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O Segredo do Prédio ao Lado - Volume II

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Blurb

Ao lado de um abrigo para moradores de rua, existia um prédio abandonado, aparentemente sem suspeitas, com paredes velhas de tijolos aparentes, janelas e portas empoeiradas... e uma coleção de jovens mulheres, sequestradas e mantidas em c*******o por um grupo brutal e obsessivo.

Quando o prédio é finalmente descoberto, uma das sobreviventes é levada às autoridades, a fim de prestar seu depoimento. Mas Amélia, a enigmática garota responsável por contar essa história, não parece disposta a esclarecer todos os sórdidos detalhes de sua experiência.

Em meio a velhos ressentimentos, novos traumas e o terrível relato sobre um homem psicopata, os agentes do FBI ficam com a sensação de que ela esconde algum grande segredo.

O livro traz um relato sombrio de loucura: garotas jovens sequestradas para serem usadas e viverem em um c*******o para satisfazer os clientes de um homem perturbado a ponto de nele se misturarem diferentes personalidades e emoções. Seus clientes são pessoas com mentes doentias, perturbadas a ponto de ter atitudes inimagináveis, e que ao mesmo tempo se escondem sob o manto da absoluta normalidade.

E as vítimas, as garotas aprisionadas, têm variações de comportamento e atitudes que às vezes as fazem tão más quanto o ambiente em que estão presas. Amélia, a vítima cuja narração serve de guia para essa loucura, bastante calejada pela vida, guarda em si traumas acumulados, ela é o tipo de personagem que deixa claro que nem tudo está concluído nessa história.

Abandone seus conceitos e ideias do mundinho real que o rodeia. Esqueça sua rotina de vida e suas explicações racionais e soluções fáceis e simples. Dispa-se de tudo e entre no Prédio ao Lado. E se aproxime bem. Se aproxime o bastante para perceber o que te encara do outro lado. Observe o horror…

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Capítulo 1
“Ele realmente deseja Amélia. Ela é a próxima. Não posso ajudá-lo. Não quero ajudá-lo. Prefiro ir embora.” - Diário de Olga. Quarta-feira, 03 de outubro de 2018. 17h11 – O prédio ao lado, Sandtown Baltimore – EUA. Recobro a consciência com uma dor de cabeça horr*vel, mil vezes pior do que qualquer ressaca que já tive. Não consigo abrir os olhos. A dor toma meu crânio a cada inspiração, e fica ainda mais forte quando eu me mexo. Meu coração parece que foi parar na garganta, batendo alto, acelerado. Minha boca está seca e dói quando engulo. Eu rolo de lado na cama, e a falta de ar me incomoda. Levo a mão ao rosto e pressiono as pálpebras com os dedos, tentando fazer a dor de cabeça passar com uma massagem. Por um segundo, sinto como se estivesse caindo, como se a cama tivesse desaparecido debaixo de mim. Alguma coisa aconteceu, mas não consigo lembrar. Espero que algo me venha à mente. Houve uma discussão, eu acho. Vozes exaltadas. Socos? Então vem até mim como uma onda, e um pavor obscuro me sufoca. Sento-me com um movimento tão brusco que quase perco os sentidos. Minha cabeça gira e tenho vontade de vomitar. Deito novamente. Ainda não consegui abrir os olhos por causa da dor. De repente, sinto um pano frio e úmido sobre minha testa, e ouço uma voz dizendo: — É só água. Eu não sei bem o que me deixa mais nervosa: ela se preocupar em me dizer isso ou o fato de ser uma mulher. Não havia mulher nenhuma no grupo que me sequestrou, disso eu tenho certeza. Seu braço passa por trás de meus ombros, puxando-me delicadamente para cima, e ela pressiona um copo contra meus lábios. — É só água, eu juro — repete ela. Bebo. — Acha que consegue engolir comprimidos? É para a dor. — Sim — sussurro, e até mesmo o som baixo da minha voz me dá a sensação de que um prego está sendo martelado em meu crânio. — Então abra a boca. — Quando abro, ela coloca dois comprimidos na minha língua e leva o copo de água aos meus lábios de novo. Engulo sem resistir e tento não vomitar quando ela cuidadosamente me acomoda no colchão firme, sobre o lençol frio. Ela não diz mais nada por um bom tempo, até as luzes coloridas pararem de dançar dentro das minhas pálpebras e eu começar a retomar a consciência dos meus movimentos. Então, ela tira o pano de meu rosto e protege meus olhos da luz do teto até eu parar de piscar. — Parece que você já fez isso algumas vezes — falo, com a voz rouca. Limpo a garganta. Ela me entrega o copo com água. Mesmo encolhida em um banquinho ao lado da cama, foi fácil perceber que ela é alta. Alta e magra, muito magra. Os cabelos loiros estão presos no topo da cabeça, num penteado esquisito, revelando um rosto de estrutura forte e olhos castanhos claros como o mel. Ela veste um vestido florido e delicado. E aceita o meu olhar curioso com alívio. Acho que foi melhor me controlar do que ter um ataque histérico de choro, com o que provavelmente ela já lidou antes. — Me chamo Gwen — diz ela, depois de eu voltar os olhos para o meu copo com água. — Onde estamos? — pergunto. Ela dá de ombros e então diz: — Eu preciso ir. Volto mais tarde. — Antes que eu perceba, ela sai. Ouço quando a porta é trancada por fora. Com olhos arregalados e ouvidos atentos ao menor ruído, examino o ambiente à minha volta. Estou em um quarto pequeno. Acho que é noite, mas não tenho certeza. Tem uma lâmpada acesa no teto e vejo uma cômoda ao lado da cama. Meu primeiro impulso é correr até ali e procurar uma arma. Mas minhas pernas parecem uma geleia e eu me sinto grudada no colchão. Fico sentada durante alguns minutos e então me arrasto e consigo ficar em pé. Apoio-me com dificuldade na cama, e vasculho a única gaveta que consigo abrir, mas não encontro nada mais letal do que um pedaço de pano. Respiro fundo, uma ou duas vezes, e tento encontrar algum indício de uma saída. Não faço ideia de quanto tempo fiquei inconsciente. Minha cabeça parece estar sendo apertada em um torno. Sinto frio por todo o corpo e não consigo parar de tremer. Será que estão procurando por nós? E se depois de várias horas ainda nem estivessem me procurando? Será que alguém ligou para a polícia? Os seriados de suspense que eu assistia na TV passam pela minha mente. Criminal Minds era o meu favorito. Spencer já teria chegado à conclusão do local onde sou mantida em c*******o e, observando onde ocorreu o sequestro e analisando as coisas que ficaram do lado de fora, saberia exatamente o que tinha acontecido e onde eu estava. Cada segundo em que eu fico sozinha, imagino mortes cada vez mais brutais. Quem daria a notícia ao pessoal do abrigo quando encontrassem meu corpo mutilado? E se meu corpo nunca for localizado? Olho em volta com mais atenção. O lugar parece velho, como aquelas cabanas da brigada de incêndio localizado nas montanhas, mas foi reformado. O maníaco pensou em tudo. A cama possui um colchão macio, de espuma, que foi esticado sobre uma base de madeira maciça. A porta é de aço. É impossível arrombá-la com pontapés. E não tem maçaneta, pois é trancada por fora. Tateio as bordas da porta, examinando as dobradiças, em busca de qualquer coisa que possa ser desmontada, mas não encontro nada. Encosto o ouvido no chão, porém nem um único risco de luz penetra por aqui e, quando passo os dedos pelo piso, não sinto nem vento, nem nada. O isolamento térmico dessa porcaria parece perfeito. Tem outra porta. Abro e é um banheiro. A princípio, a velha banheira e um vaso sanitário branco, me parecem normal, mas logo percebo que não há espelho e, quando tento levantar o assento do vaso, ele não se mexe. Uma vara de aço sustenta um chuveiro simples. Dou um puxão na vara, mas ela está bem fixada. Não tenho como me proteger, nem como sair. Preciso me preparar para o pior, mas eu nem sequer sei o que o pior pode ser. Respiro fundo e tento me concentrar nos fatos. Em um fato apenas: eu ainda estou viva.

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