Capítulo 4

532 Words
Carol Eu não sei o que me deu para pedir a Richard para vir esta noite. Ele parece tão perdido. Temos a mesma idade e a diversão dele é bater de cinto em virgens. Eu amaria tê-lo batendo na minha b***a, mas nada de cinto. Ele precisa de um pouco de diversão em sua vida, e eu vou dar isso a ele mesmo se eu tiver que mostrar pra ele que há como ter prazer sem dor. Termino de passar o batom vermelho nos lábios e ouço minha campainha e olho para o relógio, está muito adiantado. — Richard?— pergunto olhando a porta fechada, um bom sobrenome lhe dá passe livre em condomínios. — Sim, sou eu. — Está aberta, entre. A porta se abre e devo dizer gostoso como o d***o. — Você está bem? — eu digo passando rímel, será que esse homem vai me f***r um dia? — Agora estou! — Percebo que ele está carregando um saco de papel marrom e aceno com a cabeça em direção a ele. — O que é isso?— afofo meus cabelos. Ele puxa um vinho caro. — Talvez você queira brindar. A voz dele é baixa e incisiva e posso dizer que eu o aplaudi naquele momento com as duas mãos ocupadas segurando o vinho. — Você não precisava trazer nada— Eu o vejo olhando ao redor da minha casa e inclino minha cabeça para o lado. — Gosta do que está vendo? — O que?— Ele diz virando-se para mim e olhando meus s***s através do decote. — Meu apartamento, seu bobo— digo colocando o vinho na mesa. — Oh sim, combina com você. — O que isso significa? — Que é estranhamente desorganizado e funcional. Isso é legal. — Legal? Obrigado, acho que ninguém me chamou de ‘legal’ desde o colegial. — Você está dizendo que não tem sido legal com ninguém todo esse tempo. — Legal é o nível mais baixo de elogios. A partir daí vem as ofensas — o encaro— Onde estão minhas maneiras? Desculpe, você quer um pouco de vinho? — Não vamos nos atrasar?— Richard diz olhando para o relógio. — Já são 6h45! — t*****r adoraria, mas já estou vestida e a logística atrapalha. Além do mais um atraso não é algo necessariamente r**m, pode ser até charmoso. — Eu falei atraso. — Ok, então hoje vai cumprir os horários da Carol. Antes, durante e depois. — O que vem depois? — Você verá! — Espere... Eu não posso passar a noite toda, tenho uma reunião cedo. —Te libero cedo, Cinderela. — Tudo bem. Eu preciso que para minha segurança, Sebastian verifique o lugar primeiro... — Tudo bem, vou passar o endereço para o seu segurança. Qual é o número dele? — Telefone? — Não, o número de pessoas com quem ele fez s**o enquanto estamos aqui. Óbvio que é o número dele. — Por que você não pode simplesmente me dizer e eu mando pra ele. — Isso estraga a surpresa. — Você é impossível— diz ele enquanto pega o telefone para ler o número de Sebastian. — Eu sei— eu pisquei.
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