[...] Estávamos de pé em frente à garagem. Quase todos se encontravam ali; o restante certamente dormia, rendido pela ressaca da festa e pelos excessos da noite anterior. Com Lucca acomodado no meu colo, observo as meninas brincarem, alheias a qualquer preocupação maior. — Quero saber o porquê você está praticamente sem camisa, Dominic. Diz minha mulher, num tom entre a reprovação e o aborrecimento. — Um frio da p***a, e você sem um capote. Dando motivo para essas galinhas se animarem a ciscar no quintal alheio. De modo discreto, lanço um olhar à casa ao lado. A vizinha, como de costume, não perdeu o hábito de me observar sempre que encontra oportunidade. Desvio o olhar e volto-me para a minha mulher, agora de braços cruzados, mordendo o lábio inferior, claramente irritada. Mordo o meu
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