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Contratada Para Amar

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Blurb

Selena é uma menina que precisou se tornar mulher cedo. Criou responsabilidades e sua vida sozinha. Com vinte e dois anos, paulista, vive de um trabalho que por alguns olhos é enxergado da pior forma.

Para ela, o serviço que faz nunca foi um problema, já que o salário é bem remunerado e não faz nada considerado errado.

A sua vida muda bruscamente quando uma proposta tentadora chega.

Ela aceitará? O que irá acontecer?

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Capítulo 01
Às vezes o amor nos pega desprevenidos. Há maneiras diferentes de amar. Alguns olhos sempre enxergam de maneira errada. E foi assim que eu me apaixonei. De uma maneira ridícula, do jeito errado, a pessoa errada. A pior parte não é se apaixonar, é mentir. Havia um vestido ideal para o momento. Ele era preto, nas laterais faixas brancas. Decote tanto na frente, quanto atrás. Não queria parecer uma g****************a, por isso estava com decotes comportados. Procurei por uma peruca que parecesse natural, de cor castanho escuro, uma maquiagem era suave. Como não estava com vontade, liguei para o táxi único que eu confiava e sempre me levava para os lugares que eu desejava. Havia algumas pessoas no restaurante, procurar por alguém e logo um recepcionista pediu pelo meu nome, levando-me até a mesa desejada. - Boa noite senhorita. - O senhor fez questão de puxar a minha cadeira para que eu pudesse sentar. - Quanta gentileza, obrigada. - Agradeci. - Aqui está o seu dinheiro. - Entregou um pequeno envelope, onde iria deixar para conferir mais tarde. - Conte um pouco sobre o seu filho. - Pedi. - Ele se chama Alan, tem vinte e quatro anos, mora em um apartamento que eu pago e trabalha na minha empresa de construção, como construtor civil. - Explicou. - E por que o senhor quer que eu faça seu filho se apaixonar por uma mulher como eu? - Perguntei. - Alan está velho e precisa criar responsabilidades. - Respondeu. - Esses dias me fez pagar dez mil reais por erros em um projeto, sabe por que? Estava com ressaca e não conseguiu fazer nada direito. - Você é um pai vingativo. - Comentei. - Não. - Negou com a cabeça. - Só quero o que é melhor para ele. Houve algumas dúvidas na minha mente, o que aconteceria caso o seu filho descobrisse? Por mais que segundo ele, apenas nós dois iríamos saber sobre o tal contrato. - Você não imagina o que pode acontecer caso Alan descobrir sobre esse contrato? - Perguntei. — Ele não irá descobrir. Pelo menos não por mim. — Enfatizou, insinuando que eu poderia deixar escapar alguma coisa sobre o assunto. Enfim ele me entregou o esperado contrato, havia duas páginas. A primeira falava sobre o que realmente era o principal objetivo de fazer Alan ficar mais responsável. A segunda era alguns pontos que em particular que eu deveria seguir. O casamento deve durar no mínimo seis meses e no máximo um ano. Pode acontecer relações entre ambos, mas não fora do casamento (mesmo que ele não saiba). Depois do casamento acontecer, você não poderá mais trabalhar como acompanhante, apenas com o fim do mesmo. Em hipótese alguma se apaixone. Esses pontos foram os que mais me chamaram a atenção. Não que eu estivesse interessada no seu filho, principalmente pelo fato de nem conhecê-lo, mas era um pouco estranho. Precisaria aprender a conviver com o mesmo. — Quando irei conhecê-lo? — Perguntei. — Amanhã terá um evento na minha casa, durante à noite, muitas pessoas da empresa, irei colocá-la na mesma. — Respondeu. — Mas o que eu irei fazer? Não tenho faculdade, muito menos um curso. — Pedi. — Fique calma. — Pediu. — Você será a nova secretária do Alan, ele está à procura de uma e deixou que eu escolhesse. — Explicou. — E o que eu preciso fazer como secretária? — Perguntei, não deveria ser algo tão difícil. Ele pensou alguns segundos antes de me responder. — Atender telefonemas, fazer algumas anotações, ir em viagens, dar conselhos e opiniões, ajudá-lo para montar discursos e talvez palestras. — Explicou. — Tudo bem. — Assenti. — Você irá mandar alguma roupa para o meu uso amanhã? — Perguntei. — Está aqui. — Entregou-me uma sacola que até então não havia notado. - Espero que seja do seu tamanho. — Como sabia que iria aceitar? — Perguntei. — Se não fosse você, iria ser outra. — Respondeu rígido, mas esboçando um pequeno sorriso. O senhor Estevan fez questão de deixar-me na frente do meu apartamento, para que eu não precisasse gastar com o valor do táxi. Sentia-me um tanto confortável ao seu lado, depois de algumas horas conversando, podia entender a sua preocupação com o único filho que tinha tido. Estava ansiosa para entrar no meu quarto para abrir a bolsa e olhar como era o vestido. Espero que ele tivesse bom gosto e escolhido o meu tamanho. O vestido era muito bonito. Tenho certeza que o senhor Estevan havia tido a ajuda de alguma mulher pelo bom gosto, talvez a vendedora da loja. Ele era todo preto com detalhes por completo. Havia três partes abertas em cima dos s***s e a costas era aberta. Até as minhas coxas o vestido era colado, deixando minhas curvas marcadas. Experimentei o vestido, analisando como ele ficava no meu corpo, de fato estava perto, coube exatamente como esperava. Iria aproveitar a manhã seguinte para levar o dinheiro para a minha irmã que já havia respondido as minhas mensagens. Havia esquecido que o aniversário da minha mãe era no sábado dia dezesseis de janeiro. Imaginei o que eu poderia dar de presente neste ano para a mamãe. Por mais que estivéssemos um pouco afastadas pelo fato de ela não gostar exatamente do meu trabalho, sempre gostava de comprar algo diferente para que talvez tentasse deixar o seu coração mais calmo. Resolvi trocar algumas mensagens com a minha irmã para que ela pudesse me sugerir algum presente. "O que irá comprar para a mamãe?" Selena "Irei comprar um vestido que ela comentou comigo que tinha gostado." Sabrina "Ah sim, sabe de alguma coisa que ela está precisando?" Selena "Ela reclamou que a televisão do quarto dela está com problemas." Sabrina "Perfeito! Obrigada." Selena "Boa noite irmã, estou indo dormir agora." Sabrina Como eu disse, era difícil mamãe me pedir alguma coisa além da contribuição que lhe dava todos os meses. A questão era, apesar de dar uma grande quantia de dinheiro que recebia, mamãe pretendia garantir o futuro da filha mais nova, Sabrina. E era por isso que a minha irmã ainda não sabia, mas tinha uma conta no banco com seu nome, onde metade do dinheiro que a mamãe recebia era depositado. Organizei o quarto, estava ansiosa e a última coisa que se passava na minha cabeça era o ato de dormir. Nunca presenciei um evento de extrema importância onde teria que utilizar o meu nome verdadeiro com as pessoas. O coração de uma pessoa estaria em jogo. Não seria um contrato com o meu acompanhante, seria com um futuro marido. Como eu poderia agir diante daquela situação? Precisaria fingir me apaixonar por um desconhecido. Alan. Esse era o nome do homem que eu precisava fazer se apaixonar por mim. Nunca havia passado por isso. Como fazer alguém gostar de mim? O meu trabalho nunca exigiu nada parecido. Precisava acreditar que quando acordasse na manhã seguinte estaria certa do que fazer, as coisas precisavam se acertar na minha cabeça. Ideias e maneiras de agir era o que precisava focar para a noite seguinte. Deitava e levantava a todo momento. Nunca em momento algum senti o frio que percorria naquele momento. Algo me dizia que dessa vez algo muito maior me esperava e de fato isso era verdade. Ter que ficar casada seis meses com um homem desconhecido, sabe-se lá quanto tempo isso demoraria para acontecer. Quem sabe ele fosse desses que quer namorar/noivar/casar, o que seria o certo. Naquela noite preciso rezar, como quase todas as noites antes de dormir, como normalmente apenas agradecia pelo fato de estarmos bem, dessa vez precisai pedir para que isso certo e que em hipótese alguma Alan sofresse com o nosso futuro relacionamento. O meu trabalho continuaria ativo enquanto eu não me casasse, ou seja, demoraria mais alguns meses no mesmo.  

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