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3393 Words
— Bom dia família! A latina falou, olhando para os seus pais, sua irmã e seus filhos: Alicia e Nicolas. Esse era o começo do dia de Antonella Dominique González. É... Ela estava morando com os pais. Ela havia voltado de Cuba há alguns meses. Seu trabalho ainda não estava muito nos eixos por não ser conhecida em Miami, na sua área. Apesar de ter dinheiro para suprir sua família, seus pais insistiram que ficassem com eles o tempo necessário, os dois adoravam a ideia de conviver mais com os netos, que pouco viam antes. Todos responderam bom dia à sua maneira. Os pais usaram o famoso "hija" para se referirem à filha, Ramona ainda usou o "Nella", que é o apelido que ela deu a irmã mais velha, quando era apenas um bebê e começou a falar. Seus filhos (Alicia com 16 anos e Nicolas com 6) ainda a chamavam de "mamá" como foram acostumados em Cuba, assim como ela mesma fazia com sua mãe. — Mamá, vamos ao parque hoje? — Nick perguntou, com um grande sorriso. — Claro! — respondeu e os olhos castanhos do filho brilharam. — A Ali também vai? Perguntou esperançoso, Alicia andava estranha. Dominique achava que era só porque fez uma "brincadeira" com ela. — Não sei... Depende dela. — Dominique respondeu e olhou para Alicia que estava encarando o prato, de cabeça baixa.  — Vamos, Ali! — Nicolas pediu, com uma voz manhosa. — Talvez eu vá. — respondeu e logo se retirou da mesa, sem falar nada. — O que está acontecendo com ela? — Ramona perguntou. — Não sei, Sofi e eu deveria saber... — Dominique falou e passou as mãos no rosto. — Devo ser uma péssima psicóloga, não consigo entender minha própria filha! — Dominique, você não é uma má profissional, só não conseguiu entender ela, ainda! — a mãe de Dominique, Paulina, falou. — Então eu sou uma péssima mãe. — Dominique falou e seus pais quase reviraram os olhos. — Adolescentes são assim, você mesma sabe! — foi a vez do patriarca da família González, falar. Sebastian tinha razão, não era inusitado. — O melhor que você tem a fazer é insistir com ela. — Paulina falou, sempre cordial. — Ou esperar, até que ela queira falar. — Insistir mais, mamá?!... Não tem jeito. — Dominique estava nervosa. — Mamá, deixa ela, depois ela fica legal de novo! — Nick foi para o colo da mãe. Deu um abraço e um beijo demorado no rosto da mãe. Tomaram o café, Sebastian deixou Dominique no trabalho depois de deixar os netos na escola. ***** Alyce tinha conseguido uma psicóloga para outra semana. E no meio tempo até a ida à psicóloga, Jake e Laura foram suspensos por duas semanas. Receberam uma bela bronca de Lauren e do diretor. Dessa vez Lauren não fez nada a respeito do castigo, iria conversar com a psicóloga antes. Lauren estava esperando Jake, Melissa, Laura e Manuela na sala resolvendo algumas coisas da empresa. Rita tinha aceitado a proposta, e chegaria na mesma semana. Chegaria sabendo de tudo já que Alyce passou todas as informações a ela. — Por que temos que sair? — Melissa perguntou. Lauren sorriu ao escutar a voz da filha, mesmo estando ocupada com o celular. Ela não falava muito ultimamente. Martínez mais velha não havia falado com eles sobre onde iriam. — Onde vamos, mãe? — Manuela perguntou, animada. — É segredo. — Aposto que não vou gostar. — Jake murmurou. — Estão todos prontos? — perguntou, sem tirar os olhos do celular. — Não. — Melissa falou com desdém. — Falta a Laura, como sempre... — Laura, anda logo! — Lauren gritou e se levantou do sofá. — Já estou indo! — gritou de volta, acabando de se arrumar ainda. — Vamos esperar no carro. — Lauren falou e logo Melissa, Jake e Manuela estavam seguindo-a. — Posso ir na frente?! — Manuela pediu, quando estavam chegando ao lado do carro. — Crianças não podem ir na frente, Manu! — Jake falou, indo em direção ao lado do passageiro. A garotinha fez um bico enorme. — Jake está certo, você ainda usa cadeirinha, esqueceu?! — Lauren falou, sorrindo do bico da filha e logo indicou para o assento de trás ao filho: — Jake, pode passar para trás, a Aly vai com a gente. — Ebaa! Tia Aly! — Manuela gritou ao vê-la chegando no portão de sua casa. — Laura, deu o ar da graça! Jake ironiza ao ver a irmã entrar no carro, um Audi Q7 (confortava mais de 5 pessoas facilmente). Alyce logo chega até o carro também. — Não morre tão cedo! — Lauren sorri de lado. Alyce solta uma gargalhada, que só ela sabe dar, que arranca sorrisos de todos. — Oi, pessoal! — Alyce acena. — Oiii, tia! — respondem animados. Alyce tem o poder de deixar as pessoas felizes. — Tia, para onde vamos? — Manuela pergunta, animada. — Er... Isso é com a mãe de vocês! — Alyce desviou o olhar da pequena de olhos verdes. — Não contou a eles?! — falou baixinho para Lauren, que assentiu, seguindo para o consultório. ***** — É aqui! — Alyce falou, um tanto quanto nervosa. — Desçam, crianças! Lauren mandou e os filhos acataram o pedido. A Martínez mais velha foi à procura de uma vaga para deixar o carro e logo encontrou. Entrou na recepção mexendo no celular, sem reparar em nada. Os filhos a encaram de caras fechadas, menos Alyce e Manuela. A loira era única de pé, lançou um sorriso pouco confiante para Lauren, dando de ombros. — Trouxe vocês aqui, porque vocês andam se comportando... Um pouco estranho! — começou a falar, com nervosismo incomum. — Nossa, mãe, legal... Está pensando que somos doidos é?! — Laura a interrompe. Melissa revira os olhos com o comentário da irmã. — Laura, psicólogos não são para loucos, esses são os psiquiatras. — Lauren explica e Alyce assente. — Eles te ajudam a entender os problemas e... — Não vejo ninguém com problemas aqui! — Laura falou, cínica. — Laura, não vou discutir isso com você! — Lauren grunhiu. Seu celular tocou e ela logo atendeu. Enquanto estava no celular Alyce pegou Manuela e a colocou sentada em seu colo, sentando onde a pequena estava anteriormente. Começaram a conversar, Manuela sorria para Alyce. Melissa estava conversando, por incrível que pareça, com o irmão. E Laura no celular digitando freneticamente. Lauren conseguiu entender que sua amiga explicava melhor a sua filha o que era um psicólogo. Ao certo que ela se sentiu envergonhada de não ser a mesma à explicar, mas estava ao celular com alguém da empresa e era extremamente importante. — Os próximos são vocês. — Alyce respondeu a pequena em seu colo. Lauren se sentou ao lado delas ao finalizar a conversa no celular. — Vai ser legal, não é, tia?! — Claro que vai, Manu! — a loira respondeu, um sorriso confiante em seus lábios. — Não te falei que a tia lá de dentro vai ser legal?! — Manu senta aqui comigo! — Lauren pediu com um biquinho indicando o seu colo, a garotinha rapidamente pulou para o mesmo, abraçou-a de lado. Alyce começou a puxar assunto com Melissa e Jake que estavam próximos dela. — Tia Aly falou que a tia é legal... Como é o nome dela, mamãe?  E nesse momento que caiu em consciência que Alyce não havia mencionado isso. Procurou o nome ali na recepção e não encontrou nada. Se não estivesse olhando para o celular no momento que entrou, teria visto, com toda certeza. — Aly, como é o nome da psicóloga mesmo? Fingiu ter esquecido, para que a filha não soubesse que ela não sabia. — Er... Do-Antonella. — Alyce falou nervosa. É normal o cérebro sempre que escuta um nome ele tentar associar a um rosto e foi isso que o de Lauren fez. "Antonella... Antonella... Já escutei esse nome... Antonella... Espera... Antonella?! Não pode ser a..." — Lauren... Psiu, Lauren, os meninos estão esperando na porta! — a loira falou, cutucando Lauren, que nem viu Manuela sair de seu colo. — Está bem! — falou, saindo do transe. Se levantou e foi em direção aos filhos, meio atordoada. — É ela, Aly?! Perguntou com a voz fraca. Alyce a olhou rapidamente e abaixou os olhos para o colo. — Entrem família Mar-Martínez! — Lauren ouviu a voz falhar, ao falar meu sobrenome. A porta estava aberta, e corpo da mulher atrás da madeira. Lauren tinha passado á frente das crianças e seu corpo havia travado ao escutar a psicóloga. Uma das meninas empurrou Jake, Lauren não sabia quem era, mas desconfiava de Laura ter feito com que o garoto e Lauren caíssem. — Ops! — Laura falou. Lauren olhou para cima e viu Dominique, linda com suas orbes castanhas observando, demonstrando surpresa. — Ela é bonita! — Jake sussurrou. — Muito! Lauren falou sem pensar direito. Dominique estava muito mais bonita. O tempo só a tinha feito bem. Ela olhava de Lauren para os filhos, sorrindo. "Como senti falta de ver esse sorriso, nem tem como calcular." — O que disse, mãe? — Jake perguntou, já se levantando. — Nada. — Lauren respondeu, rapidamente. Jake a ajudou se levantar. Dominique fechou a porta e se sentou em uma cadeira, aparentemente bem confortável, mas que não adiantou muito pois o conforto não chegou até ela. — Sentem-se, por favor! — Dominique pediu. — Ah, claro! — Lauren falou, sentando no divã com os filhos. — Boa tarde e se sintam à vontade! — Dominique estava nervosa. — Obrigada... Boa tarde! — Então... — mexeu nos óculos em sinal de nervosismo. — As sessões são de 40 minutos com cada paciente, preciso da presença do responsável no primeiro dia, depois podem vir sozinhos se gostarem e forem seguir com as sessões, menos a pequena que precisaram de seu acompanhamento sempre, senhora Martínez. — Dominique batucava os dedos levemente na mesa ao falar, depois de ler algum papel desconhecido por Lauren, perguntou: — Er... Quem é a Laura? — Sou eu. — A garota ergueu uma das mãos, animação passava longe de si. — Ok, agora sei quem é quem. Dominique acabou dando uma risadinha. Nenhum deles achou graça, somente Lauren, já que sempre confundiam elas, mesmo. A latina logo se recompôs e apenas sorriu fraco. — Então, meninos, primeiro tenho que conversar só com a mãe de vocês, podem se retirar, por favor. Os 4 irmãos assentiram, se levantaram, Lauren afagou os cabelos de Manuela sorrindo, que logo depois foi puxada porta a fora por Melissa. — Quanto tempo, não é?! — Lauren falou com nervosismo. No fundo se sentia magoada por Dominique tê-la deixado sem uma explicação. — Po-Pois é... — A voz saiu esganiçada, e Dominique logo perguntou mexendo nos óculos: — O que está acontecendo com eles, senhora Martínez? — Posso te fazer uma pergunta? É rápido! — Lauren a encarou. Dominique olhou para o notebook a sua frente. Pareceu pensar por alguns longos segundos, se deveria deixar que fizesse a tal pergunta. E por fim respondeu: — Claro... — Por que foi embora do nada? — Lauren perguntou aflita. — Por que me deixou sem ao menos dar uma explicação que prestasse se quer? Lauren sentia como se algo estivesse parado na garganta, como se quisesse a impedir de falar. — Lauren... É o seguinte, aqui não é o lugar para falarmos disso, tenho minha ética profissional, e assuntos pessoais da minha parte não são discutidos aqui. Dominique falou da boca para fora, a expressão em seu rosto era diferente do que as palavras que soaram duras para Lauren, apesar de saber que a latina tinha razão, que o lugar não era o correto. — Dominique... — Lauren pediu, quase implorou na verdade em um suspiro. — Lauren, por favor... Fale dos seus filhos, é para isso que está aqui, certo? "Certo. Porque se soubesse que essa m***a de consulta seria com você eu nunca teria vindo, não curto sofrer, sabia, González?" Dominique nem esperou que a outra assentisse ou falasse que sim e continuou: — Eles são muito bonitos, parabéns... — falou e soltou a última parte quase para si mesma: — Melissa é a sua cópia perfeita na adolescência! "c*****o, Dominique, isso não ajuda em p***a nenhuma!" Lauren estava de cabeça baixa, seus saltos estavam muito mais interessantes, do que Dominique chamando-a de bonita, de um modo disfarçado. — Eles são sim... — concordou depois de alguns minutos de silêncio. — Os problemas são diferentes com cada um, sabe... — Isso é normal, cada um tem seu jeito então consequentemente os problemas são diferentes. Comece pela menor, por favor... — Dominique completou sua fala após olhar à ficha, que antes não tinha olhado por falta de tempo: — Manuela. Por isso a surpresa de ter tantos Martínez em sua sala, falta de tempo. — Ela não tem se comportado de sua forma doce e adorável, de sempre, vive de pirraça com todos, sempre de cara fechada e não está alegre como antes... Lauren encava o celular, que estava vibrando em seu colo. — Está acontecendo algo com ela que você saiba? Com relação aos irmãos? Ou à escola? Essas foram as primeiras opções que vieram a cabeça de Dominique naquele momento. Imaginou como seria Manuela dando uma gargalhada gostosa, ainda mais se tivesse puxado a da mãe, até sorriu com o pensamento. — Não, com relação aos irmãos, eles se dão bem. — Lauren respondeu e deu um sorriso de canto, ao pensar nos filhos. — Você e seu "companheiro" brigam na frente dela? — Dominique perguntou de forma quase dolorosa ao pronunciar companheiro. — Nem quando era casada, nós brigávamos, e quando o fazíamos, não era presenciado por nenhum dos nossos filhos. "Acho que devia saber que não era casada, reparando melhor, ela não estava de aliança, nem teria me pedido respostas se fosse." — Vamos ao próximo, depois com as informações, tentarei traçar um perfil com todas informações. — Dominique falou, enquanto digitava algumas informações no notebook. — Ok... Jake e Laura estão com o mesmo tipo de problemas... Eles não me obedecem com frequência, nem respeitam mais o diretor, antes faziam essas "pegadinhas" só com os meus namorados, que eles faziam se tornar ex em questão de minutos, Mel e Manu também ajudavam... Lauren deu de ombros para continuar: — Mas os piores são Jake e Laura nesse quesito, mesmo estando de castigo, por dois meses eles começaram a aprontar na escola, foram suspensos essa semana, por sorte não foram expulsos. Dominique adorou os dois a partir do momento que ela falou que eles faziam pegadinhas com os namorados dela. Novamente o celular de Lauren começou a vibrar. — Atenda o celular... Dominique falou e balançou a cabeça, Lauren nem esperou que falasse duas vezes. — Oi... É ela... O que quer?... Fala sério?!... Vai ter que aguentar as pontas um pouco... Não vou demorar muito... Acho que sim... Mais alguma coisa?... Ok, depois conversamos melhor. — Martínez respondeu para pessoa do outro lado da linha. — Podemos recom... — Sim. — Dominique falou interrompendo Lauren. — Melissa agora... Ela não me parece ser do tipo que faz coisas "ruins". — Dominique falou e coçou o coro cabeludo, sinal de insegurança ou nervosismo. — Não parece e na verdade não é... Mas sabe se deixar influenciar pelos irmãos, e acho que ela quem arma os planos mesmo que não queira ajudar, por ser mais centrada... — Certo. — Dominique murmurou, pensativa. — Jake e Laura não gostam muito de pensar, não é porque Melissa é meio "NERD", não que ela seja mais inteligente, os outros dois só não gostam muito de usar o cérebro, então acaba que ela se envolve nesses planos... — Lauren explicou, a psicóloga apenas balançou a cabeça concordando. — Isso é normal, adolescentes... Sabe como são. — Foi apenas o que disse, pois Lauren queria falar mais: — Melissa é sensível, pelo menos acho, sabe sobre ser julgada pelas pessoas, também é muito tímida, até pensei que isso passaria com o tempo, mas não, e de uns meses para cá quando eu escuto a voz dela pode se considerar um milagre, ela tem quase erradicado a fala. — Hmm. — Murmurou, pensando. Foi interrompida pelo celular de Lauren novamente. Fez um sinal com as mãos para que ela atendesse e continuou pensando enquanto ela brigava com alguém no celular. — Pronto. — falou, depois de no mínimo 5 minutos de conversa ao celular. Estava bem claro para Dominique o porquê dos filhos dela estarem agindo diferente. — Onde paramos? — É sempre assim? — O quê? — Lauren perguntou e logo ligou os pontos. — Ah, o celular?! — Dominique concordou. — Na maioria das vezes é. Batucando levemente os dedos na mesa, Dominique perguntou: — Qual seu cargo horário de trabalho, Lauren? — Na verdade não tenho um horário estabelecido, quando precisam de mim estou presente, e como sou a presidente, estão sempre me ligando. — respondeu, envergonhada, brincando com os dedos. — Sempre precisam de você já que é a presidente... Então passa pouco tempo com seus filhos, certo?! — foi uma pergunta retórica, basicamente. — Eu tento passar o máximo que consigo, mas sempre algum problema aparece. — Lauren respondeu claramente nervosa e encabulada, até coçou a nuca. — A solução é bem simples, Lauren, eles só querem sua atenção, exclusivamente por um tempo pequeno que seja... Sem que você precise deixá-los a qualquer momento para resolver algo... — encarou Lauren, que olhou rapidamente para ela e depois focou em algum canto qualquer. — Me diz a última vez que saíram juntos? — Er... Eu... Não lembro, mas acho que foi há uns 3 meses. — Então... — Dominique falou sugestiva. — Viu, só estão querendo aquilo que não tem... — Oh. — Vamos fazer o seguinte, você dá mais atenção a eles, os chama para sair e tal, mesmo que eles digam que não querem, insista ou até os levem a força... — brincou. — Mas os façam sair ou participar de alguma atividade com você. — Farei isso... Mas será que é só esse o problema, mesmo? — Saberemos na próxima vez que vier aqui... — Dominique falou se levantando. O horário já estava acabando. Lauren logo se colocou de pé também e estendeu a mão. — Ok... Obrigada então, Dominique! Dominique hesitou em apertar a mão da outra, mas sua educação e ética profissional a fizeram pegar. Ela não queria tocar em Lauren. Porque sabia dos choques que o corpo dela enviava ao seu. Dito e feito, o corpo de Lauren ainda causava isso em si, pensou que não fossem na mesma intensidade que antes, mas nada pareceu mudar. — Por nada, Lauren, e peça Manuela para entrar ou entre junto com ela se quiser, irá ser bem rápido. Lauren saiu do consultório e não tardou em entrar com a filha. A garotinha se sentou onde antes estava sua mãe. Lauren se sentou no divã onde estava com seus filhos no início da sessão e ficou digitando no celular. Manuela começou a falar sem que Dominique precisasse pressioná-la, a educação que Lauren deu era notável, a inteligência também era de berço. Dominique se encantou com aquela miniatura de Lauren. Manuela falou várias coisas. Em tom de "segredo" como ela quis Por sua mãe estar ali, o que a deixou muito mais fofa e adorável. Falou que a mãe não saia muito com ela e os irmão, e que também nunca fazia o que ela pedia. Lauren ficou com os olhos meio marejados pelo que a filha disse, mas a vergonha a dominava mais que isso. — Só mais uma coisa, Lauren, faça com que eles contem coisas a você, os incentive, você é o porto seguro deles! — ou deveria, pelo menos. Lauren balançou a cabeça em concordância. — Tchau, Manu! Dominique falou simpática para garotinha que estava agarrada na mão direita de Lauren. — Tchau, tia Antonella! — falou e correu para Dominique, Abraçando-a. A latina baixou à altura da garotinha e abraçou sorrindo. Os olhos de Dominique e Lauren se fixaram por alguns segundos, a psicóloga desviou se sentindo meio tonta. "Aqueles olhos verdes... Por Deus por que tão verdes assim?!"
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