Capítulo 1
CAROL
— Outro s*x on the beach— O barman diz para mim interrompendo meu flerte suave com o homem bonito de olhos escuros.
Eu olho para ele através dos meus cílios postiços.
— Eu não deveria nem mesmo estar aqui, eu preciso escrever— digo segurando meu celular onde escrevo a maior parte do tempo.
— Escritora, nunca conheci uma escritora de verdade?— Ele pergunta. — Sobre o que você escreve? Já sei. Fanfics de 50 tons.
— Óbvio assim? — sorrio de maneira charmosa.
— Todas as mulheres querem um como é mesmo o nome dele?
— Christian Grey?
— Esse mesmo, e o casal não tinha química alguma...
— O que? Quem tem química pra você?
— Nós dois! — sorrio.
Ele se inclina sobre a barra em minha direção.
Viro o drink numa golada só.
— Bebe tanto assim?
— Só em dias que terminam com vogais.
Chamo o bartender que se inclina pra mim e peço mais uma dose.
— Pelo visto o cara das bebidas tem mais chances que eu!
Eu olho para ele e franzo a testa.
— Não entendi.
— O cara das bebidas está afim de você.
— Ele é um bartender. Ele flerta com todas as garotas ...
— E você não se importa? — ele me encara risonho.
— Eu não estou tentando casar com ele, talvez apenas um beijo de língua, um b*****e no estacionamento — Eu dou de ombros e ele franze a testa. — O que você nunca fez s**o preliminar com um estranho?
— Não posso dizer que já tenha mamado alguém em um estacionamento.
— Sério? Um cara gostoso como você, estou surpresa que você não os tenha fazendo fila para dar uma volta...
— Uma volta? Sério? Eu não sou um cara que...
— Eu ia fazer uma piada, mas você parece uma espécie de puritano, e eu não quero ofender até respeito os virgens.
— Eu sou tudo menos um virgem.
— Que seja — dou de ombros — Mas agora sem brincadeiras bobas, você agora falou de um jeito, pareceu familiar.
— Tem medo de me conhecer de algum estacionamento?
— Eu não esqueço absolutamente nada que eu coloco na boca — ele fica visivelmente rubro — Você parece familiar!
— Tenho certeza que sim — ele ri de lado.
— Você é famoso? Sai em revistas?
— Acho que poderia dizer isso...
— Qual é o seu nome, afinal? — o encaro.
— Se você está tentando me levar para um estacionamento...
— Quem disse que eu quero dar pra você? O único prazer que eu quero hoje é dinheiro na conta!
— Eu posso ser um negócio?— Ele pergunta olhando para mim com os olhos arregalados.
— Quem sabe um personagem das minhas fanfics, além do mais, não quero partir seu coração.
— Eu não tenho coração!
— Todas as pessoas na terra tem coração...
— Talvez eu seja de Marte.
Eu rio de sua referência, embora eu não tenha certeza se ele quis que fosse. Sobre os homens serem de marte.
— Provavelmente nunca mais nos veremos marciano, me diga quem partiu seu coração.
Ele esfrega a mão no queixo e fala baixinho.
— Luna...
— É esse o nome dela?— penso que é um bom nome para uma protagonista.
— Sim.
— Bem, o que aconteceu com essa Luna?
— Eu estraguei tudo...
— Ela terminou com você?—
— Eu terminei com ela...
— Por que ela te deflorou? — ele me encara os olhos escuros são tão vivos que é como um campo magnético.
— Não, que obsessão pela minha virgindade! Ela quer mais...
— Casar? — o encaro.
— Sim.
— Mas você só quer comer e sair fora, coisa de cafajeste!
— O que é isso !? — ele fixa os olhos nos meus.
— Um cara que só quer s**o e não deixa claro desde o início. Que deixa a mulher se apaixonar e depois acha que ela quer demais é um cafajeste!
— Eu não prometi m***a nenhuma... Eu dei até mais do que ela precisava... Ela passou uma noite na minha casa!
— Isso é r**m?
— Eu não durmo com ninguém!
— Dormir como uma noite, uma noite de sono?
— Tenho pesadelos ... . Portanto, não gosto de dormir com ninguém.
— Ok, então ela dormiu na sua casa, e daí?
— Não é normal. Ela me afeta como ninguém antes. Ela é boa demais para mim. Ela é tão inocente e pura ... Eu tirei sua virgindade pelo amor de Deus!
Eu cuspo minha bebida um pouco e olho para ele com os olhos arregalados.
— Oh meu Deus, ela tem pelo menos 18 anos?
— Cale a boca. Eu não sou um ... pedófilo. Ela tem 21.
— E ela nunca fez s**o? Maldição, de que planeta ela é? Vênus?
— Ela estava se guardando.
— Para o casamento?
— Para alguém especial!
— Isso é ... d***a, posso falar com ela também?—
— Não.— Ele diz severamente.
— Injusto. Então você tirou a virgindade dela. Quando?
— Cerca de quinze dias...
— Como foi? — pergunto, as pessoas amam livros com virgens quem sabe aquilo me garante o meu primeiro lugar na sss?
— Incrível
— Virgens que são estranhamente boas na cama, eu gosto da ideia de ver um p*u e já mamar e sentar e dar de quatro, na minha vez eu fiquei parada como uma boneca de cera.
— Quantos anos você tinha?— Ele pergunta e eu sorrio lembrando do meu namorado do colégio com quem eu ainda mantenho contato aleatoriamente.
— Dezesseis, e você?
— Quinze.
— Dou há onze anos, me sinto uma milf...
Ele ri.
— Você tem vinte e sete?— Ele pergunta com os olhos arregalados e eu aceno.
— Por quê? Quantos anos eu pareço ter? Uns 40?
— Uns vinte.
— Ah você estava esperando conhecer e comer duas virgens em um mês? — ele gargalha — Como você a conheceu?
— Está bem eu vou te contar minha história.