ANDRESSA (morro)

Andressa: ME SOLTA TIO, DE NOVO NÃO, SOCORRO, TIA SOCORRO. Adriano: Cala a boca a sua menina maldita, sua ingrata, essa é a forma que você tem que pagar, pega a casa e a comida que eu te dou - ele falou dando um tapa na minha cara. Há quatro anos meus pais morreram em um acidente de carro, e foi aí que a minha vida virou um verdadeiro inferno, eu vim morar com os meus tios, em um condomínio que fica em santa Teresa rio de janeiro, no começo eles me tratavam superbem, eu tinha 13 anos, e ainda brincava com bonecas, mas foi em uma noite que tudo mudou. Eu estava dormindo na sala como de costume, E como sempre o meu tio saía para trabalhar, mas dessa vez ele chegou muito tarde, e para piorar ele chegou completamente bêbado, foi aí que os abusos começaram. Flashback Eu estava dormindo na sala e a minha tia no quarto, eu comecei a sentir mãos passando pelo meu corpo, quando abri os meus olhos vi que era o meu tio, eu tentei gritar, mas ele colocou a mão na minha boca, e falou no meu ouvido. Adriano: se você gritar, eu mato você e a sua tia, entendeu? Eu era apenas uma criança, então fiquei quieta chorando baixinho, ele colocou a mão e a boca nos meus s***s e aquilo estava doendo muito, eu estava implorando para ele parar, mas ele não parava. Ele tirou o meu short junto com a calcinha, e me penetrou, eu senti uma dor horrível, eu gritava de dor, mas ele não parava, quando mais eu gritava, mais forte ele ia. Eu lembro que naquela noite a minha tia, veio na sala ver o que estava acontecendo, ela chegou na sala e começou a gritar com ele, e foi aí que ele se levantou de cima de mim e deu uma sequência de socos e chutes, ele parecia um bicho. Adriano: CALA A BOCA SUA VAGABUND@, EU SUSTENTO ESSA MENINA, EU TENHO DIREITO DE FAZER O QUE QUISER COM ELA. Flashback off Depois daquela noite eu nunca mais consegui dormir direito, eu sempre ficava com medo, eu fui abusada, por uma pessoa que eu confiava, que eu admirava. A minha tia passou a me culpar por aquilo, ela dizia que era culpa das roupas que eu usava, do jeito que eu sentava, e até do jeito que eu falava, eu era só uma criança, mas me sentia culpa por tudo. O final de semana chegou novamente, e eu já estava morrendo de medo, eu fui brincar na casa de uma coleguinha, e a minha tia disse que eu podia dormir lá, já eram 10 horas da noite quando ela foi me buscar, os pais da minha amiga ficaram sem entender nada, eu também não entendi muita coisa até eu chegar em casa. Adriano: pensou que ia fugir de mim né Andressa? Olha aqui você está proibida de dormir, fora de casa, agora tira logo essa roupa, hoje eu estou com pressa. Andressa: Não - quando eu falei que ele não ia sentir o meu rosto ardendo, ele começou a me bater. Adriano: quem manda nessa p0rra aqui sou eu, e eu já te mandei tirar a roupa. Andressa: não por favor! Aquilo dói. Ele veio para cima de mim igual um bicho, e a minha tia ficou apenas observando, naquela noite ele me bateu e me estupr0u na frente dela, e ela não fez nada, se não apanharia também! … No dia seguinte eu acordei toda machucada, o meu tio já tinha saído para trabalhar, e a minha tia estava na cozinha fazendo almoço. Bianca: porque você ainda insiste em lutar Andressa, você tem que se acostumar, essa é a sua vida, para de joguinhos, eu estou cansada de apanhar por sua causa. Andressa: eu não fiz nada, ele está me machucando. Bianca: se você relaxar vai doer menos, e a vida dentro dessa casa vai melhorar muito menina, ele está apaixonado por você, ele te ama, você precisa, gostar disso. Andressa: você é a mulher dele não eu. Bianca: eu não ligo para o que ele faz com você, eu só quero ter um lugar para morar e comida na mesa. Naquele dia eu percebi que não podia contar com a minha tia, ela faria tudo que o marido dela pedisse, ele podia me matar que ela não ligaria, por tanto que ele continuasse sustentando ela. Entrei no banheiro e me olhei no espelho, e comecei a chorar, ele tinha me batido muito, e tinha me estuprad0 durante horas, eu fui fazer xixi e saiu sangue, mas eu não tinha para quem contar, porque a minha tia ia achar normal, e ia me pedir para não falar com ninguém, eu já estava de saco cheio de toda essa humilhação, mas eu não tinha para onde ir.