Capítulo 1

849 Words
Eu não posso acreditar que ela está aqui, está mais bonita agora, e eu nem sabia que isso era possível. Ela tem longos cabelos loiros e os olhos verdes são tão intensos que me fazem delirar no primeiro olhar. Deus, como eu senti falta dela, e ela está aqui. Não falo nada, vou até ela e a beijo, ela retribui. O tempo não passou, nossas bocas ainda se completam, ela é uma realidade ainda mais gostosa que a lembrança. — Me desculpe ... — Eu digo ofegante. Ela passa por mim sem dizer uma palavra, parece diferente, não é a mesma Melissa que eu conhecia. Para minha surpresa ela está com Rose, será que minha irmã mais velha sabe que eu e ela... Não! Sento-me à mesa, Anna e ela riem de alguma coisa, ela também parece íntima à minha mãe. — Então, Melissa, para onde você se mudou quando saiu de Seattle?— minha mãe pergunta a ela. — Meu pai conseguiu um emprego em Washington, então eu fiquei lá um ano, antes de voltar para a faculdade... — Então o que você faz hoje em dia? — minha mãe insisti. — Nada.— Ela sai correndo, assim que a pergunta é feita. — Isso não é verdade, Melissa tem um filho, então seus dias são agitados. — Rose diz, enquanto mastiga sua salada. Meus olhos fixam na minha irmã, meu Deus, beijei uma mulher casada. A imagino com um bebê e odeio a sensação. — Você tem um bebê? — Anna, minha irmã de 14 anos pergunta. — Ele não é um bebê, ele tem 4 anos. — Rose diz, e eu sinto que tudo parou. Todo o sangue foi drenado do meu rosto. Não é possível. Melissa parece muito desconfortável e tenta de tudo para não olhar para mim. — Quando isso? — ela levanta e sai — Onde ele está? Quem está com ele? Fico com as contas daquela matemática natal e com o medo. — Leonardo caiu e está no hospital, alguém pode me levar? Olho pra loira pálida encostada na parede. Leonardo seria meu filho? — Melissa eu levo você. — Eu digo, enquanto entro no meu carro. Ela hesita um segundo, mas logo me segue. — Eu posso explicar Damon.— Ela diz assim que entra no automóvel. — Tenho certeza que você não pode.. É meu, né? — Sim , Leonardo Roberts ... ele é realmente um menino inteligente, bonito e extremamente afável. Rose nos segue no carro de trás o que me deixa feliz, a última coisa que eu queria era ter aquela conversa com um familiar presente. — Eu não deveria tê-lo deixado; não sabia que ela era sua irmã eu deveria ter ficado com Leo... Eu aperto meu aperto em sua mão, que ainda estou segurando. — Não foi sua culpa, e ele vai ficar bem. Chegamos no hospital, e ela corre pela recepção, uma nuvem de cabelos dourados, meu coração muda o ritmo. — Ei, estou procurando por Leonardo Roberts ... 4 anos, acabei de chegar. — Ela está falando muito rápido. — Sim, ele está aqui, você é mãe dele? — Sim, eu sou a mãe dele. Minha mãe e Rose chegam minutos depois, a tempo de ver a enfermeira me barrando: — Senhor, apenas família, você tem que ficar na sala de espera. — Eu sou o pai dele, estou entrando. — pego a mão de Melissa enquanto caminhamos pelo corredor. É bom ficar de mãos dadas novamente. Ela não me impede quando entrelaço nossos dedos, e não posso evitar o sorrisinho que recebo. — Como ele está?— ela pergunta assim que encontramos o médico ao lado de seu pai. — Ele quebrou o braço, mas vai ficar bem.— o médico suspira e ela solta um suspiro. Quando saímos da sala de sutura, há alguém à nossa espera. — Eu quero falar com vocês dois. — Minha mãe diz enquanto nos arrasta para uma sala privada, Melissa e eu apenas obedecemos. — Não May, não estava mentindo ... Damon é o pai de Leo. — Melissa diz, muito tímida. E logo Leo vem até ela. E ele é tão adorável. Estou apaixonado à primeira vista pelo meu filho. Mamãe se senta com Leo, e Melissa e eu vamos ao refeitório. — Então ... nós temos um filho.— A maior parte da raiva cedeu, quando olhei para Leo. — Nós não temos um filho, Damon. Eu tenho. Estou feliz que você esteja aqui agora, e que me trouxe até aqui. Mas por você não tínhamos nada! — Você quer falar sobre estar errada? — A raiva me consome — Por que em cinco anos você nunca me procurou, c*****o? — Você me mandou embora da cidade, eu deveria ter te ligado e dito oh papai há uma criança, uma criança que você pagou pra não ter?... — Francamente, era o mínimo. — Você teria dobrado o valor e colocado um segurança na porta da clínica — Ela diz, e isso me deixa com raiva. — Você não sabe, você não tem como saber.
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