Capítulo 02: O Mundo das Trevas

611 Words
A maior diferença entre o nosso mundo e o de Vampiro a Máscara, é a presença de monstros imortais manipulando a humanidade como marionetes. A violência e o desespero são mais comuns aqui neste mundo, porque eles precisam existir? Para que os membros continuem com sua existência oculta. O mundo é muito relativo à morte, mas a fuga é uma mercadoria sempre presente, talvez presente até demais. O cenário de Vampiro nasce da interação entre a ralé e o seu desespero. "Punk-Gótico" é talvez a melhor forma de descrever a natureza física do Mundo das Trevas. O ambiente é formado por uma mistura de estilos e influências, e a tensão causada pela sobreposição de grupos étnicos, classes sociais e a subcultura torna esse mundo um lugar vibrante, ainda que perigoso. O aspecto gótico descreve a aparência do Mundo das Trevas neste livro Vampiro a Máscara. Construções monumentais surgem gigantescas, com suas pilastras decoradas e gárgulas sinistras. As pessoas parecem ser minúsculas diante da importância da arquitetura, perdidos entre as colunas espiraladas que parecem tatear em direção ao céu, num esforço para escapar do mundo físico. A posição da igreja se fortalece com a influência crescente de mortais que se agarram a qualquer bandeira que lhes ofereça uma esperança de algo melhor no futuro. Da mesma forma, inúmeras seitas prosperam secretamente, prometendo poder e redenção. As instituições que controlam a sociedade são ainda mais rígidas e conservadoras do que em nosso mundo, pois muitos dos que estão no poder preferem o m*l do mundo que eles conhecem ao caos produzido pela mudança. É um mundo divertido em ter ou não ter, ricos e pobres, fartura e miséria. O aspecto Punk refere-se ao estilo de vida que os habitantes do Mundo das Trevas adotaram, a fim de dar um significado às suas vidas eles se rebelaram contra os rochedos do poder. Gangues rondam as ruas e o crime organizado prolifera no submundo, afirmando a inutilidade de "viver de acordo com as regras". A música é mais alta, mais rápida e mais violenta, ou hipnoticamente monótona, e apreciada por multidões que encontram salvação na tuga que ela oferece. A linguagem é mais grosseira, a moda é mais ousada, a arte é mais chocante e a tecnologia traz qualquer coisa para qualquer pessoa, como simples apertar de um botão. O mundo é mais corrupto, as pessoas são espiritualmente falidas, e com frequência, o escapismo substituiu a esperança. Como se isso já não fosse assustador o bastante, as garras de um temor difuso e insidioso vêm se fechando em torno dos membros nos últimos anos. Muitos deles falam muito discretamente sobre a Jihad, a guerra que dizem ser a extinção dos vampiros da face da terra. Muitos vampiros receiam que com a passagem dos milênios e com o enfraquecimento da maldição dos mortos-vivos, o final apocalíptico dos membros esteja bem próximo. Sinais dos presságios proféticos preocupam vampiros de todos os clãs e linhagens, até mesmo aqueles que dizem não acreditar. Os boatos que correm tanto nas assembleias do Sabá como nas reuniões da Camarilla, falam de tumultos no Oriente, de exércitos de uma ralé (sangue fracos, vampiros de 14°, 15° e 16° geração. Eles tem esse nome porque são vampiros estão bem distante da linhagem de Caim), vampiros que não pertencem a nenhuma linhagem e possuem o sangue tão fraco que nem ao menos são capazes do Abraço, de reuniões com anciões misteriosos cujo poder é tão imenso, que não é possível distinguir sua linhagem de luas negras crescentes e de luas cheias vermelhas como o sangue. Todos esses presságios, dizem os crentes, são sinais de que as noites finais estão chegando.
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