Capítulo 2 Sem sentimentos?

1350 Words
Carolina acordou sentindo os dedos de Pedro, começou suavemente e logo ele estava dedilhando sua b****a, fazendo-a ofegar fundo quando estocaram a umidade, era estranho acordar e já querer dar. Mas era seu maior desejo. Ele beijou seu pescoço com t***o enquanto os dedos másculos a fodiam ela gemia, alcançando o orgasmo, enquanto os olhos azuis estavam fixos nos seus. — Bom dia, advogata. — Bom dia, advogato. A voz luxuriosa de Pedro soou gostosa em seus ouvidos enquanto ela ainda abria os olhos depois de gozar, não tinha como não acordar sorrindo. Com os cabelos despenteados e a barba por fazer ele era a personificação do t***o, ela poderia sentar naquele rosto durante qualquer momento, e em qualquer ocasião. — É sábado, não temos que fingir que nós nos odiamos. — a risada sagaz iluminou-lhe os olhos. — E por que isso é bom? — Por que você pode cavalgar sem raiva e a gente pode f***r fofinho. — Fofinho? Ele tinha lhe ensinado tanto! Até ali Carol tinha tido amantes egoístas ou julgadores, agora era uma amante livre e poderia pagar boquete, dar o cu, ou não fazer nada sem que aquilo fosse algo que a tornasse vítima de julgamento. Pedro adorava a ideia de ter uma mulher tão exuberante e dona de si, e livre sexualmente. E a paixão deles na cama, ia desde papai e mamãe, a t*****r pesado, ou rapidinhas, no tribunal, onde ela só afastava a calcinha entre uma sessão e outra. Uma relação incrivelmente erótica, com trepadas homéricas. Carolina rolou para mais perto dele e beijou com suavidade sua boca. — Algum compromisso inadiável para as próximas horas? Pedro sorriu, amava aquela preguiça que aparecia após e antes da próxima trepada. — Nada além de estar sob o julgo de seus desejos. — Estava pensando em treparmos como adolescentes.... Transaram no banho, no quarto, no chão e exaustos, Carol decidiu sair para comprar algumas coisas para o almoço. Pedro pegou a sacola de sua mão e beijou sua boca. — Com fome? — Muita. — De comida, ou de ser comida? — Preciso comer. — Nada de cozinhar, apesar que pretendo te comer cozida a vapor mais tarde, mas primeiro vamos almoçar. Pedro adorava a companhia dela. Juntos, decidiram ir ao Bistrô Lounge, um bar no Carrão, não muito distante da cobertura de Carolina. Escolheram uma mesa na calçada e pediram um café-da-manhã digno da realeza. O sol estava alto, prometendo um dia quente de fim de primavera. Parecia uma discrepância não querer aproveitar aquela energia. Por um momento, Carolina pensou no fim de semana que tinham passado na casa à beira-mar de Pedro em Angra dos Reis, quando o conseguiram uma folga e ela nem sequer usou um biquíni. — Satisfeita? — Só estaria mais satisfeita se você estivesse em cima de mim — disse ela, colocando os óculos de sol e levantando-se. — É hora de pegar a estrada. Pedro pagou a conta e depois caminharam de mãos dadas para onde ele tinha estacionado seu Mercedes. — Obrigada pela noite de ontem, por esse café incrível... — Queria passar o domingo batendo nessa b***a gostosa — Pedro deu-lhe um sorriso safado — Não faltarão oportunidades. — Não faltarão. — Tome cuidado e não trabalhe demais — disse assim que ele estacionou o carro em frente ao prédio dela, Pedro a beijou enquanto enfiou a mão entre as suas pernas. — Vou tentar guardar fôlego para uma escapadinha. — Acho bom. Carol abriu o carro e desceu, nada como ter feito uma boa refeição e ter sido bem comida. — Vá estudar sua defesa para livrar o mau-caráter de mim, porque eu já sei como jogar ele no xilindró. Pedro ligou o carro e saiu gargalhando. Carolina passou a tarde montando um móvel que comprara para a piscina. Depois de terminar, pegou sua ecobag e desceu, ligou o Honda Civic e foi até o mercado, precisava de algumas coisas e queria fazer uma torta. Quando voltou, dedicou-se a temperar o frango e bater o requeijão. A noite estudou o caso, aos fins de semana ficava sempre sozinha, a irmã preferia passar com o noivo. A manhã de domingo foi dividida entre uma rápida ida à academia e a arrumação da varanda, ela havia comprado algumas mandalas e sofreu mais do que imaginava para instalá-las. Quando deixou tudo como gostaria, permitiu-se uma xícara de chá com conhaque, pegou o notebook e sentou-se junto a piscina e terminou de avaliar as provas do processo. Colocou um filme na Netflix e estava dando pequenos cochilos quando seu iPhone tocou. — Carolina? Sou eu, Íris! — Oi, mana, lembrou que tem casa? — A minha adorável sogra me dez questão de lembrar, ainda bem que até o final do mês estaremos na nossa casa — lamentou Íris — é que ela pensa que pode mandar na forma como eu e Wagner vivemos. Carol riu, a cunhada da irmã era um amor de pessoa, fazia questão inclusive que ela namorasse Bruno, coisa que estava fora de questão. — E o que seu noivo acha? — Carolina sorriu gentilmente. — Ele é um banana! — Deu-lhe um ultimato, por mais que você ame sua sogra, ela não pode interferir. — Você está certa. — Volta pra casa hoje? — Não, vamos para um motel, acho que amanhã. Se despediram, Carol achava a cobertura imensa sem a irmã. A segunda-feira amanheceu chuvosa, e logo provou ser um daqueles dias em que tudo dá errado. Carolina se atrasou e saiu com fome, esqueceu a pequena marmita com a torta sobre o balcão e quase perdeu o notebook. O transito para Barra Funda estava caótico. Um acidente na Radial era a cereja do bolo. Ela pegou o iPhone e ligou para o trabalho para avisar em seu escritório que se atrasaria, odiava chegar atrasada em dias de audiência. Chegou em cima da hora no tribunal e Pedro pediu para arrolar mais uma testemunha, uma nova audiência seria marcada em alguns dias. Ao chegar no escritório se afundou em um caso de custódia, parou somente quando notou que já era noite, e não havia progredido como gostaria. Voltar para casa era uma ideia que lhe agradava. Tomar um banho de banheira, usar um pouco seu vibrador para romper a tensão, e comer sua torta de frango com requeijão. Foi pra casa e começou a cumprir seu roteiro, estava quase gozando, quando seu iPhone tocou e ela viu que era Pedro. — Como está? — Eu... — ela desligou o vibrador — estou bem. — Certeza? Não parece bem Ela quase podia ver os olhos azuis inquietos de preocupação. — Estou, o dia foi cansativo e eu peguei um caso complicado. — Perigoso? — Até agora não. Carolina fez uma leve careta. — Está tomando cuidado? — Estou — Carol deu um leve sorriso, amava quando ele se importava — Como foi seu dia? — Poderia contar-lhe pessoalmente, se quiser. — Então venha... Em meia hora o interfone tocou, ela foi atender usando somente o roupão com o qual saíra do banho. Carolina o arrastou para o quarto, ele era uma delícia. — Um vibrador? Você não pretende enfiar isso em mim. Não é? Ela riu e o beijou, amava o senso de humor dele, mas não ligaria se um dia ele deixasse ela comê-lo. Pedro amava estar com ela, o efeito que Carolina exercia sobre si era forte, havia excitação e claro, admiração. — Não me respondeu... — Eu estava enfiando em mim quando você ligou. — p*****a, eu tenho algo pra enfiar em você. Ele começou a brincar com ela primeiro com o vibrador, depois com seu p*u e finalmente com os dois. Carolina balbuciava palavras desconexas enquanto Pedro a penetrava duplamente a levando à uma borda de um prazer inédito. Gozaram como se fosse a única coisa que pudesse ser feita no mundo. Ele a puxou pra si, Carol suspirou era tão bom sentir a batida forte do coração dele e ter seus dedos massageando sua nuca por sobre os cabelos. Adormeceu pensando até quando serem amantes seria o suficiente.
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