Ela levanta a mão. -Não diga isso. Eu sei. É estú*pido e é uma loucura, e não sei para onde vou com isso, mas não posso deixar ele ir. Ainda não. Um dia eu vou eventualmente sair, e esquecer tudo isso, eu sei disso, mas apenas não ainda, OK?
— OK!
Um canto da boca dela levanta. -Então você vai fazer?
Agora estou dividida entre sentir pena dela e não querer ser manipulada para massagear seu russo. -Eu quero ajudar, Stella, mas eu não posso. Eu não sou qualificado. Eu não saberia o que fazer ou dizer a alguém assim.
— Você nem precisa falar com ele. Ele nunca diz uma palavra. Apenas entra e fica lá, e depois que eu termino, eu apago as luzes e saio.
Ele nem levanta a cabeça para dizer adeus.
Parece um homem horrível. Tenho uma sensação de afundamento no estômago. -Eu penso que isso é uma péssima ideia. Eu digo, mas minha voz é fraca. Nós dois sabemos que ela ganhou.
— Sim, você pode. É uma massagem simples. Nada extravagante. Apenas movimentos básicos. Você poderia fazê-lo com os olhos fechados. Tudo que você tem que lembrar é que ele gosta muito.
Eu olho para ela indecisamente.
Lembre-se de três meses sem limpeza. -Stella! E sem desculpas como você sempre faz!
— Oh! Obrigado. Obrigado. Prometo que nunca vai se arrepender, de ter me ajudado. Eu lhe devo um.
Eu suspiro. -Eu já estou lamentando isso.
Vamos lá, eu não sei o que fazer. Vamos, vou te dar um dos meus uniformes.
Entramos no quarto dela e tiro minha camiseta e coloco o uniforme branco dela. Tem um colarinho preto e botões pretos todo o caminho para baixo, mas como meus p****s são muito maiores do que os dela eu não posso abotoar todo o caminho.
— E agora?- Eu pergunto.
A cabeça dela desaparece no armário. Ela sai com um cachecol, prende-o na parte de trás do meu pescoço e enfia-o na frente do uniforme.
Eu me olho no espelho.
— Eu realmente não sei se devemos fazer isso, Stella! — Eu digo em dúvida.
— Você está brincando? Você absolutamente perfeita para o papel.
— Você está louca? Este uniforme é muito apertado. Eu nem sei se consigo me mexer, aqui dentro.
— Não, não, você está ótima! Ela diz rapidamente e me tira do quarto dela. -Olha, é melhor você ir, ou você vai se atrasar. O carro estará aqui daqui a pouco para te buscar. Ela pega minha bolsa em cima da mesa de jantar, praticamente joga em minhas mãos e me empurra para fora pela porta da frente. Segurando meu cotovelo, ela me leva pelo corredor.
— Será que ele ao menos sabe que eu estou indo em seu lugar?
— Ainda não! Eu tentei ligar, mais estava ocupado, mas pode ficar tranquila! Eu vou ligar novamente daqui a pouco.
Vamos para o elevador juntas e como ela disse, há um Mercedes preto com janelas coloridas esperando do lado de fora. Ela abre a porta dos fundos e me joga lá dentro.
— Até mais tarde! Ela se despede alegremente quando fecha a porta com uma batida forte.
O motorista olha para mim no espelho. — Você está bem, senhorita?
— Sim, estou bem! — Eu digo com um suspiro. Parece que estou massageando o homem que Stella está apaixonada.
Ei! Eu ouvi que ele é um selvagem. E ainda tem um nome estranho.