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2206 Words
Kethelyn Nonato Comecei a me arrumar para ir pro baile que meu irmão havia me falado, com a irmã do Isaque, o cara além de ser um babaca é um escroto. Bom meu irmão morava com eles e pelo visto a um bom tempo e nenhum dos três parecia incomodado com isso ou com a minha presença. Meu irmão iria vim pra me buscar e eu estava apressada, tentando me arrumar em tempo record antes dele vim. Assim que acabei de tomar banho, mexi nas minhas malas para procurar alguma coisa para vestir. Peguei um short jeans, um cropped rosa e meu tênis da Adidas. Troquei de roupa enquanto a Larissa tomava o banho dela e já aproveitei para começar a secar o meu cabelo, que ia até na minha b***a. Larissa saiu no momento que eu estava passando a prancha, porém ela passou direto e foi para o guarda roupa, creio eu que para escolher alguma roupa. —Então Keth? O quê aconteceu pra tu vim pra cá? —Ah uma história longa, coisa boba. — digo sem saber o que responder. —Temos tempo gatinha, relaxa. — continuou e eu encarei ela através do espelho. — é claro né? Só se você quiser. —Não tá tudo bem mesmo, mesmo. — falei e fiquei um tempo em silêncio. —Keth é sério, só perguntei pra descontrair, você não precisa falar. —Mas eu não vejo problema em te falar, só não acho as palavras certas pra dizer isso. Veja bem, minha mãe me expulsou de casa, se bem que de qualquer forma eu iria ir embora, e meu irmão diz que ela fugiu com "ele" de novo, essa parte eu não entendi. —Ele sempre disse que tua mãe não prestava, então não fica triste tá? Tu é bem vinda aqui e por mim pode ficar quanto tempo tu quiser. —Muito obrigada, mas eu não me sinto bem incomando vocês, logo, logo minha amiga e eu vamos alugar um apartamento no Leblon. —E porque tu não fica aqui? Vou te falar uma coisa, pra mim seria legal tu ficar, só não fica com nenhum garoto daqui, muito menos com meu irmão. —Eu não, pode ficar despreocupada. Sei bem como são esses garotos daqui e também não sei se eu daria certo aqui, mas muito obrigada pelo convite. —Não precisa agradecer mulher, foi de coração. Morar com o Isaque e o com Igor é um terror total, também estou só esperando ficar mais velha para ir morar com meu namorado. —Uau, você namora? —Sim, porém meu irmão não sabe, então se você puder guardar segredo por enquanto. — ela diz sorrindo, e eu faço um shiu com a mão. —Seu segredo tá muito bem guardado comigo. —Valeu, ele é muito possessivo comigo, já falei com ele que tudo que ele faz com alguma garota, um homem pode fazer com irmã dele ai ele fica nessa, mais quem disse que ele muda? —Homem nenhum presta, principalmente os que eu escolho, a famosa dedo podre. —Ai, é bom Igor ficar de olho em você antes que você faça alguma merda. Tô te falando como amiga, ser mulher de bandido pra algumas pode até parecer bacana, no começo é flores e luxo. Mas depois é só surra e p**a. —Credo, você tá é me assustando isso sim. —Só tô falando, tu é mó princesinha, pode ter uma vida boa la no asfalto, com alguém que possa te dar mó valor. —Obrigada, eu realmente não tô afim de me envolver com ninguém aqui, principalmente depois do que você tá falando. —Por nada gata, agora vamos arrumar né? Chega desse papo. — ela disse rindo, e eu voltei a me arrumar. Assim que acabei de arrumar meu cabelo, eu fiz uma maquiagem forte nos olhos por fim, passei um gloss nos lábios para não tira a atenção dos meus olhos que estava bastante chamativo. Coloquei meu tênis, pois era o que faltava e arrumei minha bolsa colocando minhas coisas que eu precisaria, como dinheiro, gloss e meu celular. Desci para a cozinha, para ver o que tinha na geladeira, pois como sempre estava com fome. Achei um bolo muito lindo de cenoura com cobertura de chocolate. Não perdi tempo e peguei um pedaço, depois fui para a sala e liguei a TV para ver alguma para destrair até meu irmão chegar. Isaque chegou com o Igor e os dois se jogaram no sofá, usando uma língua que só eles entendia. —Já atacou o bolo né esfomeada. — meu irmão falou e eu joguei uma almofada nele, rindo. —Eu tô com fome, é assim que você ama sua irmã? Me deixando com fome e abandonada? Falso demais. — falei e sentir o olhar do cobra sobre mim. Não vou mentir, eu já estava ficando incomodada com aquilo. —Se liga fia, tu que disse que não precisava de babá. — continuou e eu mandei um dedão pra ele. Logo após a Larissa chegou gritando chamando nossa atenção. Nós olhamos para ela e caramba, ela estava linda. —Então vamos? Hoje eu vou beber até esquecer meu nome. — digo me levantando e sinto meu irmão me puxando pelo braço. —Vai beber até esquecer o nome é o c*****o. Se tu beber demais vai ser ver só comigo. — diz, e eu puxei meu braço da mão dele. —Eu sei o que eu faço, se for pra ficar me controlando, eu vou ficar aqui mesmo. — falei abrindo a porta indo para fora da casa. Eles sairam e seguimos para a quadra, Larissa e eu fomos de carro com o Igor e o Isaque foi de moto, sozinho. Chegamos juntos, e lá já estava lotado. O som alto estava tocando automáticamente. Na porta da quadra já tinha vários carros e motos parados. Eu rapidamente fiquei no clima e puxei a Larissa para um bar que tinha do lado da entrada. —Boa noite, o que quê as gatinhas vão querer? — o barmen perguntou assim que chegamos, estava vazio então foi fácil ser atendida. —Moço, dois shots de vodka e uma Skol Beats, dessa vermelha. — pedi e olhei em volta do local, onde todas garotas estavam praticamente nua. Os shorts delas davam para ver até o útero. Fiquei feliz por ser bem comportada, pois mesmo estando com shorts não muito curto, todos me encarava reparando na grande maravilhosa que eu sou. —E você gatinha? Vai querer o quê para beber? — ele perguntou colocando o que eu pedi no balcão. Entreguei um shot pra Larissa e virei o meu. —Acho que essa gata é minha, mais respeito ai p***a. — um menino apareceu do nada e abraçou a Larissa. —Foi m*l FL, não fazia idéia que ela tava no seu nome, foi m*l. — ele disse e o garoto nem respondeu e só lascou um beijão na boca da garota. Eu entreguei uma nota de vinte para o homem e sair de fininho. Assim que a bebida começou a fazer efeito, eu fiquei alegrinha e comecei a dançar sozinha. Começou a tocar o grave faz bum e eu já estava dançando até o chão. Joguei a latinha de cerveja no lixo e fui para o bar buscar outra coisa pra beber. Larissa e o namorado dela já tinha sumido a muito tempo e vai saber o que eles estavam fazendo, porém não queria nem imaginar. —Moço, me dá mais uma vodka com limão por favor, e eu também quero um copo de whisky com energético. —Vou fazer agora para você. — ele diz colocando o copo de shot e enchendo de vodka. —Tu já tá começando a beber demais, daqui a pouco dá um pt ai. — alguém sussura no meu ouvido, e eu me assusto, olhando pra trás, não me surpreendo ao ver que era Isaque. —Não tô bebendo com seu dinheiro, então posso beber quantas eu quiser. — resmunguei e peguei meu copo de vodka virando de uma vez só. Não rendi mais nenhum assunto com ele, assim que o menino entregou meu copo eu paguei ele e fui para a pista para voltar a dançar. Rebolava sozinha, na onda da bebida sem nem ligar pra nada nem ninguém, sentia minhas costas queimando e sabia que o Isaque me encarava, porém nem dei confiança. De acordo com que a noite ia passando, alguns meninos chegava em mim, porém eu cortava todos, hoje eu só quero paz. —Acho que tu já está judiando ein? Podia fazer isso na minha casa e na minha cama. — sinto alguém agarra minha cintura Encarei e vi que era um homem bem mais velho que eu, devia ter uns trinta anos. Logo eu me afastei dele e coloquei minha mão na cintura pronta pra fazer um barraco. —Tá doido? Tem educação não? — tentei empurrar o mesmo que me segurou e eu fiz cara de nojo. — se tu não tirar a mão de mim vou fazer um escândalo, seu nojento. —Repete de novo sua vagabunda, repete. —Que parte? A que eu te chamo de nojento? Nojento. — digo calmamente vendo ele se transformar, acho que ele iria me dar um tapa na cara, porém Isaque entrou na frente antes. —Tá malucão p***a? Já avisei que não admito corvadia com mulher nessa p***a. Ainda mais com mulher minha c*****o. — ele falou e deu um socão na cara do homem que caiu pra trás com o impacto. —Ih p***a, foi m*l. Não tava ciente dessa história. —Se você chegar perto dela de novo eu vou te matar. — ele continuou e saiu me puxando pelo braço. —O que é c*****o, me solta eu sei andar sozinha. —Te soltar é um c*****o. — ele falou e continuou me puxando. — tá malucona, ficar dançando daquele jeito pra ficar se exibindo, devia era ter deixado tu se ferrar. —Vai ser f***r, eu não tenho nada com você e eu danço do jeito que eu quiser. — puxei meu braço da mão dele com brutalidade, e ele parou me encarando. —Tu tá achando que tá falando com quem? —E você tá achando que eu sou o quê? p***a dá um ar. — falei e sair pisando firme para fora da quadra. Seguia o caminho até a casa. Estava tão destraida que não percebi que o Isaque estava descendo de moto do meu lado. Porém não liguei, ignorei ele e continuei descendo. —Sobe nesse p***a agora. — ele falou porém eu continuei ignorando. — tá surda? Não me estressa mais não. —Eu tenho perna, não tô pedindo nada pra você, caramba porquê não volta pro baile e me deixa em paz? —Tá nessa p***a de marra por que? —Você ainda pergunta? Você é um i****a, um completo i****a. — falei e parei encarando ele. O mesmo desceu da moto e me puxou pra ele me beijando. E de novo eu fui fraca, me rendi pra ele de novo, mesmo querendo matar esse filho da p**a, que raiva. —Tu não pode ficar me beijando assim, você se quer perguntou se era isso que eu queria. — disse e me separei dele. —Não corta o clima não, só sobe na moto, na moral que eu vou te levar pra casa, até parece que tu sabe o caminho, né doida. — eu gargalhei e parei pra perceber que realmente era verdade. —É surreal sua bipolaridade. — falei e subir na moto dele, tentando manter uma distância dele, até ele arrancar a moto com tudo, me fazendo agarrar a cintura dele. Ele saiu entrando entre alguns becos e eu sentia o vento batendo em meu cabelos fazendo o mesmo voar, o cheiro dele invadia minhas narinas e eu me repreendia a cada segundo. Quando chegamos na casa, eu desci da moto e corri para o quarto da Larissa, trancando a porta. Não podia confiar nem em mim mais. Ainda mais quando se tratava de Isaque, caramba. Poder inssurreal que ele tinha sobre mim, só de pensar minhas pernas ficavam bambas. Tomei uma ducha rapidinha, coloquei um pijama e cair na cama da Larissa, totalmente cansanda. Custei para dormir. Acordei onze horas da manhã, e adivinhem? estava com uma fodida ressaca e olha que eu nem bebi direito ontem. Fui para o banheiro fiz minha higiene pessoal, me troquei de roupa e vestir uma camiseta, um short jeans e minhas havaianas. Desci para cozinha e só estava a Larissa, que estava tonando café da manhã. Certamente o Isaque e meu irmão já tinha saído. —Bom dia dorminhoca, vem tomar café pra gente descer pro asfalto. Seu irmão pediu pra gente comprar uma cama e algumas coisas pra colocar no quarto. —Como assim? — disse me sentando para comer. —Seu irmão quer que você fique confortável esse tempo que você ficar aqui. Ai tem um quarto lá encima desocupado, vamos arrumar ele pra você. —Tô me sentindo até previlegiada. — brinquei e ela riu. Tomamos café da manhã e depois eu subir para me arrumar.
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