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Sob o Véu do Tempo. ( Romance Dark)

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intro-logo
Blurb

Um amor que começou no coração da menina, ainda na sua infância. No entanto, o tempo se encarrega de separar o caminho dos dois. Anos se passam e o destino de ambos se cruzam. O que lhes reserva o futuro? Qual será a reação dos dois? Isso saberemos aqui no livro: Sob o véu do Tempo.

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O príncipe (დ14 anos antesდ) Isabella.
"O efeito mágico que desperta aquela semente, ainda em maturação, ninguém é capaz de saber. Os sentimentos são expostos e a semente germina, quando você se aproxima, príncipe encantado." Por: Isabella. Meu vestido cor de rosa balança com o vento, assim como os cachos do meu cabelo. Meus olhinhos fitam as pessoas que chegam para o meu aniversário de nove anos. São tantas que, acredito eu, não conheço a maioria. Papai resolveu fazer a minha festa no nosso sítio aqui em Terra roxa, município de São Paulo. Essas terras, segundo ele me conta, estão na nossa família há tempos. Senhor Ignácio, mais conhecido por mim como o melhor pai do mundo, trabalha para um homem muito rico e que tem bastante influência no meio agro, industrial e político. E esse homem está aqui, me deu de presente uma boneca enorme, quase do meu tamanho. Tudo ia muito bem, eu aproveitando e me divertindo com minhas primas até que meus olhinhos cor de âmbar pousaram na imagem dele. Meu riso apagou, minhas bochechas esquentaram mais do que quando fico brincando no sol, tudo ficou no mais absoluto silêncio e eu só enxergava ele e ninguém mais. O moço é muito bonito, um príncipe, descendo do seu carro azul. Reparo na roupa dele, calça jeans escura, blusa social branca, arremangadas até os cotovelos, sapatos sociais e o relógio brilhante em seus pulso. Fico intrigada para poder ver a cor dos seus olhos , mas os óculos escuros não me permitem isso. Seria ele o meu príncipe? Não sei, mas bem que poderia. Eu não me importo se ele não possui um cavalo, darei o meu para que possa montar. Rinno é dócil e aceita qualquer pessoa em seu lombo, ele não teria dificuldades em guiar o animal. Nas história sobre princesas que minha mãe lê para mim, antes de eu dormir, todas elas moram num castelo e tem um príncipe encantado. Papai diz sempre que sou uma princesa, moramos numa casa grande em Barretos que mais se assemelha a um castelo, só está me faltando o príncipe e acho que ele chegou. _ Vamos, Isabella, está na sua vez de pular amarelinha.- minha prima Cassandra puxa a manga do meu vestido me chamando. Olho para a menina que usa um conjuntinho estampado de unicórnio. _ Eu, me distraí. Fernanda, já jogou?- pergunto me voltando para o grupo de garotas. _ Fernanda, Gisele, Bruna, Duda, Laís e eu, agora falta você! - Cassandra diz, revirando os olhos azuis. _ Tá! Qual é a minha pedra? - pergunto esquecendo até mesmo a cor da pequena rocha sólida. _ Verde!- As meninas dizem em coro e eu me espanto. _ Você não está bem, não! Você nunca se destrai quando estamos jogando! O que houve?- Bruna, sempre muito observadora, me pergunta. _ Hã, nada, apenas pensei em pegar alguns brigadeiros escondidos para comer, mas minha mãe não sai de perto da mesa dos doces.- invento uma desculpa esfarrpada. Eu não podia dizer que achei o moço que chegou num carro azul escuro, bonito, morreria de vergonha. _ A tia não vai sair de lá por nada. Ela sabe que você é a gulosa dos doces. - Gisele expõe sua opinião e sua fala me irrita. _ Gulosa nada, doces foram feitos para comer e não para ficar de enfeite! - rebato emburrada. _ Vai jogar ou não vai?- Cassandra pergunta colocando as mãos na cintura. _ Eu vou. Preciso só pegar a pedra e... Minhas palavras morrem quando escuto uma voz grave chamar meu nome, bem atrás de mim. Me viro de uma vez para saber de quem se trata e meu pequeno coração acelera. Meus olhos focam no rosto do moço bonito. Ele levanta os óculos e enfim, consigo ver seus olhos verdes claros, muito claros por sinal. _ Eu.- respondo levantando o meu dedo indicador da mão direita para cima. O príncipe, abaixa-se, apoiando um dos joelhos no gramado para ficar quase da minha altura, uma vez que ele é bem maior do que eu. _ Então, você é a filha do Ignácio? - pergunta me olhando com um sorriso no rosto. _ Uhum!- afirmo, balançando meu corpinho de um lado para o outro e segurando meus dedos na parte da frente da saia do meu vestido. _ Parabéns, princesa! Quantos aninhos você está fazendo?- pergunta, sempre exalando o mesmo ar carismático. _ Nove.- respondo, abaixando meu olhar, ficando sem graça. _ Que legal! Escuta, o tio, te trouxe um presente. Seu pai comentou, certa vez, que você gosta de cavalos. É verdade? - pergunta, pegando algo no bolso trazeiro da sua calça. _ Sim!- respondo monossílabica. _ Então, acredito que acertei na minha escolha e ,acho, que você vai gostar muito. Ao terminar de falar, o príncipe, me mostra a coisa mais linda: um cordão que tem um pingente de ferradura, nela há pedrinhas que brilham muito, talvez, até mais que as estrelas. Curiosa toco no presente com o meu dedo pequeno. _ Bonito. - falo e olho para o príncipe. _ Vai ficar mais ainda no seu pescoço. O tio pode colocar? - pergunta e eu apenas anuo. Afasto meus cachos pesados e escuros. O moço rapidamente põem o cordão em torno do meu fino pescoço. _ Prontinho.- diz e eu apenas dou dois passos em sua direção e o abraço. _ Obrigada, nunca mais vou tirar ele.- afirmo . O príncipe rir e afasta- se do meu abraço e me olha. _ Não precisa usar sempre, só quando tiver vontade. Balanço a cabeça em afirmação. _ Seus olhos são bonitos.- falo, uma vez que é a primeira vez que vejo um par de olhos com uma tonalidade de verde tão claro. _ Os seus também são, âmbar é uma cor rara, assim como os meus.- diz ao erguer-se. _ Bom, boa festa e felicidades, Isabella.- ele diz ao virar de costas. _ Moço, qual é o seu nome?- pergunto curiosa. _ Joshua, princesa! - responde sem parar de andar. "Joshua, Joshua, Joshua ..."- repito várias vezes em minha cabeça. _ Quando eu crescer, vou me casar com você, príncipe. - falo baixinho, vendo-o seguir para às tendas armadas pelo vasto gramado do sítio que por sua vez, abriga os convidados. _ Caramba, deixa eu ver o seu presente!- Gisele pede se aproximando de mim e tocando em meu ombro. As meninas ficam próximas e todas admiram a pequena ferradura. Quando retorno a olhar na direção por onde Joshua seguiu, não o vejo mais. _ Vamos continuar com a brincadeira ou paramos?- Bruna pergunta apontando para o tapete emborrachado que tem o desenho impresso de uma amarelinha. _ Vamos, sim!- falo correndo para o início do percurso e lanço a minha pedra que cai na casa sete. _ Hulll, essa é difícil! - algumas das minhas primas manifestam-se. _ Não é nada, é só questão de observar e não pisar na linha.- falo, saltando para a primeira casa. É de tardezinha quando minha mãe, me tira da competição de rodar bamboles em maior número possível, para cantar parabéns. Vou à contra gosto. _ Você está suada, garota! Olha o estado desse vestido, Isabella? Você está um caos, minha filha, vai ter que tomar um banho e trocar de roupa antes de cortar o bolo. _ Não quero tomar banho! - reclamo fazendo birra. _ Você não tem querer, vamos logo .- profere , me puxando pelo braço para dentro da casa. Quando estamos no banheiro, minha mãe retira o meu vestido e o laço que está em meu cabelo, só então ela repara no cordão pendurado em meu pescoço. _ Bel, quem te deu isso?- pergunta alarmada. _ Um amigo do papai, Joshua é o nome dele. _ Joshua?...se pergunta pensativa e logo depois vejo seus olhos se espandirem- Joshua Wiśniewski Barreto, ele te deu uma joia!- fala mais para si própria do que para mim. Minha cabeça dá um nó com o sobrenome do princípe. _ Wisne....o quê mamãe? - pergunto franzindo as sobrancelhas . _ Wiśniewski, é um sobrenome polonês que o rapaz herdou da mãe uma polaca de origem eslava, pertecente a Europa Central. - ela vai falando coisas que baralham ainda mais a minha cabeça. _ Então, ele não é do Brasil?- pergunto, uma vez que nas histórias das princesas, os príncipes sempre são de terras distantes e desbravadores. _ Ele é, nasceu aqui, pelo que sei. A mãe é que não. Paulina Wiśniewski.- minha mãe me responde enquanto lava meus cachos. _ E o pai? É da Polona?- pergunto e ela rir. _ Não é Polona e sim Polônia, e o pai dele é brasileiro tanto quanto nós, João Carlos Lima Barreto. Patrão do seu pai.- me informa. Depois do banho e com outra roupa, dessa vez um conjuntinho de cor rosa chá, foi o momento do parabéns e o corte do bolo. Eu procurei pelo Joshua e não o vi. O carro com o qual chegou, também tinha sumido. Ele tinha ido embora.

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