Capitulo 3

2609 Words
 Os seus lábios tocaram os meus meus, enquanto eu lutava com meu subconsciente para ceder. Sua mão direita carinho na minha bochecha, enquanto ele abria a boca lentamente. Sinto que as famosas borboletas invadem meu estômago, causando uma sensação que eu não sentia a muito tempo. Permiti a passagem de sua língua, que com muita habilidade passava por todos os cantos da minha boca. Nossas línguas se tocavam de uma maneira diferente, como se elas já soubessem onde tocar, quais movimentos fazer. Minha mão esquerda foi para sua nuca, eu puxava-o para mais perto de mim. Nosso beijo começou a acelerar, quando percebi eu já estava sentada na beira da cama e ele de joelhos a minha frente, como eu era mais baixinha de altura ficou igual, nossos lábios ainda não separados se separados. - Isso foi ... - ele começou a dizer mas que terminou eu .. - perfeito - digo sorrindo.   Novamente ele se inclina em minha direção juntando nossos lábios, eu estava totalmente sem fôlego. Como esse homem conseguiu me deixar assim? - Precisamos dormir .. - ele me diz, eu acabo concordando.    Ele deitou no chão, mas antes que eu pegasse no sono deitei virada para ele e o observi. Ele estava somente de boxeador, seu abdômen era maravilhoso, que dava vontade de beijar por inteiro. Aqueles lábios que saíam tantas palavras ofensivas, davam ótimos beijos .. eu não recupera o direito de me concentrar em dormir, então acabei virando para o outro lado e pegando no sono. - Bom dia Emma - uma voz aguda me desperta, vejo a carequinha de Savannah e dou um beijo. - Bom dia meu amorzinho - digo olhando para ela, por sorte Matt não estava mais na cama. - O meu dente caiu óóó- ela colocou o dedo no buraco que havia surgido. - Cadê o dente? - pergunto fazendo ela sair correndo para pegar. - Esse é o meu primeiro dente que caiu, uma fada vai vim me trazer moedinhas. - Ela falava sorrindo, era tão inocente que me fazer acreditar na bondade do mundo. - Ela só irá vir se você dormir com ele debaixo do travesseiro .. - ela sorri e presta atenção no que eu digo. - Então eu vou la dormir .. - ela me da um beijo e sai correndo com o dente na mão, ela era tão desajeitada que podia ser capaz de tropeçar e perder outro dente.   Depois de fazer minhas higienes, vou para cozinha e vejo minha mãe e Matt conversando. Tento ouvir o que eles estão dizendo, mas logo Mamãe me vê e da bom dia. - Bom dia mãe! - digo dando um abraço tão apertado, que era capaz de ficar ali para sempre. - Bom dia dorminhoca - Matt fala bebendo a xícara de café. - Bom dia Matthew - sorrio e sento na bancada esperando o meu café que Frida sempre escolhidas. - Você e essa sua barda de café - Mamãe resmunga enquanto prepara. Quando terminei de comer, Matt me convidou para dar uma volta. Minha mãe achou legal, pois ele também havia chamado Savannah que fingia dormir para enganar a 'fada do dente'. - Aonde nós vamos tem brinquedo? Ela perguntava toda hora para Matt, que com a maior paciência do mundo dizia que sim e que ela iria amar. [...] - Você o que? - minha mãe perguntava para Matt, surpreendida e agradecida. - Eu comprei alguns brinquedos para essa garotinha - ele dizia enquanto Savannah entrava numa toca de bolinhas. - Meu filho eu não posso lhe dar nada em troca - minha mãe se desculpava triste. - A alegria da Savannah já me deixa muito satisfeito - ela já estava enfiada no meio das bolinhas coloridas. - Nós precisamos ir embora hoje ainda - Matt fala enquanto comíamos o bolo que Frida fez. - Vocês prometem voltar de novo? - Savannah perguntou para Matt, ele olhava para ela com tanto carinho que eu ficava admirada. - Claro que sim, aliás esse bolo está uma delícia é óbvio que vou voltar para comer mais - ele acaba fazendo minha mãe rir, enquanto eu sorria para ela. - Tudo bem se irmos agora? - ele pergunta fazendo eu ficar momentaneamente triste. Eu concordo com a cabeça, fico mais alguns minutos enquanto ele ajeita o carro. - Não se esquece da fada do dente - foi a última coisa que McVay disse para Savannah antes de dar partida no carro. Despedidas nunca foram fáceis para mim, ainda mais se para com Savannah, eu me perguntava se ela ainda continuaria ali quando eu voltasse. Algumas lágrimas caíam dos meus olhos causando aperto no peito. Mas quando eu menos espero, sinto a mão de Matthew sob a minha passagem me conforto. Quando chegamos na mansão dos McVay, caminhei para meu quarto. Eu estava completamente envergonhada com o que havia acontecido. Nós nos beijamos, eu beijei de volta, aquele e******o. Mas que na hora estava carinhoso, sincero e bem comovido. Não poderia acontecer novamente .. poderia? Escutei o barulho de porta fechado, deduzi que era Matt. Fui até a cozinha para comer alguma coisa, eu estava com uma fome de leão. Preparei um macarrão com carne para comer, depois de comer fui para a piscina. *   O vento fresco, deixava minha pele molhada refrescante. O sol me deixava quente o suficiente para não tremer do frio. A piscina estava deliciosa, Savannah iria adorar se estivesse aqui, imagino ela correr e saltar, como se a diversão fosse aproveitando o momento. Eu não poderia proporcionar uma vida melhor para ela, mas poderia fazer-la feliz com coisas divertidas. Sinto tanto pela minha mãe, por ela não ter tantas condições para faze-la uma princesa. Mas realmente era o que eu queria tanto para ela. Judith apareceu com toalhas, sorrindo para mim. - Não sei o que aconteceu mais o senhor McVay está tremendamente feliz - ela sorri e chega mais perto da borda da piscina. - Acredita que me trouxe como toalhas para lavar, em vez de joga-las no chão do corredor. O que? Ele joga como toalhas no chão do corredor, que tipo de i****a faria isso? Bem parece que essa pergunta tem uma resposta óbvia. Mateus. Sai da piscina e visto um roupão, Judith tenta me impedir, mas ele ouviria umas boas palavras! Subo as escadas, tão depressa que tenho que cuidar para não cair. Bato em sua porta, agressivamente, escuto um 'vai embora'. Mas logo consigo abri-la, Matthew está sentado na varanda lendo um livro. - O que você tem em mente? - pergunto derrubando o livro de sua mão. - Na verdade eu queria ler, mas isso é impossível nessa casa - ele diz sem se importar com o que eu tinha feito. - Não acredito, que você joga como Toalhas no chão para que Dona Judith que é uma senhora, uma senhora Matthew, pegue para lavar - digo enquanto ele levanta da cadeira e começa a andar no quarto. - e .. - ele ri diabolicamente .. - Não acredito que você entrou só de roupão no meu quarto. - O que? - quase gaguejo, mas por sorte controlar controlar. Ele começa a chegar perto de mim. Eu começo a ficar nervosa. Não interrompo quando ele me puxa para seus braços, sua respiração está calma e o brilho no olhar está muito visível. Logo o mesmo encostas seus lábios nos meus, permito passagem mas logo começa a rir de um jeito irritante. - Que foi? - pergunto, sem sentido. - Tudo como eu imaginava, você é tão fácil garota - ele ri, começa a me olhar de um jeito humilhante. - Como é que é? - tento não mata-lo. - Você não vê? Só porque eu dei um pouco de atenção, você está aí toda caidinha por mim - ele ri e abre uma porta. - Se toca garota, você não passa de uma empregada. O que? Será que é o mesmo Matt? Por que isso agora? Não quero mais ter que ouvir baboseiras, esse i****a metido e riquinho. - Você é um i****a - cuspo essas palavras já com lágrimas nos olhos. Corro para meu quarto, mas percebo que não parece nada com meu quarto. Não era como se eu me sentisse confortável. Tento não ligar, mas parece impossível. Como um cara pode ser tão i****a, porque mulheres sente algo por homem assim? Coloco um vestido e amarro meu cabelo. - Emma? Desculpa abre essa porta - a voz de Matt tira minha concentração. - Dane-se - grito, tento sai pela sacada e me dou bem. - Você sabe o quanto isso é exagero? - escuto ele gritar de longe. Saiu pelo portão principal o qual o guarda não estava presente. Preciso de um tempo para mim acalmar, eu não posso desistir por Savannah, mas que homem chato. Quando eu estava atravessando uma rua me deparo com o garoto loiro de olhos azuis, como é mesmo o nome ... Breyner .. Bruno ... Bernardo isso, o da festa da prima de Matt. - Ei você! - ele me chama quando eu tento disfarçar. - Oi - sorri de um jeito falso. - Aonde está indo? - ele me pergunta intrigado. - Estou indo na sorveteria .. - digo colocando uma mexa de cabelo atrás da orelha. - Acho que vou também - ele sorri e passa o braço no meu pescoço e começa a andar. - Matt te irritou né? - Você lê mentes? - digo e ele acaba rindo. Ele entra e vai no buffet de sorvete, pega um potinho e analisa. - Vamos dizer que Matthew sempre foi assim desde ... bom ele é assim. - Isso é desgastante .. - completo. Pego sorvete de vário sabores e depois de pagar sento em uma cadeira logo Bernado me acompanha. - Ele costumava ser mais legal quando Marie era viva .. - viva? O que? Mas ela havia traído ele. - Marie morreu? - pergunto, enquanto ele coloca uma colherada de sabor maracujá na boca. - Claro, quando ela foi atrás dele, bem ... ela caiu da ponte .. e .. logo depois de uns dias ele tentou se matar mesmo lugar .. - ele balança a cabeça, como se tinha falando besteira .. Por que ele havia mentido para mim? - Isso é chocante - eu digo, tentando parecer mais calma. Mas infelizmente meus estavam a mil. - Será que ele ainda á ama? - pergunto, ele ri e olha para o casal que está do nosso lado. Então eu também acabo olhando .. - Quando alguém ama e realmente quer ter um futuro com uma pessoa, elas se casam. Acontece isso acontece quando achamos nossa alma gêmea- ele me olha, enquanto afasta o potinho vazio do sorvete. - Matt perdeu tudo isso, antes mesmo de perder viu que o amor é cego - ele diz e seu telefone começa a tocar. - Alô, oi Gabe, sim estou a caminho .. Não, não acabei não indo. Até porque encontrei a Emma, isso a mulher que está cuidando dele .. Tá bom, não vou demorar beijos Depois quando eu estava voltando embora, vejo que Matt está na porta de entrada. Com um celular na mão, não vou falar com ele. Ignora. Ignora. Ignora. Merda! - Aonde você estava? - seu jeito me assusta, estava em um tom de preocupação. - Fui me acalmar! - digo sorrindo, paciência Emma. - Se acalmar? Quem tem que se acalmar sou eu! - ele pega na minha mão e me puxa para dentro da casa. - Tive que arrombar sua porta, pois achei que tinha se matado. - Por que eu me mataria? - pergunto franzino a testa. Eu removo ver Judith espiando pela divisória da cozinha. - Por causa de mim, não quero perder mais ninguém! - isso é verdade? Ele estava mentindo? Não acredito em mais nada. - Não acredito mais em você, não tem bondade no caráter, você é frio e sarcástico. Humilha as pessoas, como se você tivesse o Rei na barriga - digo gesticulando com a mão. O mesmo cruza os braços e fica me olhando sério. - Talvez eu não tenha o Rei na barriga, eu sou o Rei dessa casa - ele diz rindo de mim. - Você sabe o quanto isso é ridículo? - pergunto encarando Judith que tinha acabado de derrubar o prato. - Deixe de ser bisbilhoteira e vá fazer seu serviço - ele grita com Judith, mas eu não me contento. Minha mão sobe sem eu controlar e estrala em seu rosto. Parecendo cena de filme ele fecha os olhos e passa a mão no lugar que eu havia batido. - Você está DEMITIDA! - fico pasma, congelo, não posso. Não posso perder esse emprego. Não quero. - Desculpe Matt eu preciso tanto de você, quanto você precisa de mim. - escapa essas últimas palavras. - O que você disse? - ele pergunta com um sorriso de canto. - Preciso desse emprego - engulo em seco, porque isso era tão desgastante. Ele é problemático, um i****a. Alguns dias depois .. O telefone começa a tocar, Matt revira os olhos e anda em passos largos até o telefone mais perto. - Alô? Mãe? Sim está tudo sob controle .. Não mãe eu não matei ninguém .. qual é mãe? Deixa de ser chata dona Forbes .. tudo bem. Sim ela esta aqui vou passar para ela. Ele me entrega o telefone e fica me fuzilando, dona Katherine ligado ligado num momento certo. - Dona Katherine? ~ Olá querida como estão as coisas? - Está tudo bem dona Katherine. ~ Tem certeza? - Bem na verdade eu lhe pedir algo .. ~ Pode falar querida .. - Eu gostaria de pedir se posso levar o Matt para passar uns dias lá em casa? ' - O que eu não quero isso! - ele resmunga e tenta pegar o telefone. '~ Pode sim Emmanuela. ' Logo ele pega o telefone e desaparece da minha frente. Eu queria estar com Savannah tê-la por perto de me deixava calma. - Parabéns! Você ganhou, infelizmente eu tenho que ir na sua casa - ele diz colocando o telefone no lugar. - É sério isso? - pergunto contente. - Sim, mas a gente foi para lá uns dias atrás você tem certeza? - ele pergunta sem expressão, Judith estava limpando a sala e nos olhando. - Dona Judith, depois que limpar a casa, você pode ficar uns dias em casa - Matt diz e me surpreende. - Sério mesmo senhor McVay? - perguntou ela com um sorriso sincero. - Sim, mas dez dias - ele diz e começa a subir as escadas. - Obrigada Matt - grito e você ajudará dona Judith.   Depois de mais alguns minutos, ela já está partindo com sua roupa de trabalho, todo feliz. Me despeço dela, enquanto vejo Matt com suas malas colocando em seu Audi A4, tenho que agradece-la por isso. Ele sabe que eu quero muito ficar com Savannah. Sigo em sua direção, ele fecha a porta do porta-malas, enquanto pego o desprevenido e abraço-o. - Eu sei que isso é um sacrifício para você, mas enquanto eu queria ficar perto dela. - digo ainda o escolar. - Nós vamos, mas você vai ter que me escutar quando eu falar as coisas. Concordo enquanto eu largo ele, mas ele me surpreende dando um beijo roubado. - A partir de hoje, se eu quiser te beijar eu posso, quando eu quiser te tocar eu posso .. não tente dizer que não, pois eu preciso disso - ele diz, mas eu não entendo. Dessa vez ele não ri, nem debocha ele está falando sério. Da de perceber. - Você está pronta para ir?
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