Um bebê para o CEO

— Jacob, você é gay?— Virginia, sua mãe, pergunta e os olhos de Jacob se arregalam em choque. Ele sempre pensou que seus pais pensavam que ele era gay, mas sua mãe realmente perguntou isso a ele. — Não, mãe.— Ele responde, balançando a cabeça. — Então quando você vai trazer para casa alguma mulher? Você sabe o quanto eu quero um neto que eu poderia mimar, é tão difícil para você encontrar uma menina, querida? Eu não deixarei a Foster para você se não tivermos uma nova senhora Foster — Virginia diz a Jacob e ele simplesmente engoliu em seco — Ou você se casa, ou meu império vai ser controlado por Anahi, sem choro, seu pai quer você à frente, mas nem você nem Michael tem responsabilidade para tal. — Estou namorando alguém, mãe. Não queria falar nada porque você ia achar que era um golpe da barriga, mas não nos cuidamos como deveríamos, e agora estamos em suspenso quanto a um teste de hospital — Ele tentou dizer o mais natural possível. Ele tentou não franzir a testa dizendo isso. Ele não queria filhos, não queria uma esposa. — Oh, Jacob! Você tem que trazê-la no próximo sábado para o jantar do seu pai! Vamos ver se essa moça tem pedigree para ser a próxima senhora Foster — Virginia envolve os braços em torno de Jacob — Uma boa mulher seria excelente e se ela tiver grávida então posso descansar em paz. Jacob se despede da mãe sem ter ideia de quem ele trará no próximo fim de semana ou se terá que sumir do mapa. ××× — m***a!— Jacob grita quando um carro bate na traseira dele. Claro, ele está bem, mas a parte de trás de seu carro? Seu Audi preto ficará h******l até que seja consertado. — f**a-se.— Ele sibila e sai do carro. — Sinto muito, sinto muito.— Uma jovem sai de um Fusca azul. Não é à toa que ela bateu em mim. — Você sente muito? Sério? Não quero saber de como você se sente — Jacob grita com ela. — Eu sinto muito, eu vou te pagar.— Jacob ri de suas palavras — Eu trabalho... — Você pode me pagar? Você ao menos sabe quanto custaria? Pelo menos uns dois carros iguais a esse seu — Ela suspira e olha para os lados. Aquilo piorou e muito sua situação. Ela m*l tinha dinheiro para o freio do seu fusca. De repente, ela desaba, e começa a falar de si o que deixa Jacob atônito. — Eu não tenho tanto dinheiro, eu gastei tudo com o tratamento de Hercule. Ela soluça alto como se o chão abrisse sob seus pés. Jacob não sabe o que fazer, fica olhando para a garota sem entender o que está acontecendo com ela. Já que o prejuízo foi dele. — Oh Deus, eu não posso nem pagar meu aluguel, minhas contas, eu fui expulsa da universidade porque eu não podia pagar. Por favor, eu posso te pagar quando eu conseguir o meu dinheiro?— A garota pergunta, mas Jacob n******e. — Que dinheiro? — É constrangedor... — Ou me fala, ou chamo a polícia, decida — ele pega o celular. — Eu falo, eu estava, meus Deus que vergonha, eu estava dirigindo para engravidar, eu vou pegar o dinheiro se tudo quando eu entregar o bebê, apenas me deixe ir lá agora, por favor, eu tenho que ser inseminada hoje. Grávida! Ele imediatamente soube como agradar sua mãe. Não foi azar essa mulher atravessar o seu caminho, foi sorte. — Deixe-me ajudá-la.— Ele caminha até ela. — Vou consertar o seu carro. Vou levá-lo para a cidade, tenho uma oferta.— Jacob diz e ela o segue até seu carro. — Está certo. — Qual é o seu nome?— Ela pergunta enquanto ele a leva para casa. — Jacob Foster. E o seu? — ele a encara, ela é bem bonitinha, n******e negar. — Isadora Dawson.— Ela faz uma pausa antes de continuar a falar. — Qual é a oferta? — Por favor, que não seja s**o. Não quero me tornar uma p********a. Mas se não outra houver chance, eu vou. Se conseguir salvar Hercule, farei qualquer coisa. — Você disse que ia engravidar, certo?— Jacob pergunta, olhando para ela por apenas um segundo. — Sim, eu vou, é a única maneira de eu ganhar algum dinheiro, pagar meu aluguel. E eu poderei pagar o resto, seu carro também, se eu trabalhar durante a gravidez, até consigo comer, meu Deus eu tinha que bater num carro tão caro?— Isadora diz, chorando novamente. — Que tal outro acordo. — Jacob para o carro em um prédio enorme que Isadora não reconhece. Ela olha pela janela, um pouco estressada. — Aqui está meu apartamento. Podemos discutir minha ideia lá.— Ele diz saindo do carro. Os dois entram no prédio e vão para o elevador. Quando Isadora entra, a porta se fecha e o elevador os leva ao enorme apartamento de Jacob. — Uau .. — Isadora diz quando eles entram no apartamento. Ela percebe que está realmente fodida para pagar o tal carro, o apartamento é moderno e um quadro naquela parede vale mais do que todos os bens que já teve ou terá. — Vem.— Jacob diz de forma profissional e Isadora o segue. — Sente-se.— Ele aponta para a cadeira na frente de sua mesa. Isadora olha em volta novamente ao notar algumas pinturas e outras coisas que poderiam estar penduradas nas paredes do Louvre. — Este é o meu escritório. — Jacob diz, trazendo sua atenção de volta para ele. — Desculpe... Qual é o problema? Tenho que assinar uma promissória ou algo assim? Eu não posso assinar na volta? — Eu vou pagar todas as suas contas, seu aluguel, eu vou pagar pela saúde do tal Hercule se você não der o seu filho para aquela família, e o colocar no meu nome. Quando o filho nascer, você terá dinheiro suficiente todos os meses para cuidar dele, você e toda a sua família. — Mas a inseminação é paga por outra pessoa e... — A gente vai num banco e faz com o meu material. — Por que isso?— Isadora olha para ele, sorrindo, ela olha em volta, ele é doido. — Porque eu quero, você terá que agir como minha namorada algumas vezes se minha família quiser te ver. — Isso não faz sentido, por que você não engravida uma mulher de maneira normal? — Isadora não é? — ela concorda — Eu vou ser claro, não há tempo, se te deram algo adiantado eu cubro o dobro, você devolve para eles e não vai presa por bater no meu carro. — Oh Deus, eu não sei o que fazer .. — Isadora olha para as mãos. — Meu telefone é mágico, ele pode te levar a essa clínica e você sairá de lá rica, ou para a cadeia... Garanto que o tal Hercule não terá saúde o suficiente para esperar sua saída. — Suponhamos que eu tope... — Eu ofereço a você uma vida sem você ter que alugar o seu corpo vez após vez... Uma única vez para mim... — As palavras de Jacob foram um pouco dolorosas, mas ela sabe que n******e perder a chance. — E o que vou ter que fazer? — Vamos para uma clínica, você será inseminada até que engravide, não conte a ninguém que eu sou pai do seu filho. Você terá que assinar um contrato antes que algo aconteça, meu filho terá direito aos meus bens, será o grande herdeiro de tudo aqui. — Quando pegarei essa grana? — ela suspirou, ia engravidar de qualquer jeito e aquela proposta parecia muito atraente. — Quando podemos fazer o procedimento? — Jacob pergunta e Isadora não poderia estar mais feliz, embora ela não esteja nada feliz com a ideia. — Tenho meus documentos, minhas confirmações de saúde na minha bolsa, estou apta para fazer até agora, mas tenho que devolver o sinal que recebi, dois mil dólares, eu não tenho mais... — Isadora diz e Jacob pega seu telefone. — Você pode esperar por um momento agora?— Ele sai e volta com um sorriso que só os super ricos tem. — O contrato será levado na clínica para a qual vamos agora mesmo. — Jacob diz e pega as chaves do carro — Passe os dados dos seus credores e os seus. — Ok.— Isadora diz e o segue até o elevador, depois até o carro. — Teremos que comprar roupas novas para você. No próximo sábado você vai conhecer meus pais, você receberá instruções sobre o que fazer.— Isadora acena com a cabeça a cada palavra dele. — Está certo — Ela diz, sorrindo. O advogado dele vai até os pais de sua ex-barriga de aluguel e pagam uma boa indenização, e cinco mil dólares são depositados na conta dela assim que o contato é assinado. — Sr. Foster, seu esperma está apto, levaremos a Srta. Dawson por cerca de meia hora, o senhor caso queira pode esperar por ela aqui mesmo.— A enfermeira diz e deixa Jacob na sala de espera onde ele se senta e pega uma revista . Jacob suspira e analisa friamente o seu estado civil atual, a mentira que contou para a mãe ganhando contorno, rezou para ela não morrer no parto e nem enquanto o filho fosse pequeno. A última coisa que queria era cuidar de uma criança. Esperava que ela tivesse alguns parentes que sejam capazes de fazê-lo. Mas talvez sua mãe ficasse feliz. A senhora Foster vai gostar dela e isso era o que lhe interessava. Ele lê o contrato até que a enfermeira está de volta com Isadora. — Parabéns! Você deve fazer alguns testes de gravidez em duas semanas, mas você deve pegar fácil. Mais perguntas você deve perguntar ao seu médico.— A enfermeira diz e Isadora caminha até Jacob. — Você está bem?— Ele pergunta enquanto eles caminham de volta para seu carro. — Eu estou bem. Você pode me levar para casa? — Coloque seu endereço na máquina de GPS.— Ele lhe entrega o aparelho e ela o devolve quando termina. — Tem casa nesse lugar? Meu Deus, pensei que só moradores de rua habitavam aquela região — Jacob diz. — Eu tenho um bom apartamento lá.— Isadora diz e olha pela janela. Sim, nem todo mundo tem um apartamento caro. Nem todo mundo é rico como o inferno. Quando Jacob chega ao endereço dado de Isadora, ele balança a cabeça. Ele pode ver lixo em todos os lugares, pessoas que estão bebendo, fumando. Se sua mãe ver aquilo, ela desaprovaria Isadora. — Você não vai morar aqui.— Ele tira o carro da garagem e volta para o centro da cidade. — Mas é onde eu moro!— Isadora tenta protestar, mas é inútil. — Você vai passar a noite em um hotel. Amanhã eu vou conseguir alguém que vai encontrar um apartamento para você. E você vai tê-lo totalmente mobiliado, exceto o quarto para a criança, eu vou mobiliá-lo quando soubermos o s**o. Você vai tem um guarda-roupa novo lá e se você quiser pode ter uma governanta.— Isadora está olhando para Jacob em choque. — Eu quero as minhas coisas...— Ela murmura. — Você assinou os papéis que me permitem comprar o que eu acho que você precisa. Você precisa de um apartamento normal para criar esta criança!— Seu tom é mais alto, ele está com raiva. — Cala a boca seu playboy de m***a. — Uma p***e como você tinha que estar saltando não com saudades de trapos. Ele para o carro num hotel de luxo e faz sinal para ela descer, ela o acompanha pensando no seu pai. — Uma suíte de luxo para ela. Sim, cama king size, claro. E mande um jantar para dois — Jacob diz à senhora e ela pega seu cartão de crédito. — Suas chaves, Sr. Foster.— Ela lhe devolve o cartão e as chaves. — Vá para o seu quarto, coma alguma coisa, depois descanse. Amanhã de manhã eu passarei com os testes de gravidez. — Ela falou 14 dias — Isadora diz, mas ele já está indo embora. — Faremos todos os dias — ele grita. Quando Isadora abre a porta de seu quarto, ela começa a chorar. Ela fecha a porta e cai no chão. — Por quê? Por que não posso ter meu primeiro filho com um homem que amo e que me ama? Por que não posso ser apenas feliz? Por que não posso ter dinheiro suficiente para comprar as coisas necessárias? Por que conheci esse homem , por quê?— Ela chora em sua camisa velha. — Por quê Deus me abandonou?— De repente, há uma batida na porta. Ela enxuga as lágrimas e se levanta. — O Sr. Foster pediu o jantar para você. Um homem traz três pratos os coloca na mesa e sai. — Obrigada.— Isadora diz e caminha até a mesa. Ela está com muita fome, não comeu no hospital. Na verdade, ela não come uma comida normal que inclui carne há semanas. Ela estava comendo o que podia pagar, e não era muito. — Oh Deus .. — Ela vê peixe com macarrão, salada e um pedaço de cheesecake. Ela come o jantar e caminha para o banheiro. Ela enche a banheira, meu Deus, ela nunca usou uma banheira tão grande. Ela se despe e entra na água quente. Ela suspira quando finalmente se sente confortável. Ela tenta não pensar em seus problemas, ela precisa pensar em seu futuro. Ela sabe que com o dinheiro e a vida normal ela terá um bebê. Vai ser mais difícil para ela arrumar um namorado, vai ser mais difícil para ela viver. Mas o que é importante – ela tem o dinheiro para a recuperação de Hercule. Ela terá suas contas pagas, poderá começar uma nova vida e quem sabe então um dia em um lugar decente se entregar pela primeira vez a um homem.