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Arrependido

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Blurb

Carlos Eduardo Albuquerque é o solteirão mais disputado de São Paulo, o que ninguém sabe é que ele ainda ama a sua ex-mulher para quem nunca concedeu o divórcio.

Mariana quer recomeçar sua vida longe do ex-marido que foi do sonho de príncipe encantado para carrasco em seu coração.

No momento em que ela exige o divórcio, Carlos faz uma proposta.

É possível que dois corações que já se amaram voltem a bater em sintonia?

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Capítulo 1
Rei do financeiro CEO e Empreendedor Carlos Eduardo Albuquerque O que? Você não sabia que a Forbes Brasil dava esse prêmio? Bem, geralmente não dão mesmo, mas depois que a adorável Liliana Gouveia conheceu Carlos Eduardo Albuquerque, proprietário e CEO do império que mais cresce no Estado de São Paulo, a Albuquerque Empreendimentos Ltda.. Ela decidiu que era a hora. Rico, lindo e o bilionário mais bonito da Capital Paulista desde que o imperialismo caiu. Carlos Eduardo Albuquerque é o tipo de herói que vemos em graça pela meritocracia, ele peitou o mundo e fez seu nome entre os bilionários. Você saberá o porquê quando ouvir a história dele. Foi depois da crise de 2020, depois de ter a visão do ano e contratar o novato Nicolas Almeida, sua empresa conseguiu crescer o dobro mesmo com o dólar em alta. As pessoas estavam seguras suas ações estavam crescendo cada dia mais, e agora com uma nova era, o país voltava a respirar. Nos anos anteriores o país deve que lidar com muita destruição e muitos caíram na pobreza. Devido aos corrupto estarem fazendo uma festa. Muitos políticos e magistrados saquearam o país e grande parte deles sumiu junto com o dinheiro de todos. Determinado a ajudar a trazer de volta a ordem, o Sr. Albuquerque decidiu reconstruir o banco. Afundando sua própria fortuna no plano com grande risco. Então, três meses depois, Albuquerque anunciou a a******a da Albuquerque Empreendimentos Ltda. Com ele vieram novos empregos e novas esperanças. Com um novo banco e uma chance, as pessoas puderam viver novamente. Carlos Eduardo Albuquerque ajudou muitas pessoas em situação de risco e empresas a recuperar suas vidas. Talvez seja hora de darmos ao Sr. Albuquerque alguma ajuda em troca. Senhoras querem saber como? Nossa história conta exatamente por que a Forbes Brasil nomeou esse homem como nosso querido Rei do financeiro nacional, o homem é puro prestígio… Às sete da manhã de uma terça-feira de setembro, o Estado de São Paulo recebia a notícia de que um homem da iniciativa privada estava ajudando o governo, e com isso houve um gás na economia regional, e óbvio que o homem de tornou um fenômeno procurado por grande parte do público feminino. Mariana Fonseca saiu da pensão que era até próxima de seu destino final, passou por um boteco chamado Bar do Árbitro , aberto para o café da manhã, e decidiu que voltaria lá e esperaria para tomar um café se o escritório da Albuquerque Empreendimentos Ltda. estivesse vazio a essa hora. No limite sobre o confronto com Carlos Eduardo, ela quase esperava que fosse. Sem tanta sorte, ela logo descobriu. Carlos Eduardo Albuquerque sempre foi um homem de atitude, o que deve ter sido um trunfo em seu sucesso empresarial. Através das portas de vidro ela viu uma mulher atrás da mesa principal franzindo a testa em uma tela, e quando Mariana mergulhou a maçaneta e abriu a porta, tocando um sino. — Bom dia— A mulher era jovem, vinte e quatro anos no máximo e sua voz soava feliz,, Mariana pensou que era impossível uma pessoa ser alegre a esta hora. — Eu preciso falar com o senhor Albuquerque, eu não marquei hora... Antes que terminasse de falar, uma voz grave lhe chamou a atenção. — Você não mudou muito em oito anos— . Sua expressão cautelosa não telegrafou sua opinião sobre nenhuma das mudanças que ocorreram. Mariana engoliu em seco, mesmo esperando aquele momento, estar ouvindo a voz dele era realmente impactante. — Você pode me chamar de Carlos Eduardo— Mariana deixou escapar o ar de seus pulmões e olhou para o homem que partiu seu coração. Ele havia preenchido sua estrutura forte ao longo dos últimos anos, e o sucesso e a maturidade lhe deram uma confiança de porte que fazia sua mandíbula parecer tão forte quanto o ferro e seus olhos cinzentos tão firmes quanto a lua. E como Mariana sabia muito bem, pra ele nunca lhe faltou coragem, mesmo quando tinha vinte e poucos anos. — Andressa, você pode verificar se a retirada do ministro está pronta para ele?— Carlos Eduardo perguntou, sem olhar para a secretária indubitavelmente bonita. Seus olhos pareciam ter o poder de aquecer a pele de Mariana como uma lâmpada, e oh, de repente ela se lembrou em detalhes tão vívidos e físicos de todas as razões pelas quais ela o amava tanto. Por que ela acreditava tão completamente no que eles tinham, por que ela desmoronou quando tudo acabou? Ele seguiu ainda melhor sem ela. — Você pode ter que lidar com as coisas por conta própria, esta manhã— , disse ele. — E você pode tirar a mesa da sala de reuniões? Qualquer coisa peça uma moça de lá de baixo para lhe ajudar. — Claro— disse Andressa aparentemente não gostando da presença de Mariana. Carlos fez um gesto e Mariana o seguiu, entraram no escritório imponente onde ele mandava e desmandava em São Paulo. E pela primeira vez estavam a sós. Sozinhos. Pela primeira vez desde a conversa sobre pegar ou largar, uma conversa sobre casamento que Mariana se lembrava de cada palavra, mesmo depois de oito anos. Carlos Eduardo partiu para São Paulo naquele mesmo dia, e não voltou desde então. Eles nem tinham se falado ao telefone por cinco minutos, acabou assim. Eles deveriam ter se procurado como dois adultos embora; pessoas normais não deveriam ter deixado uma relação em aberto se arrastar por tanto tempo. — Acho que sei por que você está aqui— , disse ele. Ele parecia cauteloso e pronto para ficar com raiva se o gatilho certo fosse puxado. O coração de Mariana batia rápido em seu peito. — Você sabe? Carlos Eduardo suspirou. — Eu me perguntei se você veria a revista. — Se eu vi?— Ela riu brevemente. — Às vezes, sinto como se todos em São Paulo o tivessem visto, aliás, quem não te conhece aqui... — Você poderia ter ligado.— Ela imitou uma voz tão alegre quanto a de Andressa. — Vi a reportagem de capa. As fotos ficaram ótimas. Parabéns. Alegre, mas com uma borda metálica. — Você sabe que não é por isso que estou aqui.— Sua voz soava áspera, e não tão forte quanto ela queria que fosse. — Espere um minuto— ele falou lentamente, fingindo surpresa. — Você não está aqui por causa do Semanário das Pessoas em situação de risco? — Não faça isso.— Ok, isso foi melhor. Mais difíceis. — Sim, estou aqui por causa do Semanário das Pessoas em situação de risco, você mesmo me convidou, você sabe que é meu sonho. Claro que estou aqui por causa do Semanário das Pessoas em situação de risco. Mas não para... A campainha tocou novamente e a porta da frente se abriu, e Carlos Eduardo deu um passo para trás. Então congelou como se pudesse ser perigoso para ele se mover em qualquer direção. Uma mulher entrou desajeitadamente no escritório. Ela parecia estar aqui em meados dos anos trinta. Era rica, Mariana podia ver isso em cada detalhe em sua vestimenta ou pelo cabelo loiro impecável. .— Umm, eu estava pensando em abrir uma conta aqui— , disse ela timidamente abaixando a cabeça. — Claro— Carlos Eduardo respondeu alegremente. Ele usava o mesmo sorriso exibido para afetar a capa do Forbes Brasil, mas ele ainda não se mexeu. Era estranho ver mulheres flertando abertamente com ele, ignorando sua existência não que isso fosse novidade. Para Mariana, parecia que ele poderia fugir quando o fizesse. — E essas contas serão tratadas por... uh... por você pessoalmente. Hum. Ou alguém vai lidar com elas? O sorriso de Carlos Eduardo se apertou um pouco. Um estranho pode não ter notado, mas Mariana viu e ela ficou surpresa com o quão bem ela se lembrava de detalhes sobre ele assim. — Não tenho certeza, nesta fase— , disse ele. — Porque eu prefiro ser tratado por você pessoalmente.— Ela disse a ele. — Tenho certeza que você faria um bom trabalho comigo...— Ele suspirou. Ela deu vários passos para mais perto e estendeu a mão, como se estivesse ansiosa para dar-lhe um aperto como se precisasse reforçar a indireta. — Na verdade, estamos fechados agora— Carlos Eduardo disse rapidamente, — Posso pedir para você voltar às dez, quando o banco abrir, e dar seus dados para o meu assistente? — Ah, claro— ela inverteu a direção como um brinquedo de corda, e as mãos voltaram para a boca, abafando outro conjunto de — Sinto muito, não imaginei que estava ocupado. Pela primeira vez ela olhou para mim. Ela recuou até a porta, tirou uma mão da boca tempo suficiente para abrir a porta e saiu. O toque do sino protestou como se Carlos Eduardo tivesse mostrado suas habilidades para muitas mulheres semelhantes nos últimos dias. Carlos Eduardo suspirou. — Podemos sair agora e ir tomar um café em outro lugar? — Ele disse para Mariana. — Eu aprecio que você queira conversar. Acho que chegou a hora. Seus olhos piscaram sobre ela, provavelmente, a maneira como ela envelheceu, e a roupa puída que ela usava a deixavam estranhamente mais jovem. Como se a falta de cuidados não a afetasse. Eles pareciam apropriados, em seu quarto esta manhã, para um confronto assertivo com seu marido. Agora eles a faziam se sentir simples e serena. — Falar faz sentido,— Carlos Eduardo estava dizendo. — Nós dois fomos teimosos sobre a situação por muito tempo. Mas é óbvio que nunca seremos capazes de fazer isso aqui sozinhos. — Não?— Mariana não tinha certeza se gostava da ideia de estar com Carlos Eduardo em público. Mesmo que — Público— significasse o canto mais tranquilo do café que ela passou no caminho até aqui. Por outro lado, um local mais privado também teve seu lado negativo. — Você acha que aquela senhora foi a primeira?— Carlos Eduardo falou lentamente. Ele apoiou o cotovelo na altura da cabeça contra o batente da porta, como se já tivesse chegado ao fim de um longo dia. — Uh, não pelo que seu assistente disse, não. Mas eu teria pensado que o tráfego extra era bom para os negócios— , disse ela. — Tráfego extra? Toda a Albuquerque Empreendimentos Ltda. está sob cerco desde o dia em que o Semanário das Pessoas em situação de risco atingiu as riquinhas mimadas. Ele olhou pelas janelas da frente e viu um par de figuras femininas se movendo em direção ao banco. — Vamos sair pela porta dos fundos. Desta vez, Mariana não discutiu. Nem mesmo disse: — Bem feito— , embora ela não pudesse deixar de pensar nisso. E isso realmente foi maldade dela. Controle-se, Mariana. Ele é o sacana de sempre, falta pouco. Carlos Eduardo trancou a porta da frente, apagou as luzes da frente e entrou na sala dos fundos, tudo no espaço de segundos. Mariana o seguiu, ouvindo um desapontado. — Ah, ainda não abriram.— Pela porta de vidro atrás dela. — Vamos— Carlos Eduardo disse. Ele agarrou o braço dela e a puxou para o lado da pequena mesa, para que eles pudessem escapar pelos fundos. Sua palma e dedos estavam quentes contra sua pele, e seu aperto era mais forte do que nunca. Ele tentou puxá-la para o mundo onde ele reinava exatamente da mesma maneira. Agarre-o, siga-o, vá para onde ele quiser, não importa seus próprios planos. Naquela época, sobre esse assunto, ela se opôs. Desta vez, já que era apenas café e uma conversa há muito esperada, ela não o fez. Era hora de ceder para acabar. A mão dele no braço dela parecia melhor do que ela queria, no entanto, e a maneira como ele se movia era como uma carga de energia que transbordou em seu próprio corpo e a trouxe de volta à vida. Eles cobriram quarenta metros no que pareceram cinco segundos, e seu batimento cardíaco acelerou. — Aqui vamos nós,— Carlos Eduardo disse e puxou Mariana para dentro do Bar do Árbitro, o lugar que ela havia notado antes. — Ei, Sr. Albuquerque— disse outra garota alegre. As garotas sempre eram alegres com ele. Menos Mari que sempre andava triste. O cabelo escuro dele era bonito e ela entendia que ele as fazia felizes. Este deve ser o lugar descrito no Forbes Brasil como parte de seu extenso e ainda crescente império. — Vamos ficar com a mesa do canto— , disse ele à garçonete. — E você pode... tipo... mover as plantas plantadas, ou algo assim?— ele perguntou. — A estátua do ali, uma coisa mais íntima?— ela sugeriu. — Sempre — ele disse assentindo. — Vou fazer com que Thomas a mova— ela chamou e um rapaz apareceu, rapidamente tinham privacidade, tudo ajustado para que ninguém os visse, Mariana pensou que talvez não fosse a primeira vez, e suspirou ao pensar que com ela seria a última. Uma vez sentados, ele não esperou pelo menu e pediu um café dinamarquês e preto para si. — E o que você quer, minha cara? A jovem sorriu um sorriso amarelo enquanto a garçonete anotou seu pedido, Mariana pedia um muffin e um café. Ambos os pedidos chegaram rapidamente, o que significava que eles não precisavam passar muito tempo fingindo que não tinham nada importante para conversar. A jovem garçonete saiu para servir um novo cliente, e Mariana aproveitou a oportunidade, porque já havia interrupções suficientes. — Por favor, não finja que você não sabe exatamente por que estou aqui— , disse ela. Carlos Eduardo deu de ombros — Diga-me diretamente, e nenhum de nós deveria ter que fingir nada. — Se você quer o divórcio, Carlos Eduardo, peça o divórcio. Eu sempre quis isso, pode ser o solteiro mais cobiçado e seguir em frente, e eu também poderei — Ela cuspiu. — Você acha que isso era sobre eu querer o divórcio ? Você honestamente acha que divórcio passou pela minha cabeça? — ele começou. — Eu tive dicas e insinuações e as mesmas piadas cansadas repetidamente, estranhos totais vindo até mim nos piores momentos querendo saber o status exato de... bem, nosso casamento, se é que houve um, você quis o divórcio na hora do sim, sejamos honestos.— Ela rosnou. — Ok, para começar, seu pai está no meu calço há anos; ele nunca me aceitou, me achava pobre, vocês tinham uma vida boa, enquanto eu ralava pra sobreviver, agora ele me acha o genro perfeito. Mariana o ignorou e continuou. — Eu fiquei com meu pai, ele morreria se eu saísse para perseguir seus sonhos de riqueza, além do mais, você não parecia nada sozinho...— ela engoliu em seco, Carlos Eduardo não precisava saber sobre as chamadas que contavam suas infidelidades. — Tem sido muito embaraçoso Carlos Eduardo— ela terminou sem jeito. — Embaraçoso?— Carlos Eduardo ecoou, em uma risada. — Sim, conte-me sobre isso— Essa senhora esta manhã foi mais sutil do que a maioria. Confie em mim, Mariana, estou ganhando nas apostas de constrangimento, sem dúvida! — Talvez você devesse ter pensado nisso antes de sair dizendo que era solteiro por aí — , ela disse a ele com uma ponta afiada. Os olhos cinzas de Carlos Eduardo se estreitaram. — Eu nunca quis esse Mari! Esse é o tipo de homem que você pensa que eu sou? Interessado nesse tipo de publicidade barata? Inferno, interessado em conseguir encontros para mim dessa maneira? Escute! A manchete do Rei do financeiro foi uma ideia de Liliana Gouveia, não minha. — Você poderia ter dito não,— ela engasgou. — Ela disse que queria fazer um relatório sobre o Banco e é sucesso. Eu não tinha ideia de que ela ia transformar isso em combinar o CEO poderoso com a figura de Carlos Eduardo Albuquerque— ele cuspiu. — Muito menos que isso traria esse tipo de resposta deles. Essa bagunça acabou de começar. Você não tem ideia de como isso é difícil! — Puxa, todo esse dinheiro extra entrando no banco e nas suas empresas. Sim, a maioria das pessoas odeia essa boa publicidade, tenho certeza! — ela torceu os lábios. Ele franziu a testa. — Não faça isso com a boca. Não combina com você. — Que coisa?— ela perguntou irritada. — Parece que você está chupando um limão.— Ainda franzindo a testa, ele estendeu a mão por cima da mesa e tentou fazer algo nos lábios dela com os dedos, do jeito que ele poderia ter tirado uma migalha do rosto de uma criança. Com o toque dele, Mariana podia sentir os músculos tensos e se perguntava se era por isso que seu rosto parecia tão rígido e cansado no final do dia. Mesmo antes de toda essa confusão com Carlos Eduardo e a revista, ela tinha muito trabalho. Havia seu trabalho de professora em Santo André, trabalhando com todos aqueles alunos e seus irmãos que dependiam muito dela desde a morte de sua mãe. E a saúde de seu pai que era preciso monitorar. Os dedos de Carlos Eduardo se moveram suavemente contra o rosto dela, mas ela se encolheu e sussurrou. — Puxa, obrigada pelo elogio. — Mari, você está fazendo isso de novo, por favor, pare— ele suspirou. — Talvez porque os elogios que você está fazendo são tão grandiosos— ela cuspiu sarcasticamente. — E de novo— ele suspirou. — Carlos Eduardo, você quer ou não quer o divórcio?— ela deixa escapar desesperadamente. — Você não contestaria? Ok, Mariana. Não suspire. Não pareça que está chupando um limão. Ela ergueu o queixo, conseguiu não soltar a respiração que estava prendendo e disse baixinho: — Não, é claro que eu não contestaria. — Você teve oito anos para pedir um, e você não fez— , disse ele. — Não, eu não pedi. Nem você. Mas eu quero agora. Já nos arrastamos muito, você não acha? Claro que ela estava certa, Carlos Eduardo disse a si mesmo. Cerca de sete anos e oito meses de atraso na verdade. Ele mesmo deveria ter arquivado os papéis; assim que ele percebeu que ela chamou seu blefe e realmente não iria segui-lo até aqui. Mas ele tinha sido teimoso sobre isso. Foi assim que ele lidou com a dor. Não era ele que tornava seu casamento impossível. Ele não estava errado sobre nada disso. Deixe Mariana tomar as medidas para romper legalmente a união deles, se era isso que ela queria. Ela nunca teve. Ele tinha sido tão arrogante aos 24 anos, tão seguro de si mesmo e de seus objetivos, de suas decisões. — Você sabe onde me encontrar— ele disse a ela. — E você sabe onde me encontrar!— E a mágoa e a decepção diminuíram com o tempo e o trabalho duro, como aconteceu com ela também. — Se está tão atrasado,— ele perguntou a ela finalmente. — Por que você não fez nada sobre isso antes? Por que demorou algum artigo para trazê-lo aqui? Ela deu de ombros. — Vamos apenas dizer que abriu meus olhos, não é? Os princípios têm uma vida útil curta. — Princípios?— a palavra o assustou — Princípios de quem? — Não fui eu que saí e quis que isso acabasse. Você fez isso Carlos Eduardo. Então o divórcio foi você quem deu início, pelo que eu saiba — Eu não saí de nosso casamento. Eu saí daquela cidade abandonada por Deus.— Ele a encarou. — É a mesma coisa, não é?— ela suspirou. — Não, não é! Eu estava claro sobre isso antes, eu pensei. Não havia futuro para mim lá. Não um que eu queria de qualquer maneira. Eu precisava dessa Mariana.— — O que é isso’?— ela enganchou os dedos ao redor da palavra para fazer uma noção. — O banco, o restaurante, uma chance de tornar o mundo melhor depois da crise de 2022. A maneira de fazer um futuro para mim mesmo em um lugar onde eu não era apenas o filho órfão de um merda, e sim que eu era Carlos Eduardo Albuquerque que pode ficar do lado bom se o amor apaixonado pela filha do grande Arthur Fonseca pudesse mantê-lo honesto... Mas você ainda não entende isso, não é?— Ele argumentou. — Não, eu não, Carlos Eduardo. Meu pai ou nossos amigos nunca te viram desse jeito— ela suspirou. — Não, apenas todo mundo achava eu pequeno, um órfão com uma garota riquinha do fim do mundo — , ele rosnou. — Uma família não é algo que você pode jogar fora Carlos Eduardo, minha família não era algo que eu poderia simplesmente me afastar. Carlos Eduardo endireitou-se. — Eu estava pedindo para você se afastar de sua família? — ele suspirou defensivamente. — Você poderia apenas me ouvir,— ela suspirou. Mariana fez a expressão que ele odiava tanto novamente enquanto ele procurava por uma resposta. Sim, eles estavam voltando ao padrão novamente. Ela estava certa que o divórcio era o melhor passo. Ela era tão bonita quando ele se casou com ela, doze anos atrás. Sua figura graciosa. Essa boca larga e maravilhosa. O cabelo sedoso loiro, fluindo como uma cachoeira pelas costas. Aqueles grandes olhos castanhos, e ela ainda era linda. O cabelo era o mesmo só que mais curto agora, mas ela era linda. Ela parecia cansada em certos momentos e ele achava isso de partir o coração. E as roupas, ele não entendia porque estavam velhas. Carlos Eduardo bebeu um pouco de café e deu uma mordida em sua refeição, imaginando como poderia lidar com um divórcio. Eles não tiveram filhos em seus quatro anos juntos. Mariana nunca foi do tipo gananciosa, pelo contrário, ela era generosa demais para seu próprio bem às vezes. Ela nunca reivindicaria sua riqueza que ele havia adquirido desde que eles se separaram. — Não há razão para que não possamos fazer isso de forma rápida e indolor— , disse ele. — Nenhuma razão— , ela concordou. — Então está resolvido, vamos começar esse divórcio antes de você voltar para casa. — Eu apreciaria isso Carlos Eduardo— ela disse — Sem problemas — Você está certo eu...— ele começou. — Carlos Eduardo Albuquerque— disse uma voz feminina que ele reconheceu e não conseguiu terminar a frase. Era Liliana e ele não estava feliz em vê-la, não agora, não com Mariana sentada aqui tensa como ela estava. Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, ela se sentou à mesa. — Liliana— ele disse escondendo o que estava sentindo por trás de um sorriso falso. Afinal, o artigo havia lhe trazido um bom dinheiro, mas também trouxe Mariana, com seu necessário alerta. — É ótimo ver você de novo— , ele mentiu. — É ótimo ver você também— Liliana sorriu. Ela olhou para Mariana com curiosidade, mascarada como um sorriso, então se virou para Carlos Eduardo. Mariana deu um sorriso incerto de volta e fingiu estar intrigada com seu bolinho. — Eu deveria ter ligado, eu sei, mas eu estava morrendo de vontade de ouvir seus pensamentos sobre o artigo. Nós tivemos uma tonelada de ótimas respostas, deixe-me dizer.— Ela deu uma risadinha. — Eles estão todos morrendo de vontade de uma história numa revista mais informal— , ela sorriu. — O que mais você poderia dizer em uma história de acompanhamento? Ele perguntou a ela um pouco forte demais. — Bem, a reação, é claro. A mulher. Forbes Brasil é principalmente uma revista de fofocas de celebridades Sr. Albuquerque e você é uma celebridade agora.— Ela sorriu ainda mais. Como diabos ele era! — Meus quinze minutos de fama como dizem os trouxas— ele sorriu. — Muito mais do que isso se você deixar tudo para mim— Ela falou tudo em detalhes enquanto ele pedia outra xícara de café. Parecia que isso mudaria sua vida. Não, obrigado. Ele gostava de sua vida do jeito que era, exceto pelo pequeno problema de precisar de um divórcio. — Posso voltar para falar sobre isso?— ele perguntou se arrependendo de já ter feito o primeiro artigo. Ele deveria ter visto antes de sair, então ele poderia ter colocado um fim em toda essa loucura antes de começar. — Acho que devo te encontrar mais tarde quando tivermos mais tempo para conversar— Liliana se levantou nem se incomodando em olhar na direção de Mariana. — É aqui que eu vou ficar— Ela entregou a Carlos Eduardo um pedaço de papel, que Mariana podia ver algum endereço riscado nele. — Mas eu vou te ligar para que possamos marcar um horário para nos encontrarmos. Ela riu. — Talvez eu até abra uma conta enquanto estiver aqui. Não. Essa coisa toda tinha que parar e agora. E ele teve que parar na fonte com algo que nem Liliana nem ninguém poderia ignorar. Do outro lado da mesa, Mariana tinha trazido a coisa do limão e Carlos Eduardo sabia que ela não estava impressionada. E então o atingiu. Ela era a única solução óbvia, tangível e viável para seu problema atual. Se ele não agisse imediatamente, embora fosse tarde demais, não seria real o suficiente. Ele tinha que dizer isso agora, ou não dizer nada. — Antes que você vá Liliana,— ele disse, sua voz suave e casual como ele poderia fazer. — Quero que você conheça Mariana, a mulher mais importante da minha vida e, devo dizer-lhe a razão pela qual você não poderá chamar o próximo artigo de solteirão cobiçado. — Oh sério?— Liliana disse com um sorriso s*******o. Claramente, ela ainda estava alguns passos atrás. — Sim, realmente.— Ele estendeu a mão sobre a mesa e agarrou a mão de Mariana. Ele o teria acariciado se não tivesse certeza de que ela o arrancaria. — Porque— ele sorriu — Mariana é minha esposa.

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