A change of Feeling

Dor, dor por toda parte. Deitado em uma velha cama manchada de sangue estava um menino. Não pouco no sentido de inocência ou juvenil, mas pequeno. Na cama estava o Harry Potter de quinze anos. Ele gemeu enquanto se virava lentamente do lado esquerdo para o direito. Sua respiração veio com tosses horríveis. 'Lamentável Potter, lamentável.' Ele pensa. Ele começa seu jogo solitário e sarcástico favorito: 'O que Granger faria'. “Oh Harry, você sabe, se você apenas ouvir o professor Dumbledore, que sua família te ama muito. Eles simplesmente não sabem como mostrar isso. Seja paciente e seja claro sobre seu próprio comportamento. Isso me faz pensar no nosso segundo ano, quando você brigou com Ron e eu, quando apenas queríamos ajudá-lo com sua habilidade sombria. Acho que li em algum lugar em 'Hogwarts uma História' ... ” Harry fez uma careta, ele não daria a mínima para o que 'Hogwarts uma História' diz, mas conhecendo Hermione, deve haver uma lição de vida escondida naquele livro grande e pesado. Pensar em seus amigos não iluminou seu humor atual. Depois de semanas vivendo na solidão, permanecendo no escuro, sua raiva está crescendo apenas por pensar em seus amigos. Seu aniversário chegou e passou. Sem cartas, sem comida (não é como se ele realmente precisasse de algum sustento, quero dizer, uma torrada e um copo de leite é o suficiente para um cara jovem ... certo?) Nenhum maldito sinal de vida. Edwiges está voando obedientemente, duas vezes por semana, mas sempre volta de mãos vazias. Seu fiel companheiro sempre volta para ele, mesmo sem nenhum lanche de coruja para dar. Sim, ela é meio esnobe quando suas penas ficam sujas quando Harry a acaricia, mas hey: atenção negativa ainda é atenção. É uma grande vitória no livro de Harry. Depois de chafurdar em sua própria miséria, Harry tenta se sentar. Isso prova ser difícil. Seus pulmões ainda estão gritando e suas costelas doem ao toque. Vernon usou não apenas os punhos e o cinto nele ontem, mas também os pés. Ele não achava que algo estava quebrado, mas ele não era uma Madame Pomfrey. - Passos de bebê, Harry. Apenas sente-se. Apenas se contorça. Polegada por polegada. É isso.' Sentando-se, ele avaliou seus ferimentos. Suas pernas estão apenas cansadas, tensas, por assim dizer. Fabricantes de bebês ... confere. Ainda funcionando, pelo menos, eles não estão inchados, azuis ou deus proibido: ausentes. Olhando para cima, o dano é mais ... perceptível. Azuis, verdes e amarelos estão espalhados na parte superior do corpo. Seus braços estão machucados e inchados. Respirar dói. Sim, disse o suficiente. Tap, Tap, Tap Harry olha para sua janela. Um peixe-coruja Blakiston está olhando através do vidro. Harry lentamente se arrastou para fora da cama e caminhou com cuidado até a janela. Depois de abri-lo, a coruja-águia apenas esticou a perna para Harry pegá-la. Depois de pegar a carta, a coruja pia uma vez e voa noite adentro. Harry se arrasta de volta para a cama e deixa a gravidade fazer seu trabalho e se deixa cair no velho colchão. Ligeiros tremores em suas mãos mostram a tensão que Harry está sofrendo. Ele é justo. tão. cansado. Harry olha a carta. A caligrafia é bonita. 'Isso exclui Ron', Harry pensa sombriamente. Depois de procurar por algo malicioso .; e sim, Harry sabe uma ou duas coisas sobre maldições ou feitiços de compulsão. Bem, não como desativá-los em si, mas ele é bom em detectá-los. Ele veio de mãos vazias e abriu a carta. Caro Sr. Potter, Um feliz aniversário atrasado para você. Eu espero que você tenha um dia satisfatório. Embora não sejamos conhecidos, sinto-me atraído por você. Você vê, você é um enigma. Você é um mago de uma família proeminente, embora meu pai tenha me dito que você não participou de nenhuma estação nem luz nem escuridão. Não ouvi um sussurro de uma simples celebração de Yule, nem mesmo com uma família orientada para a luz como os Abbott ou, atrevo-me a dizer, os Longbottoms. Por outro lado, ouço histórias de uma segunda e terceira, milagrosa, fuga do maior feiticeiro do mundo. Sim, atrevo-me a dizer que é o melhor, pois embora sua conduta deva ser (para um feiticeiro leve como você) terrível, ele é poderoso. Você vê meu problema? Enquanto tudo aponta para um mago medíocre, juvenil e leve; nada mais do que um traidor do sangue, mas suas únicas ações mostram um jovem mago poderoso. Por que um jovem bruxo poderoso como você vive com trouxas? O amor por esta família é tão poderoso que você abandona o legado de sua família de bruxos? Eu não posso envolver minha cabeça em torno disso. Posso ver que meu tom é de repreensão, e acho que é. Veja, eu sou um bruxo orgulhoso. Tenho orgulho de minha herança e de meus ancestrais. Eu amo magia. Você tem toda a sua vida por você. Por que você não abraça o mundo mágico ao máximo?. Tem muito a dar e você muito a dar em troca. Não espero resposta. Mas espero que minhas palavras mexam com você. Se você quiser dar uma resposta, é só usar meu nome. Sua coruja saberá onde entregar. Atenciosamente, R. Singulier Harry lê a carta duas vezes. O que tudo isso significa? A carta deve ser de um mago de sangue puro ou pelo menos meio-sangue. As frases traidor do sangue, herança e ancestrais dizem muito a ele. Harry se sente repreendido. Ele se sente analfabeto, como se Snape tivesse acabado de terminar seu ensaio sobre vermes e ainda não estivesse no mesmo nível. Ele não sabe sobre as temporadas bruxas e o que dizer do Yule? Yule é apenas a versão do mago do Natal, certo? Em uma fração de segundo, Harry decidiu responder. Ele não tem nada a perder. Talvez isso seja uma coisa boa. Sua compreensão do mundo mágico está abaixo da média. Esse cara soa como um Ravenclaw, ou talvez um Slytherin. Ele não é nada parecido com seus amigos atuais. Talvez seja exatamente disso que ele precisa. Um novo conhecido. Uma nova amizade. Harry pegou um pedaço de pergaminho relativamente bonito e sua pena. Como começar. O que dizer? Seus pensamentos vão para Voldemort. E se for um esquema elaborado para chegar até ele? Harry sente gelo nas veias. E não liga. Então, o que isso pode ser um comensal da morte. Por enquanto, este é um rosto anônimo. Alguém que ele não conhece. Ele quer contar coisas a ele. Tudo nada. Caro R. Singulier, Depois de ler sua carta, devo me confessar confuso. Você parece saber muito sobre mim. Talvez você pudesse me dizer algo sobre você? Você está certo. Eu sei pouco sobre o mundo mágico. Eu amo tudo sobre isso. A primeira vez que visitei o Beco Diagonal fiquei hipnotizado. Este novo mundo deveria ter sido meu porto seguro, minha nova casa. Posso assegurar-lhe que não é minha escolha passar o verão fora da Grã-Bretanha bruxa. Eu pedi ao diretor Dumbledore várias vezes para passar o verão em Hogwarts. Meus pedidos são negados, todas as vezes. Vou te contar um segredo. E eu realmente não me importo para quem você conta, porque se ninguém acredita em minhas próprias histórias, por que eles acreditariam em você? E sim, já pensei na possibilidade de você ser seguidor de Voldemort. Eu não me importo. Esta é apenas uma carta, nada mais. Então, eu te conto meu segredo mais próximo. Nem mesmo meus amigos de Hogwarts sabem disso. Eu odeio eles. Eu odeio minha família. Há dias em que fantasio sobre Voldemort invadindo a casa da minha família. Como ele entraria nesta casa chata e sombria e perceberia as fotos. A foto na parede, de meus parentes perfeitos. Eu não estou em nenhum deles. Nem mesmo em segundo plano. Lugar algum. Eles me odeiam, por minha magia. Me chame de aberração, negue-me para viver. Eu fantasio que ele entra na sala e pergunta por mim. Meu tio gritaria e negaria que um Harry Potter morasse lá. Não por amor ou obrigação, mas por negação. Ele não quer que eu exista. Então ele n**a tudo. Em minhas fantasias, Voldemort tortura minha família e os mata. Depois é a minha vez, claro. Mas toda vez eu acolho isso. Então eu abraço a magia. Eu abraço meu legado. Mas todas as vezes sou negado. Eu estou cuspido. Um mentiroso. Em meu segundo ano em Hogwarts, meu cais me condenou ao ostracismo. Só porque sou um ofidioglota. Só porque é de conhecimento geral que todos os falantes de cobra são escuros, então eu devo ser escuro. Não ajudou muito o fato de a Câmara Secreta ter sido aberta naquele ano, e muitos alunos ficaram petrificados. Mas mesmo assim, meus próprios amigos duvidaram de mim. Esse foi o último ano em que conversei com uma cobra. Só não quero ver os rostos dos meus amigos. Eles não entendem. Então talvez eu não conheça o mundo mágico. Não conheço seus costumes. Não conheço suas férias. Mas, para ser justo: ninguém me disse. Hogwarts não tem nenhum livro sobre essas coisas. Sem aulas sobre tradições. Por que não? Por que existe uma classe trouxa, mas não uma classe bruxa? Por quê? Eu gosto de ouvir mais de você. Nunca ouvi falar da família Singulier. Sua família é nativa da Grã-Bretanha? Você foi para Hogwarts? Atenciosamente, Harry Harry se levanta lentamente de sua cama. Sua carta não é muito clara, mas legível. Dobrando a carta e embrulhando-a, ele abre a janela. Edwiges está lá em um segundo, feliz por um novo emprego. “Edwiges, menina, ouça. Por favor, comporte-se com essa pessoa. Ele parece ser legal. Um pouco severo e talvez zangado, mas parece que não quer me matar. Talvez eu aprenda com ele. Hermione deve estar orgulhosa de mim, aprendendo e tudo. " Edwiges beliscou seus dedos e piou suavemente. “Leve a carta para R. Singulier. Me deixe orgulhoso." Edwiges foge noite adentro e novamente Harry fica sozinho. Ele cai mais uma vez em sua cama. Esta noite acabou sendo diferente de qualquer outra noite. Talvez sua resposta tenha sido direta. Para ser honesto. Harry nunca deixa cair sua máscara. Nunca deixe ninguém ver por trás de suas muitas camadas. Mas esse R. Singulier não conhece nenhuma versão de Harry. Não é Harry, o Grifinório. Não é Harry, o Menino-Que-Sobreviveu. Apenas Harry, ok, Harry zangado, mas não Harry com uma camada extra. Então talvez, talvez, este não seja o maior erro de sua vida ◆◇◆◇◆◇◆◇◆◇◆◇◆◇◆◇◆◇◆◇◆◇◆◇