falando e depois ainda ficar até de noite tendo que atender cliente chato. - Pelo menos a tua mãe te dá dinheiro. O pai pra me dar um real é um chororô. - Tem mais é que me dar mesmo. Sai pra entregar o rancho e me deixa sozinha lá. Tenho que ficar aguentando velho tarado que não tem mais nada pra fazer e fica lá me cantando. Como se eu gostasse de pelanca. As três riram. - E aí Vi? Já? – Perguntou Juliana em tom ansioso. - Já o que? - Já? Tá na hora né. - A Vitória ainda acredita que vai encontrar um amor daqueles de novela e blá blá blá. - Não é isso. Só não quero que seja r**m. Todo mundo fala que é horrível, que dói, que ficou com vergonha. - E tem mais, - Disse Marcela – Depois perde a graça. A gente fica achando que vai ser bom que não sei que, e depois pega até nojo do cara. - É. Tem razão. Eu enjoei do Wilian. - Por que? - Ele insistiu tanto que eu fui e fiz. Ele não queria esperar, tava com pressa como se o mundo fosse acabar. Acabou que doeu e depois eu fiquei com raiva dele. Não posso mais nem enxergar ele na minha frente. Queria que tivesse sido melhor, mas agora fico achando aquelas apaixonadinhas tão idiotas. Tão lá amando e levando chifre. - É verdade. Tinha era que dar pra um desses caras aí que não vão falar nada pra ninguém. Tipo aquele capataz ali. - Não tá falando sério né? Tu acha mesmo que ele não conta vantagem pra ninguém do que faz? De certo nas festas sai pegando todo mundo e depois contando pros amigos enquanto enchem a cara. - É. Mas pelo menos ele não estuda na mesma escola que tu. Não tem que tá aguentando fofoquinha com o nome da gente. – Disse Vitória. - Amanhã quando estiver claro só olha. Que homem! – Disse Marcela. - Não fala desse jeito que vai assustar a Vi. - Que nada, já tô acostumada. No outro dia pela manhã tomaram café e Guido saiu para trabalhar, enquanto a dinda e as meninas ficaram em casa. - Ai dinda, agora eu lavo a louça. – Insistiu Juliana. - Ai menina! Então lava aí rápido e depois vão pra lagoa aproveitar. Ao ir lavar os copos Juliana viu pela janela o capataz lhe observando. Olhou com insistência, o que a deixou encabulada como na noite anterior. Lavou a louça depressa e foi com as primas até um trapiche próximo tomar banho de lagoa. - Da próxima vez não esquece o biquíni. – Gritou Marcela. - A água tá uma delícia. - Eu sei Vi. E agora tô aqui olhando vocês. O trapiche era uma pequena rua que se estendia até dentro da lagoa. Era possível sentar e admirar a paisagem, ou tomar um banho de sol. Pelas laterais era possível descer para nadar ou passear de barco. E sentar para observar era o que Juliana estava fazendo, já que havia esquecido a roupa de banho em casa. - Ju, entra na água de vestido mesmo! Não passa ninguém aqui, ninguém vai ver. - Não Vi. Não gosto. Quando eu vier de novo eu trago uns três biquínis pra não ter problema. - Ah deixa de conversa. Você não trouxe protetor solar e tá aqui no sol! Tá torrando, parece deserto do Saara. - É, pensando bem. Juliana desceu para a água e se molhou um pouco. Se divertiram na água por mais um tempo e depois voltaram para o almoço. O trapiche ficava há cerca de quatrocentos metros da casa da dinda. Voltando pra casa Juliana reparou numa rua que se seguia e viu um prédio ao longe. - Que que é aquilo lá? - É um hotel. A rua se vai e depois do hotel é o Serraria. - Ah! Lá é o Quintina da Serra. A mãe vive falando que já fez faxina lá. Deve ser linda a vista lá de cima. - Dizem que os clientes vem de Porto Alegre cheios de nove horas. A maioria são pobres mas vem pra cá pagar de rico. - Mas por que pagar de rico? – Perguntou Vitória – Porto Alegre é aqui do lado, e também tem gente pobre lá. - É que lá é a capital né Vi. De certo o pessoal lá deve ter mais dinheiro do que a gente aqui. Devem achar a gente uns caipiras. – Respondeu Juliana. Chegaram em casa e o capataz veio abrir o portão. Agora na luz Juliana percebeu que ele era alto, moreno e forte. Com razão Marcela usou o tom de voz que usou para falar dele na noite anterior. De fato, um homem de tirar o chapéu. - Bom dia meninas. - Bom dia Ciro. Novamente o olhar dele se demorou em Juliana. Graças ao banho que tomou usando vestido, sua roupa estava colada ao corpo. Havia esquecido de que não estariam só as mulheres em casa, já que na outra casa dos padrinhos era costume tomar banho de piscina e não ter nenhum desconhecido junto. Apesar do fato de que despertar atração no sexo oposto era comum e normal, Juliana não estava acostumada a flertar com homens mais velhos. Seus dois últimos namorados eram da mesma que idade que ela e nunca havia ficado com alguém de faixa etária muito diferente da sua, o que fazia ela não saber como agir diante daqueles olhares. - Venham almoçar. Tá pronta a comida. – Disse a madrinha aparecendo na porta. - E aí? Tava bom o banho de lagoa? Aproveitaram? - Ô, se tava! – Falou Marcela. - Eu tenho que vir mais vezes tia. É quase terapêutico aquela água ali. - Vamos almoçar que depois vamos no centro, quero ir no mercado e depois temos que ir pagar uma conta. - Mãe hoje é sábado. - Eu sei Vitória mas a lotérica do shopping funciona até umas seis da tarde. As quatro almoçaram e foram pegar o carro para sair. Já no pátio, enquanto Marcelina tirava o carro da garagem e manobrava, Juliana procurou o capataz pelo pátio mas não o enxergou. Além da casa dos tios, havia uma casa de madeira já bem antiga e um grande galpão de alvenaria anexo á ela. O pátio era enorme e a lagoa vinha até bem próximo da varanda.Haviam várias árvores frondosas e o muro era enorme, protegendo as casas da vista de quem passasse na rua. O lugar era bastante retirado, na estrada haviam poucas casas e com muita distância uma da outra. Um pouco antes dali havia uma rua que dava para outro bairro mais afastado ainda da cidade. Apesar de não oficial, aquela região era conhecida como Águas Mortas.

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