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Colégio Interno BBS

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Blurb

Camila é uma linda jovem de apenas 17 anos que está indo para o terceiro ano do ensino médio. Não é nada fácil conviver com ela, já que a mesma tem personalidade forte, faz o que quer e adora correr um perigo.

Felipe, com seus 17 anos, desde o primeiro ano do ensino médio estudou no Brusquet Boarding School. É um menino adorável, solteiro, mas que não gosta de qualquer menina e acaba se tornando muito exigente.

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Capítulo 01
Camila Bastos As minhas férias já estavam quase acabando e eu ainda não tinha consciência de qual colégio estudaria, pois, após terminar o segundo anos, os diretores deixaram claro que não me queriam lá no ano seguinte. Meus pais ainda estão bravos comigo, e por isso, me deixaram sem internet e sem sair para festas ou qualquer lugar que eu tivesse interesse em ir. Por algum motivo, eles não conseguiam entender o que se passava dentro de mim e isso me revoltava ainda mais. Se eles não gostam das coisas que eu faço no colégio, imagina se soubessem de tudo que já aprontei? Com certeza a minha punição seria ainda maior. — Mãe? — Chamei-a, procurando a mesma pela sala. — O que foi Camila? — Ela apareceu um pouco estressada, como de costume. — Onde irei estudar? — Perguntei, na tentativa de que ela realmente me dissesse a verdade, detestava surpresas. — Ainda estou vendo isso com o seu pai, amanhã lhe dou a resposta. — Respondeu e em seguida saiu da sala. Não bastava apenas falar de maneira grosseira comigo, precisava me virar às costas quando estávamos conversando, e eu não suportava que alguém me virava às costas em uma conversa. Subi para o meu quarto, batendo a porta com tudo e acabei ouvindo um berro da minha mãe. — Camila! — Gritou lá de baixo. Normalmente quando brigávamos, o meu refúgio era ficar de baixo do chuveiro. Por algum motivo, sentir a água escorrer pelo meu corpo, fazia-me sentir mais calma, fazendo-me pensar em tudo que estava acontecendo. Eles não tiraram o meu celular, mas não colocava crédito pra mim, o que acabou dando no mesmo, porque os poucos créditos que havia estavam acabando. O que eu poderia fazer naquele minúsculo espaço? — Camila? — Matilde, minha empregada bateu na porta. — Sim? — Desça para jantar. — Mandou. Matilde era assim, quer dizer, na frente dos meus pais. Quando eles saiam, ela se tornava a pessoa mais adorável do mundo e ajudava-me em tudo. Talvez as pessoas pensem: não deveria ser o contrário? Na verdade não. Já que meus pais faziam questão de que todos a minha volta fossem duros comigo. Desci e meus pais já estavam comendo — como sempre, sem me esperar —, sentei-me e permaneci quieta. — Já achamos um lugar para você estudar, e já fizemos sua matrícula. — Meu pai me surpreendeu com a notícia falando alto, sua fisionomia estava séria, como todas as outras vezes. — Espero que seja em um colégio particular. — Comentei. Não que eu tivesse problemas em estudar em escolas públicas, a questão é que normalmente ninguém gostava de mim, apenas pelo fato de saber como é a minha família. E eu estou falando sério. Apesar de ter meus amigos — poucos por sinal —, os outros sempre me trataram diferente e isso me deixava chateada. — Você vai estudar no Brusquet Boarding School. — Falou sério. Como assim? Eles queriam que eu morasse numa prisão? Em um colégio interno? É sério isso? Pelo o que já havia escutado falar, eram vários colégios com o mesmo nome localizados em vários países. Os boatos de que era difícil, com pessoas que normalmente tinham a mesma renda que a minha, já que também fazia parte de uma rede particular de ensino. Normalmente os pais colocavam seus filhos em colégios assim, no intuito de deixar o mesmo mais responsável, estudioso, comportado, interessado, entre outras qualidades que todos os pais sonham para seus filhos. Muitos conseguiam de fato alcançar os sonhos de seus pais, outros por outro lado, não faziam a mínima questão de lutar para alcançar algo. — Vocês estão querendo me prender? — Perguntei furiosa. — Não estamos te prendendo, o colégio é bom, e será ótimo para você. — Minha mãe falou naturalmente, mas pude enxergar no seu olhar que estava chateada. — Eu não vou para aquele inferno. — Gritei e sai da mesa. Estar sendo confrontada pelos meus próprios pais, deixava-me um pouco preocupada. Ir para outra cidade, longe de todas as pessoas consideradas importantes, era como se eles fizessem de propósito, por motivos não tão importantes. Não acabei de jantar e ainda por cima, estava morrendo de fome. Fiquei chorando no meu quarto e xingando todos os nomes possíveis. Extravasar seria melhor sozinha, mas como haviam pessoas em casa, meus pais e a Matilde, com certeza eles estavam escutando todos os sons que estavam saindo do meu quarto e não estariam nada contentes no dia seguinte. Mas quer saber? Eu realmente não ligava. Se eles não se preocupavam comigo, por que eu deveria me preocupar com eles? Depois ouvi a minha porta ser aberta de maneira silenciosa. Matilde andava em passos lentos até a minha cama com uma bandeja em suas mãos. — Pequena, sente-se. — Pediu. — Obrigada, estava com muita fome mesmo. — Agradeci. Ela se sentou ao meu lado e ficou me analisando por alguns segundos e logo abriu a boca para falar. — Não fique triste. — Falou enquanto eu comia. — Não tem como não ficar. — Falei sorrindo fraco. — Eles só querem o que é melhor para você. — Comentou baixinho. — Você acha que o melhor para mim é ficando longe de todos? Da minha família, dos meus amigos, de você? — Perguntei e senti uma lágrima cair. Sabia que Matilde não tinha culpa de nada que estava acontecendo na minha vida, ela sempre me ajudou em tudo e sempre fez as vontades dos meus pais. Lembro que desde pequena, é ela quem fica comigo quando meus pais resolvem ir viajar ou ficam fora por conta da empresa. Isso tem me deixado um pouco insatisfeita com a minha família. De fato não passávamos muito tempo juntos, quem sabe esse fora o motivo de eu ter mudado tanto na minha adolescência. As modificações que houve dentro da minha casa, espelhavam-se em mim. Por mais que fosse boba a minha desculpa, sabia que eu estava certa. Na verdade, já havia assistido várias reportagens de psicólogos em relação ao assunto. — Eles te amam tanto, assim como eu. — Falou e a última coisa que eu gostaria naquele momento, era vê-la sofrer. — Mas não queria ir. — Falei, deixando a bandeja de lado. — Às vezes é necessário ir. — Falou, pensando longe. Tinha completa certeza de que ela estava pensando no seu falecido marido nesse exato momento. Ele acabou morrendo faz dois anos, e ela se sente m*l com isso sempre. Não era para menos, ele era a sua única família, já que não houve a possibilidade de engravidar. Após o seu falecimento, ela nunca mais teve nenhum interesse por outro homem em sua vida. Não estava preparada para amar outro. Depois de muitas conversas e conselhos, fui dormir afinal, ainda me restavam três dias antes da minha viagem para o colégio. [...] Acordei com muita dor de cabeça naquela manhã. Matilde deve ter passado pelo meu quarto logo cedo, pois, as cortinas já estavam abertas. Todas as manhãs na minha casa eram assim quando Matilde se encontrava nela. Nos dias de folga, ou que ela precisava ficar fora, eram exceções, mas ela sempre deixava as cortinas abertas para que o sol pudesse invadir o meu quarto. Embora eu não gostasse nada de acordar com luzes claras nos meus olhos. Tomei um comprimido e logo em seguida um banho. Como todas as manhãs, procurava pela roupa mais confortável e que não me incomodassem em hipótese alguma, ou seja, um short de moletom roxo e uma blusa branca. Meu estômago já pedia por comida, então fui procurar algo para comer. Mas no caminho acabei me surpreendendo ao ver mamãe e papai conversando sobre mim na cozinha. — Você não precisa ser tão durão com ela. — Ouvi a voz da minha mãe. — Eu também não quero ser durão, mas às vezes é necessário. Eu só quero o que é melhor para ela. — Ele falou e deixei uma lágrima cair. — Vou sentir tanta saudade da nossa menina. — Minha mãe disse entre um soluço e outro. — Espero que o quarto dela seja bem longe dos meninos. — Papai soltou um riso. Meus pais estavam conversando sobre a minha ida ao colégio interno. Era estranho ouvir palavras carinhosas e algumas brincadeiras ao meu respeito. Não estava acostumada com o afeto e carinho deles, muito pelo contrário. Normalmente nós não conversávamos muito, eram coisas normais, como se conversássemos com pessoas aleatórias. Meu coração falou mais alto quando escutei aquelas palavras e por mais que estivesse com muita vontade de chorar, coloquei o sorriso mais bonito que eu tinha. Nesse momento resolvi entrar na cozinha, logo depois de limpar a lágrima que deixei cair. Eles me olharam assustados e mamãe tratou de limpar as lágrimas que escorriam pela sua face, eu fingi que não havia visto nada e comecei a preparar o meu pão. Seu nariz estava vermelho, ou seja, era quase impossível não notar. — Bom dia. — Falei sorrindo. — Bom dia. — Meus pais falaram juntos e se entreolharam com caras de confusos. Com os conselhos que Matilde havia me dado, algumas ideias se localizavam na minha cabeça naquele momento. Como por exemplo, agir como se nada houvesse acontecido, mesmo porque eles já haviam tomado à decisão de que eu iria embora e estudaria fora. Comecei a tomar o meu café da manhã tranquilamente como se nada estivesse acontecendo. Eles me olhavam curiosos. — Aconteceu alguma coisa? — Perguntei, deixando um sorriso escapar. — Você está bem? — Minha mãe perguntou, colocando a mão na minha testa para quem sabe checar a minha temperatura. — Ótima. — Respondi, sorrindo de lado. Eles não falaram mais nada, mas continuaram me olhando de uma forma interrogativa. Com certeza não estavam entendendo o motivo pelo qual eu estava agindo daquela forma. Matilde estava lavando a louça e fui ajudá-la o que deixou meus pais ainda mais curiosos. — Matilde, obrigada por ontem, não sei o que seria de mim sem você. — Agradeci e em seguida lhe dei um beijo na bochecha. — Você não tem que agradecer pequena. — Falou de uma forma carinhosa e piscou para mim. Quando me virei, mamãe estava escorada na porta nos olhando, não disse uma palavra sequer. Aquela não era a Camila que ela estava acostumada a ver. Como havia dito antes, Matilde não costumava me tratar com moleza perto dos meus pais, mesmo porque eles queriam que todos agissem de uma forma correta, fazendo com que eu tentasse me tornar quem sabe alguém melhor. Soltei um sorriso e fui para o meu quarto. A cena que fiz no café da manhã, com certeza fez com que meus pais ficassem pensativos. Afinal, cadê a filha irresponsável e malcriada que eles tanto amam? Era assim que eles me viam e com certeza me ver com outros olhos, de outra maneira, tornava-se um tanto desafiador. Será que eles estavam gostando da nova Camila? Não iria mudar completamente, mesmo porque não deixaria a minha personalidade de lado por outras pessoas. Mas sim, tentar fazer com que eles me entendessem pelo menos um pouco, facilitaria nossa convivência. Como não podia sair, resolvi ir tomar um banho de piscina e me despedir do melhor local da casa. Fiquei nadando por exatas duas horas cansativas.

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