Chapter 14
1374 Palavras
Tom aparatou no quarto do albergue para uma enxurrada de atividade. "O que…?"
Gina apareceu no cotovelo de Tom. "Oi! Fred, George e eu estamos ajudando Harry a fazer as malas para a escola!"
Tom coçou a cabeça com um suspiro. "É trinta e um de agosto, não é?"
"Muito bom!"
"Você sabe a data!"
"Duck," Harry murmurou para os gêmeos enquanto Tom olhava para eles.
"Desculpe, Tom!" Os dois ruivos cantaram em coro com sorrisos maliciosos.
Harry revirou os olhos e deu um sorriso ao Lorde das Trevas. "Estamos quase terminando."
Tom ergueu uma sobrancelha para o jovem enquanto os três Weasleys os deixavam para conversar. "Quase? Este lugar parece ter sido atingido por um tornado."
"Cale-se." Harry franziu a testa para o bruxo mais alto. "Tivemos que soletrar metade das coisas porque isso pode me causar problemas."
"Ooh..." Tom sorriu cruelmente. "Isso seria todos aqueles livros e artefatos realmente sombrios que eu convenci você a comprar?"
"Sim. Esses." Harry estreitou os olhos para Tom. "E você está pegando os que não podemos esconder, eu quero que você saiba. Se Dumbledore me pegar, não haverá nenhum aparatar para vê-lo, você sabe."
"Droga."
"Tom…"
"Sim, sim. Vou levá-los."
"Obrigado." Alívio coloriu a voz do jovem bruxo.
Tom deslizou um dedo sob o queixo de Harry e gentilmente puxou sua cabeça para cima para que pudesse encontrar os olhos esmeralda do jovem. "Harry, quando foi a última vez que você teve uma noite inteira de descanso?"
"Não sei."
"Esta noite. Você precisa dormir, Sr. Potter."
"Não me chame assim."
Tom suspirou. "Harry, estou falando sério. Você parece uma merda."
"Você é tão eloquente..."
"Harry!"
"Ok, ok. Desculpe."
"Estou falando sério. Estou preocupado com você."
"Você está?"
"Ah, não comece isso de novo."
"Desculpe."
"Não seja..." Tom suspirou e puxou o jovem para um abraço apertado, enterrando o rosto no cabelo de Harry. "Apenas, por favor, cuide-se melhor, ok?"
"Ha. Quem diria que chegaria um dia em que você me diria para cuidar melhor de mim mesma."
Tom franziu a testa para o outro bruxo. "Pare. Apenas, pare."
"É engraçado…"
Tom colocou a mão na boca de Harry, olhando para ele. "Não. Não se atreva a começar isso."
"Ele esteve deprimido o dia todo," Ginny ofereceu. "Ele não é o único, deixe-me dizer."
Tom assentiu e tirou a mão da boca de Harry. "Harry, Merlin me ajude, se eu soubesse uma maneira de mantê-lo comigo, eu faria, você sabe disso. No entanto, você ainda tem que voltar para Hogwarts por um ano."
"Eu tenho que fingir ." Harry zombou.
"Companheiro, deixe-nos contar-lhe um pequeno segredo-"
"–que não importa quem você é–"
"-você está sempre fingindo."
"Você simplesmente tem mais sorte do que a maioria das outras pessoas."
Tom olhou para os gêmeos com um sorriso agradecido quando o humor de Harry pareceu melhorar. Quando os gêmeos descobriram que Harry Potter havia se apaixonado pelo Lorde das Trevas Voldemort, eles ficaram em choque, mas, depois de um dia para si mesmos e alguns lembretes de como eles se divertiram com "Tom, o Auror" , eles se tornaram úteis para colocar Ginny entre a Toca e o quarto de Harry para que a cobertura pudesse ser colocada corretamente.
"Ah, mamãe decidiu que Harry vai passar a última noite na Toca," Ginny informou a Tom de repente.
Tom assentiu. "Eu imaginei isso."
"Homem esperto, Tom." Harry riu. "Um dia desses, ele vai descobrir que não pode realmente dominar o mundo, você sabe."
Gina, Fred e George riram quando Tom envolveu Harry em um abraço para trás. "É mesmo. E por que eu não poderia assumir a palavra, hein?"
Harry se recostou no abraço de Tom, sorrindo. "Simples. Você tem que compartilhar."
"Compartilhar? Eu quero que você saiba que Lord Voldemort não compartilha com nenhum homem."
"Que tal o Menino-Que-Sobreviveu, então?"
"Ah, menino? Não, não. Ele é muito sexy para ser um menino."
"Ora, obrigado."
: A qualquer momento, : Tom sibilou no ouvido de Harry. O jovem estremeceu, sorrindo.
"Isso é estranho," George anunciou antes de voltar para a pequena embalagem que restava. Fred seguiu o exemplo.
"Eles estão com inveja," Ginny informou aos dois bruxos de cabelos escuros.
"Claro que estão. Eles querem Harry, mas sabem que não podem tê-lo."
"Tom."
"Sim?"
"Supere a si mesmo."
"Eu mesmo?" Tom sorriu. "Eu me superei por décadas, Harry. Estou preso em você agora."
"E tem sido nos últimos, o que, dezesseis anos?"
"Se você notar, levei todos esses dezesseis anos para reconhecer o que eu estava perdendo."
"Fofos como vocês dois são, vamos terminar isso, ok?" Gina sugeriu suavemente.
"Droga." Tom suspirou, dando um beijo no topo da cabeça de Harry antes de soltá-lo.
"Eu concordo. Ginny, querida, você tem um timing horrível."
"Sabe, eu sempre consigo ter um timing horrível com vocês dois..."
"Finalmente entendi isso, não é?"
"Harry, você corre bem, certo?"
"Eeee..."
"Comece a se mexer, garoto."
"Oiy! Não se atreva a jogar isso!"
" Expelliarmus ." Tom suspirou e colocou o artefato fora de perigo. "Gin, aquele canto. Harry, aquele canto. Volte para a limpeza."
Ambos os alunos ofereceram suas línguas ao Lorde das Trevas antes de caminharem para os cantos um do outro e voltarem ao trabalho.
Tom revirou os olhos e soletrou algumas coisas em seus casos. "Eu não posso ganhar, você sabe."
"Não espere," Fred sugeriu.
"Eles são grifinórios," George concordou.
"Com pedaços da Sonserina." Tom bufou.
Ambos os gêmeos trocaram olhares, tossiram e voltaram ao trabalho.
Tom gemeu. "Adolescentes!"
Todos na sala riram.
-~*~-
Gina, Harry e Tom foram os últimos a sobrar na sala enquanto Fred e Jorge terminavam de carregar o malão de Harry para a Toca. Gina foi usar o banheiro, efetivamente dando aos dois bruxos a chance de se despedirem rapidamente.
: Eu odeio despedidas, você sabe, : Harry murmurou na camisa de Tom.
: Você tende a dizer muito isso. :
: Bem, sempre há uma chance de que, quando eu me despedir, nunca mais veja aquela pessoa. :
: Você vai me ver novamente. Talvez mais cedo do que você pensa. :
: Ah? :
Tom sorriu.
: Você não vai explicar, então? :
: Não. :
: Maldito seja. :
: Bom. :
Tom suspirou e puxou o adolescente para um longo beijo.
Os dois se separaram depois de um longo momento. : Eu não tenho certeza se sentirei falta de ficar sem fôlego, no entanto. :
Tom riu.
"Você tem uma boa risada, Tom," Ginny comentou enquanto voltava para a sala.
"Você diz isso toda vez que ouve." Tom bufou.
"Bem, isso só mostra o quanto eu quero dizer isso," a bruxa respondeu brilhantemente.
Harry riu enquanto Tom revirava os olhos.
"Pronto para ir?" ela perguntou suavemente.
"Eu suponho." Harry olhou para os olhos vermelhos sorridentes. "Sim. Adeus não é para sempre, afinal."
"Espero que não", respondeu Tom, mordaz.
Harry e Gina riram.
"Bem, Harry. É melhor irmos. Mamãe vai começar a se preocupar. Não queremos que ela tente mandar Ron. Ele ainda não consegue aparatar direito."
"Eu nunca vou descobrir como ele conseguiu sua licença..." Harry suspirou.
"Bem, ele meio que consegue aparatar para onde quer ir, às vezes, e ele não se machucou."
"Ainda," Harry ofereceu baixinho. Gina sorriu.
"Muito bem." Tom chamou a atenção de Harry tempo suficiente para beijá-lo rapidamente. "Vá em frente. Tenho certeza que as coisas vão dar certo, seja o Sr. Weasley se contorcendo ou Dumbledore afundando um metro e oitenta." Harry e Gina riram disso. "E, por mais estranho que isso possa parecer, vindo de mim, quero dizer, não faça nenhuma magia n***a a menos que tenha certeza de que não há chance de ser pego. Especialmente você, Gin. Harry, você provavelmente pode carregá-lo com segurança, sendo quem você é, mas é sempre melhor não arriscar acabar em Azkaban.
"Certo!" os dois cantaram.
"Bom. Vá embora. Adeus, e toda essa podridão." Ele acenou para eles em direção à porta, então aparatou para longe.
Harry suspirou tristemente.
"Harry?"
"Eu já sinto falta dele."
"Você vai vê-lo em breve."
"Não em breve."
"Nunca é."
Harry sorriu levemente. "Obrigado, Gina."
"É para isso que servem as irmãs."
"Que servem? Gin, você é melhor do que 'que servem'."
"Espero que sim. Já pratiquei bastante."
Harry riu.
- Escritor
