Capitulo 3

576 Words
Ela levanta a mão. -Não diga isso. Eu sei. É estú*pido e é uma loucura, e não sei para onde vou com isso, mas não posso deixar ele ir. Ainda não. Um dia eu vou eventualmente sair, e esquecer tudo isso, eu sei disso, mas apenas não ainda, OK? — OK! Um canto da boca dela levanta. -Então você vai fazer? Agora estou dividida entre sentir pena dela e não querer ser manipulada para massagear seu russo. -Eu quero ajudar, Stella, mas eu não posso. Eu não sou qualificado. Eu não saberia o que fazer ou dizer a alguém assim. — Você nem precisa falar com ele. Ele nunca diz uma palavra. Apenas entra e fica lá, e depois que eu termino, eu apago as luzes e saio. Ele nem levanta a cabeça para dizer adeus. Parece um homem horrível. Tenho uma sensação de afundamento no estômago. -Eu penso que isso é uma péssima ideia. Eu digo, mas minha voz é fraca. Nós dois sabemos que ela ganhou. — Sim, você pode. É uma massagem simples. Nada extravagante. Apenas movimentos básicos. Você poderia fazê-lo com os olhos fechados. Tudo que você tem que lembrar é que ele gosta muito. Eu olho para ela indecisamente. Lembre-se de três meses sem limpeza. -Stella! E sem desculpas como você sempre faz! — Oh! Obrigado. Obrigado. Prometo que nunca vai se arrepender, de ter me ajudado. Eu lhe devo um. Eu suspiro. -Eu já estou lamentando isso. Vamos lá, eu não sei o que fazer. Vamos, vou te dar um dos meus uniformes. Entramos no quarto dela e tiro minha camiseta e coloco o uniforme branco dela. Tem um colarinho preto e botões pretos todo o caminho para baixo, mas como meus p****s são muito maiores do que os dela eu não posso abotoar todo o caminho. — E agora?- Eu pergunto. A cabeça dela desaparece no armário. Ela sai com um cachecol, prende-o na parte de trás do meu pescoço e enfia-o na frente do uniforme. Eu me olho no espelho. — Eu realmente não sei se devemos fazer isso, Stella! — Eu digo em dúvida. — Você está brincando? Você absolutamente perfeita para o papel. — Você está louca? Este uniforme é muito apertado. Eu nem sei se consigo me mexer, aqui dentro. — Não, não, você está ótima! Ela diz rapidamente e me tira do quarto dela. -Olha, é melhor você ir, ou você vai se atrasar. O carro estará aqui daqui a pouco para te buscar. Ela pega minha bolsa em cima da mesa de jantar, praticamente joga em minhas mãos e me empurra para fora pela porta da frente. Segurando meu cotovelo, ela me leva pelo corredor. — Será que ele ao menos sabe que eu estou indo em seu lugar? — Ainda não! Eu tentei ligar, mais estava ocupado, mas pode ficar tranquila! Eu vou ligar novamente daqui a pouco. Vamos para o elevador juntas e como ela disse, há um Mercedes preto com janelas coloridas esperando do lado de fora. Ela abre a porta dos fundos e me joga lá dentro. — Até mais tarde! Ela se despede alegremente quando fecha a porta com uma batida forte. O motorista olha para mim no espelho. — Você está bem, senhorita? — Sim, estou bem! — Eu digo com um suspiro. Parece que estou massageando o homem que Stella está apaixonada. Ei! Eu ouvi que ele é um selvagem. E ainda tem um nome estranho.
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