[01]
Seu amor,nosso apartamento,futuro perfeito
— O que você achou desse, amor? — me pergunta, acariciando meus cabelos.
Eu e o Leo estamos namorando já faz bem em média de quase oito anos contando as nossas idas e vindas. Nosso amor é tão grande. Nos amamos incondicionalmente. Ele nunca fez por deixar o nosso relacionamento esfriar, mesmo quando tenho os meus surtos com ele. Ele faz de um tudo para se resolver da melhor forma. E isso é somente uma das coisas que eu amo nele, a tamanha compreensão.
Agora estamos a escolher um apartamento para morarmos juntos como sempre queríamos. Eu já vivia na casa dos pais dele, mas não tínhamos aquela privacidade, obviamente. Uma vez a sua mãe nos flagrou com o seu filho com a boca no meu peito. Ótimo momento, não é mesmo?
— Esse é perfeito, amor — falo, o fazendo sorrir, me dando um selinho demorado em seguida.
Realmente o apartamento é perfeito.
É aberto, unindo a sala e cozinha que tem uma ilha extraordinária. Uma área de serviço toda arejada. Dois quartos bem espaçosos e com poucas cores, sendo todos suites. Corredor amplo e banheiro social bem planejado, e tendo o que eu mais amo, um bom e grande espelho em todos eles. Envolvendo todo o apartamento por um estilo moderno na cor cinza.
— Já imagino o nosso futuro perfeito aqui — me diz, me fazendo despertar do meu devaneio pensamento.
— Do jeitinho que sempre sonhamos — sorrio pro mesmo.
— Então, gostaram? — a proprietária entra nos olhando com atenção esperando uma resposta agradável a ela.
— Amamos.
— Amamos.
— Fico feliz em que tenham gostado. Vocês são um lindo casal — nos olhamos e sorrimos um para o outro — Vocês não vão se arrepender. Aqui é um ótimo lugar para se morar, formar uma família.
Sorrio de ponta a ponta só de imaginar a nossa família brincando nesse apartamento.
— Como foi lá? — a minha sogra Sônia pergunta assim que chegamos em casa.
— O apartamento é lindo, mãe — Leo responde. Ele se senta ao lado dela e conta todos os detalhes com tamanha empolgação. Sorrio por vê-lo tão feliz com uma conquista nossa.
— Amor, eu vou subir para tomar um banho e descansar, tá bom? — aviso ao Leonardo.
— Tá bom, amor. Já vou subir — me responde e volta a conversar com a mãe.
Subo para o quarto do Leo, e vou tirando a minha roupa e jogando já no cesto do banheiro. Entrei no box, girei o registro e deixei a água relaxar meu corpo. Sai depois de um bom tempo, me enrolei na toalha e fui procurar uma roupa.
— Minha mãe está toda feliz pela gente — Leo entra no quarto disparando vários assuntos — O que foi, Frav? Tá muito quietinha — me abraça por trás.
— Só estou muito cansada — bocejo — Não precisa se preocupar.
— Tem certeza, amor?
— Tenho sim — beijo sua bochecha — Vai lá tomar um banho.
Ele vai para o banheiro.
Visto uma roupa larguinha e deito na cama.
De tão cansada, peguei em um sono rápido, principalmente depois de sentir os braços dele em volta do meu corpo.
Pegamos a chave e já fomos dando um lindo jeitinho em todo o apê. Logo chega todos os móveis pedidos e arrumamos cada coisa em seu devido lugar. Misturamos a decoração com coisas a meu favor e ao favor ddele deixando do nosso jeitinho, nossos gostos, estilo.
— Agora temos o nosso apartamento — ele me joga no sofá assim que acabamos de arrumar tudo, e se encaixa no meio das minhas pernas.
— Agora todo amor é teu — acaricio seu rosto.
— Seu amor é meu — cheira meu pescoço.
Essas palavras eram meio de já decoradas por nós dois.
A usamos para dizer que amamos um ao outro.
Ao meu ver, é bem mais simbólico que um simples “te amo”.
— Estou com fome — faço biquinho.
— Quando não está, Frav?
— Se f***r — dou meu dedo médio a ele.
— Já te disse que esse dedo é apenas para nossas ocasiões — ele segura meu dedo e dá uma risada s****a.
— Quando vai aprender a se comportar? — provoco me roçando em seu m****o.
— Quando você parar de me provocar — afoga seu rosto no meu pescoço — Que faz você ficar mais gostosa e eu querer te comer a vida toda — aperta minha cintura em sua mão.
— Leo... — murmuro ofegante e ele dá uma risadinha.
— Vamos comer — dá uma batidinha na minha cintura e se levanta.
— Quando vai parar de me deixar excitada e fingir que nada aconteceu? — grito, vendo ele ir pra cozinha.
— Amor — me repreende e volta rindo em minha direção — Já quer assustar os vizinhos?
— Que nada. Eles vão me amar, tá.
— Com teus gemidos a noite toda então — fisga meu lábio inferior e brinca com ele.
Esqueci de dizer que somos bem... Acho que temos muito fogo. Nunca nos controlamos a essa questão, é a base dos nossos problemas. Ou da solução.
— Você não presta — o sigo até a cozinha.
— O que vamos comer?
Leo sabe cozinhar, e muito bem mesmo. Não é à toa que tem seu próprio restaurante e é bem famoso pelo nosso bairro. Então, ele sempre fica encarregado de fazer a comida em ocasiões comemorativas e agora em casa.
— Estou doida por um macarrão de quatro queijos.
— Eu faço tanta coisa, e é isso que você sempre me pede pra fazer — balança a cabeça negativamente — Não muda — rir nasal.
Pego todos os ingredientes enquanto ele ferve a água. Coloco tudo em cima da bancada e ele começa a preparar.
Fico sentada da bancada o observando. Gosto de observar ele e perceber a tão grande sorte que eu tenho por tê-lo comigo. Papai do céu me abençoou, meu Deus!
— Não vai me observar melhor? — ele tira a camisa.
— Sim, senhor — sorrio.
Levanto da banqueta e o abraço por trás. Encosto minha bochecha em suas costas e fico fazendo um carinho no mesmo. Leo meio que gosta de cozinhar comigo fazendo carinho nele. E eu amo esse grudinho enquanto ele faz qualquer coisa.
Assim que ele terminou, tirou o macarrão do forno e nos serviu. Comemos em silêncio, e realmente está divino.
— Gostou? — me pergunta retirando os pratos.
— Como se fosse uma novidade — respondo.
Ele rir nasal e assente.
— Estou cansado dessa mudança — fala com manha.
— Lá vem — reviro os olhos.
— Um pouquinho, ruivinha — beija meu pescoço — Hein, vida.
— Só um pouquinho e vamos dormir — cedo aos seus encantos.
— Prometo — beija minha testa.
Fomos pro banheiro e tomamos um banho bem quentinho.
Leo reclamou à cada gota que caia em seu corpo.
Não importa a temperatura lá fora, eu sempre tomo banho quente.
Visto meu baby doll e ele um samba canção.
— Agora vem cá — abre os braços e eu fico abraçada a ele por um tempinho.
— Vai, vira — falo e ele vira ficando de barriga para baixo.
Me sento acima da sua b***a e começo a massagear toda a suas costas. Só escutava ele respirar bem fundo e soltar em seguida.
[...]