1° Capítulo

1750 Words
Eduarda Duas semanas depois .... Duda: - Vamos logo Ana, não quero chegar atrasada! - estava esperando minha amiga a mais de meia hora, isso porque fui para a casa dela me arrumar, senão seriam duas horas ou mais mofando a espera dessa louca. Ana: - Calma garota! Mas que pressa é essa? - diz entrando na sala. - Se não me engano, você detestou a minha ideia e nem queria sair. Ela combinou de encontrarmos com o pessoal da agência, na verdade eu não estava nada feliz com isso, pois as chances daquele cretino estar por lá eram enormes, mas preferi ser otimista, tive fé que meu anjo da guarda me pouparia de encontro-lo e me presentearia com uma noite calma e tranquila. O pessoal combinou de se encontrar em um barzinho perto de nossa casa, umas quatro ou cinco pessoas, sem contar a Ana, o cretino e eu. Alguns  minutos depois ... Ale: - E então, o que está achando da nossa humilde cidade? - pedir depois da quinta bebida. Duda: - Estou apaixonada pela cidade, é tanta cultura, tanta arte, ainda não me acostumei com toda essa beleza. Pietro: - E quanto as pessoas, são tão belas quanto a cidade? - impossível não admirar como é quente seu francês. Para o bem do meu juízo não foquei no pedaço de m*l caminho que Pietro é, a cidade para ter homens bonitos! Ana: - Na minha humilde opinião são os melhores! - todos percebemos que ela estava de olho em um cara que passou perto de nossa mesamais vezes do que o necessário. Pietro: - E você Duda, concorda com a Lana? - cheio de i********e. Ele é um dos muitos agentes da empresa, Fran é a gerente / diretora e Alessandro o maquiador. Duda: - Não estou prestando muita atenção nessa parte. - menti descaradamente. Conversamos sobre mais algumas coisas, trabalho, paquera, nossa vida nova, de tudo um pouco. Estava em tempo de fazer a dancinha da vitória só por ter passado mais de 2 horas sem escutar a voz irritante de Lorenzo, na verdade já estava decidida a agradecer ao meu anjo da guarda por me permitir uma noite de paz. Enzo: - Meninas malvadas, nem nos esperaram. - o i****a me abraçou por trás e beijou meu pescoço, lhe acertei uma cotovelada fazendo com que ele se afaste. - Amo essa sua agressividade docinho! Perdi toda a vontade anjinho da guarda, esqueça o que eu disse, nada de agradecimentos! Duda: - Cretino. - disfarçei com um espirro. Fran: - Amo vocês dois juntos! - a bêbada se manifestou. - Vê se cuida do meu gato. Duda: - Preciso ir ao banheiro vomitar! - levantei. Enzo: - Vamos. - ele segurou meu braço - Eu te acompanho. Duda: - Dá um tempo Lorenzo. - fui em direção ao banheiro e o mala me seguiu. Entrei e o i****a entrou atrás de mim... Duda: - Você está louco! Saia daqui! Enzo: - Entendi qual é a sua docinho... assim que cheguei usou a desculpa do banheiro, quer ficar a sós comigo. Duda: - Você não existe! Enzo:- Estou aqui em carne e osso gatinha. - ele se aproximou - Pode pegar para confirmar. Duda: - Tenha em mente o que aconteceu da última vez que chegou perto de mim. - Sim, dá última vez, pois desde que entrou na minha vida está tentando t*****r comigo. Enzo: - Você é perversa mulher, vou esperar lá fora e vê se não demora! Duda: - Não precisa esperar... Vá procurar outra pessoa para infernizar Lorenzo! Enzo: - Tão selvagem... - cantarola ao sair do banheiro. Preciso confessar que esse francês é quase irresistível, com todos aqueles músculos, mais de 1,80 cm e sua voz rouca. Que eu mantenha meu juízo perto desse homem! Fiz o que tinha que fazer, retoquei a maquiagem e voltei para a mesa, quando cheguei só vi Fran e Ale na mesa. Fran: - Cadê meu gato? Duda: - Deve estar por aí correndo atrás de algum camundongo. - disse sorrindo. Ale: - Que menina má você é... - ele bebeu uma coisa colorida que imaginei ser uma de suas famosas misturas. Fran: - Vocês estão transando? - a pergunta saiu alta demais para o meu gosto e desconforto. Duda: - Você está maluca? Isso nunca vai acontecer! Ale: - Isso tá com cara de desejo reprimido heim... A Dudinha tá querendo um s**o quente e suado com nosso Lorenzo! - disse eufórico, ou seria apenas a bebida? Duda: - Não! Já disse mais de 1.000.000 de vezes que não vou para cama dele! Fran: - Vocês podem ir pra sua cama então, afinal de contas ele está louquinho por você. Ale: - Ninguém com juízo rejeitaria aquele homem, ele é maravilhoso! - disse suspirando. Duda: - Não sei em qual realidade paralela vocês vivem, mas nessa ele não tem nada de maravilhoso e não acaba na minha cama. Fran: - Acho que ele sabe disso, e o que não falta é mulher querendo acabar na cama dele. - olho para ver o motivo dela dizer isso. Lorenzo está do outro lado do bar com uma loira sentada em seu colo, ele sussurra algo em seu ouvido fazendo com que ela sorria. Duda: - Como disse, o que tem de maravilhoso naquilo? É apenas mais um cafajeste que vai t*****r com ela e no dia seguinte vai descarta-la como um objeto. Ale: - Uau, isso é bastante injusto, ela está lá por vontade própria. - ele chama minha atenção. Duda: - Sério? Então eles terão mais que um encontro? Mais que s**o no banheiro desse estabelecimento? Espera! Talvez ela tenha sorte e seja mais uma f**a na cama dele! - digo indignada com isso.  Ale: - Isso foi um belo discurso. Duda: - Não foi um discurso, só não gosto de ser vista como um pedaço de carne, então não vamos fingir que aquilo é algo além do que estamos vendo. - pego meu suco e encerro a conversa sobre Lorenzo. Ficamos mais um tempo jogando conversa fora, alguns homens me convidaram para dançar, o que recusei gentilmente. Ale: - O boy magia está vindo para cá. - quase chorei. Enzo: - Que tal dançar comigo? - pergunta, ele sumiu de vista por umas duas horas, não que eu estivesse contabilizando nem nada disso, mas o último lugar em que queria estar era dançando com ele depois de uma f**a qualquer. Duda: - Não. - fui curta e grossa. Enzo: - Vamos lá, sei que quer... - ele tocou em mim e minha vontade foi de encontrar um vidro de álcool. Duda: - A última coisa que quero na vida é ficar me esfregando com você, ainda mais depois de uma de suas fodas ocasionais. - assim que falei me arrependi, pois um sorriso cínico surgiu em seus lábios. Enzo: - Não precisa ficar assim docinho, ela não significa nada, nada mesmo... Vou estar aqui quando resolver me dar uma chance. - meus amigos de mesa seguraram o riso. Duda: - Você é desprezível. - disse irritada, até demais para o meu gosto. - E se me chamar assim novamente vou quebrar seus dentes. Enzo: - Não fique com ciúmes, venha dançar comigo... - ele segurou meu braço. Duda: - Não toque em mim. - me afastei bruscamente. - Você está bêbado. Enzo: - Tudo bem, sei que uma hora vai assumir o que sente por mim e ver que sou tudo que sempre quis. - ele embola a língua para falar, um sinal de embriaguez. Duda: - Estou assumindo o que sinto desde que te conheci Lorenzo, você é o único que se recusa a ver algo! Então se puder deixar de ser infantil, i****a, insuportável, m*l educado e folgado eu agradeceria imensamente! - sua expressão e sua pose mudaram assim que a última palavra deixou meus lábios, percebi que de bêbado ele não tinha nada. Ótimo! Enzo: - Acho melhor eu ir, amanhã tenho uma sessão de fotos bem cedo. - ele foi para a saída e sumiu no meio das pessoas. Ale: - Acho que você magoou o gato, ele aqui declarando seu amor e você acaba com ele. Duda: - Declarando seu amor? Será que é tão difícil vocês entenderem que não estou interessada. Ele acabou de f********o com uma garota que conheceu essa noite! - disse tentando fazer eles perceberem o absurdo dessa situação. Fran: - Vá falar com ele Eduarda. - disse o mais sério que conseguiu por conta da bebida. Duda: - Mas é claro que não! Eu não estava mentindo e ouvir uma amiga bêbada não dá coisa boa. Ana: - Caramba, o que aconteceu com Lorenzo? Vi ele saindo com uma cara de cachorro maltratado. - perguntou olhando pra mim. Duda: - Por que está me olhando? Por acaso sou responsável por todos os problemas do mundo! - disse já sem paciência. Ana: - Amiga, te conheço a mais de 10 anos e sei que você é delicada como uma mula. Duda: - Tudo bem, é o que vocês querem? Venceram, vou falar com ele e depois ir embora. Só não sou obrigada a t*****r com o cara por causa da torcida de vocês. - disse ficando de pé e agarrando minha bolsa com pouca gentileza. Ana: - Ele já foi, nem adianta procurar por aqui. - ela se jogou na cadeira. Duda: - Ótimo. - bufo - Até amanhã. Fui pra casa e nem sinal dele no caminho, guardei meu carro e desconformada por ter de me desculpar fui até sua casa. Toquei a campainha e nada, fiquei ali por uns 5 minutos, quando desisti e me virei para sair a porta foi aberta. Enzo: - É você, o que quer? - ele estava sério como nunca havia visto. Duda: - Perfeito, isso vai ser maravilhosamente ótimo. - observei o cara que estava parado na minha frente usando apenas uma calça de moletom e camisa regata, os cabelos molhados deixando ele muito sexy. Oh d***a! Você acabou de esculachar o cara Maria Eduarda, não entre nessa! E ele acabou de ser um s**o barato em um bar! Enzo: - Maria Eduarda preciso descansar, posso ser infantil, i****a, insuportável, m*l educado e folgado. Mas não sou irresponsável, tenho que acordar cedo. - claro que ele gravou o que eu disse e memorizou pra jogar na minha cara! Duda: - Ótimo. - resmunguei - Só quero pedir desculpas pelo que disse no bar, eu não tenho o direito de julgar você ou qualquer outra pessoa. - minha voz era apenas um sussurro e esperava que ele tivesse entendido, porque não estava com humor para repetir! Enzo: - Esqueça isso, sei como você é desagradável comigo. - disse fazendo minha boca ir lá no chão. - O i****a aqui já vai ter esquecido tudo isso amanhã e se era só isso, boa noite Maria Eduarda. - sem me dar nem tempo para responder fechou a porta na minha cara. É mesmo um cretino!
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