Capítulo 2

1061 Words
Carol — Sua melhor amiga deveria me entrevistar para o jornal da faculdade. Ela ficou muito doente com gripe, então Luna veio em seu lugar. Quando eu a vi fiquei obcecado. — Se importa se eu tomar notas?— Eu digo puxando meu celular diante do Christian Grey da vida real. — Fique à vontade! Então eu a encontrei no trabalho dela, eu... — Como você foi ao trabalho dela sem ela te dar o endereço? Você é um t****o? — Oh, ela me contou onde trabalhava, só pensa o m*l de mim! — Por que? — Porque o que? — Por que ela mencionou onde trabalha? Vocês falaram sobre ela na sua entrevista? — Como isso é relevante?— Ele diz claramente ficando irritado. — Sou uma escritora. E faço isso para viver... A história tem que fazer sentido. — Ok, você quer os fatos? Eu mandei investigar a vida dela, feliz? Faça-me soar como um perseguidor de virgens. — Não se sinta m*l, isso está na moda! — Então nós conversamos, eu criei uma situação onde eu sabia que poderia vê-la novamente e então a chamei para um drink. Ela no entanto só bebe chá de camomila, uma erva... — Eu sei o que é camomila.. — Pare de me interromper. Você quer ouvir ou não?— Eu fecho meus lábios jogando fora a chave e sorrio. — Ela é formada em Literatura Inglesa ... Eu deveria saber então. Uma romântica incurável... Mas eu continuei a persegui-la. Ela nunca tinha feito s**o e eu não podia levá-la para um quarto de beira de estrada. — Claro. As primeiras vezes são especiais. — Mas não era. Tenho certos ... gostos. Então, não estou acostumada a f********o sem ... — Oh ... então você tem um fetiche p********o ou algo assim... — Eu não vou te dizer, isso é muito pessoal. — Por que não? Eu já vi de tudo. Não incluem menores ou você bebendo xixi... — Não. Só ... algumas palmadas e outras coisas. — Oh, como b**m? Muito interessante, eu escrevi um livro sobre isso alguns meses atrás. Isso é muito normal, quase dias necessário — Eu digo encolhendo os ombros. — Todos os dias há um novo livro sendo lançado sobre um homem das cavernas, um protetor perseguidor que quer apenas proteger sua virgem, então... Continue... — Eu tenho uma sala de b**m. Eu sabia que não poderia pegar uma virgem lá. Eu só estava procurando por um maldita submissa E ela teve que ir se apaixonar por mim... — Ela está apaixonada por você? — Ela diz que sim. — Você ama ela? — o encaro, ele é bem gostosinho na verdade, não ligaria se ele quisesse bater na minha b***a. — Não posso! — Por que? Você é casado? — Não! Apenas não sou digno dela. Ela é ... muito pura e perfeita... — E por isso você terminou? — Tem mais ... mas eu só ... não posso te contar — Por que?— não entendo aquele pudor. — Você vai pensar que eu sou um monstro! — O que você se importa com o que eu penso? — Ela não usou a palavra de segurança — ele diz mais pra si do que pra mim— Eu bati nela com o cinto, com força demais. — Ela esta bem?— engulo em seco. — Sim. Fisicamente. Eu apenas bati nela com muita força. — E então ela fugiu? — Não. Ela me disse que me amava! — Depois de bater nela com o cinto? — Sim, ela acha que vai me conquistar sendo o mais submissa possível. — E não conquistou? Se apanhar de cinto não for submissão... — Eu... — Acho que deveria procurar um psicólogo! — Não quero falar sobre isso — diz ele enquanto olha para o copo vazio. — Podemos falar sobre outra coisa? Não entendo porque ele precisa disso, ele é tão gostoso, mas se pesa a mão fica complicado, um deflorador de virgens de passado traumático, será que ele pega impuras? — Bem, onde está Luna agora? — Eu não sei— ele diz esfregando a cabeça. — Ela não atende minhas ligações... — Então ela disse que amava você e você a afastou? Mas a quer de volta? — Sim. Eu ... fodi tudo, mas já se passaram três dias e é como se eu estivesse em uma noite eterna. — E você diz que não tem coração — digo com tristeza. — Eu não a amo, eu a quero! — Uau! — Que horas são? — Duas horas quase... — E você moça que escreve fanfics qual é a sua história... — Não tenho, eu só escrevo a história dos outros! Eu deveria ir para casa, está tarde. — Onde você mora? — Literalmente virando a esquina ... como você vai voltar para casa? Você está bêbado demais para dirigir! — Meu motorista está lá fora— ele soluça. — Oh... — gostoso e com motorista, porque eu não sou mais virgem? — Está tarde. Eu te deixo em casa. — Eu literalmente moro na próxima esquina. — E eu vou levá-la! Chegamos ao meu apartamento e olho por cima do ombro para ver o Mercedes em frente ao bar a algumas centenas de metros de distância. Deve ser seu motorista. — Bem, obrigado por me acompanhar até em casa.— Eu digo enfiando a chave na fechadura. — Você não vai me convidar para entrar? — Eu pensei que você não ficasse com estranhos?— — Quem disse alguma coisa sobre pegar estranhos em um estacionamento? — Não estamos em um estacionamento e você tem Luna, ela não quer que você seja boqueteado, eu ficaria bem chateada se você fosse meu! — Não sei se sou dela. — Diga a ela que você a ama! — Eu não sei... — Bem, você acho que talvez devesse descobrir isso? — A gente se vê de novo? — Eu nem sei o seu nome — o encaro, gostoso mesmo. — É Richard— diz ele. — Richard— eu repito enquanto ele começa a se afastar em direção ao carro. — OH, me chamo Carol!— o carro para ao lado dele encosta. Eu o conheço tenho certeza naquele momento, mas de onde? Richard, rico pra ter motorista, Richard, foi entrevistado. Richard... — DI GIAMMARGO!
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