Caminhamos em silêncio até o estacionamento. O clima lá fora estava bem mais frio do que quando chegamos, mas nada se comparava à quentura que Theo ainda exalava, seja pela luta, seja pela energia que ele carregava. Quando destravou o carro, ele abriu a porta do passageiro para mim, e só depois deu a volta e entrou. Assim que sentou, soltou um suspiro pesado e levou a mão até o joelho, apertando de leve. — Tá doendo muito? — perguntei, ajeitando o cinto, olhando diretamente para ele. — Tá… — ele respondeu sincero, sem tentar bancar o durão. — Mas passa. O joelho deu uma virada meio estranha quando defendi aquele chute…, mas já aconteceu antes, eu sei como lidar. — E o seu rosto? — perguntei, passando novamente os dedos bem de leve no hematoma que começava a ficar mais visível na la
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