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Caminhos Tortuosos

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intro-logo
Blurb

Após o pedido de Tom viver em Londres será um desafio maior do que o esperado onde o conto de fadas esta prestes a se tornar em um pesadelo. Com problemas m*l resolvidos e um bebê a caminho como Tom e Malu lidaram com a situação? Será que o felizes para sempre é apenas uma ilusão?

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Diga Que Sim
Tom Eu aguardava ansiosamente por uma resposta da Malu que me olhava tão em choque quanto quando viu Bob na tela do notebook. — Tom... E-Eu não sei o que dizer... — Que tal um aceito? — Sugeri a fazendo soltar um riso nasal. — Não acha que estamos indo rápido demais? — Talvez... Mas quanto tempo é preciso para se conhecer alguém, se apaixonar e começar uma família? Nós fizemos tudo isso em apenas alguns meses e o que teria de errado? Novamente seu olhar sobre mim parecia pensar até mesmo decidir que decisão tomar até que enfim pude ver um sorriso em seu rosto. — Eu aceito Tom. Não pude evitar abraçá-la com força, meus olhos chegavam até mesmo a marejar tamanha a minha emoção. Ao me afastar beijei seus lábios com carinho desfrutando de cada segundo. — Prometo que vou cuidar bem de vocês. — Sussurrei com a mão em sua barriga. — Está pronto para prometer isso ao meu pai? — Malu olhou-me com uma sobrancelha arqueada. — Não será nada fácil contar a ele sobre a gravidez e agora o casamento. — Nesses momentos eu fico feliz com a distância entre nós. — Respondi a fazendo rir. — Quando pretende contar a ele? — Hoje à noite quando a Marília me disser que ele já está em casa, é melhor arrancar o bandaid de uma vez. — Concordo... — Assenti a ajudando a deitar novamente na cama e me debruçando sobre a sua barriga. — Espero que o seu avô não me mate. — Nós também esperamos. — Malu soltou um riso nasal acariciando minhas mechas. Depois de fazer pipoca voltei me deitando com ela novamente onde passamos praticamente a tarde toda. Haz e Nathy já haviam voltado do passeio, ambos totalmente desconfiados deixando evidente o que havia acontecido no caminho, ela foi para o quarto ficar com a Malu enquanto eu e Haz ficamos na cozinha para preparar algo para o jantar. — Então... E esse roxo no seu pescoço? — Perguntei olhando para ele maliciosamente. — Quer saber dos detalhes é? — Haz riu descascando as batatas. — Me poupe me poupe. — Também ri não aguentando o quão descarado aquele loiro podia ser. — Então... Eu... Pedi a Malu em casamento. — Bom, segundo passo lógico, na verdade esse era o primeiro antes do bebê, mas você coloca a carroça a frente dos bois! — Só aconteceu. — Isso que dá t*****r sem camisinha, pensou que ia ganhar o que? Uma Ferrari? — Disse fazendo ambos rirem. — Você me entendeu. —Revirei os olhos. — No mês que vem vou precisar viajar a Atlanta para as gravações de um filme... Quero que cuide dela para mim, o médico disse que ela precisa manter repouso e não fazer esforço, não devo ficar mais que dois meses lá. — Com a Nathy aqui é capaz dela levar a Malu para tomar banho no colo! — Pude ouvir Haz dar alguns passos até tocar o meu ombro dando algumas batidinhas. — Relaxa Papai vamos cuidar dela. Não pude evitar sorrir ao ouvir isso. Quando o jantar ficou pronto todos fomos a mesa comer, estavam todos comendo menos a Malu que m*l havia tocado no prato. — Não gostou? — Perguntei próximo ao seu ouvido. — Não é isso... É que... Ela se quer terminou a frase correndo em direção ao banheiro do corredor. — Eu devia... — Quando tentei me levantar Nathy segurou meu braço. — Vai por mim, não vá lá. — Disse séria, mas fazendo Haz rir. — É enjoo, daqui a pouco ela volta. E de fato em alguns minutos ela voltou a mesa praticamente se arrastando ao seu assento com o cabelo preso a um coque. — Tudo bem darling? — Perguntei tocando sua mão. — Estaria melhor se conseguisse comer sem botar para fora. — Acostume-se! Faltam só 8 meses. — Brincou Nathy, mas levando uma encarnada da Malu que a fez até baixar a cabeça. — Faz assim, come só a salada, e um pouco do frango se conseguir, mais tarde eu preparo uma vitamina para você. Tudo bem? — Malu apenas assentiu começando a comer lentamente.   Quebra de tempo   Malu   Eu suava frio sentada naquela cama com o notebook a nossa frente e eu se quer tinha iniciado a chamada com a Marília. Tom parecia estar da mesma forma que eu, mesmo que tentasse não demonstrar. — Pronto? — Perguntei o olhando por dentro torcendo para que ele dissesse que não. — Quando quiser. — Ele assentiu. Ok, era agora ou nunca. Fiz uma pausa para respirar fundo pedindo a minha deusa para que ajudasse o meu pai a não ter um infarto e cliquei no botão para iniciar a chamada. Após alguns poucos toques pudemos ver Marília na tela. — Malu! Que saudade! — Ela parecia estar se controlando para não falar alto. — Também estou morrendo de saudades. — Hi Tom. — Arriscou cumprimentá-lo. — Boa noite senhora. — Ele sorriu sem graça enquanto eu fazia a tradução. — Marília, cadê o meu pai? — Perguntei sentindo que meu estômago tinha ataques epiléticos dentro de mim. — Está colocando o bebê para dormir, aí você não faz ideia do quanto seu pai está babão com ele. — Quer dizer que ele está de bom humor né? — Meu sorriso amarelo foi involuntário. — Malu... O que você fez? — Perguntou cruzando os braços. Antes que eu pudesse inventar qualquer coisa para distraí-la meu pai se sentou ao lado dela. — Jujubinha! Que saudades meu amor! Quando volta para casa? — Perguntou todo empolgado parecendo ignorar a existência de um Tom sentado ao meu lado. — Ele está perguntando quando eu volto para casa. — Disse olhando para o Tom. — Podemos visitá-los sempre que quiser. — Tenho quase certeza que não foi nesse sentido... — Respirei fundo novamente olhando para a tela. — Ainda não sei pai... Não vai cumprimentar o Tom? — Oi Tim. — Disse sério o olhando. — Oi senhor. — Ele ignorou totalmente a pronúncia errônea do seu nome. — Ok... Bom, pai eu liguei porque estou... Morrendo de saudade e precisava falar com vocês dois. — Está tudo bem com você Jujubinha? Olhei para o Tom e ele já entendeu que estava na hora de dizer o que estava acontecendo a eles. Eu não fazia ideia de por onde começar... Quem sabe com o menos chocante. — Está tudo ótimo... Eu liguei porquê... O Tom me pediu em casamento e eu disse sim. Assim que eu joguei a primeira bomba o clima ficou tão denso que me deu até suadeira! Meu pai e Marília me olhavam como se esperavam que eu dissesse "Há! Pegadinha do malandro!" Mas m*l eles sabiam que havia outra bomba a ser lançada. — Não. — Foi a única coisa que ele disse após um longo tempo em silêncio. — Ele disse não? — Perguntou Tom baixinho. — Como assim não? — Malu você é muito nova para se casar ainda mais com esse cara que você se quer conhece! Volte para casa, nos apresente esse sujeito pessoalmente que quem sabe em alguns anos eu possa PENSAR se estou de acordo com isso. A essa altura do campeonato eu estava tão chocada que minha boca só abria e fechava sem sair som algum. — O que está acontecendo? — Perguntou Tom todo confuso. — Meu pai disse não aprovar nosso casamento, para que eu voltasse e que talvez em alguns anos ele pensaria a respeito. — Expliquei a ele voltando ao meu pai. — Pai isso é totalmente irracional! Eu o amo! E já disse que sim! — Pois eu digo que não Maria Lúcia Trindade! — Ele estava claramente nervoso já que só havia me chamado pelo nome assim poucas vezes na vida e uma dela foi quando tentei acertar uma maçã que estava na cabeça da Nathy com a arma dele. — Eu sou contra esse casamento! — Querido se acalma, mesmo que eu concorde ser um tanto precoce, a Malu tem direito a escolher, e devemos apoiá-la. — Eu a apoiei a ir para esse quinto dos infernos ver esse cara e olha no que deu! Ele já quer tirar minha Jujubinha de mim! NÃO! NÃO! E NÃO! Eu precisava parar e respirar um pouco antes que eu infartasse ali mesmo, enquanto meu pai fazia o mesmo do outro lado eu explicava o que havia acontecido ao Tom. — Senhor, eu sei que pode ser um pouco rápido a nossa decisão, mas eu amo a sua filha, quero poder cuidar e honrar ela pelo resto da minha vida... Construir a nossa família... — Ele fez uma pausa pegando em minha mão olhando para mim e logo para a tela novamente. — Eu gostaria muito de ir até o Brasil pedir a mão dela pessoalmente, e assim que possível nós iremos, só peço que nos de sua benção. Com os olhos marejados traduzi para meu pai e Marília tudo que ele havia dito. Eu entendo que se não fosse pelos riscos da minha gravidez talvez ele quisesse que fôssemos hoje mesmo ao Brasil para que ele falasse com o meu pai. — Eu não sou a favor desse casamento e não acho que ele vir aqui agora coberto de ouro mude alguma coisa. — E um neto? Isso muda a sua decisão pai? — Soltei de uma vez sem nem perceber que havia soltado. Marília estava com a boca tão aberta que quase tocava o chão. Aquela chamada se tornou tão silenciosa que só ouvi o longe som de um bebê chorando. — Eu vou ver o bebê... — Disse Marília em choque saindo enquanto eu falava ao Tom que havia contado sobre a gravidez. — Você... Você está grávida Malu? — Perguntou de forma séria e eu assento. — Ele é o pai? — Claro que é! Tá achando que eu sou o que? — Antes dele você estava com o Rafael, pensei que... — Bate na madeira! Eu me jogava da ponte se esse traste fosse o pai. Novamente o silêncio se prostrou entre nós. — Não achei que fosse capaz de me decepcionar tanto Jujubinha... — Pai... Antes que eu pudesse terminar ele desligou a chamada. — O que houve darling? — Perguntou Tom preocupado. — Ele disse que eu o decepcionei...

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