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A amiga da minha filha

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Blurb

Gabriela

Ele era proibido para mim! Sabia que era. Mas o meu corpo e o meu coração não viam nenhum problema em sentir seus olhos sobre mim e suas mãos sobre meu corpo. Seu nome é Ricardo. Ele é quente como o inferno e gostoso, e eu estava louca para ficar com ele. Só tinha um porém: ele é o pai da minha melhor amiga. E eu estava completamente apaixonada por ele.

Ricardo

Ela era proibida para mim! Seu nome é Gabriela. Ela é tão linda, faz meu corpo estremecer só com o seu olhar. Seu corpo é delicioso, do jeito que eu sempre gostei em uma mulher, cheinho, com curvas onde eu poderia pegar. Só tinha um porém: ela é a melhor amiga da minha filha. E eu estava perdidamente apaixonado por ela.

Venha ler e se apaixonar por esse casal tão intenso e apaixonado!

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Capitulo 1
Gabriela Ai, meu Deus, não acredito que ele chegou de viagem hoje! Meu coração deu até um pulo de alegria ao ouvir da boca da minha melhor amiga que seu pai tinha voltado de viagem. Era um sonho. OK, OK! Eu tinha um problema sério: eu era apaixonada por ele. Pena que ele nunca me olhou como eu sou - uma mulher, e não uma criança, como ele sempre me chamava. - Vejo que ficou feliz em saber que meu pai voltou de viagem - minha melhor amiga brinca. Ela sabia que eu tinha a maior queda pelo seu pai. - Mi, você sabe que eu sou apaixonada por ele! - eu a lembro. Nunca escondi da minha amiga o que sentiu. - Eu sei disso! - ela ri. Graças a Deus nunca brigamos. Desde que nos conhecemos na escola, ficamos melhores amigas. Ela era doidinha e combinava comigo. Eu era grande em todo o tamanho. Às vezes, eu achava que Ricardo nunca iria me olhar por ser gordinha. Além disso, como aos 22 anos eu era virgem? - Ah, Mi, você sabe que seu pai nunca olharia pra mim! - comento, chateada. Eu andava meio sensível e não tinha ideia do que estava acontecendo comigo, talvez fosse a dita da TPM chegando, aff . - Porque não? - ela me olha enquanto eu procuro o que vestir para a nossa noite das garotas. Uma vez por semana, nos dávamos o luxo de sair para colocarmos o papo em dia. Às vezes, íamos ao shopping assistir a um bom filme. - Mi, olha o meu tamanho! - chamo sua atenção para o meu corpo e viro de costas para ela, pego uma calça jeans e uma bata e, para combinar, uma bota. - OK! Estou vendo, e não estou vendo nada de errado! - ela me diz, dando de ombros quando a olho. - Mi, eu sou gordinha! - lembro-a. Nunca tive problemas por me aceitar assim. Desde nova sempre tiva curvas, e me aceitava do jeito que eu era. Minha família sempre achou que eu deveria fazer dieta e tudo, e quando eu estava ficando de saco cheio, fiz 20 anos e resolvi sair de casa e morar no meu apartamento. Meus pais eram ricos e viviam só no luxo. Como era sua única filha, eles achavam que eu não era perfeita. Quando eu tinha 18 anos, meu pai me deu um carro e minha mãe, um apartamento. Acho que de alguma forma eles pensavam que eu tinha que ser recompensada pela forma como eu tratavam. Para eles, o dinheiro era mais importante do que eu. E foi assim que consegui sair daquele ambiente hostil e luxuoso. Já estava de saco cheio de ouvir que eu tinha que emagrecer e encontrar um marido. - Eu sei disso! - ela diz, e me parece estranho. - Acho que você precisa sair e conhecer novas pessoas. - Então você me entende? - questiono-a. - Sempre saímos juntas, e você sabe que os homens não me olham. - Não te entendo! - Michelle solta, e eu olho para ela. Eu não mesma me entendia. - O que você não entende? - Minha amiga, você é linda e merece um homem maravilhoso, mesmo não sendo meu pai - dou risada com as qualidades que ela vai me dizendo. - Nossa, pra que todo esse elogio? - brinco, porém fico emocionada com a forma como ela fala de mim. - Mas você sabe que o único homem que eu quero não me vê como eu sou! - Estou querendo te mostrar que qualquer homem ficaria a fim de você. Até mesmo o meu pai veria a mulher que você é. Agora, que tal se você desse uma arrumada nessas roupas de freiras que tem ?! - ela diz, e me puxa para o espelho grande do meu quarto. Fico chocada com o que ela diz e respondo: — Mi, amiga, você não vê que eu ando tendo problemas com isso? — mostro o meu corpo e olho para Michelle, que tinha um corpão de dar inveja em qualquer mulher. Inclusive eu às vezes tinha um pouco de inveja. — Sabe, eu tenho inveja de você! — ela solta, e fico pasma com a revelação. — Como assim, tem inveja de mim? — Você, minha amiga, é linda do jeito que é. Você é tão perfeita em tudo e tão resolvida em sua vida. Desde que saiu da casa dos seus pais, sempre teve metas do que queria fazer. Você até mesmo é muito corajosa em falar que gosta do meu pai pra mim — ela brinca. — Isso é verdade! — brinco. — Desde que eu o conheci, ele não sai da minha cabeça — confesso. — Você está me dizendo tudo isso por qual motivo? — Você conhece o melhor amigo do meu pai? — ela solta. É claro que eu conheço. Concordo, e Michelle diz: — Quando eu tinha 15 anos, eu me apaixonei pelo William. Fiquei com muita inveja e ao mesmo tempo com o meu corpo dolorido de desejo ao ver o que ele estava fazendo com aquela p**a da namorada dele — ela me confessa, toda corada. — Mi, eu já tinha percebido que você tinha uma queda por ele. Mas não sabia que era desde a adolescência que você era apaixonada. — Sim! Eu sou apaixonada por ele! Pena que ele nunca iria olhar pra mim! — Por que não? — pergunto, chocada. — Ele me vê como criança! Só que ao mesmo tempo reparo que seu olhar quente me devorando está sempre em mim, e quando ele vê que eu percebo, muda de atitudes. — Minha amiga, esses nossos homens só estão fazendo a gente sofrer — digo, pesarosa. — Eu é que o diga! Agora, vamos parar de lamentar. E eu acabei de ter uma ideia, quer ouvir? — O quê? — pergunto, mais curiosa ainda. — Que tal a gente chamar o Fábio e irmos dançar e beber pra caramba, e depois voltamos de carro pra sua casa e dormimos aqui? — ela diz, toda na expectativa. — Por que não? A gente merece, e assim quem sabe não conhecemos outros carinhas?! — brinco, resolvendo que estava na hora de começar a esquecer esse amor que eu sentia por Ricardo e a minha amiga por William. — Verdade! Vamos nos divertir! — ela diz, excitada e pegando o celular, ligando e falando. Eu olho para a roupa que tinha pegado e devolvo para o seu lugar, e volto a olhar nos cabides. Logo me chama atenção um vestido branco, não de noiva, mas decotado para o verão, e, como eu tinha atributos, era melhor usar ao meu favor. Pego-o do cabide e começo a me trocar. O vestido ficou perfeito no meu corpo, mostrando que eu tinha curvas bem à mostra. Faço uma make bem suave, destacando os olhos e a boca com um batom vermelho mate. Ficou ótimo. Solto os meus cabelos e penteio-os até ficarem com brilho. Deixo-os soltos. Passo um leve perfume em mim da Carolina Herrera, um desodorante roll on neutro, assim se eu dançasse não iria manchar o meu vestido, e para finalizar escolho uma sandália de tiras com salto agulha. Para fechar com chave de ouro o look, coloco um par de brincos de argola e colar da mesma cor. Quando termino, Michelle estava me olhando chocada. — O que foi? — pergunto, sem entender nada. — p**a que pariu, Gabi, você se troca muito rápido, e ficou gostosa pra c*****o. Olha, se eu for trocar de time algum dia, vou querer namorar você, amiga — ela brinca, e dou risada. Era a vez dela de se trocar, e Michelle sempre deixava algumas roupas que usava quando a gente saía. Dou um assobio de admiração. — Menina, você está é muito gata! — falo a verdade. Michelle tinha cabelos loiros e olhos azuis, ela era a mistura dos seus pais. Uma vez ela me mostrou a foto da sua mãe. As duas não se davam bem, e Michelle resolveu morar com o pai desde que saiu o divórcio, ou seja, há mais de dez anos. Quando eu vi a foto da Dona Lara, achei-a linda, e ficava me perguntando o que havia dado de errado com o casamento deles. Eu era muito curiosa, mas só ficaria na vontade. — Eiiii, Terra chamando! — Michelle brinca, e acordo. Volto a ver como a minha amiga iria arrasar os corações dos homens. Assim como eu, ela colocou um vestido vermelho com decote em V, sandália de salto alto preta e uma make mais forte. Ela estava um arraso. — Estava te admirando. Como você está linda! E hoje os homens vão enlouquecer quando te virem. — Você quer dizer nós duas, não? — ela diz, e concordo, olhando para o relógio. Reparo que são mais de dez horas, e o Fábio ainda não tinha chegado. — Cadê o Fábio, que não chegou até agora? — pergunto, e ouço a campainha tocar. — Bom, acho que acabou de chegar. Pegamos as nossas bolsas e, antes de irmos para a porta, verificamos tudo para ver se não estava faltando nada, e seguimos. Quando abrimos, tomamos um susto: o nosso amigo Fábio estava muito gostoso, pena que ele gostava da mesma fruta que nós. — Nosssaaaa Senhoraaa! — ele solta um assobio, e a gente dá uma volta. Fábio nos olha com admiração. — Olha, se eu fosse hétero, com certeza pegava as duas. — Então estamos bonitas? — provoco, e pisco o olho, fazendo charme. — Meninas, vocês vão enlouquecer os homens, isso eu garanto — eu coro com o elogio dele. — Você está muito gato, Fábio — Michelle diz, e concordo. — Agora, chega de papo e vamos dançar, que a noite é uma criança — ele diz, e concordamos. Tranco o apartamento e seguimos para o portão. Como iríamos beber, não iríamos de carro, havia um Uber nos esperando. Eu nunca tinha conhecido aquele lugar e fiquei admirada quando saltamos do carro e estávamos em pé parados em frente a ele. — Nossa, que linda boate! — exclamo. — Sim, é verdade! Mas será que conseguiremos entrar? — Fábio pergunta, e concordo com ele ao ver o tamanho da fila. — Sim, a gente vai pra área VIP, esqueci de comentar que essa boate é do meu pai — ela diz, e fico surpresa, eu não imaginava que ele tinha comprado uma boate. Michelle continua: — Falei pro meu pai que estávamos vindo pra cá e ele já deixou avisados os funcionários que a gente viria e deu acesso total, ou seja, vamos beber e comer sem pagar nada, e o melhor de tudo é que vamos dançar pra c****e — ficamos todos entusiasmados, e logo nosso acesso foi liberado. A nossa noite seria proveitosa e também muito boa — eu esperava que sim e torcia para conhecer um carinha bem legal que talvez me fizesse esquecer de um certo homem gostoso de olhos azuis. Ao entrarmos no clube, p**a merda! Aquilo era muito da hora, e, sinceramente, gostaria de saber se Ricardo estava ali. Merda, eu tinha que parar de pensar nesse homem! Mas, poxa, às vezes eu acho que a minha amiga não devia pensar muito bem, não… Eu querendo esquecer o pai dela e ela me traz justamente para um estabelecimento que era dele…             

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