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Promise Me

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Blurb

Eu deveria ter te abraçado mais na última vez que te vi. Eu nunca pensei que aquela seria a última vez, a gente nunca pensa que é, né? Esquecemos que somos seres temporários e acabamos prometendo eternidades que nunca chegarão... Aquela viagem que queríamos fazer, aquele lugar que tu queria conhecer, aquele show da banda que tu amava. Era o que poderia ter sido e não foi, mas não vou tentar mensurar a saudade e nem contar quantos dias se passaram desde que nos separamos, a única unidade de medida possível é a longitude, e estamos há um mundo de distância.

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Prólogo - Capítulo I
Eu já não aguentava mais essa vida, meu pai todo santo dia chegava em casa bêbado e pronto para bater em quem estivesse em sua frente, ou seja, minha mãe e eu. Eu estava chegando ao meu limite, estava prestes a cometer uma loucura para acabar de vez com todo esse sofrimento que estava passando dentro de casa com minha mãe. Porém, antes de acontecer o pior no momento que ele chegasse, decidir sair de casa e espairecer um pouco a cabeça. Era janeiro e a neve no Canadá estava no seu maior pique e o frio estava de m***r, mas qualquer coisa era melhor do que ter que suporta a m***a do meu pai em casa, e o pior de tudo era a burrice da minha mãe em se sentir obrigada a aguentar tudo isso como se fosse a coisa mais normal do mundo, parecia que estávamos vivendo em 1930 e as mulheres tinham que se submeter a tudo que o marido impõe dentro de casa. Deus que me perdoe, mas se for para casar e passar por tudo isso, eu prefiro ficar solteira o resto da minha vida. Olhei para trás quando percebi que havia ido longe demais e tudo que vi foi neve e nesse momento percebi que estava perdida e para a minha surpresa eu não estava desesperada, e sim, aliviada por está longe o suficiente de casa, eu não sabia como iria voltar e nem se sobreviveria, mas o que quer que aconteça será bom o suficiente. Andei por mais alguns metros e parei quando ouvir um barulho estranho vindo dos meus pés, respirando fundo, olhei para baixo e vi que o chão estava se rachando, respirei fundo mais uma vez e me preparei para cair, eu sabia que não teria ninguém para me salvar e por incrível que pareça, eu estava tranquila com aquilo, finalmente a paz iria chegar, finalmente eu iria me livrar de toda a dor, finalmente tudo iria acabar aqui. Respirei fundo mais uma vez e continuei a minha caminhada para sabe-se lá Deus para onde, sentindo que a qualquer momento a minha liberdade iria chegar, e foi algo que não demorou muito, pois foi como se alguém tivesse me puxado para baixo e quando percebi eu estava caindo em um buraco escuro e muito fundo. Apenas fechei os olhos e deixei com que a morte me buscasse.   Capítulo I Quando voltei a abrir os meus olhos eu estava no fundo do buraco e por incrível que pareça, eu não estava sentindo dor em nenhum lugar do meu corpo com aquela queda, me sentei no chão para observar onde eu estava, não tinha nada de neve por ali e estava tudo quentinho por ali também. Olhei ao redor e percebi que tinha algumas portas ao meu redor com algumas coisas escritas encima, eu não tinha a menor ideia do que aquilo significava, mas eu precisava sair daqui o quanto antes ou iria morrer de fome. - Certo! – Respirei fundo e me levantei para escolher qualquer uma daquelas portas, eu teria que sair dali de qualquer jeito. – Toronto, Ottawa, Montreal, Calgary, Vancouver... – Respirei fundo e entrei na última porta que li o nome Vancouver, pois ficava praticamente ao lado da minha cidade, então seria mais fácil ir para casa de lá. – Então vamos para Vancouver. – Abrir a porta e quando entrei não era Vancouver que eu via na TV, ela estava estranha, eu não vou vir por aqui não, talvez Toronto seja melhor. Quando olhei para trás, para voltar portar a dentro, ela não estava mais ali. – Uê. BIIIII! Uma buzina me fez acordar do meu pequeno pânico e alguém me puxou pela mão, me salvando de ser atropelada. - Você sabia que é perigoso ficar pensando na vida no meio de uma rua movimentada como essa? – Olhei para a mão da pessoa que havia me salvado e depois para o rosto. Que lindo! - Me desculpa, eu nem cheguei a olhar para onde eu estava. – Sorri sem graça para ele. - Sem problemas, só tenha mais cuidado, não queremos que ninguém morra, não é mesmo? – Apenas afirmei com a cabeça, eu ainda estava perdida com o que estava acontecendo. – O meu nome é Luke. - Prazer, o meu nome é Lia. – Sorri e ele retribuiu o sorriso para mim. – Obrigada por salvar a minha vida. - O prazer foi todo meu. – Ele soltou a minha mão, eu não tinha percebido que ele estava segurando-a esse tempo todo. – A propósito, o que você estava fazendo no meio da rua e olhando para o nada? - Se eu te contar, você não vai acreditar, é sério. – Falei sendo sincera, porque era a verdade, quem iria acreditar nessa história de que eu entrei em uma porta e como um passe de mágica ela sumiu. - Porque não tenta me convencer? - É uma longa história, eu não quero tomar o seu tempo. – Dei de ombros, ninguém precisava saber do quanto a minha vida era uma m***a. - Olha que engraçado, hoje eu tenho todo o tempo do mundo. – Ele sorri mais largo. – Que tal irmos até algum lugar e você me conta tudo, Lia? - Porque minha vida está te interessando tanto assim? – Ergui uma sobrancelha. - Não sei, mas eu gostei de você! – Revirei os olhos, eu sentia que ele era uma pessoa confiável, mas eu não sabia se podia realmente confiar nele, afinal de contas, ele era a p***a de um homem. – Nathan! – Ele gritou para alguém e eu me virei para ver quem era, caraca, outro deuso. – Essa é a Lia. - Prazer, Lia. – Ele disse sorrindo. - Da onde você tirou essa i********e toda, Luke? – Cruzei os braços fingindo estar brava, ele fez cara de assustado e eu dei risada. – Te peguei. – Mostrei a língua e ele revirou os olhos. - Eu nunca te vi por aqui, é nova na cidade? – Nathan perguntou curioso. - É o que eu estou tentando descobrir também, você acredita que essa louca estava no meio da rua pensando na morte da bezerra e quase foi atropelada? – Luke parecia estar indignado. – Se não fosse eu na vida dessa mulher, ela estaria morta agora. - Não seja exagerado, você nem sabe o que aconteceu. – Falei me sentindo uma i****a por tudo que ele disse e o pior que era tudo era verdade. - Então me fale. – Olhei para ele com ar de desconfiança, respirei fundo e resolvi confiar nele. - Tudo bem! - Vamos para outro lugar, aqui tem muitas pessoas, que tal irmos comer um lanche? – Ele olhou de mim para o Nathan e do Nathan para mim, nós apenas afirmamos com a cabeça e seguimos eles para seja lá qual for o local. Os dois estavam indo na minha frente conversando sobre algo relacionado a uma gangue, eu não conseguia entender direito, mas parecia ser algo sério, pois os dois estavam sérios. Mas também eu não queria saber do que se tratava, eu tinha que dar um jeito de ir para casa, senão eu iria morrer ainda hoje na rua, ninguém aguenta ficar a noite na rua com esse frio. Os dois pararam e me olharam sorrindo, eu ergui as minhas sobrancelhas pela decima vez e esperei que eles falassem qual era o problema. - Sabe, Lia! – Luke colocou a mão no rosto, parecia estar com vergonha. - O que aconteceu? – Agora eu estava curiosa. - Nós te chamamos para comer, mas não temos dinheiro para pagar nada. – Nathan falou quando percebeu que Luke não iria falar nada. – Então sem lanche. - Tudo bem! – Dei de ombros. – Eu também não tenho dinheiro, então estamos na mesma. - Mudando de assunto, fala logo o que aconteceu. – Luke falou sério. - Eu também não sei explicar direito. – Me sentei em um banco que tinha ali por perto e olhei para as minhas mãos que estavam encima das minhas coxas. – Eu estava fugindo do meu pai, quando me dei conta estava perdida. – Dei de ombros. – Eu estava no meio do nada, foi quando o chão começou a rachar, quando me dei conta eu estava caindo. - E caiu no meio da rua? – Luke disse rindo e eu apenas revirei os olhos, resolvi não falar mais nada. – Me desculpa, pode continua. - Quando eu percebi eu não havia morrido, me deparei com algumas portas e entrei na que dizia Vancouver. – Dei de ombros mais uma vez. – Quando me dei conta não conseguia voltar para dentro da porta e você estava me salvando. - Que história doida. – Nathan falou. – Mas não deixo de acreditar. - Eu não sei o que está acontecendo, mas eu não tenho para onde ir. – Coloquei a mão no meu rosto, eu não iria chorar. - Ei, calma! – Nathan sentou ao meu lado, colocando a mão no meu ombro. – Que tal você ficar na minha casa, ou na casa do Luke que tem um quarto vazio e amanhã nós te levamos para sua casa. – Eu tirei a mão do rosto e olhei para ele, meus olhos estavam cheios de lagrimas. - Como pode confiar em alguém que você conheceu hoje? – Perguntei incrédula com aquilo. - Você nos contou uma história bem doida, acredito que deva um voto de confiança. – Ele sorri. – Caso faça algo para nos prejudicar, nós te matamos. – Ele disse ainda sorrindo e meus olhos se arregalaram. – Então está tudo bem. - Vocês são loucos. – Digo negando com a cabeça. - Falou a menina que caiu em um buraco e venho parar em Vancouver. – Luke falou rindo e eu o acompanhei, ele tinha razão, nada disso fazia sentindo. - Então vamos para minha casa, eu tenho que convencer a minha mãe de que você é apenas uma amiga que precisa de um lugar para ficar hoje. – Nathan se levantou e eu o segui. Eu não sabia se podia confiar neles, mas eu não tinha outra escolha a não seguir eles seja lá onde for a casa do Luke. A mãe de Luke me olhava como se estivesse desconfiando de alguma coisa, eu apenas abaixei a minha cabeça e esperei pelo não dela. Era obvio que ela não iria permitir isso, nem se quer me conheci, só esses dois para ter uma ideia i****a dessa. - Ela não é sua namora não, né? – Ela perguntou e senti minhas bochechas esquentarem, porque ela estava pensando isso? - Se ela fosse minha namorada, você seria a primeira a saber mãe. – Luke disse irritado. – Ela é uma amiga que está precisando da minha ajuda, só isso. - Vou confiar em você! – Ela disse respirando fundo. – Não quero saber de crianças nessa casa. - Meu Deus mãe, para com isso. – Eu sabia que ele estava revirando os olhos, eu estaria se fosse a minha mãe a falar isso. – Vem, eu vou te mostrar onde você vai dormir. - Obrigada! – Falei para a mãe dele e ela sorrio para mim, segui Luke para onde eu iria dormir hoje. - Me desculpe pela a minha mãe, às vezes, ela consegue ser bem irritante. – Luke disse abrindo uma porta. - Não tem problema, eu faria o mesmo se fosse ela. Acredito que nem me deixaria dormir aqui. – Falei sorrindo e entrei no quarto. - Ela pensa que tudo é questão de namoro, outro dia ela perguntou se eu e Nathan éramos namorados. – Ele revirou os olhos e eu dei risada. – Nós só somos amigos. – Eu ainda estava rindo daquela revelação, ele estava de braços cruzados na minha frente. – Em falar nisso, cadê o Nathan? - Ele disse que iria fazer companhia para sua mãe enquanto você me mostra tudo. – Ele ergueu uma sobrancelha. – O que? - Quando foi que ele falou isso? - Quando você entrou na nossa frente para falar com sua mãe. – Ele afirmou com a cabeça. – Agora para sua mãe não pensar besteira, melhor nós voltar para a sala. - Você tem razão, e para ela não ficar no nosso pé, eu vou chamar o Nathan para dormir aqui hoje também, assim as coisas se aliviam para o meu lado. – Afirmei com a cabeça. Quando chegamos na sala Nathan e a mãe de Luke estavam em uma conversa bastante animada. – Nathan, durma aqui também hoje, por favor, se não a minha mãe não vai me dar paz hoje por conta da Lia. - Se a senhora Bennett permitir, eu durmo sim. - Claro, assim eu fico um pouco mais tranquila em relação a esses dois. – Luke revira os olhos e eu sinto meu rosto inteiro esquentar. - Eu só tenho que falar com minha mãe. - Claro, vamos lá! – Luke disse se levantando. - Não, eu vou ligar para ela. – Nathan disse ainda sentado. - Por favor, eu preciso sair um pouco. – Nathan levanta dando de ombros e dar tchau para mãe de Luke, faço o mesmo e seguimos o Luke para fora da casa. – Se ficássemos mais um minuto lá, eu iria enlouquecer. - Sua mãe só está preocupa, só isso. – Nathan disse dando de ombros. - Eu sei, mas isso me irrita. – Ele parou na frente de uma moto. – Vamos primeiro na reunião e de lá vamos na sua casa pergunta se você pode ficar na minha hoje. – Nathan afirma com a cabeça e eles me olham. - Eu espero vocês aqui. – Falei sorrindo sem graça. - Claro que não, ficou maluca? – Luke falou subindo na moto. – Sobe aí, você virá com a gente. – Eu neguei com a cabeça, não iria subir naquela coisa. – Para de ser medrosa. - Eu não vou subir nisso, Luke. – Falei dando um passo para trás. - Anda, Lia, não tenho todo o tempo do mundo. – Ele revirou os olhos e eu respirei fundo. - Vá de vagar, por favor. – Falei subindo com todo o cuidado na moto. - Agora você irá conhecer a Gangue de Vancouver. – Ele disse animado. – Melhor se segurar, Lia. – Ele acelerou a moto e eu agarrei em sua cintura. Que m***a eu estava fazendo da minha vida? Eu só podia está louca por ter subido na garupa de uma moto, d***a.

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