Dilema

3462 Words
- Angell não esquece de passar depois no meu consultório.- Todos na sala ouviram o Doutor Daniel Shelman fala com Angell que ainda regulava a dosagem de soro de uma das pacientes deitada na cama. A doce Angell apenas sorri para ele, pedindo socorro com os olhos a Estela sua amiga de plantão, vendo que o médico plantonista já havia se retirado, Estela não consegue mais segurar a risada presa na garganta. -KKKAKKKKK KKAAA amiga, você tem que dá pra este boy, se você não der eu mesma dou, ele tá todinho na sua. Angell começa a recolher as coisas colocando dentro da bandeja, ignorando o que sua amiga estava dizendo, depois de colocar tudo na bandeja, cobre a idosa com o lençol do hospital indo em direção a porta. - Se quiser me fazer este favor serei muito grata. - Cochicha para sua amiga saindo pela porta. - Você só fala isso porque sabe que é doído na sua, dá logo pra ele, uma hora você vai ter que dá de qualquer jeito mesmo...- Angell entra em outro quarto, enquanto Estela vai para outro. Angell já havia pensado nesta possibilidade há algum tempo, principalmente por Daniel ser bonito, e médico em sua comunidade nunca acharia um homem daquele porte e beleza, mas ele poderia ser tudo menos atrativo para ela, nem de perto falando cara a cara, ele não lhe causava a comichão entre as pernas que sentia quando avistava a viatura a cem metros de distância. Mesmo que estivesse em cima do horário para ir a qualquer lugar, nada faria Angell sair do lugar apenas para sentir seu corpo arrepiar quando sentia a presença dele dentro da viatura, nada nem ninguém fazia se sentir tão quente e tão intensa quanto aquele policial de farda, com o único nome da farda EVANS. Mas o policial apenas passava de longe, e se olhava ela não via, talvez de costas isso era o que ela desejava, mas de fato se olharam apenas duas vezes, uma vez enquanto vendia cachorro quente num dia de vigília na porta da igreja, de repente a viatura parou em frente a igreja fazendo até mesmo seu pai parar de falar ao microfone imaginando que o culto seria parado pela força policial do momento, mas para sua alegria, foi o Soldado Evans que desceu para comprar cachorros quentes ajudando para a obra da igreja. Angell ainda tinha lembrança do seu cheiro, da sua voz grossa e da sensação intensa que sentiu por dentro, ao ouvi-lo falar com ela. - Boa noite garota.- Angell olhou dentro dos seus olhos, se ele a quisesse ali mesmo em frente a igreja, ela estaria disposta a ceder mesmo sabendo que ele era casado tendo dois filhos, com a voz trêmula e muito excitada ela respondeu sem saber descrever o que estava sentindo por dentro.- Boa noite Sol... Senhor - Ele a olhou, até a altura dos s***s, desviou o olhar para os pães apontando para eles.- Quero cinco hot-dogs.- Ela sorriu, porém lamentando não ter feito naquele dia, logo naquele dia chegou tarde do cursinho pré-vestibular. - Cin... cinco? - Ele assentiu e ela começou a montar, desejando que ele tempo desse uma pausa para continuar sentindo aquele perfume amadeirado forte, as mãos grandes grossas, a arma na perna, a outra no peito, aquelas pernas grossas imaginou como seria o peitoral dele sem camisa. Enquanto arrumava os cachorros quentes sob sua vigilância, quando terminou entregou em uma sacola, sentindo o toque de seu dedo mindinho quente na mão. Depois a cédula de vinte veio de suas mãos, ela não era oferecida mais se ele quisesse lhe pagar com uns beijos atrás da igrejinha na hora, certamente aceitava, procurou dez para o troco na caixinha, não encontrou.- O senhor não tem dez reais, por favor?- Ele tirou novamente a carteira do bolso, após revirar por dois ou três minutos finalmente encontrou a cédula, os olhos de Angell percorreram seu corpo e sua carteira por inteiro lhe surpreendendo que ao invés daquele momento ser prazeroso, foi o mais intenso vívido em sua vida. Quando terminou de guardar a carteira, deu as costas para a garota que pediu a irmã Josy que fosse correndo ficar na barraca enquanto ela ia ao banheiro. E sob os cantos de louvor, daquela vez Angell se tocou segurando fortemente a pia enquanto se contorcia de t***o dentro do banheiro, com força e intensidade pensando no toque daquele homem em que já havia sonhando algumas vezes a noite. Angell nasceu e cresceu na comunidade do Jaguapari, experimentou algumas fases diferentes em sua vida. Quando nasceu seu pai Ismael Dias era um homem envolvido com o tráfico local, sua mãe uma das suas marmitas, aquelas mulheres que satisfazem mas não tem nada sério com os homens local, mas se procurar outro parceiro certamente ficaria careca, até os 12 anos de idade Angell cresceu entre os disparos de balas, trocas de tiros, vendo sua mãe de um lado para o outro escondendo drogas e armas dentro de casa, não conviveu muito com seu pai, que quando não estava preso estava foragido. Na escola, era vista como a garota sem pai, apesar da maioria ali também ser do mesmo destino, muitos não olhava para suas realidades apontavam sempre para o do outro, irmãos sempre aparecem até mesmo depois de fazer dezoito anos. Não era difícil ver a policia invadido o barraco onde moravam, algumas vezes em busca de Ismael também conhecido como Farinha. Quando este já estava preso, iam em busca de seus pertences que de verdade nem eram seus, trabalhavam com tráfico, armas e roubos também, assaltos a bancos, e outras coisas do ramo. Mas tudo mudou, quando em sua última prisão Farinha converteu-se em Ismael, o ungido. Após pagar quatros anos em reclusão, e apenas sua mãe Simone ir as visitas dele, ambos passaram para a igreja, Angell já frequentava a religião por influência de amigas, algumas vezes sua mãe também fora, fazendo corrente para que seu amado fosse solto o mais breve possível.  E depois daqueles quatros anos em presidio, Ismael passou a morar com Simone e a doce Angell, que apesar de ser filha do traficante mais temido e da biscateira mais encrenqueira dos bailes, ela cresceu diferente, dentre as garotas da comunidade Angell era a única que nunca soubera como e onde acontecia os bailes, não lhe despertava a curiosidade saber. Aos 16 anos começou a fazer curso médio técnico em enfermagem, e agora estando em período de experiência já concluído na área, pensava em fazer faculdade de enfermagem e com certeza mudar de vida e de cidade, mas tudo isso perdia o sentindo quando seus olhos caiam sobre a viatura 0611, que em dias alternados trazia o lindo e forte soldado Evans da policia militar, nem mesmo sua melhor amiga sabia da sua paixão pelo homem, já havia investigado sobre sua vida, era casado, mas ainda assim queimava por ele. Orava e jejuava pedindo perdão a Deus pelo pecado cometido, mesmo sabendo que não deveria cobiçar o marido ou a mulher seu do próximo. Era o décimo mandamento, e mesmo com o corpo ardendo por ele, pedindo perdão a Deus por tudo que havia feito enquanto deseja aquele homem, alguma ideia estapafúrdia lhe vinha a cabeça alegando que sua esposa não era próxima, era uma mulher desconhecida e até mesmo distante. Negação, negação era o que lhe vinha a cabeça coisas do demônio, quem mais poderia lhe convencer do contrário. Após medicar mais uma idosa de 90 anos, Angell finalmente toma coragem indo a sala do médico plantonista, surpreendendo Ester que lhe observava, bateu na porta duas vezes.  - pode entrar. - Ela entrou de cabeça baixa, deixando a porta semiaberta, enquanto o homem ainda lia alguns papéis com óculos de leitura no rosto. Ela o observou enquanto ali distraído, era bonito, não como Evans, mas era bonito, o cabelo liso um pouco ondulado nas pontas pretos, a barba desenhada no rosto, ele deveria em torno de 30 para 35 anos no máximo, branco olhos verdes, nariz reto e fino, a boca rosada lábios finos, de fato era bonito mas nada comparado ao seu desejado Evans. - Ah oi Angell- O homem levantou o olhar após lembrar que havia alguém ali com ele na sala de atendimento, era noite, portanto poucas pessoas para atender no momento, falou com a voz rouca levantando vindo em sua direção, Angell desviou imaginando qual seria sua intenção naquele momento, mas ele apenas fechou a porta atrás dela. - Doutor o Senhor falou que... - por favor Angell sem conformidades entre a gente por favor, me chame apenas de Dan como já te pedi várias vezes. - Esta bem, vou tentar Dan.- Os dois riram e ele se sentou na cadeira do paciente, retirando a máscara do rosto, deixando a garota sem jeito olhando para ele que puxou uma cadeira. - Sente-se Angell eu não mordo.- Ela observou sua mão na cadeira sentando-se em seguida desconfiada. - ´Pronto, pode falar. Ele a olhou sem jeito parecia nervoso, Angell observava suas mãos inquietas parecendo suar naquele momento, as mãos finas sempre a vira dentro da luva, mas agora pareciam ser reais fora delas, uma tocando a outra. - é que eu gosto de você Angell, gosto desde aquele dia em que nós conhecemos aqui a sua apresentação. - Ela olhou nervosa para ele, o coração parecia estar acelerado, o que deveria fazer agora? Sorriu tentando ser meiga como sempre, mas sua vontade era de sair correndo dali para não escutar o resto, não seria a primeira declaração de amor que receberá, contando que aos quinze anos o filho do pastor da Assembleia lhe pediu a mão depois do culto diante de todos, e ela fingiu desmaiar para não responder, depois um filho de traficante ainda amigo de seu pai, ficar a espera na porta escola, na saída lhe dando um medo terrível de sair de casa, também ainda ter o padeiro que insistia em mandar pão a mais para sua casa, além de dá descontos na conta todo final de mês. Talvez ele imaginasse que a conquistaria com pão, ao ir pedir sua mão a seu pai acreditando que ela seria sua namorada. Mas nenhum dos três tinha nada que lhe agradasse como ele, o fruto do pecado, nunca o vira sorrir, mas já tivera visto em algumas abordagens no bairro, imaginou algumas vezes sendo revistada por ele em uma daquelas noites escuras, deveria ter uma pegada forte com aquelas mãos e braços musculosos que lhe dava calafrios apenas ao imaginar como ficaria dolorida no dia seguinte. Ela sorriu tendo uma crise interna por dentro.- Eu também gosto muito do Senhor.- Falou tentando faze-lo lembrar que era mais velho que ela, o homem enrugou o cenho pensativo, mas insistiu em seu plano.- Você é muito linda Angell, eu acredito nem deve ter namorado ainda pela sua seriedade, sabendo que seus pais são rigorosos com você.- E como? Angell pensou ironizando em sua mente, seu pai não queria que ela namorasse qualquer pé de chinelo, apenas homens de alto potencial, ele a via como um investimento, apesar de estar firme em suas convicções na igreja Ismael não queria que sua filha fosse traçada por qualquer um pé de chinelo como ele foi um dia. Mas quanto a educação de Angell era por conta da mãe que tinha um pé na igreja e outro no mundo, aproveitava que o marido estava em vigília para lhe dá uns perdidos, afirmando que certamente nasceu para ser mulher de traficante, essa era sua única esperança. Pois na mesa de pastor não ia o mesmo alimento que ia na mesa do patrão do morro. E se Ismael não desse conta, certamente outros dariam sendo casada então seria ainda melhor, ainda aceitava o homem que amava dentro de sua casa, por depois de ser preso todos lhe abandonaram e ele não tinha para onde ir, mas crente de fato, realmente de fato ela não era e Angell sabia perfeitamente disso quando sentavam-se para tomar café e orar de manhã após uma noite de vigília. Não era fácil querer resistir aquela mulatinha de cabelos castanhos cacheados sempre na escova e no babyliss, os olhos negros puxados sempre no rímel, o nariz fino meio reto e meio achatado, as bochechas marrons, além da boca que fazia o Doutor Daniel Shelman querer morder toda vez que os dois se encaravam em qualquer lugar naquele hospital, sem contar os ombros finos que pareciam ser frágeis, mesmo sendo magra tinha uns s***s fartos, por cima da blusa branca de alcinha ou de sutiã como ele a via escondido no vestuário, dava para ver o quanto eles estavam redondinhos em tamanhos perfeitos para que pudesse abocanhar ou até mesmo fazer uma deliciosa espanhola nisso numa fase mais avançada de namoro, quem sabe durante um plantão. Tinha apenas uma cara de santa, mas devia ser uma capetinha na cama, imaginou o médico ao tentar segurar sua mãozinha tão macia e pequena, mas ela a afastou ao seu toque, talvez tivesse se assustado com ele as mãos frias, na verdade achava que seu corpo já tinha dono, nenhum homem causava o que ele causava nela apenas com sua presença a distância, vendo a reação da jovem enfermeira Daniel se levantou. - Bem é isso Angell, eu só queria dizer isso pra você, e saiba que sempre vou estar aqui para qualquer coisa.- Angell olhou para ele sentindo-se aliviada, enquanto ele achava ser cedo para tentar alguma coisa, iria devagar comendo pelas beiradas como o mingau. Ela sorriu para ele, deu com uma mão em sinal de tchau e saiu da sala, encontrando Estela no corredor curiosa, que a arrastou para a sala de observação com apenas um paciente lhe fazendo um interrogatório sobre o que tinha acontecido e após saber, não conteve o entusiasmo gritando.- Só isso e demorou esse tempo todo?- Angell cobriu sua boca pelo menos foi o que tentou, mas o grito escapou-lhe entre os dedos. - Sim, foi apenas isso, você queria mais?- Angell falou desconfiada olhando para a paciente que ainda parecia dormi tranquila, mas a pele pálida. Estela estava sem entender, Daniel não parecia ser um homem de apenas se declarar assim, ele parecia mais tipo Christian Greys que levava para a cama, amarrava e comia com força, talvez suspeitasse que sua amiguinha ainda fosse virgem, caso contrário, estaria decepcionada com ele, imaginou tantas coisas que aquele deveria fazer na cama e de repente ele simplesmente se declarar para Angell que não tinha nada de Anastácia não lhe convencia, tinha certeza que Angell nunca havia se tocado na vida e se fizesse isso andaria de joelhos com medo de ir para o inferno. Sem saber que já morava em um, elas eram irmãs por parte de pai, e seu pai continuava visitando a sua mãe para ora-la e abençoa-la de todo o m*l, mas apenas Estela sabia de tamanha façanha, quem ia estragar o conto de fadas perfeito que havia se tornado sua vida? Loira, alta uns três centímetro a mais que Angell, as duas tinham tudo diferentes, a mãe de Angell era n***a, enquanto a mãe de Estela era branca loira de olhos azuis, mas como cresceram juntas, as mães eram amigas por isso havia este laço de amizade chegando a ser amor, algumas vezes Angell chegou a dizer que amava sua amiga como irmã, ela não sabia o quanto estava enganada, sua vida era um verdadeiro dilema, teria que temer seu pai não ser o pai de sua própria mãe, ele pegava todo mundo, como essa mudança aconteceu de uma hora para outra, Estela não entendia, mas escutava a cama gemendo algumas vezes a tarde durante a visita de oração do pastor. Devia ser muito demônio para expulsar naquela casa, diferente de Angell, Estela entregou-se cedo, não acreditava em casamento e nem mesmo queria um para si, não era difícil ver um homem casado no baile com outras mulheres enquanto a sua ainda estava em casa, cuidando dos meninos, que ela também não entendia como pobre tinha a capacidade de tanto se reproduzir, Estela simplesmente não aceitava aquela vida, mas vivia se não tinha jeito. Enquanto Angell a garota modelo, com pai e mãe em casa, frutos da santidade via seu mundo diferente, doce ingênua e inocente, até seu nome era diferenciado, talvez realmente fosse um anjo como seu nome dizia, e por isso apenas por isso, Estela gostava dela não conseguia imaginar sua vida de outra forma sem Angell por perto, lhe incentivando e ajudando nos estudos, mesmo que as vezes fosse necessário mentir onde esteve e estivera nos dias anteriores as provas, para que sua amiga, meio irmã lhe ajudasse na cola, para que tirasse boas notas, Angell suspeitava das histórias contadas por sua amiga, mas não queria criar dúvidas sobre sua amizade com ela, sendo a que mais confiava no circulo de amizades e sua companheira em tudo que fazia na vida desde a ida para a escola. E muitas vezes quando seu pai foi preso e  mãe tinha desaparecer com as drogas, era na casa da sua amiga que achava apoio e carinho, era com ela somente com elas, porque os outros ficavam lhe olhando torto e até mesmo apontando no meio da rua. Mas tudo mudava quando seu pai ia solto os vizinhos voltavam a temer por ele novamente. E assim mais um dia de plantão terminou, Angell trocou de roupas juntamente com Estela, notando que sua amiga havia tatuado uma feniz na costela direita, Estela sempre foi mais solta e mais desenvolta que ela, e isso era o que a fazia gostar mais na amiga, seu jeitinho doido e alegre, lhe dava péssimos conselhos, mas antes os péssimos que nenhum. Terminaram e quando estava saindo, Angell avistou Daniel na porta de saída, Estela foi até ele dando-lhe um beijo na bochecha, enquanto Angell apenas observava, achando que os dois deviam fazer um belo casal. Após pegar um ônibus para seu bairro, finalmente as duas puderam chegar a sua comunidade, moravam uma a duzentos metros da outra, Estella logo ficou em casa enquanto Angell tinha que andar mais alguns metros, logo avistado a viatura mais desejada a sua frente, engoliu em seco por estar perto de sua casa, tinha traumas da infância ainda consigo. Andou mais um pouco, quando chegou perto seus depararam-se logo com o dele, cara a cara. - Bom dia senhorita- Evans a cumprimentou com a voz grossa e a expressão cansada que ela adoraria fazer desestressar. - Bom dia Senhor.- sorriu de leve, ajustando o cabelo vendo-o passar por ela, ficando de costas seus olhos travaram logo em seu bumbum, deveria ser lindo nu ou sem cueca, enquanto o observava ele olhou novamente para ela que ficou sem graça. - Noite puxada, não é?- Ela olhou em volta sem saber com quem ele falava, apenas assentiu sentindo o coração sair do peito e a calcinha encharcar em seguida. - Sim. - voltou a caminhar para casa, logo em seguida viu dois policiais separando quatro mulheres que brigavam certamente após o baile. Olhou curiosa para elas, até sentir o calor em sua orelha esquerda de alguém falar atrás de si.- Isso não é coisa que a deveria roubar sua atenção senhorita.- A voz rouca dele em seu ouvido, a fez querer saber como era sua boca em sua orelha, o pescoço e os braço arrepiados, a fez olhar para ele. - O que o Senhor acha que deveria ser?- Ele riu de canto, fazendo-a desejar sentir seus lábios. - Uma cama, neste caso a sua que deve ser rosa e muito macia. Os dois se entre olharam por alguns segundos, ela desejava tanto mostra-lhe como era que já havia perdido a noção de como estavam na rua, que bom que não dava pra ver dentro da roupa. - Angell para dentro!- Escutou seu pai falar de algum canto, fazendo-a despertar o policial já estava longe, notou que ele estava com uma tatuagem nova no ante braço agora uma bússola, o que significava? Sabia quase tudo sobre aquele homem, que era casado, olhou para ele agarrando uma mulher firmemente pelo braço, ele olhou para ela, apertando ainda mais forte o braço da mulher de maquiagem borrada quase nua, os dois escutaram a mulher gemer e aquilo a excitou ainda mais, ele olhou para ela, talvez por um hábito que estava sendo criado. Precisava ir para o banho com urgência! Ela pensou após engoli em seco colocando o pé no passeio de casa. Sentindo o seu olhar percorrer seu corpo, como fogo que queimava ser arder, apenas um t***o lhe consumia por dentro, não era fácil segurar-se perto daquele homem, mas ela se esforçaria, para não gritar com ele. - Preda-me senhor Soldado, prenda-me!
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